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Putz Martin, eu entendi isso mas é que nao consigo fixar isso na minha cabeça, por falta de dados concretos.

Eu acho que na verdade é a fermentação (glicose--->ácido lático) que aumenta, e não a glicólise, pois a glicólise usa oxidação pra gerar ATP.

Quando eu treino com os pesos, eu já começo a treinar com baixo glicogênio, depois eu gasto o que tenho com os pesos, aí vou fazer aeróbicos sem glicogênio, ou logo ele acaba, daí como é que a fermentação ocorre sem glicose? Tem que fazer glicose de algum lugar, que no caso pode ser a partir da gordura ou aminoácidos. Os aminos eu já forneci antes do treino, e a gordura tem no corpo....então não consigo entender esse negócio de que vou queimar menos gordura aumentando a intensidade.

Eu acho sim, que aumentando a intensidade, também aumenta a proporção de aminoácidos utilizados para gerar energia, mas não creio que isso represente muita coisa, e o glicogênio já acabou também, passa-se a usar a glicose do sangue.

Eu fui dar uma pesquisada, e encontrei essa tabela aqui, da wikipédia:

http://en.wikipedia....rcise_intensity

Intensity (%MHR) Heart Rate (bpm) % Carbohydrate % Fat

65-70 130-140 40 60

70-75 140-150 50 50

75-80 150-160 65 35

80-85 160-170 80 20

85-90 170-180 90 10

90-95 180-190 95 5

100 190-200 100 -

E nossa, como muda com alguns poucos batimentos a mais! De 140 pra 170 já cai de 60% para apenas 20% de gordura! agora eu fiquei preocupado.

Mas calma lá.

Isso é considerando que estamos com glicogênio disponível...mas e quando fazemos uma dieta baixa em carbos e ainda treinamos com pesos antes de começar a correr?

infelizmente não tenho um meio de medir o quanto de glicogênio eu tenho, mas eu creio que, quando ele acaba, se eu tentar aumentar a intensidade, os batimentos sobem muito. E eu acho que foi isso que aconteceu, pois eu tava fazendo ontem o exercício praticamente na mesma intensidade de sempre, só que os batimentos estavam mais altos, talvez por conta da ioimbina, e talvez também por causa desse fator falta de glicogênio.

  • Supermoderador
Postado

Bruno, me expressei mal antes; a glicólise é simplesmente a quebra da glicose (glico+lise hehe). A partir daí a célula pode ou não usar oxigênio para dar continuidade ao processo. Se utilizar irá gerar muito mais energia (aqueles 36 ATP). Se não houver oxigênio disponível a energia gerada será menor (os 2 ATP). Essa seria a fermentação, ou glicólise anaeróbica.

Até onde eu sei, para usar ácidos graxos como fonte de energia você tem que passar pelo ciclo de krebs. E para isso você requer oxigênio.

Se a intensidade for alta, vai faltar oxigênio, e seu músculo vai realizar glicólise anaeróbica. A glicose para esse processo pode vir do glicogênio do fígado ou ser produzida de outra forma. E creio que provavelmente essa outra forma será a partir de aminoácidos.

Se bem me recordo você gasta em torno de 5% das calorias do exercício a partir de aminoácidos; com glicogênio muscular depletado esse valor sobe para 10%. Não sei dizer se esses valores foram medidos a baixa, média ou alta intensidade (são valores que o lyle postou no fórum dele)... vou pesquisar um pouco.

Sugiro que você poste essa dúvida lá no tópico de fisiologia do exercício.

A ioimbina aumenta sim os batimentos... se bem me recordo o Lyle fala para pegar essa tabela aí e aumentar uns 10 bpm. Então se a faixa "ideal" para queima de gordura é, digamos, 120-130 bpm, utilize 130-140.

De qualquer forma esses valores não são fixos, um jovem de 18 anos pode estar com 70% da intensidade a 140 bpm; um homem com 50 anos com certeza vai estar em uma faixa menor de batimentos para a mesma intensidade. E isso sem considerar a capacidade aeróbica de cada um.

Abraços!

