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Por:

Cristiane Perroni

Estão presentes na dieta dois tipos de ferro: o ferro heme e o ferro não-heme. O ferro heme está presente em alimentos de origem animal: carnes, frango, peixe e seus subprodutos. O ferro não-heme é composto por alimentos de origem vegetal, como o feijão, a lentilha, a soja, o inhame, a aveia e os vegetais verde-escuros (acelga, couve, brócolis, espinafre, bertalha, mostarda)

O ácido ascórbico/ vitamina C tem interação positiva com o ferro, atuando como redutor, mantendo o ferro não-heme dos alimentos no estado ferroso, mais solúvel e biodisponível. Portanto, a presença de frutas (laranja, acerola, limão, morango, goiaba, tangerina, melancia) e vegetais ricos em vitamina C nas grandes refeições torna o ferro dietético mais disponível.

O cálcio tem interação negativa com o ferro, pois quando está presente nas refeições, tem efeito inibitório sobre a absorção de ferro heme e não-heme. Portanto, devemos evitar a ingestão de leite e derivados nas grandes refeições (almoço e jantar), onde há alimentos ricos em ferro. Também não devemos tomar suplemento medicamentoso de ferro no desjejum quando ingerimos leite e derivados. Recomenda-se tomar antes do almoço ou ao deitar.

A manifestação mais característica da deficiência de ferro é a anemia ferropriva. Entretanto, as deficiências subclínicas de ferro podem determinar prejuízos à saúde na função muscular, prática da atividade física, produtividade no trabalho ou na escola, acuidade mental e capacidade de concentração. Além disso, pode haver alterações na termogênese, na pele, nas unhas e mucosas, bem como diminuição na resposta imunológica, aumentando a ocorrência de doenças infecciosas. Na fase mais avançada, a anemia está associada a sintomas clínicos, como fraqueza, falta de ar, diminuição da capacidade respiratória e tontura.

O princípio da Nutrição contempla a inclusão de todos os grupos de alimentos, com o objetivo de atingir as recomendações de todos os nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas e minerais), diminuindo assim os riscos à saúde pela deficiência de algum deles.

(

Cristiane Perroni é nutricionista formada pela UFRJ e pós-graduada em Obesidade e Emagrecimento. Tem especialização em Nutrição Clínica pela UFF e trabalha com consultoria e assessoria na área de nutrição.

)

Fonte:

http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/noticia/2012/08/importancia-do-ferro-para-nutricao.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=globoesportecom

  • 3 meses depois...
Postado

Desenterrando esse tópico porque hoje fui doar sangue e meu hematócrito continua baixo, 39 (sempre que faço exames não passa de 42, geralmente é 40, 41), embora eu me alimente muito com feijão e carnes, então só me vem à cabeça uma possibilidade, o fato de tomar junto muito leite, vou evitar fazer isso e depois conferir se aumentou, quem sabe se o que tem me impedido de avançar mais nos pesos não é exatamente essa quase anemia....

artigo beleza, reputado!

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