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Comer De 3 Em 3 Horas – Mito


victorpalandi

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Você diz que não se deve generalizar. E depois diz que é "MUITO" mais fácil fazer X do que Y.

Eu também gostaria de saber onde eu generalizei (o que parece que você quis dizer que eu fiz). Em todos os meus posts, ou quase todos, eu falei "para algumas pessoas o jejum funciona, para outras não".

Em algum lugar eu disse que o jejum serve para todos?

Até agora você falou que "comer de 3 em 3 horas é MUITO melhor para quem está em dieta". E eu falei que, mudando os hábitos, você talvez consiga resultados melhores fazendo menos refeições. Foi isso que eu falei sobre a grelina e sobre criar hábitos.

Você diz que as pessoas se adaptam, mas ao mesmo tempo fala que é "MUITO" melhor comer de 3 em 3 horas. Não consigo entender seu ponto de vista. Você acredita que uma dieta com períodos de jejum ao longo do dia pode funcionar, desde que a pessoa se adapte aos novos horários de refeições?

Foi por causa da contradição acima que eu entendi que você "pensa diferente".

Como o Bruno falou acima, já foi provado cientificamente que tanto faz você fazer 1 ou 6 ou 10 ou 15 refeições por dia. Para algumas pessoas é melhor fazer 6, para outras 3, para outras 2, para outras 1. Não existe uma fórmula que funcione para todos.

Abraços

Veja bem mpcosta, tanto posso ter me expressado mal, quanto posso ter sido mal compreendido. Então vou ser bastante claro sobre o que tenho defendido ao longo desse tópico.

Pra não ficar no enrolation, digamos a coisa de duas maneiras:

1) Os tipos de generalizações que tenho percebido estão em se dizer sobre o "mito" de se comer de três em três horas e, na verdade, desprezar a singularidade do organismo de cada um (em outras palavras, organismo é igual aquela coisa-que-todo-mundo-sabe, cada um tem o seu), e dizer que existe uma "regra geral" e que as "regras menores" são "mitos", ou o contrário da mesma forma. Por exemplo, existe o mito da janela do "pós-treino", existe o mito do alongamento no "pós-treino", existe também o mito do "Jejum". Generalizar é dizer que "tudo é mito" ou que "qualquer coisa funciona para qualquer um", por exemplo: o jejum é bom pra qualquer um. Não! Jejum não é bom pra mim, pois não tenho hábitos alimentares. Seria um "tiro no saco"! Com isso, muitas pessoas acabam criando um "sistema de recompensa", ao estilo dos lutadores de Sumô, com a diferença de não haver aquela disciplina que eles empregam na sua prática diária.

O importante é ter hábitos alimentares adequados, que se enquadrem exatamente numa dieta nutricionalmente balanceada e que tenha a quantidade de calorias desejada. "Novos horizontes" vêm depois desse, digamos, "aperfeiçoamento". Esses hábitos podem incluir comer de três em três horas, de quatro em quatro ou de seis em seis. Isso vai de acordo com os organismos e os hábitos.

2) Explicado o ponto sobre a generalização, vou explicar sobre o que é "muito mais fácil". É muito mais fácil, por exemplo, um sujeito que não tem hábitos alimentares, se adequar a uma dieta balanceada em que ele possa se deliciar com os carboidratos complexos, fibras e proteínas, de três em três horas, superando assim a difícil fase do "esvaziamento gástrico". Se o sujeito faz uma dieta de três em três horas e começa a se sentir "fadigado", "enjoado" da dieta, "mal adaptado", é bom mesmo que ele se reinvente, reinvente seus hábitos, dentro dos limites nutricionais. Mas digamos... esses que se adaptam mal, nos casos de dietas restritivas, definitivamente representam uma minoria; isso nós podemos verificar no trabalho, em casa, na academia, em estudos científicos, seja onde for. Isso também é intuitivo, veja bem: para quem não tem hábitos alimentares, qualquer hábito que produza uma disciplina é amplamente válida, desde que haja uma correta adaptação.

