Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Afinal, A Intensidade Do Aeróbico Pode Projudicar Seus Ganhos?


Posts Recomendados

Postado

Mto se falava que aeróbicos de alto intensidade feito acima de cerca frequencia cardiaca, iriam atrapalhar a hipertrofia. até que ponto essa afirmação ainda é verdade?

sabesse que se consumirmos mais calorias doq gasta, aliado ao treino teremos hipertrofia... como o aeróbico em alta intensidade iria atrapalhar os ganhos? considerando a dieta ideal com macros bem distribuidos com cerca de 500 a 1000 de excedente...

fica a duvida.... se feito em alta entensidade realmente vai extrair energia dos musculos?

e quanto a afirmação sobre fazer aeróbicos de baixa intensidade, (em jejum geralmente) queima mais gordura, pq dessa forma o corpo usa a gordura como fonte de energia e nao o musculo... o corpo realmente consegue separar os dois pela intensidade do exercicio??

se alguem souber porfavor compartilhe conosco :D!

  • Respostas 41
  • Criado
  • Última resposta

Mais Ativos no Tópico

Mais Ativos no Tópico

  • Supermoderador
Postado

Sim, atrapalha. Devido a liberacao hormonal, ele reduz a sintese proteica.

Em uma pessoa que quer emagrecer e nao treina fazer uma dieta hipocalorica e comecar aerobicos leves pode ajudar na sintese proteica e ajudar a 'salvar' massa magra. No entanto, quando o aerobico passa a ser de alta intensidade, ele pode trabalhar de forma contraria. Isso mesmo em dieta hipercalorica.

Postado

Além de alterações hormonais, estudos feitos a respeito de treinamento aeróbeo aliado ao treinamento de hipertrofia pode ser prejudicial para os ganhos. As fibras musculares do tipo IIA e IIB (fibras rápidas, que almejamos sua hipertrofia através do treinamento) tem a capacidade de se transformar em fibras do tipo I (lentas, as fibras de "resistência"). E tudo aponta que uma vez transformada a fibra tipo II em fibra tipo I é irreversível.

Isso é uma coisa bem interessante, já que para "crescer" devemos hipertrofiar nossas fibras musculares, quanto menos fibras do tipo II tivermos mais difícil será ficar "maior".

Mas fique uma coisa clara, se você fizer o treinamento aeróbeo sempre com a mesma duração e intensidade não vai estimular essa transformação da fibra. Isso é bom para quem tem o objetivo de apenas gerar um déficit calórico no treinamento. Já quem quiser aumentar a capacidade aeróbea, aí sim vai ter prejuízo na hipertrofia.

Visitante deletado____
Postado

Olá,

Pessoal, têm fontes disso que tão falando?

Fico no aguardo.

Visitante usuario_excluido22
Postado

Sim, atrapalha. Devido a liberacao hormonal, ele reduz a sintese proteica.

De quais hormônios vc se refere?

  • Supermoderador
Postado

De quais hormônios vc se refere?

Acho que o Aless está se referindo ao AMPk.

Dependendo da intensidade e da duração do exercício aeróbico você pode "ativar" esta molécula; a ativação dela inibe outra molécula, mTOR, que está ligada à síntese de proteínas.

O Lyle fala disso neste artigo (dentro dele tem referência para outros): http://www.bodyrecomposition.com/training/do-sprints-interfere-with-muscle-growth-qa.html

Visitante deletado____
Postado

Olá,

Acho que o Aless está se referindo ao AMPk.

Dependendo da intensidade e da duração do exercício aeróbico você pode "ativar" esta molécula; a ativação dela inibe outra molécula, mTOR, que está ligada à síntese de proteínas.