Postado

vishh, só to correndo na ponta da tabela kkkk todo errado.....

Será que compensaria fazer 2h de caminhada ou trote leve pra manter a relação 40% carb 60% fat

e depois que o glicogênio for embora correr 5k a 15km/h pra destruir lazarenta da gordura ?

Postado

Sim, nos meus aeróbicos eu costumo fazer em torno de 130-135 bpm, em média que no meu caso equivale a 70%. Com a ioimbina, fazendo o aeróbico na mesma intensidade, os bpm subiram para quase 150, que seria cerca de 80%.

Na wikipédia, ela fala que a quantidade de aminoácidos usada nos exercícios é desprezível...mas pra mim 5-10% não é nada desprezível, apesar de pouco. Então precisamos mesmo de mais esclarecimento nesse assunto. Se fosse algo como 0,5% tudo bem, mas considerando que a energia disponibilizada por unidade de massa dos aminoácidos é bem menor que as gorduras (4kcal contra 9kcal) então a perda de massa vinculada a uma utilização de 10% da energia por exemplo poderia ser bem mais significativa do que a perda de massa por gordura.@Monkie: Velho, não faça isso, mantenha só na faixa dos 60% fat e boa. Se auemtnar a intensidade bem na hora que acaba o glicogênio, aí você na verdade não vai conseguir manter a intensidade alta, pois não terá como gerar energia pra isso, entende? E se continuar insistindo em aumentar a intensidade nesse caso, vai usar mais massa magra como fonte energética.

  • Supermoderador
Postado

Bruno, não estou acompanhando a discussão por completo, apenas vi que tu postou lá no tópico a mesma tabela que postou aqui a pouco e perguntou sobre o perfil de AAs... como não lembro onde vi, prefiro comentar aqui:

Até onde eu saiba, quando você está catabolizando (quebrando massa magra para gerar energia apartir do AAs) os mais utilizados são os BCAAs, especialmente leucina. Os BCAAs foram criados inicialmente para atletas de endurance, corredores e ciclistas, que ficam horas treinando. O estudo que o Craw usa no tópico sobre BCAAs mostrando um aumento na síntese proteica utilizando uma quantidade alta de BCAAs foi feito com ciclistas, se eu não me engano.

  • Supermoderador
Postado

Bruno, de acordo com este site, a utilização normal de glicose derivada de aminoácidos é de 6%. Quando se aumenta bastante a intensidade a utilização de aminoácidos para produzir glicose pode chegar a 10-15%.

Esse estudo me parece muito interessante, é bastante longo, só li um pouco até agora:

Mammalian fuel utilization during sustained exercise

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S030504919800025X

Leia quando tiver tempo para a gente discutir.

Abraços!

Postado

Trabalhe sempre com as porcentagens, e não baseado em BPM, pois cada um tem uma capacidade cardiovascular.

A grande merda dessa história é a seguinte, ao meu ver:

Aeróbicos a 60% queimam 60% FAT, legal, mas em uma hora de exercício você queimou X kcal.

Aeróbicos a 80% queimam 35% FAT, oh shit, mas em uma hora você queimou um múltiplo de X kcal.

Então, ao final dessa uma hora, a queima total de gordura é maior no exercício intenso, mas também houve uma queima maior de carboidratos e consequentemente uma utilização maior de aminoácidos que viraram glicose. Porém, no meu entendimento, esse valor a mais de carboidrato eu to pouco me fudendo, pois eu vou comer depois e vou repor ele de qualquer jeito ,e se não repor , tanto faz pra mim. Já os aminoácidos, eu considero que o valor é muito pouco, tal que não compensa ficar fazendo aeróbicos tipo caminhada ou trote leve, já que de qualquer forma não vou perder muita massa magra por causa disso. E ainda pra completar, eu consumo BCAA antes de treinar, então eu simplesmente não vejo motivos para evitar fazer exercícios em alta intensidade, exceto overtraining. Mas aí é só maneirar a frequência, fazer interval training, trocar um dia com pesos e um dia com aeróbicos etc...

@Martin, vou ler isso daí então.

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