Então digamos que não existe uma "regra geral", mas existem "minis-regras" aplicadas em certas circunstâncias, para certos indivíduos, que devem acompanhar seus resultados passos-a-passo, de maneira empírica (prática). Afinal, isso é nutrição. É como dizer assim: a dieta certa, no tempo certo, para o indivíduo certo, com os "objetivos" (metas, ou resultados, ou seja o que for que tenha a ver com a programação) certos.

Editado por Rock Lee
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E aquele papo de que o nosso organismo não consegue absorver grandes quantidades de proteína de uma vez só, é mito? Alguns dizem que no máximo 30gramas de uma só vez...

Sim, é mito.

Se vc ingere muita proteína de uma vez, a digestão se torna mais lenta, portanto não há saturação de receptores de aa's no intestino. Falando de proteína sólida. Whey protein da pra mandar um monte de uma vez também sem problemas, mas ai precisa misturar com fibras e gorduras pra ''atrasar'' a absorção.

Abraço

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  • Supermoderador

Olá,

1) Os tipos de generalizações que tenho percebido estão em se dizer sobre o "mito" de se comer de três em três horas e, na verdade, desprezar a singularidade do organismo de cada um (em outras palavras, organismo é igual aquela coisa-que-todo-mundo-sabe, cada um tem o seu), e dizer que existe uma "regra geral" e que as "regras menores" são "mitos", ou o contrário da mesma forma. Por exemplo, existe o mito da janela do "pós-treino", existe o mito do alongamento no "pós-treino", existe também o mito do "Jejum". Generalizar é dizer que "tudo é mito" ou que "qualquer coisa funciona para qualquer um", por exemplo: o jejum é bom pra qualquer um. Não! Jejum não é bom pra mim, pois não tenho hábitos alimentares. Seria um "tiro no saco"! Com isso, muitas pessoas acabam criando um "sistema de recompensa", ao estilo dos lutadores de Sumô, com a diferença de não haver aquela disciplina que eles empregam na sua prática diária.O importante é ter hábitos alimentares adequados, que se enquadrem exatamente numa dieta nutricionalmente balanceada e que tenha a quantidade de calorias desejada. "Novos horizontes" vêm depois desse, digamos, "aperfeiçoamento". Esses hábitos podem incluir comer de três em três horas, de quatro em quatro ou de seis em seis. Isso vai de acordo com os organismos e os hábitos.2) Explicado o ponto sobre a generalização, vou explicar sobre o que é "muito mais fácil". É muito mais fácil, por exemplo, um sujeito que não tem hábitos alimentares, se adequar a uma dieta balanceada em que ele possa se deliciar com os carboidratos complexos, fibras e proteínas, de três em três horas, superando assim a difícil fase do "esvaziamento gástrico". Se o sujeito faz uma dieta de três em três horas e começa a se sentir "fadigado", "enjoado" da dieta, "mal adaptado", é bom mesmo que ele se reinvente, reinvente seus hábitos, dentro dos limites nutricionais. Mas digamos... esses que se adaptam mal, nos casos de dietas restritivas, definitivamente representam uma minoria; isso nós podemos verificar no trabalho, em casa, na academia, em estudos científicos, seja onde for. Isso também é intuitivo, veja bem: para quem não tem hábitos alimentares, qualquer hábito que produza uma disciplina é amplamente válida, desde que haja uma correta adaptação.

Agora estamos nos entendendo :laughingsmiley: Sim, concordo que está errado falar em "mito de comer de 3 em 3 horas". Mas como o craw já explicou, o que é mito é dizer que fazendo assim você acelera seu metabolismo. Isto está errado.

Eu concordo plenamente que, para uma parcela da população, é melhor comer de 3 em 3 horas. Para outros é melhor comer 3 vezes ao dia. Para outros, 2.Como você falou, vai de cada um.

