Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Livre Discussão Sobre Powerbuilding


greco-romano

Posts Recomendados

Visitante usuario_excluido22

Mas eu acredito que seja um tópico interessante pra abordar aqui, já que no tópico de livre discussão sobre bodybuilding o foco é mais no que o GH15 diz. O contexto da inflamação na hipertrofia.

Sobre isso eu topo.

Há de ser um assunto interessante, ou quem sabe eu não diga que não existe relação nenhuma, passando tudo a ser baboseira? :ph34r_anim:

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Publicidade

Visitante deletado____

Olá,

O Kstar fala no video que ele mudou de opinião em relação ao gelo. Falar que gelo melhora a circulação realmente não faz sentido, afinal gelo é vasoconstritor.

Quisso, realmente não é um assunto novo. Tanto é que no vídeo, o Gary fala que eles não tão inventando nada. Sobre esse aproach dos fisios, eu desconhecia. Tive 2 experiências com fisioterapeutas: uma com RPG e outra numa situação onde eu sentia dores no joelho. Acontece que eu tinha uns 14 anos e a fisioterapeuta aplicava TENS, ultrassom e gelo. Mas no fim das contas, o problema era um simples encurtamento na cadeia posterior e panturrilha.

Acredito que o objetivo do Kstar com esse tipo de vídeo é expor diferentes assuntos. Ele mesmo fala que o novo projeto do MWod é trazer especialistas de diferentes áreas pra apresentar suas ideias. Isso é verdade, até porque recentemente ele recebeu uma instrutora de ioga e um cara que fazia exames de sangue.

Inflamação na hipertrofia, até onde eu sei, sempre foi um fator desejado. Já no tratamento de lesões, apesar de aparentemente ser benéfica, é indesejada. Um dos grandes problemas, ao meu ver, é que médicos saem receitando drogas "como se fossem balinha", e pior, as pessoas se auto-medicam como se não fosse grande coisa. No big deal.

Uma questão: até que ponto treinos de esforço dinâmico se encaixam como treinos recuperativos? Pra um atleta que está saudável, tudo bem. Mas e pra um atleta que está lesionado? Afinal, treinos dinâmicos, estilo WSB, têm como objetivo gerar uma força tão grande quanto a de um treino máximo, alterando duas variáveis: carga e velocidade da barra. Para um atleta lesionado, um treino de DE não seria muito? Apesar de que se for pensar bem, isso varia muito de pessoa pra pessoa...

Everton, lesões são comuns sim. Acontece. Ninguém levanta pesos por anos e anos sem se lesionar.

Sobre a abordagem dos fisios, é a boa e velha cinesio + eletro,+ termo, que dá conta de praticamente tudo o que tá causando o problema (no seu caso teria sido tratado também o encurtamento nos posteriores de coxa). Mesmo nas clínicas menos afortunadas (tanto em profissionais quanto em equipamento) isso é básico. Mas é aquilo, você tem médicos e médicos, fisios e fisios.

Sobre processo inflamatório, ele não é indesejável em momento algum. É incômodo, sim, mas até parafraseando o Kstarr, nós somos uma máquina de auto-restauração, e o processo inflamatório é o nosso meio de fazer isso. Claro, tem casos excessivos (reumatismos em geral, asmas persistentes e afins), mas se tratando de indivíduos saudáveis, não há problema algum.

Não sei até onde vai o seu teórico sobre imunologia pra entender a inflamação, então o que caracteriza um processo inflamatório? Basicão: dor, rubor, tumor e calor. Em termos celulares, a gente tá falando então de aumento de permeabilidade endotelial e tecidual (pras células leucocitárias circulantes poderem fazer a quimiotaxia pro tecido), vasodilatação (que diminui a circulação local e favorece algumas outras partes do processo), e acúmulo de plasma na região (plasma esse que contém fatores quimiotáticos, tipo sistema complemento e cininas e demais proteínas e sinalizadores bioquímicos que vão fazer uma miríade de funções, desde ativação sistêmica do sistema imune e mesmo local, até alterações fisiológicas sistêmicas mesmo, tipo febre).

