Hitch 727 Postado Fevereiro 7, 2009 às 15:52 Postado Fevereiro 7, 2009 às 15:52 E lá se vão quase 60 anos da presença dos esteróides anabolizantes no meio desportivo e porque não social também. Nunca antes vimos tantos corpos esculpidos nas ruas, praias, parques e ginásios. O padrão de beleza e saúde denota que sejamos todos livres do excesso de gordura, com a musculatura bem definida e nas devidas proporções que cada corpo naturalmente tem. E quem disse que um corpo assim não é algo agradável de se ver??? Além disso o ser humano parece estar acordando para a ideia de que o corpo humano precisa, pode e deve ser treinado para que a tão falada e subjectiva qualidade de vida seja atingida. Flexibilidade, força, resistência muscular e aeróbia são os pontos fundamentais do equilíbrio físico. Quem não se sente bem quando esta seguindo um programa bem elaborado de actividade física? Lipoaspiração, mini-lipo, Lipoescultura, lifting, botox, redução cirúrgica do estômago, próteses de silicone para os seios, gémeos, glúteos... estamos vendo de tudo na busca pela estética e consequentemente bem-estar, felicidade, qualidade de vida. Claro! Quem gosta de se sentir feio, sujo, mal vestido, dentro do seu meio social. Todos buscamos destaque dentro do meio altamente competitivo em que convivemos. Saúde hoje é algo extremamente subjectivo. O que é saúde para você? Não ficar doente? Consumir pelo menos o mínimo necessário de cada nutriente para sobreviver? Fazer o mínimo de actividade física recomendada? Dormir o mínimo necessário? Beber só os 8 copos de água diários? E quanto aqueles que querem mais do que isso? E quanto aqueles que querem um nível óptimo de saúde? A expectativa de vida aumenta e porque não aumentar também a qualidade desses anos de vida a mais? A utilização de hormónios sintéticos como droga para optimizar o sistema imunológico, combater infecções, acelerar a recuperação de fracturas e inflamação nas articulações, auxiliar no tratamento de anemias, cancro da mama, tratamento de angiodema hereditário entre outras já é conhecida a algum tempo. Hoje, temos o uso desse tipo de hormónio em pacientes aidéticos, que sofrem de esclerose múltipla, cancros e diversas outras doenças que tendem a consumir o organismo humano lentamente. Hoje, é de conhecimento comum que os anabolizantes não matam por si só ou estaríamos vendo corpos estendidos no chão diariamente. A comunidade médica negou durante décadas que esse tipo de substância tivesse qualquer benefício seja de ganho de massa magra ou aceleração da recuperação pós-cirúrgica enquanto milhares de pessoas já estavam utilizando esteroides anabolizantes com resultado bastante satisfatório. Taparam os olhos e perderam credibilidade. Vejam, não se trata aqui de fazer apologia o uso desse tipo de hormónio com uma aplicação não terapêutica mas sim de colocar uma visão pessoal e sem hipocrisia sobre algo que já faz parte do nosso dia a dia. E assim vamos caminhando, com um pensamento que todos os suplementos alimentares são esteroides anabolizantes e de que todos os que os tomam mente ao dizer que só toma suplementos, para o dia em que usar anabolizantes vai ser uma decisão tão pessoal quanto colocar silicone (na verdade já o é na medida em que ninguém admite o uso) e melhor porque contaremos com o apoio dos médicos que são os únicos a poderem fazer um acompanhamento mais detalhado, através dos exames específicos e de qualquer alteração que venha a acontecer durante um ciclo de esteróides. Até que a comunidade médica se eduque melhor a respeito desse tipo de terapia hormonal (afinal de contas esses profissionais já têm uma imensidão de conhecimento sobre patologias e não têm obrigação de entender sobre uma cultura que ainda é tida como “underground”) ainda veremos muitos jovens mal informados utilizando anabolizantes indiscriminadamente, outros autoaplicando injecções intramusculares sem o menor conhecimento para isso, um mercado negro de comércio de anabolizantes que é sujo e podre como o do tráfico de drogas, apesar de termos nas nossas farmácias os melhores hormónios androgênicos anabólicos dentre todos os existentes (sim é verdade) e com garantia de procedência. Finalmente é importante sempre termos uma mente aberta a mudanças. Todo tipo de novo conceito tende a ser rejeitado no início, especialmente quando estamos atrelados a outra maneira de ver as coisas. O importante é saber que esse é exatamente o caminho da evolução. É natural que o novo e cada vez maior volume de conhecimento gerado no mundo inteiro, por novas pesquisas, venha a derrubar antigas maneiras de ver e pensar. Quanto antes pudermos perceber as modificações e nos adaptar a elas mais proveito tiraremos do tempo que temos para usufruir da vida.