Quanto ao segundo ponto, no meu entendimento o mais fácil para uma pessoa que não conta calorias e quer começar uma dieta é tentar mudar o mínimo possível os seus hábitos alimentares.

Por exemplo. Eu tenho uma colega que costumava sempre tomar café da manhã, almoçar e jantar. O que seria mais fácil para ela: manter as mesmas refeições, mas comer um pouco menos, ou mudar completamente a frequência das refeições, adicionando 3 refeições entre as principais?A nutricionista dela achou que seria melhor a segunda opção. E montou para ela uma dieta na qual ela iria comer, nas 3 refeições principais, basicamente o mesmo que ela comia anteriormente; e iria adicionar outras 3 refeições (lanches).Eu fiz um cálculo rápido, e vi que, na nova dieta dela, ela iria comer em torno de 500 calorias A MAIS do que anteriormente.

Eu sei que aí entrou a total incapacidade da nutricionista em calcular o gasto calórico da minha colega, e sei que não se encaixa bem no que a gente está discutindo. Foi mais um desabafo :laughingsmiley: mas ilustra o que pode ocorrer quando você passa de uma frequência menor para uma maior.

Por isso eu entendo que, em um primeiro passo, o ideal é retirar da alimentação comidas "não tão saudáveis" e densamente calóricas, e substituir por outras que te dêem maior saciedade, como você mesmo comentou. Isso pode sim ser conjugado com uma mudança na frequência das refeições, mas eu entendo que, pelo menos a princípio, dá para se tomar um passo menor, com pequenas mudanças nos hábitos alimentares.

Quanto ao esvaziamento gástrico, ele depende da quantidade de comida de cada refeição. Se você comer mais vezes, obrigatoriamente vai ter de comer menos em cada refeição, e com isso o esvaziamento ocorrerá mais depressa.Abraços

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Só eu que acho que o mpcosta está dizendo a mesma coisa que o Rock Lee? :P li todos posts de vocês mas não consegui concluir outra coisa a não ser o mesmo que já foi dito diversas vezes: alguns se adaptam melhor com várias refeições, outros se adaptam melhor com menos refeições... o mito está simplesmente em afirmar que quem treina deve comer a cada 3h, caso contrário o metabolismo desacelera e/ou ocorre perda de massa magra.

Acho que é os dois concordam praticamente em tudo, apenas complicaram um pouco a discussão :P

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Sim, é mito.

Se vc ingere muita proteína de uma vez, a digestão se torna mais lenta, portanto não há saturação de receptores de aa's no intestino. Falando de proteína sólida. Whey protein da pra mandar um monte de uma vez também sem problemas, mas ai precisa misturar com fibras e gorduras pra ''atrasar'' a absorção.

Abraço

vlw paceiro!

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[...]

Eu sei que aí entrou a total incapacidade da nutricionista em calcular o gasto calórico da minha colega, e sei que não se encaixa bem no que a gente está discutindo. Foi mais um desabafo :laughingsmiley: mas ilustra o que pode ocorrer quando você passa de uma frequência menor para uma maior.

Por isso eu entendo que, em um primeiro passo, o ideal é retirar da alimentação comidas "não tão saudáveis" e densamente calóricas, e substituir por outras que te dêem maior saciedade, como você mesmo comentou. Isso pode sim ser conjugado com uma mudança na frequência das refeições, mas eu entendo que, pelo menos a princípio, dá para se tomar um passo menor, com pequenas mudanças nos hábitos alimentares.