Tudo isso serve pra que? Fatores de coagulação, da cascata de coagulação, vão fazer parte da restauração do tecido, além de vários dos mediadores bioquímicos liberados pela ativação de algumas células leucocitárias serem fatores de crescimento celular que vão entrar na mesma dança. A vasodilatação e o acúmulo de plasma (i.e. Inchaço), que vão diminuir a circulação no local, servem então pra facilitar o acúmulo desses sinalizadores no local,

Então aí entra a discussão que tá no vídeo. É necessário diminuir o inchaço (promover vasoconstrição, diminuir a permeabilidade tecidual, etc)? É necessário paralisar a região? É necessário mover ela? O que precisa fazer?

Todo esse acúmulo proteico que se forma localmente num processo inflamatório tem que ser drenado de alguma forma, e é aí que entra o sistema linfático. Parte dos tais sinalizadores bioquímicos estimulam a proliferação celular em órgãos linfoides, então faz sentido que eles sejam drenados por esse sistema. E é aí que entra o lance da promoção da recirculação. Você precisa necessariamente diminuir o inchaço, aplicando gelo e inibindo a ação natural da inflamação, ou você precisa promover a circulação linfática pra retirar essas paradas do local lesado, fazer a reciclagem disso e facilitar o processo natural da inflamação?

É nesses princípios que se baseia a drenagem linfática, os releases/massagens e afins que se aplica em treinos recuperativos.

E retorne ao meu post sobre treinos recuperativos, eles são bem diferenciados de um treino dinâmico (o que eu disse foi que tava no mesmo assunto quando eu escrevi).

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Olá,

Sobre a abordagem dos fisios, é a boa e velha cinesio + eletro,+ termo, que dá conta de praticamente tudo o que tá causando o problema (no seu caso teria sido tratado também o encurtamento nos posteriores de coxa). Mesmo nas clínicas menos afortunadas (tanto em profissionais quanto em equipamento) isso é básico. Mas é aquilo, você tem médicos e médicos, fisios e fisios.

Sobre processo inflamatório, ele não é indesejável em momento algum. É incômodo, sim, mas até parafraseando o Kstarr, nós somos uma máquina de auto-restauração, e o processo inflamatório é o nosso meio de fazer isso. Claro, tem casos excessivos (reumatismos em geral, asmas persistentes e afins), mas se tratando de indivíduos saudáveis, não há problema algum.

Não sei até onde vai o seu teórico sobre imunologia pra entender a inflamação, então o que caracteriza um processo inflamatório? Basicão: dor, rubor, tumor e calor. Em termos celulares, a gente tá falando então de aumento de permeabilidade endotelial e tecidual (pras células leucocitárias circulantes poderem fazer a quimiotaxia pro tecido), vasodilatação (que diminui a circulação local e favorece algumas outras partes do processo), e acúmulo de plasma na região (plasma esse que contém fatores quimiotáticos, tipo sistema complemento e cininas e demais proteínas e sinalizadores bioquímicos que vão fazer uma miríade de funções, desde ativação sistêmica do sistema imune e mesmo local, até alterações fisiológicas sistêmicas mesmo, tipo febre).

Tudo isso serve pra que? Fatores de coagulação, da cascata de coagulação, vão fazer parte da restauração do tecido, além de vários dos mediadores bioquímicos liberados pela ativação de algumas células leucocitárias serem fatores de crescimento celular que vão entrar na mesma dança. A vasodilatação e o acúmulo de plasma (i.e. Inchaço), que vão diminuir a circulação no local, servem então pra facilitar o acúmulo desses sinalizadores no local,

Então aí entra a discussão que tá no vídeo. É necessário diminuir o inchaço (promover vasoconstrição, diminuir a permeabilidade tecidual, etc)? É necessário paralisar a região? É necessário mover ela? O que precisa fazer?

