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http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1148508-gordo-ativo-e-tao-saudavel-quanto-magro-dizem-estudos.shtml

Dois estudos publicados hoje questionam o conceito já cristalizado de que gordura extra é sempre sinal de maior risco para a saúde.

O fenômeno é chamado pelos pesquisadores de paradoxo da obesidade: em certos casos, os quilos além da conta não indicam perigo e podem até ser protetores.

A primeira pesquisa analisou dados de 43 mil americanos divididos em grupos conforme o nível de obesidade e os resultados em testes de colesterol, pressão arterial e condicionamento físico.

Após um acompanhamento de cerca de 14 anos, os médicos, liderados por Francisco Ortega, da Universidade de Granada (Espanha), perceberam que os obesos considerados saudáveis após os exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa. A redução de morte por problema cardíaco ou câncer foi de 30% a 50%.

O desempenho desses gordos "em forma" ao longo do tempo foi similar ao dos magros saudáveis, segundo o estudo, publicado hoje no "European Heart Journal".

Outro trabalho, na mesma edição da revista especializada, analisou, por três anos, a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias.

Os pacientes foram subdivididos de acordo com seu IMC (índice de massa corporal, calculado dividindo o peso em quilos pela altura ao quadrado, em metros).

O gráfico de mortalidade ficou em forma de "U": quem estava nos extremos (muito magros ou obesos mórbidos) tinha risco mais alto de morrer do que paciente intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada.

De acordo com o cardiologista Eduardo Gomes Lima, do Hospital 9 de Julho, esses achados propõem um questionamento ao uso do índice de massa corporal como método para avaliar obesidade.

"Dizer que um IMC a partir de 30 significa obesidade é suficiente? Nessa população vai ter obeso de verdade, mas também uma população com boa condição física, com muita massa magra. Não dá para colocar o IMC como grande definidor de prognóstico dos pacientes."

A pesquisa que acompanhou os americanos credita o melhor condicionamento físico dos obesos saudáveis como responsável pelo menor risco de morte observado nesse grupo em relação aos não saudáveis.

De acordo com o cardiologista Raul Santos, diretor da unidade de lípides do Incor (Instituto do Coração do HC de São Paulo), os exercícios reduzem o impacto dos efeitos prejudiciais da gordura.

"O exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade. É melhor ser um obeso que se exercita do que um magro sedentário."

Para Santos, no caso do estudo com cardíacos, o efeito protetor conferido aos obesos moderados é mais difícil de explicar. Uma possibilidade é a de esse grupo ter pessoas com menos gordura abdominal, que produz substâncias inflamatórias e é um conhecido fator de risco cardíaco.

"Recomendamos a quem tem problema cardíaco perder peso, especialmente se a pessoa for barriguda."

Lima afirma que não se deve ficar com a impressão de que a obesidade não tem consequências. "A obesidade mórbida sempre está associada a um prognóstico pior."

Para ele, o importante é a necessidade de redefinir os limites da obesidade. "Talvez a gente esteja sendo muito rígido nessa avaliação."

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O que vocês acham?

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Postado

Sério mesmo isso? Quer dizer que uma pessoa ativa é mais saudável que um pessoa sedentária? Putz, meu mundo caiu agora...

Não importa se o cara é magro, se ele ficar o dia inteiro jogando vídeo game e só comendo junk food corre os mesmos riscos que outras pessoas.

Visitante Flex W.
Postado (editado)

Acho que gordo passivo que o bicho pega né. kkkkkkkkkkkkkkk

Foi mal não deu pra segurar. rs

Editado por Flex W.
Visitante Éverton Udson
Postado

Mas será q o obeso ativo é saudável como o magro ativo?

Postado

Mas o texto desconsidera que só a presença de um tecido adiposo visceral, aquele carecterizado pelo formato de maça, distribuição androide, a famosa barriga contribui para doença, deixa todas as reações inflamatórias mais exarcebadas, mais crônicas, além de inibir mecanismos anti trombos que nós temos, facilitando a formação de trombos que poderão causar doenças isquemicas por oclusão como AVC e infarto por exemplo.

Se quiserem saber melhor a relação direta de gordura visceral, a "barriga" com doença ou a relação direta com esses fatos só fazer um tópico na área academica do fórum, essa parte to bem estudado.

Postado

Falou tudo.

Comparar gordo ativo com magro sedentário é covardia né?

Ai fica dificil a comparação pq iremos entrar numa balança, uma pessoa magra pode ser hipertensa, ter diabetes, dislipidemia, por sua condição sedentária, e o gordo pode controlar ou evitar isso com a a atividade física, mas isso já entra em conta a parte genética.