Quanto ao esvaziamento gástrico, ele depende da quantidade de comida de cada refeição. Se você comer mais vezes, obrigatoriamente vai ter de comer menos em cada refeição, e com isso o esvaziamento ocorrerá mais depressa.Abraços

Nem vou falar! Eu tenho certo preconceito com nutricionistas... hehehe

Então meu véio! Estou exatamente nessa fase de "mudança na frequencia das refeições, com pequenas mudanças nos hábitos alimentares". Mas é necessário levar esses "hábitos" muito a sério, para que eles se tornem um costume, uma rotina, uma coisa natural. Assim, até o estômago "diminui" de tamanho (volume) e consequentemente, sente-se menos fome. Isso é muito importante.

Quando a gente faz uma dieta hipo-hipo, necessariamente acaba comendo relativamente "pouco" nas principais refeições, o que acaba levando a um esvaziamento gástrico bem rápido... e fome. Mas grandes refeições, com muitas proteínas, fibras, carbos, leva a uma saciedade maior de maneira geral, inclusive um esvaziamento bem mais lento.

Não podemos nos esquecer que a maior parcela da população é sedentária... esse é um dado triste. Hábitos alimentares, dentre eles o mais usual, que é comer de três em três horas, são fundamentais. Esse é outro fator importante. No mais, é isso ai!

Só eu que acho que o mpcosta está dizendo a mesma coisa que o Rock Lee? :P li todos posts de vocês mas não consegui concluir outra coisa a não ser o mesmo que já foi dito diversas vezes: alguns se adaptam melhor com várias refeições, outros se adaptam melhor com menos refeições... o mito está simplesmente em afirmar que quem treina deve comer a cada 3h, caso contrário o metabolismo desacelera e/ou ocorre perda de massa magra.

Acho que é os dois concordam praticamente em tudo, apenas complicaram um pouco a discussão :P

Sim, hehehe. O conhecimento precisa ser "provocado" :D

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  • 4 semanas depois...

Olha os comentários no texto:

"Sr. Victor Palandi,

Sou Nutricionista e lendo sua matéria sobre comer de 3 em 3 horas é mito, gostaria de esclarecer – lhe alguns pontos importantes:

- Há total diferença ao organismo quando se segue uma conduta adequada de horários para se alimentar.

- O jejum é ideal apenas no momento de repouso (dormir) pios é o momento de “limpeza do organismo”.

- Há total diferença em se consumir 1000kcal em 4 refeições e 1000kcal em 2 refeições, mas se eu for explicar tudo aqui à você vou entrar em detalhes que apenas um curso técnico em nutrição não te dá embasamento para tal, e posso lhe dizer isso com certeza pois também já fiz curso técnico em nutrição.

- Em quatro anos de faculdade, o nutricionista estuda diversos detalhes metabólicos que não são possíveis de serem abordados num curso técnico em nutrição.

- gostaria de pedir encarecidamente à você para manter dignidade e respeito aos nutricionistas que são os profissionais indicados e capacitados a explicarem sobre dietas, faça uma entrevista com esses profissionais, conheça mais sobre a profissão, você vai ver que há estudos muito além do que você aprendeu num curso técnico.

- Escrevendo matérias assim você está denegrindo nossa categoria e acabando com o seu site, além do perigo de diversas pessoas leigas no assunto lerem sua matéria absurda e acharem que “sentir fome é psicológico” e resolverem fazer jejuns prolongados.

Saúde é coisa muito séria e dieta é com nutricionista. Você não tem embasamento e conhecimento correto para escrever e publicar coisas assim."

"Já que a Raquel citou o respeito à profissão, aproveito para reivindicar o respeito aos jornalistas de verdade. Um jornalista ético e preocupado com a responsabilidade social que carrega com sua profissão jamais difundiria um texto baseado em pesquisas que ele sequer tem conhecimento suficiente para interpretar, jamais deixaria de mostrar diferentes pontos de vista e jamais abriria mão da opinião e da explicação de um especialista. Como jornalista, informo que, a julgar por essa publicação, você tem muito a aprender para deixar de ser aspirante e se tornar jornalista.

Se alguém comentasse pra dar uma força né? :P

Editado por victorpalandi
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