Todo esse acúmulo proteico que se forma localmente num processo inflamatório tem que ser drenado de alguma forma, e é aí que entra o sistema linfático. Parte dos tais sinalizadores bioquímicos estimulam a proliferação celular em órgãos linfoides, então faz sentido que eles sejam drenados por esse sistema. E é aí que entra o lance da promoção da recirculação. Você precisa necessariamente diminuir o inchaço, aplicando gelo e inibindo a ação natural da inflamação, ou você precisa promover a circulação linfática pra retirar essas paradas do local lesado, fazer a reciclagem disso e facilitar o processo natural da inflamação?

É nesses princípios que se baseia a drenagem linfática, os releases/massagens e afins que se aplica em treinos recuperativos.

E retorne ao meu post sobre treinos recuperativos, eles são bem diferenciados de um treino dinâmico (o que eu disse foi que tava no mesmo assunto quando eu escrevi).

Desculpe se me perdi ou se é ignorância mesmo, mas "vasodilatação (que diminui a circulação local e favorece algumas outras partes do processo)"? Vasodilatação não aumentaria a circulação local?

De qualquer forma, seguindo esse raciocínio, o gelo ou, por exemplo, a crioterapia, só seriam úteis em caso de dor extrema? Digo, não seria melhor manter ou estimular o calor local mesmo numa situação dessas?

Por último, mais um tópico que eu gostaria que fosse discutido pela galera: Num contexto de "longevidade" (basicamente de prevenção de lesões) aliado com os treinos de força, como seria um aquecimento ideal pra um dia de ME? Existe alguma diferença nos aquecimentos upper e lower de vocês?

Nos meus treinos lower eu incluo mwods, enquanto nos treinos upper eu incluo coisas como face pulls e ytwl's. Entretanto, mantenho as repetições altas nos aquecimentos de upper e mantenho o tempo dos mwods curto nos dias lower.

abraço

Editado por redlight
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Visitante deletado____

Olá,

Redlight, pensa da seguinte maneira: Você tem infinitas "bolinhas coloridas" soltas num rio e num riachinho. Qual a chance maior de mais bolinhas azuis acertarem seu pé estando na margem de um e de outro? A nível de vaso sanguíneo, admitindo uma pressão arterial constante, a circulação vai ser realmente maior, mas a nível de capilar, onde o número de células circulantes é muito mais reduzido, a analogia do rio se encaixa perfeitamente.

Vou chegar em casa e responder o resto do seu post.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Olá,

Redlight, pensa da seguinte maneira: Você tem infinitas "bolinhas coloridas" soltas num rio e num riachinho. Qual a chance maior de mais bolinhas azuis acertarem seu pé estando na margem de um e de outro? A nível de vaso sanguíneo, admitindo uma pressão arterial constante, a circulação vai ser realmente maior, mas a nível de capilar, onde o número de células circulantes é muito mais reduzido, a analogia do rio se encaixa perfeitamente.

Vou chegar em casa e responder o resto do seu post.

Olá,

Redlight, pensa da seguinte maneira: Você tem infinitas "bolinhas coloridas" soltas num rio e num riachinho. Qual a chance maior de mais bolinhas azuis acertarem seu pé estando na margem de um e de outro? A nível de vaso sanguíneo, admitindo uma pressão arterial constante, a circulação vai ser realmente maior, mas a nível de capilar, onde o número de células circulantes é muito mais reduzido, a analogia do rio se encaixa perfeitamente.

Vou chegar em casa e responder o resto do seu post.

mééé, entendi, mas veja, com uma maior circulação sanguínea, você terá uma maior circulação de "bolinhas". No caso da analogia, um riachinho teria uma maior chance de bolinhas acertarem a margem, mas também teria menos bolinhas circulando... Ficou meio controverso. Até porque, continuando na analogia, uma circulação maior traria não só as bolinhas coloridas essenciais, mas uma quantidade maior de quadrados, triângulos (leia-se nutrientes, outras células, bláblá) que ajudaria no trabalho das bolinhas.

esse negócio de bolinhas ficou meio afrescalhado, mas enfim.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Visitante deletado____

Olá,

Sim, redlight, traria bolinhas de todo tipo. E traz. E leva também. O conteúdo proteico no plasma é bem diverso. Só que esse conteúdo tende a aumentar porque tem célula fagocitando coisa, célula explodindo, célula secretando coisa, e essas citocinas têm que sair dali de alguma forma. Eu poderia tentar dar uma de Dr Najeeb e desenhar isso, mas não agora.

