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Sarafian Fica Surpreso Com Vaias A Belfort


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Como foi ficar de fora do UFC BH?

Seria muito especial para mim. Era a minha maior vontade ter lutado, mas não foi ruim também. Na verdade, eu gostei. Se eu não lucrei com a chance de lutar, lucrei com a chance de poder ver o carinho que os fãs têm por mim, o tanto que conquistei fazendo parte do programa. Consegui enxergar o carinho dos fãs tirando fotos, dando autógrafos e atendendo a mídia. Foi muito gratificante, maravilhoso, na verdade. Melhor teria sido se eu tivesse lutado, com certeza, mas não foi ruim.

Você falou da importância de ver seu adversário em ação. O que você achou da luta entre o Mutante e o Serginho?

Eu achei que essa luta a melhor luta da noite. Na minha opinião, os dois deveriam ter ganho o bônus de melhor luta da noite. O Serginho já podia sair de dentro do octógono e assinar o contrato assim que descesse o último degrau da escadinha dele. Ele lutou muito bem, mostrou que tem garra, coragem, mostrou que é bom, que é casca-grossa assim como o Mutante, mas o Mutante, por ser o campeão, já está na boa. Eu fiquei neutro em relação à torcida. Eu aprendi a gostar dos dois dentro da casa e, na verdade, eu queria estar lá dentro lutando. É inevitável eu não torcer um pouco para o Serginho porque a vitória dele daria um status de vitória para mim porque eu o nocauteei no primeiro round, mas eu não conseguia torcer contra o Mutante porque gostei muito dele, com quem fiz uma grande amizade. Eu gosto muito do que eu faço, amo lutar e acredito no meu potencial. A torcida contra o Mutante não foi uma coisa grande porque eu queria fazer esse papel de ir lá, lutar com ele e, de repente, até finalizar ou nocautear. Acredito que eu tenha qualidades para fazer isso, então preferi não dar a minha opinião.

Você se surpreendeu com a performance do Serginho, que mostrou grande evolução na trocação? Ou você acha que o Mutante ficou com receio?

Eu fiquei surpreso em ver como o Serginho se comportou em pé. O Mutante era favorito para a maioria, até no meu modo de analisar a luta. Eu não achava que ele fosse conseguir derrubar o Mutante. Na verdade, eu achava que o Serginho fosse querer levar a luta para o chão, mas ia ter dificuldade. Se levasse, o Mutante ia voltar, só que eu tinha esperanças do Serginho ganhar porque tive a oportunidade de lutar com ele. Vi que o Serginho é um cara que, apesar de não saber boxear e até em devido momento não ter o Muay Thai, é um cara que sabe medir muito bem a distância. É um cara que surpreende porque manda golpes e agride, então se torna um cara perigoso. Tem atitude pura, então sabia que oferecia riscos ao Mutante, mas não sabia que o comportamento dele seria daquela maneira. O Serginho está de parabéns. Me deixou orgulhoso, fiquei muito contente por ele.

O UFC disse que o objetivo é fazer essa luta entre o Mutante e você. Quando estará pronto?

Ontem (segunda-feira) fui à fisioterapia pela manhã e à tarde eu passei pelo médico. A minha evolução, segundo o médico e o fisioterapeuta, está muito acima do normal e isso me deixou muito feliz. Pelo que eu estava conversando com eles, logo que eu fiz a cirurgia, o médico me deu um prazo de três meses para voltar a treinar. Ele acha que em dois meses eu volto a treinar. Depois que eu puder voltar a treinar, preciso de um tempo para me preparar. Eu estou treinando conforme eles vão me liberando. Tenho que esperar uma semaninha ou duas para começar a dar uma corridinha pois o braço não pode ter impacto. Mas, conforme ele for me liberando, eu vou fazendo o que ele deixar. Eu estou lesionado no braço, o resto do corpo está inteiro. Vou dar tudo nos meus treinamentos. Assim que estiver pronto para treinar, preciso de dois meses para iniciar uma preparação para a minha luta. É difícil falar um tempo exato, mas espero lutar até o final desse ano.

Seria possível você estar nesse card do Rio, em outubro?

Não. Acho pouco provável eu lutar nesse card de outubro, porque se você parar para pensar que eu preciso de dois a três meses até o dia da luta, mas não é impossível. O que eu quero fazer é me recuperar bem e treinar para poder voltar inteiro. Não quero correr o risco de passar por cima de um tempo por conta de um momento delicado. Eu passei por uma cirurgia e eu não quero correr o risco de me machucar novamente.

Toda vez que o Vitor Belfort, seu treinador no TUF, aparecia no telão do UFC, era xingado. Você se surpreendeu com esse comportamento da torcida?

Com certeza isso me surpreendeu porque eu achei o papel do Vitor e do Wanderlei, cada um com a sua maneira de ser, um bom papel. Eu não o vi fazendo nada demais a ponto de ser vaiado. É engraçado você falar disso porque estava pensando nisso hoje. Claro que eu não posso e nem quero exigir, mas queria pedir para os fãs nunca entrarem na pilha de vaiar atleta. Não só o Vitor, mas qualquer que seja. É muito duro para a gente estar lá em cima do octógono. O esporte é de concentração total, psicológico 1000%. Não concordo com isso. É difícil estar dentro do octógono e ser vaiado como o Pepey. Só estou dando a minha opinião e dando meu parecer. Eu acho o Vitor até um cara bacana. Eu achei que ele foi, na verdade, um ótimo líder. Tem quem pense que o Vitor quer fazer o papel de bom moço e não é. Essa liderança ajudou na minha vitória e com que eu chegasse à final. Eu me agarrava no que ele falava de bom. Eu me surpreendi e fico triste por ele.

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