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Prisão perpétua, trabalho forçado e pena de morte em tempos de paz são coisas nem passíveis de discussão pela CF, já que são protegidas em cláusulas pétreas.

Supondo-se que fossemos mudar a Constituição, eu gosto mais de pensar como o Craw, deviamos pensar em formas de tentar recuperar o individuo. Mas exceto em um caso, que é o estupro, porque acho esse crime tão barbaro que o Estado devia contratar atores porno pra fazer o mesmo com o safado.

Postado

Direitos Humanos são dos humanos. Até onde eu sei, bandido não é uma ostra, uma alface ou um passarinho, ainda é um humano. Talvez, beeeeem talvez, tratar o cara com um mínimo de dignidade, obriga-lo a fazer algo de útil pela sociedade e reintegra-lo nesta seja levemente mais eficaz do que mata-lo e sustentar o ciclo vicioso, ou então bota-lo em uma escolinha do crime (aka prisão) e fazer ele voltar para a sociedade como um PhD em crimes.

Quem dera todos os bandidos fossem transformados em um pé de alface, não é mesmo. Mas como não é possível porque não tratá-los com o mínimo de dignidade e dar a eles uma pena justa, uma morte digna e suave por injeção letal a um bandido que roubou, torturou e estuprou um ser humano por dias. Tem pessoas que pelo histórico de crimes é facilmente perceptível que ela não poderá ser reintegrada na sociedade. E o mais útil que ela fará para sociedade é deixar de existir, e virar adubo para pés de alface, que alimentarão a muitos.

Essa de que o "pessoal do DH tem pena do criminoso" é a visão leiga de fora. Eu odeio bandido tanto quanto voces; eu só acho que esse método de tentar resolver na base da porrada vem falhando a um bom tempo, e por motivos óbvios. Eu quero que a criminalidade diminua como qualquer outro cidadão, eu só acho que essa política criminal excessivamente punitiva não serve de nada. Chega a ser até engraçado ver como a galera aplaude a ocupação do exército nas favelas, os filmes Tropa de Elite, as penas mais severas... e os índices de criminalidade sóóóó subindo. E na Suécia, onde as prisões parecem hotéis de luxo... índices de criminalidade lááááá perto do zero.

Não é apenas uma visão leiga sobre a questão é contestação de um fato, da realidade. No papel tudo é lindo e utópico, mas na prática nada é tão simples. É muito fácil chamar de leigo quem não é da área para tentar desvalorizar a opinião do sujeito, mais fácil ainda é dizer que o pessoal da área de direito são todos ignorantes. Pois vivem presos ao mundo acadêmico, e não sabem pensar fora dele, somente repetem o que foram adestrados e ignoram a opinião da maioria da sociedade, a mesma que está disposto a defender. É vergonhosa a forma com que a turma dos DH tratam do bandido e deixam a família da vítima desamparada. Se para você ser bandido, ou ser honesto tem o mesmo peso. Então deveria achar um absurdo a família da vítima não ter pelo menos o mesmo amparo do que a do bandido.

A Suécia é outra questão, não foi e não é a legislação que muda a sociedade, o que acontece lá é exatamente o contrário. A justiça se adaptou a sociedade não foi ela que mudou a sociedade. Dê ao Brasil condições de igualdade em relação a educação, emprego, saúde, transporte e qualidade de vida. Ai sim poderá aplicar a mesma legislação da Suécia, a sociedade já terá mudado os índices de criminalidade diminuído, e o grau bárbaro de alguns crimes também. Então Porque não adequar a lei a conjuntura atual. No Brasil hoje as penas devem ser mais duras. Enquanto não há investimento nessas diversas áreas da sociedade, as penas devem conter os excessos dos "seres humanos".

Pegar um cara que já vive com ódio e excluido da sociedade para trata-lo com mais ódio e exclusão só piora a situação, fica a dica.

Dar uma morte digna a alguém que merece uma bem pior, a quem torturou, abusou, estuprou e matou. Quem julgou e executou inocentes da forma mais bárbara possível é ter amor demais da conta pelo ser humano, é ainda acreditar na raça humana. É a justiça de uma forma jamais conhecida pela vítima do criminoso. Pense nisso!

Postado (editado)

Ok,e se uma pessoa assassina a outra por legítima defesa ?

ART. 23 do CP Exclusão de ilicitude

Não há crime quando o agente pratica o fato:

I - em estado de necessidade;

II - em legitima defesa;

III - em estrito cumprimento de dever legal ou de exercício regular de direito

ART. 24 do CP Estado de necessidade

Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

Paragrafo 1º Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

ART. 25 do CP Legitima Defesa

Entende-se em legitima defesa quem, usando MODERADAMENTE dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

Editado por bruno augusto
Postado

"Quem dera todos os bandidos fossem transformados em um pé de alface, não é mesmo. Mas como não é possível porque não tratá-los com o mínimo de dignidade e dar a eles uma pena justa, uma morte digna e suave por injeção letal a um bandido que roubou, torturou e estuprou um ser humano por dias. Tem pessoas que pelo histórico de crimes é facilmente perceptível que ela não poderá ser reintegrada na sociedade. E o mais útil que ela fará para sociedade é deixar de existir, e virar adubo para pés de alface, que alimentarão a muitos."

Uma pessoa que rouba, tortura e estupra por dias um ser humano não é uma pessoa sã, certamente algum tipo de patologia ela tem. Nesses casos, existe a medida de segurança que visa a tentativa de recuperar a pessoa, o que em muitos casos - quando a medida é corretamente exercitada - ocorre. Apesar de eu concordar que muitas pessoas não irão ser recuperadas, 1) não cabe a nós decidir pela morte da mesma, especialmente sem tentar reintegra-la primeiro; 2) ela estará devidamente afastada da sociedade em um hospital psiquiatrico, da mesma forma que estaria afastada se estivesse morta (e não me venha falar em "bancar essa pessoa" porque nós bancamos políticos corruptos a cada eleição; uma pessoa desse tipo que voce descreveu representa 0.001% da população e não significaria nada para um cofre público). A pena de morte, nesse caso, só serviu para - como já dito - dar uma sensação de "justiça foi feita". Como se isso, na prática, mudasse algo.