Magro.Boy 10 Postado Fevereiro 7, 2009 às 16:19 Postado Fevereiro 7, 2009 às 16:19 Meu maior medo ao usar 'bomba' é que ela seja 'original' e não 'falsa' tenho mais receio doque os proprios colaterais ;s ;( bigger stronger e faster lá fala muito disso hehe um bom filme/documentario
gpresott 63 Postado Fevereiro 7, 2009 às 16:26 Postado Fevereiro 7, 2009 às 16:26 Muito bom o texto, que me fez pensar... Vamos citar Amsterdã, onde a maconha é liberada, a população possui um indice muito pequeno de viciados, e por que aqui, no Brasil, que é proibido, possuímos um alto índice de viciados?! Agora eu paro e penso, e se os esteróides fossem liberados? como seria? Se fosse como Amsterdã, se os índices forem menores? É um bom assunto para discutir, não acham?
El duende 4 Postado Fevereiro 7, 2009 às 17:47 Postado Fevereiro 7, 2009 às 17:47 Pra vocÊ ver como proibir não aidanta porra nenhuma
Μarcos 0 Postado Fevereiro 7, 2009 às 18:04 Postado Fevereiro 7, 2009 às 18:04 Para finalidade terapêutica a dosagem é muito inferior a utilizada por esportistas e, em consequência, as reações adversas também, acho que autor omitiu essa parte, da forma que o cara fala, parece até que os esteróides são a fonte da juventude e cura dos males da humanidade. Seria totalmente anti-ético prescrever para um paciente a hiperdosagem de uma droga, seja para fins não terapeuticos ou não. Seria como prescrever psicotrópicos para o cara se divertir, ou altas doses de adrenalina para quem sofre de dor crônica. Sobre a descriminalização, esse texto é lusitano e por lá - acho - o esteróides são incriminados mesmo para uso pessoal. Aqui no Brasil, não. Quem usa não sofre punição e quem comercializa de forma ilegal sofre, assim como quem comercializa de forma ilegal outros medicamentos, sendo assim, esteróides são apenas drogas controladas. Abraços!
Hitch 727 Postado Fevereiro 7, 2009 às 18:21 Autor Postado Fevereiro 7, 2009 às 18:21 Pois é de nada adianta! O ser humano é assim, tem o "dom de trapacear", sempre tem alguem levando vantagem em alguma coisa. Como dizia no documentario Bigger Stronger Faster até Popeye tinha que usar seu espinafre pra ficar grande e musculoso. Ai a midia cai em cima apenas dos esteroides anabolizantes, mais a milhoes de susbtancias por ai que nos ajudam a ser melhores em algum aspecto, seja ele qual for. É que meu vô sempre diz: "Nessa vida pra tudo tem um jeito, so não pra morte" Se vc quer algo pra ficar relaxado, existem os calmantes. Se vc quer combater as dores nas juntas e musculos, existem os anti-inflamatorios. Quer comer mais, tem os chamados abridores de apetite. Então seria correto proibir não apenas os esteroides anabolizantes mais qualquer outro tipo de substância artificial que o ser humano podesse recorrer, para se beneficiar com o uso. Esteroides Anabolizantes foram criados primeiramente para curar doenças, então vamos pensar juntos a medicina ia criar algo que não fosse confiavel usado nas dosagens seguras?? Eu disse seguras e não terapeuticas, ok. Tudo tem seu preço, se vc opta por usar esteroides vc deve se preparar para os colaterais. Isso é uma questão que cada pessoa divia pensar bem , antes de criticar aqueles que optam por usar AE's, porque eu tenho certeza que qualquer um aqui já usou algo para se beneficiar em alguma parte da sua vida. Hipocresia é um grande mal que nos assola hoje em dia. Para finalidade terapêutica a dosagem é muito inferior a utilizada por esportistas e, em consequência, as reações adversas também, acho que autor omitiu essa parte, da forma que o cara fala, parece até que os esteróides são a fonte da juventude e cura dos males da humanidade. Você não entendeu bem o que o texto quis expressar. E pra essa sua indagação eu so tenho uma resposta: "A diferença entre o veneno e o remédio é a dosagem!" Cabe a cada um saber pesar na balança. Sato reagiu a isso 1
devil 10 Postado Fevereiro 7, 2009 às 21:45 Postado Fevereiro 7, 2009 às 21:45 texto foda , expressa bem a infeliz realidade que vivemos