Tá, ok, a analogia do rio é um pouco reducionista. Deveria ter barcos no rio com pessoas lá dentro tentando puxar as bolinhas pra dentro, fora que o rio tem um fluxo contínuo, e o corpo humano depende de bomba... Bom, enfim: vasodilatação diminui a movimentação desse conteúdo proteico ali e facilita a quimiotaxia, que é o princípio de você tentar "paralisar" as coisas ali no lugar e de onde vem o "rest" do RICE.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Olá,

Sobre a abordagem dos fisios, é a boa e velha cinesio + eletro,+ termo, que dá conta de praticamente tudo o que tá causando o problema (no seu caso teria sido tratado também o encurtamento nos posteriores de coxa). Mesmo nas clínicas menos afortunadas (tanto em profissionais quanto em equipamento) isso é básico. Mas é aquilo, você tem médicos e médicos, fisios e fisios.

Sobre processo inflamatório, ele não é indesejável em momento algum. É incômodo, sim, mas até parafraseando o Kstarr, nós somos uma máquina de auto-restauração, e o processo inflamatório é o nosso meio de fazer isso. Claro, tem casos excessivos (reumatismos em geral, asmas persistentes e afins), mas se tratando de indivíduos saudáveis, não há problema algum.

Não sei até onde vai o seu teórico sobre imunologia pra entender a inflamação, então o que caracteriza um processo inflamatório? Basicão: dor, rubor, tumor e calor. Em termos celulares, a gente tá falando então de aumento de permeabilidade endotelial e tecidual (pras células leucocitárias circulantes poderem fazer a quimiotaxia pro tecido), vasodilatação (que diminui a circulação local e favorece algumas outras partes do processo), e acúmulo de plasma na região (plasma esse que contém fatores quimiotáticos, tipo sistema complemento e cininas e demais proteínas e sinalizadores bioquímicos que vão fazer uma miríade de funções, desde ativação sistêmica do sistema imune e mesmo local, até alterações fisiológicas sistêmicas mesmo, tipo febre).

Tudo isso serve pra que? Fatores de coagulação, da cascata de coagulação, vão fazer parte da restauração do tecido, além de vários dos mediadores bioquímicos liberados pela ativação de algumas células leucocitárias serem fatores de crescimento celular que vão entrar na mesma dança. A vasodilatação e o acúmulo de plasma (i.e. Inchaço), que vão diminuir a circulação no local, servem então pra facilitar o acúmulo desses sinalizadores no local,

Então aí entra a discussão que tá no vídeo. É necessário diminuir o inchaço (promover vasoconstrição, diminuir a permeabilidade tecidual, etc)? É necessário paralisar a região? É necessário mover ela? O que precisa fazer?

Todo esse acúmulo proteico que se forma localmente num processo inflamatório tem que ser drenado de alguma forma, e é aí que entra o sistema linfático. Parte dos tais sinalizadores bioquímicos estimulam a proliferação celular em órgãos linfoides, então faz sentido que eles sejam drenados por esse sistema. E é aí que entra o lance da promoção da recirculação. Você precisa necessariamente diminuir o inchaço, aplicando gelo e inibindo a ação natural da inflamação, ou você precisa promover a circulação linfática pra retirar essas paradas do local lesado, fazer a reciclagem disso e facilitar o processo natural da inflamação?

É nesses princípios que se baseia a drenagem linfática, os releases/massagens e afins que se aplica em treinos recuperativos.

Naquele meu caso da fisioterapia, fiz inúmeras seções por vários meses e enquanto estava fazendo seções, eu não tinha dor. Mas era só parar que a dor logo voltava. Até que meu ortopedista resolveu fazer uns "testes" e mandou eu parar com a fisioterapia e alongar. Curou o problema.