O Lyle fala disso neste artigo (dentro dele tem referência para outros): http://www.bodyrecom...-growth-qa.html

Se for unicamente baseado nisso, vou precisar de mais do que alguns posts do McDonald pra mudar minha opinião. Dei uma lida meio por cima, admito, mas não tem nenhum estudo prático. É teoria fundamentada na ativação da via AMPk, teoria de bioquímica e afins. Tá, reduz síntese proteica? Reduz. Exercício físico ativa AMPk? Ativa. Mas daí a extrapolar e dizer que "correr te faz ganhar menos", acho injusto. É desse tipo de fundamentação que surgem as brociências de "você precisa de um pico de insulina depois do treino", "você não pode tomar vitamina C pós-treino", e afins.

Minha opinião: 300kcal de LISS ou de HIIT são 300kcal da mesma forma. No contexto que o autor do tópico citou, compensando a perda das calorias, num surplus de calorias, vai ter ganho. HIIT, porém, tem uma particularidade de gerar mais tensão. Talvez, até certo ponto, poderia ser encarado "como treino de pernas", pra fim de organização da rotina.

  • Supermoderador
Postado (editado)

Olá,

Se for unicamente baseado nisso, vou precisar de mais do que alguns posts do McDonald pra mudar minha opinião. Dei uma lida meio por cima, admito, mas não tem nenhum estudo prático. É teoria fundamentada na ativação da via AMPk, teoria de bioquímica e afins. Tá, reduz síntese proteica? Reduz. Exercício físico ativa AMPk? Ativa. Mas daí a extrapolar e dizer que "correr te faz ganhar menos", acho injusto. É desse tipo de fundamentação que surgem as brociências de "você precisa de um pico de insulina depois do treino", "você não pode tomar vitamina C pós-treino", e afins.

Minha opinião: 300kcal de LISS ou de HIIT são 300kcal da mesma forma. No contexto que o autor do tópico citou, compensando a perda das calorias, num surplus de calorias, vai ter ganho. HIIT, porém, tem uma particularidade de gerar mais tensão. Talvez, até certo ponto, poderia ser encarado "como treino de pernas", pra fim de organização da rotina.

Olá Quisso,

Tem um outro post dele, antigo, em algum fórum que agora não me recordo, que ele fala que essa ativação seria apenas localizada e temporária; se for realmente isso o impacto seria pequeno, considerando que a síntese de proteínas fica elevada por bastante tempo após um treino. Não seria 1 hora com síntese de proteínas menor que faria grande diferença no resultado final.

Realmente é tudo teórico, não sei se há algum estudo com relação a isso. Mas é fato que um treino aeróbico voltado para ganhos de resistência terá impactos em hipertrofia; não dá para querer ter ganhos nas duas coisas ao mesmo tempo, pelo menos não ganhos ótimos, são caminhos distintos (seria algo como querer ganhar massa magra e perder gordura ao mesmo tempo; até dá em alguns casos, mas em geral é tiro no pé). Sei que você não falou isso.... mas é só para complementar.

Concordo que 300 kcal de LISS e HIIT são a mesma coisa, e que HIIT (pelo menos de corrida) não fica longe de um treino de pernas (creio que alguns técnicos recomendem sprints como parte do "treino de pernas" para quem treina bodyweight). O HIIT também tem a vantagem de melhorar o condicionamento, mais rápido do que LISS (embora essa vantagem não dure para sempre).

abraços

EDIT: No outro artigo sobre AMPk do Lyle (http://www.bodyrecomposition.com/fat-loss/ampk-master-metabolic-regulator.html), em que ele fala um pouco mais sobre o AMPk, há um estudo.... (com ratos, infelizmente, e com injeção direta de um composto (AICAR) que ativaria o AMPk) mas que mostraria a ligação entre AMPk, mTOR e síntese de proteínas: http://www.jbc.org/content/277/27/23977.long

Editado por mpcosta82
Visitante deletado____
Postado

Olá,

Olá Quisso,

Tem um outro post dele, antigo, em algum fórum que agora não me recordo, que ele fala que essa ativação seria apenas localizada e temporária; se for realmente isso o impacto seria pequeno, considerando que a síntese de proteínas fica elevada por bastante tempo após um treino. Não seria 1 hora com síntese de proteínas menor que faria grande diferença no resultado final.