pedro999 0 Postado Fevereiro 7, 2009 às 22:57 Postado Fevereiro 7, 2009 às 22:57 Muito bom o texto, que me fez pensar... Vamos citar Amsterdã, onde a maconha é liberada, a população possui um indice muito pequeno de viciados, e por que aqui, no Brasil, que é proibido, possuímos um alto índice de viciados?! Agora eu paro e penso, e se os esteróides fossem liberados? como seria? Se fosse como Amsterdã, se os índices forem menores? É um bom assunto para discutir, não acham? Vc quer dizer usuários então... pq maconha é comprovada cientificamente que não cria depêndencia...
funnyhippo 1 Postado Fevereiro 8, 2009 às 00:10 Postado Fevereiro 8, 2009 às 00:10 ótimo texto do meu ponto de vista usa quem quer não me importa o q vai acontecer com o kara porém eu não axo certo levar o uso de esteroides anabolizantes para esportes onde a força faz diferença por exemplo eu não tomaria ,mas alguem que não se dedica treinando como eu e q toma esteroides terá vantagens sobre mim entendem... Estéticamente flando quero q se foda vale de tudo tem até homem q bota silicone pra biceps vai saber
gaspar 1704 Postado Fevereiro 8, 2009 às 02:11 Postado Fevereiro 8, 2009 às 02:11 Vc quer dizer usuários então... pq maconha é comprovada cientificamente que não cria depêndencia... Nada contra quem usa mas. . . Cannabis: a health perspective and research agenda 5.5.2 Cannabis dependence syndrome Clinical and epidemiological research has clarified the status of the cannabis dependence syndrome. A reduced emphasis on the importance formerly attached to tolerance and withdrawal symptoms in diagnostic criteria for dependence has removed a major reason for scepticism about the existence of a cannabis dependence syndrome. Clinical and epidemiological research using standardised diagnostic criteria has produced good evidence for a cannabis dependence syndrome that is characterized by impairment, or loss of control over use of the substance, cognitive and motivational handicaps which interfere with occupational performance and are due to cannabis use, and other related problems such as lowered self-esteem and depression particularly in long-term heavy users (Anthony & Helzer). As with other psychoactive substances, the risk of developing dependence is highest among those with a history of daily cannabis use. It is estimated that about half of those who use cannabis daily will become dependent (Anthony & Helzer). Cannabis dependence treatment programmes are not widespread and the outcome of the treatment often relies on the substance user having a greater sense of economic security and a lower inclination to drop out of the programme, with those staying in the programme having the greatest success rates of quitting cannabis smoking (Stephens et al; Roffman et al). The large discrepancy between population prevalence estimates and the small numbers of cannabis users seeking treatment suggests that there is a high rate of remission in the absence of treatment, while a lack of motivation to seek treatment and to stop use cannot be ruled out. Since tolerance and withdrawal symptoms are still widely regarded as diagnostic criteria of substance dependence, it is worth noting that there is abundant experimental evidence of tolerance to many of the effects of cannabis. There is not yet universal agreement about the production of a withdrawal syndrome. Although a recent study has demonstrated that long term administration of cannabinoid to rats alters the central nervous system in a manner similar to that observed with other drugs of abuse and also, induces neuroadaptive processes which correspond to a cannabis withdrawal syndrome (de Fonseca et al). However, withdrawal signs have been described in animals treated chronically with cannabinoids and then given one of the new receptor antagonists (Aceto et al; Tsou et al). fonte Trabalho de pesquisa da OMS --------------------------- Gostei do texto Hitch
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