Meu teórico é limitado e com certeza inferior ao seu. No entanto, consegui seguir o raciocínio. Apesar de não ter uma base tão sólida pra fazer afirmações, eu acredito que suportar o processo natural de inflamação, seja com aquecimento, estímulo local ou outra técnica, seja mais vantajoso do que tentar "contrariar" o corpo fazendo uso de gelo e anti-inflamatório.

Sobre a parte destacada. Se você ajudar a promover a circulação linfática, seu organismo via tomar conta do resto. Ao reciclar tudo que está circulando por ali e com o passar do tempo, o inchaço vai desaparecer.

É nesses princípios que se baseia a drenagem linfática, os releases/massagens e afins que se aplica em treinos recuperativos.

E retorne ao meu post sobre treinos recuperativos, eles são bem diferenciados de um treino dinâmico (o que eu disse foi que tava no mesmo assunto quando eu escrevi).

Aqui foi erro de interpretação meu.

Concordo com você.

Desculpe se me perdi ou se é ignorância mesmo, mas "vasodilatação (que diminui a circulação local e favorece algumas outras partes do processo)"? Vasodilatação não aumentaria a circulação local?

De qualquer forma, seguindo esse raciocínio, o gelo ou, por exemplo, a crioterapia, só seriam úteis em caso de dor extrema? Digo, não seria melhor manter ou estimular o calor local mesmo numa situação dessas?

Por último, mais um tópico que eu gostaria que fosse discutido pela galera: Num contexto de "longevidade" (basicamente de prevenção de lesões) aliado com os treinos de força, como seria um aquecimento ideal pra um dia de ME? Existe alguma diferença nos aquecimentos upper e lower de vocês?

Nos meus treinos lower eu incluo mwods, enquanto nos treinos upper eu incluo coisas como face pulls e ytwl's. Entretanto, mantenho as repetições altas nos aquecimentos de upper e mantenho o tempo dos mwods curto nos dias lower.

abraço

Se é treino de ME você vai trabalhar com 1-5 reps, certo? Não vejo razão pra utilizar high reps no aquecimento. Eu sempre faço foam rolling (no PVC), depois 1 ou 2 mobilizações, dependendo do que for treinar, e dai vou aquecendo com a barra. Começo leve e vou fazendo 1-2 séries de 3-5 repetições e aumentando o peso. Quando chego mais ou menos em 60% do peso de trabalho, passo a fazer 1 série e vou deixando as reps perto das que vou usar no trabalho. E continuo fazendo séries aumentando o peso até chegar em 100%+.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Olá,

Esse lance do teórico é relativo, não se sinta ofendido quando eu digo algo assim. É um pouco feio quando tem discussões como a que aconteceu aqui no tópico, no falecido do Kai Greene (que me gerou os quotes da assinatura) e em outros, onde alguém tenta usar referência anedótica como prova (ou seja, broscience) como se tivesse mais validade que algo científico (ou seja, empírico). Ciência não costuma ser muito gentil, e a patada quando vem, vem forte, também por isso muita gente teme ou mesmo põe a mão nos ouvidos e diz "lalalalalá" quando uma crença é derrubada.

E veja como são as coisas. Algo fundamentado, consolidado, e que não tá "no script", isso de promover a circulação linfática. Tá, entre alguns fisios se conhece (os que eu conheço), mas entre os que você já teve contato o papo já é outro. O jornal também não fala nada sobre isso, o que ele fala é justamente o contrário, o RICE.

A questão do RICE é bem discutível por vários motivos, e a principal delas eu acho que é o comodismo. Primeiro o descanso, apesar de ser essencial em alguns casos, não se deve parar de se mover, em caso algum, então esse "Rest" deveria ser encarado como "descansar, mas tentar voltar a motricidade cotidiana o mais rápido possível". Só que é bem mais cômodo colocar a sua botinha ortopédica, colocar o pé na mesa de centro enquanto senta no sofá e vê TV.