Se comparamos um gordo ativo com um magro sedentário no momento os dois sem doença, quem sabe o gordo pode ter mais problema pela simples presença do tecido adiposo visceral, mas o magro pode ser mais predisposto a ficar diabético.

Porém o gordo só por ser gordo pode também ficar diabético.

Tenho como base os hormônios e proteinas produzidas pelo tecido adiposo visceral, já adianto que uma delas é um hormônio que produz resistência a insulina.

O Ideal mesmo é evitar aquela famosa barriga, por isso pode-se fazer relação direta de indice quadril cintura com a predisposição a infarto e doenças isquemicas em geral.

Visitante usuario_excluido22
Postado (editado)

Concordo com você, Gustave.

E é por isso que poderíamos definir três grupos de pessoas, ao invés de dois:

1) eutrófico sedentário;

2) individuo com sobrepeso em forma ginóide ativo;

3) individuo com sobrepeso em forma androide ativo.

Embora eu ainda não ache certo definir as pessoas em grupos e generaliza-las como um todo, há de se definir essas três pessoas e avalia-las conforme suas condições físicas, e até, quem sabe, bioquímicas.

Editado por dones
Postado (editado)

Concordo com você, Gustave.

E é por isso que poderíamos definir três grupos de pessoas, ao invés de dois:

1) eutrófico sedentário;

2) individuo com sobrepeso em forma ginóide ativo;

3) individuo com sobrepeso em forma androide ativo.

Embora eu ainda não ache certo definir as pessoas em grupos e generaliza-las como um todo, há de se definir essas três pessoas e avalia-las conforme suas condições físicas, e até, quem sabe, bioquímicas.

Exato, só falta dos grupos com sobrepeso aqueles que são, também, sedentários, infelizmente é a maior de todos.

Embora a forma ginóide seja apenas um padrão de distribuição não ligado a problemas de saúde e sim a um padrão estético que é mais dificil de remodelar, maioria das vezes necessita de lipo.

A obesidade é uma doença por si só, considerada uma sindrome, aliás uma das que mais crescem e junto do diabetes, contam como doenças crônicas que mais levam a óbito no mundo todo, pois se teve infarto ou AVC, normalmente foi desencadeado por um mecanismo construido pela doença crônica.

O governo e população fecham os olhos para isso, preferem tratar medicamentosamente, quando o MELHOR remédio, preventivo, curativo de todos é o esporte.

Eu que quero um dia ser médico vou levantar a bandeira do esporte e saúde como relação direta, como brinco com meus colegas, médicos desvalorizam a educação física, pq com uma forte educação física vai faltar dinheiro no bolso dos médicos.

PS: Tá certo, que temos que personalizar cada pessoa, é muito prudente ter esse olhar pessoal, até pq realmente a genética interfere bem nesses casos, mas em questão de saúde pública a obesidade deve ser combatida.

Editado por Gustave
Visitante deletado____
Postado (editado)

Exato, só falta dos grupos com sobrepeso aqueles que são, também, sedentários, infelizmente é a maior de todos.

Embora a forma ginóide seja apenas um padrão de distribuição não ligado a problemas de saúde e sim a um padrão estético que é mais dificil de remodelar, maioria das vezes necessita de lipo.

A obesidade é uma doença por si só, considerada uma sindrome, aliás uma das que mais crescem e junto do diabetes, contam como doenças crônicas que mais levam a óbito no mundo todo, pois se teve infarto ou AVC, normalmente foi desencadeado por um mecanismo construido pela doença crônica.

O governo e população fecham os olhos para isso, preferem tratar medicamentosamente, quando o MELHOR remédio, preventivo, curativo de todos é o esporte.

Eu que quero um dia ser médico vou levantar a bandeira do esporte e saúde como relação direta, como brinco com meus colegas, médicos desvalorizam a educação física, pq com uma forte educação física vai faltar dinheiro no bolso dos médicos.

É o paradigma biomédico, Gustave. Trata a doença, não pensa na saúde ;)

Editado por Quisso
Postado (editado)

É o paradigma biomédico, Gustave. Trata a doença, não pensa na saúde ;)

Incluo ainda toda uma classe médica, farmaceutica, de fisioterapeutas, que lucram, o governo que deveria enxergar, como sempre, prefere remediar à previnir e a população por vários fatores, nesses incluo, preguiça, cultura, hábito, atrapalhados por um modelo econômico-profissional.

Editado por Gustave

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