"Não é apenas uma visão leiga sobre a questão é contestação de um fato, da realidade. No papel tudo é lindo e utópico, mas na prática nada é tão simples. É muito fácil chamar de leigo quem não é da área para tentar desvalorizar a opinião do sujeito, mais fácil ainda é dizer que o pessoal da área de direito são todos ignorantes. Pois vivem presos ao mundo acadêmico, e não sabem pensar fora dele, somente repetem o que foram adestrados e ignoram a opinião da maioria da sociedade, a mesma que está disposto a defender. É vergonhosa a forma com que a turma dos DH tratam do bandido e deixam a família da vítima desamparada. Se para você ser bandido, ou ser honesto tem o mesmo peso. Então deveria achar um absurdo a família da vítima não ter pelo menos o mesmo amparo do que a do bandido."

Certamente no papel tudo é lindo e utópico, porém pensar desta forma invalida qualquer coisa. Invalida a pena de morte, porque na prática ela não resolveu o problema anteriormente e não resolve hoje nos países que a adotam, por exemplo. E apesar de eu ser do mundo acadêmico, não sei da onde voce tirou o "foram adestrados e ignoram a opinião da maioria da sociedade". A maioria da sociedade vive afogada na ignorância, não a toa que qualquer discurso político imbecil conquista milhares de votos e nós pagamos o pato. Acho, também, que voce não me segue para saber se eu já tive algum tipo de contato direto e prático com conselhos penitenciários. Vou te dar o benefício da dúvida: voce já assistiu a interação do DH com a família da vítima e com a família do bandido ou está apenas repetindo discursos alheios? Pior ainda foi voce concluir que eu dou o mesmo peso para o bandido e para o honesto... um mínimo de interpretação de texto vai bem. A família da vítima tem diversos amparos legais e sociais, coisas que a família do bandido não tem. DH está presente onde há conflito, a madame que gasta R$5.000 em uma bolsa Louis Vitton não precisa do amparo do DH na mesma intensidade que o muleque favelado precisa.

"A Suécia é outra questão, não foi e não é a legislação que muda a sociedade, o que acontece lá é exatamente o contrário. A justiça se adaptou a sociedade não foi ela que mudou a sociedade. Dê ao Brasil condições de igualdade em relação a educação, emprego, saúde, transporte e qualidade de vida. Ai sim poderá aplicar a mesma legislação da Suécia, a sociedade já terá mudado os índices de criminalidade diminuído, e o grau bárbaro de alguns crimes também. Então Porque não adequar a lei a conjuntura atual. No Brasil hoje as penas devem ser mais duras. Enquanto não há investimento nessas diversas áreas da sociedade, as penas devem conter os excessos dos "seres humanos"."

Voce, então, acha mais facil chegarmos ao patamar da Suécia seguindo o esquema atual (ignorando os potenciais criminosos, mantendo-os afastados da nossa realidade sem qualquer tipo de benefício estatal, marginalizados e estigmatizados) brasileiro do que tentarmos copiar o que deu certo lá? Voce acha que o Brasil fica mais próximo da Suécia adotando a pena de morte do que adotando medidas sociais visando a nivelação econômica e social do criminoso? É perfeitamente possível investir nessas áreas da sociedade (e é o certo) sem matar os já excluídos. É muito fácil nós, sentados aqui no computador, ficar metendo o dedo na cara de quem não teve 1% da nossa oportunidade, de quem é diariamente crucificado e por ai vai. A Suécia não precisou da pena de morte para chegar onde chegou, ela só precisou dos Direitos Humanos básicos distribuidos igualmente. Engano seu acreditar que precisamos matar e prender qualquer pessoa que não nasceu em berço de ouro.

Postado

Agente pode fica discutindo aqui dias e dias,so que no Brasil nao tem como ter pena de morte,se nao for impossivel.A justiça,junto com a policia é bem falha,e mesmo nos EUA que tem a pena de morte nao tem uma melhora de assassinatos,é que agente nao fica assistindo tele jornais dos EUA,mas com certeza eles tem mais criminalidade que agente,mesmo tendo a sua justiça "mais justa" e com a pena de morte(que serviria pra colocar medo nos possiveis assassinos).

O que se deve fazer é a reintegração do presidiario com a sociedade,esse pra mim é o melhor caminho,claro que vai vim outras pessoas e dizer,que duvido que eu pensariam assim se alguem matasse alguem de minha familia etc etc.Mas matando o cara vai trazer o seu parente de volta?Nao.

Exceto as pessoas que tem disturbios metais(vulgo serial killers)que em minha opniao deviam ficar em prisoes separadas e ser tratados como "loucos",ficar no sistema presidiario so que tomando remedios e tendo consultas com psicologos,pois nesse caso acho dificil ele voltar a conviver com a sociedade.

Postado

ave, é o contrário...

homicídio CULPOSO = sem a intenção de matar (agiu com negligência, imprudência ou imperícia)

homicídio DOLOSO = com a intenção de matar

e quem dirige bêbado e mata alguém? vocês acham que merecia pena de morte também?

bom, não é homicídio doloso, embora queiram fazer engolir que é

homicídio DOLOSO = com a intenção de matar ou assume o risco >.<

eu acho que quem dirige bêbado é doloso né =/ mas fazer o que..

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