Pode ser que alguém alegue que tentar forçar quando tem algum dano, um ligamento rompido, um músculo estirado, sei lá, é prejudicial. E não tem como negar que não dá pra ter performance ótima com um tendão de bíceps rompido, ou com um peitoral estirado. Da mesma forma como descansar também não vai juntar aponeurose com osso sozinha, não vai se livrar de cartilagem avulsa sozinha. Mas movimento vai sim facilitar o processo de recuperação quando o tratamento adequado for aplicado. Acho que só fratura mesmo que se beneficia incondicionalmente de imobilização. E de risco mesmo, compressão é extremamente arriscado. Sujeito pode ter tendência, sei lá, a fazer um trombo e de repente a isquemia não reverte sozinha. Ou mesmo condromalácia, que tem um histórico grande de powerlifter velho que de tanto agachar com faixa acaba por desenvolver isso.

O elevation deve ser a tentativa mais "válida" do RICE pra tratar da recuperação em si. De resto, tudo diz mais sobre a fase aguda da lesão, e ainda assim fica discutível já que dependendo do profissional mesmo essa dá pra manipular de outras formas e conseguir ganho terapêutico.

Sobre aquecimento e outras coisas

Cadeia anterior sempre é prioridade pra mim, e se perguntarem vou falar pra trabalhar a mobilidade dela sempre. Meu aquecimento idealizado pra upper:

+
+
+ http://www.youtube.com/watch?v=4nm0rKHAXzUs. Pra lower:
+ "
+ extensão torácica +
(que pode incluir
) +
+
+ http://www.youtube.com/watch?v=fZYIMSpZNZo.

Suplementar ao treino upper:

Suplementar ao treino lower: http://www.youtube.com/watch?v=JU7Lqw1mmu8#t=01m00s (do quadril, ou seja, posição mais baixa do agacho).

Se for treino upper com supino ou paralelas, vai também http://www.youtube.com/watch?v=1ARPjekZPJw#t=02m54s. Antes de dormir é sagrado http://www.youtube.com/watch?v=aJJ_hhT3AAU#t=01m25s e http://www.youtube.com/watch?v=WC0YtRMYT-w#t=01m04s. E sempre eu mesmo, na mão, massageio quadríceps, tornozelos e panturrilha. E 1h de semanal de http://www.youtube.com/watch?v=xSvKRmwXhwc. Amém.

PS.: Particularmente, como tenho uma patologiazinha no joelho, TKE eu faço todo dia antes de qualquer coisa que eu vá fazer (mantenho uma banda elástica no batente da porta. Então eu levanto, faço TKE, e depois vou fazer café, tomar banho, e essas paradas)

Carai, é por essas e outras que sou seu fan. Me diz como voce conseguiu adaptar isso tudo pro seu dia a dia? Os aquecimentos, os tkes, etc. E por prazer ou por necessidade?

Eu to indo pro lado negro da força, mas confesso que não é facil e da muita, mas muita preguiça parar o dia pra fazer mobilizações. Acho que é porque ainda não faço por prazer, igual treinar. Mas eu chego la.

Eu preciso entrar no ritimo pra fazer aquecimentos estilo esse que voce postou ai antes do treino. E digo preciso no sentido de que acho util. Meu horario de alongar é a noite, entre 22~00 horas, mas vou tentar transferir pra antes do treino. O foda e que acordo 6 horas da manha pra treinar, imagina o animo né?

E por falar nisso, tava fazendo um foam roller hoje aqui e me deparei com uns artigos falando mal dele. wtf, foam roller haters??

Eu me sinto tão bem depois de rolar ele pra todo lado.

Voltando ao assunto, antes do treino voce acha legal fazer esses mwods ai, antes de dormir voce também ja disse, e depois do treino?Tem que sair correndo pra casa pra tomar whey com malto pra não catabolizar, ou da tempo de fazer alguma coisa?

edit: agora que to vendo os videos. tem uns comédia em. AUHAUAHUAHU

Seu eu faco o quadrupede na minha academia vão ter certeza que sou pirado.

abraço

Editado por Frango_13
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
×
×
  • Criar Novo...