Realmente é tudo teórico, não sei se há algum estudo com relação a isso. Mas é fato que um treino aeróbico voltado para ganhos de resistência terá impactos em hipertrofia; não dá para querer ter ganhos nas duas coisas ao mesmo tempo, pelo menos não ganhos ótimos, são caminhos distintos (seria algo como querer ganhar massa magra e perder gordura ao mesmo tempo; até dá em alguns casos, mas em geral é tiro no pé). Sei que você não falou isso.... mas é só para complementar.

Concordo que 300 kcal de LISS e HIIT são a mesma coisa, e que HIIT (pelo menos de corrida) não fica longe de um treino de pernas (creio que alguns técnicos recomendem sprints como parte do "treino de pernas" para quem treina bodyweight). O HIIT também tem a vantagem de melhorar o condicionamento, mais rápido do que LISS (embora essa vantagem não dure para sempre).

abraços

EDIT: No outro artigo sobre AMPk do Lyle (http://www.bodyrecom...-regulator.html), em que ele fala um pouco mais sobre o AMPk, há um estudo.... (com ratos, infelizmente, e com injeção direta de um composto (AICAR) que ativaria o AMPk) mas que mostraria a ligação entre AMPk, mTOR e síntese de proteínas: http://www.jbc.org/c...7/27/23977.long

Então, é no seu segundo parágrafo que eu discordo. Não acho que vá ter impacto. Não, como o autor do tópico colocou, com os macros contados, com um surplus (contando o gasto do tal treino aeróbico também). É como eu comparei acima, os casos da vitamina C e da insulina. Na teoria é tudo maravilha, aplica na prática, com modelos controlados, até tem relevância, mas até que ponto isso se traduz pra gente? No caso do aeróbico, não vejo como traria efeitos negativos.

Eu li os três posts, na realidade, e esse estudo antes de postar anteriormente (é isso que eu digo que é "ler por cima" :D). Eu tentei achar um outro artigo citado (do Aschencka, acho), que é uma revisão, mas não consegui o texto completo. Nem com o acesso do CAPES e da pubmed full não dá pra pegar.

  • Supermoderador
Postado

Olá,

Então, é no seu segundo parágrafo que eu discordo. Não acho que vá ter impacto. Não, como o autor do tópico colocou, com os macros contados, com um surplus (contando o gasto do tal treino aeróbico também). É como eu comparei acima, os casos da vitamina C e da insulina. Na teoria é tudo maravilha, aplica na prática, com modelos controlados, até tem relevância, mas até que ponto isso se traduz pra gente? No caso do aeróbico, não vejo como traria efeitos negativos.

Eu li os três posts, na realidade, e esse estudo antes de postar anteriormente (é isso que eu digo que é "ler por cima" :D). Eu tentei achar um outro artigo citado (do Aschencka, acho), que é uma revisão, mas não consegui o texto completo. Nem com o acesso do CAPES e da pubmed full não dá pra pegar.

Hmm, você acha que um treino aeróbico intenso, correndo mais de 50-100 km por semana (por exemplo) não traria impactos para ganho de massa magra, que bastaria compensar as calorias gastas?

Foi nesse contexto que eu estava falando, não algo como correr meia hora por dia ou fazer HIIT 2 ou 3 vezes na semana... nesse caso eu não vejo problema, desde que mantenha um excedente calórico.

Também não achei esse artigo.... ficamos apenas com o abstract. Nele os autores falam (sugerem) que o AMPk estaria ligado a uma resposta adaptativa das células musculares ao treino de resistência (endurance), podendo mudar as reservas musculares de combustível e a expressão de genes; de repente tem algo a ver com isso o que o hyllan falou acima, de mudar as fibras tipo II para tipo I (não sei se isso é possível, mas entendo ser coerente que as células musculares mudem (se adaptem) em resposta ao treino de resistência, da mesma forma que ocorre com treino com pesos (só que, de certa forma, na direção contrária).

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora




×
×
  • Criar Novo...