le0z1n182 Postado Abril 12, 2012 às 16:45 Postado Abril 12, 2012 às 16:45 Paulo Thiago passou a quinta-feira concentrado no primeiro dos dois combates que vai disputar em Estocolmo. O primeiro, a pesagem desta sexta. O segundo, a luta contra o afegão Siyar Bahadurzada no sábado pelo UFC Suécia. Para o segundo desafio, a trilha sonora já está preparada e é bem conhecida da torcida brasileira. Paulo Thiago em seu quarto de hotel em Estocolmo, na Suécia (Foto: Rafael Maranhão / SporTV.com) - Vou entrar com a música do "Tropa de Elite" outra vez. Agora virou marca registrada, não tem jeito. Os dois "caveiras" mais conhecidos do mundo somos eu e o Capitão Nascimento - brincou o meio-médio, que é policial do BOPE de Brasília, citando o apelido dos soldados da unidade e o personagem intrepretado por Wagner Moura nos dois filmes da série. Paulo Thiago gostou de saber que os filmes brasileiros fizeram sucesso também na Suécia e torce para que a torcida tenha reação parecida com a do Rio de Janeiro, na sua vitória sobre o americano David Mitchell no ano passado. Uma imagem que ele não se cansa de assistir. - Eu sempre assisto àquela imagem. Ficou muito marcada, o ginásio quase foi abaixo. Muita gente filmou com celular então tem vários vídeos na internet. Eu gosto de ver antes da luta, sempre traz uma motivação a mais. É uma responsabilidade também, para não decepcionar o pessoal, mas isso é bom. Com mais um UFC confirmado para o Rio de Janeiro, dessa vez com previsão de recorde de público no Engenhão, em junho, Paulo Thiago não quer perder a oportunidade de lutar diantes dos fãs brasileiros novamente. - Eu gostaria de lutar no Rio e reviver aquele momento, ainda mais num evento que promete entrar pra história. Eu acho que dá tempo, sim. São dois meses e meio da luta daqui até lá. É só não tirar férias e já engatar no treinamento na volta. Sobre o combate de sábado, o lutador mostrou ter se informado bastante sobre o adversário. Apesar de Siyar Bahadurzada ser estreante no UFC, o brasiliense não acredita que o afegão sentirá a pressão do evento. - Existem lutadores que sentem e outros não, isso é muito relativo. Ele tem um cartel de 25 lutas, está acostumado a defender cinturão, é muito experiente e agressivo. Nasceu no Afeganistão mas vem de uma escola holandesa de muay thai. Não acho que ele vai sentir. Vai levar quem estiver melhor preparado. Paulo Thiago tem no cartel quatro vitórias e três derrotas no UFC. O que para alguns pode parecer um retrospecto irregular, para ele é apenas a consequência de enfrentar adversários de ponta. - Eu sempre enfrentei os tops e nunca tive moleza dentro do UFC. Acho que isso é bom, dá para ver o meu nível. Estou no bolo, mas sempre procurando melhorar. Vou para a luta buscando a finalização ou o nocaute, tentando aproveitar qualquer oportunidade que o adversário der. A gente sempre tenta terminar a luta o mais rapidamente possível. Enquanto o desafio contra Bahadurzada não chega, o brasiliense segue preparando-se para a luta contra a balança nesta sexta. - A maioria dos atletas acha que essa é que é a verdadeira batalha. Depois, superando a balança, lutar é uma festa. Mas eu já estou acostumado com isso e a preparação está toda dentro do previsto. Paulo Thiago disse ainda que não se vê mudando de categoria como alguns lutadores do UFC. Para ele, seria muito difícil ter uma chance em outro peso que não o meio-médio. - Acho que quem troca de categoria nem é pela questão do peso, mas para dar uma sobrevida na carreira, por causa de derrotas, para dar uma mudada dentro da organização. No meu caso, nunca passou pela minha cabeça. Até porque se eu descer de categoria não vou conseguir bater o peso certo e se eu subir, não vou ter chance contra os caras que são muito maiores.
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