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  • Supermoderador
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Sexta, sua linda!

Vamos às novas? Vamos!

Estou fazendo gambiarra com meus horários de treino. Hoje fui pela manhã. Apenas bíceps na ordem do dia. Mas deixar de treinar... ah, não deixo. Capaz. Curioso que os halteres são escalonados em pares com intervalos de 2,5kg. Então obviamente algumas cargas eu aproximei dê uma antiga com valor redondo e que agora não existe.

Falando sobre o novo treino (o quer fiz semana passada e atrasada), pelo que percebi consiste em muitos exercícios básicos, em séries quase infinitas com repetições até a falha rsrs. E rest pause pra refrescar. Como volto a fazer eles semana que vem, vou colocar mais detalhes depois. Vou sentir falta de uma assistência às vezes. Curioso que não vi UM instrutor/professor homem sequer no horário de pico. Seria útil pra arriscar uma carga e cadência mais puxada em algum exercício, pois em último caso eu daria o alarme e alguém socorria. Já nos horários alternativos parece que tem, então mais um argumento a favor da fuga de horário de pico. Anteontem mesmo já encarei o celular de uma menina que tirou os olhos dele pra me responder que estava começando as séries - e vi que daquele jeito ia demorar um bocado pra terminar. Segunda foi um cara que largou a toalha em cima do puxador e sumiu. Apareceu, disse que faltava três séries fez uma e sumiu (e fedendo a maconha). Nesse meio tempo já tinha feito ao lado dele cinco séries de remada cavalinho. Ah, não quis nem saber: tirei a toalha e comecei a fazer. Quinze segundos de intervalo e voltei a fazer. Daí ele apareceu, viu que tomei conta (eu já tinha perguntado antes, fui fazer ao lado, terminei e voltei), catou a toalha e foi fazer outra coisa. Ah, não respeito mesmo rsrs ficou marcando touca eu vou tocar o terror Huahuahua . No fundo o bom senso diz quem tá treinando sério e quem vai só pra por cerquilha (#) "projetoverao" em checkin com selfie. Não sou de arranjar inimigos, mas acho que vai ficar difícil não ganhar uns de lambuja depois das 18h.

Sobre a alimentação, junto com a geladeira chegou meu liquidificador/processador, que usarei pra fazer uma receita http://www.diariosemlactose.com/2013/07/torta-basica-de-liquidificador-sem.html?m=1de torta de atum sem glúten, pra variar com o kibe assado que coloquei no Ianche matinal. A única coisa que alterei foi colocar três latas de atum em vez de uma.

Se tudo der certo, na semana que vem estarei com todos os apetrechos pra fazer tudo num dia só e acondicionar em potes suficientes pra uma semana.

Por enquanto é isso, pessoal. Hoje estou ao celular, fica difícil ter ideia do conjunto do texto, então chega rs. Juízo no feriadão, bons treinos e se cuidem [emoji41] .

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Postado

Esse pessoal aí que fica dormindo nos aparelhos realmente não dá pra querer!

 

Gostei da receita aí chefe, vou aproveitar e fazer já que a patroa tem intolerância a lactose...

 

Deixa te pedir, esse kibe aí,tu faz como?

  • 2 semanas depois...
  • Supermoderador
Postado (editado)
Spoiler
Em 14/11/2016 at 11:14, Big Greg disse:

Adaptei uma receita de internet. Faço a olho, seguindo as proporções de carbos e proteínas determinadas pela Larissa. Deixo de molho o trigo pra quibe entre duas e três horas (algumas vezes mais), escorro e misturo com carne (100g de trigo já crescido e 150g~200g de carne, cada porção do lanche dela), cebola, tomate sem semente, pimenta, canela, hortelã e sal. Unto uma forma com óleo, esparramo essa massa sobre ela e levo ao forno pré-aquecido, espalhando um fio de azeite por cima antes de assar.

 

 

 

Voltando!

 

Semana passada passei ausente do fórum, a operadora do meu celular não pegava nem por decreto onde eu estava. Por isso não consegui sequer entrar pelo Tapatalk.

 

Foi uma correria sem tamanho, cerca de 5750km em uma semana. Consegui treinar dois dias. Não fui à primeira academia que treinei, conforme eram meus planos; lá não tem vestiário, por exemplo. E me hospedei numa amiga, cuja casa não ficava tão perto. Mas consegui ir numa outra academia que treinei por uns dois anos. Está do mesmo jeito, com os mesmos aparelhos de dezesseis anos atrás. Tudo igual. Eu já imaginava que estivesse assim; fui lá porque abre até meia noite e tem chuveiro (de lá iria numa amiga, precisava de um banho por motivos óbvios). Os treinos feitos foram de bíceps com tríceps na quinta e ombros na sexta.

 

Depois fiz uma atividade que tem a ver com o primeiro post do diário, que infelizmente sumiu mas ainda pretendo reescrevê-lo. Nele eu me apresentava, dizendo de certa forma quais fatores me levaram à prática de atividades físicas. E citava um grupo que fiz parte na adolescência, chamado Clube de Desbravadores, que se assemelham aos Escoteiros. Naquele post também explanava meu gosto pela natureza e apresentei algumas fotos de quando escalamos um morro em 2006, quinze anos depois da primeira vez (ou seja 1991), e que representa muito pra história de quem viveu a adolescência dentro dessa espécie de bolha, onde guardamos recordações nas fotos tiradas e mantemos uma atividade virtual alta com essa turma que viveu junta de 1990 a 1995, algumas vezes se encontrando os sete dias da semana - adolescentes não se preocupam com contas a pagar kkkk.

 

Pois bem, no último feriado completaríamos 25 anos da escalada desse morro. Ano passado lembramos do feito. Ali surgiu a ideia de comemorarmos realizando novamente a epopeia, agora um quarto de séculos depois. Isso foi tomando corpo principalmente quando o diretor do grupo à época (e dono das fotos que guardamos com carinho) voltou a morar naquela cidade e aceitou nosso convite não só pra participar da escalada mas também pra integrar a coordenação do evento. Foi o passo que faltava pra muitos se engajarem a fazer presença, mesmo morando em outros Estados do país. E eu sou um desses que atualmente mora longe (cerca de 1400km do local em questão) e que curtiu cada dia de espera.

 

Finalmente aconteceu. Encontrei gente que não via há uns dez anos. Alguns agregados presentes, que não faziam parte do grupo na época, encorparam o volume de pessoas, superando a quarenta no total. No grande dia, último sábado, trinta e uma dessas atravessaram o Rio Aquidauana rumo ao Morro Azul, ou como o conhecemos, O Tenebroso, na localidade de Camisão, Mato Grosso do Sul. O primeiro trecho é o que mais exige do coração, numa caminhada em subida leve porém constante e às vezes no chão irregular dos pastos até chegar ao pé do maciço. Evidentemente nos preocupava que a grande maioria estava fora de forma, em especial alguns que ganharam (num chute meu) próximo de cinquenta quilos desde a primeira subida. E na primeira vez não foi permitido que nenhuma menina subisse. Na segunda vez, há dez anos, várias quiseram ir mas foram desistindo, sobrando apenas uma corajosa, que enfrentou tudo de forma surpreendente, pra espanto (e até inveja rsrs) da maioria dos homens. Desta vez seis se candidataram. Mas ao iniciar a subida mais íngreme uma delas e um dos homens (este havia subido em 91) viram que o preço que pagariam seria demasiado, sendo que a partir de determinada fase não poderiam mais desistir e voltar. Não haveria corda disponível para eles, como também ninguém dos demais gostaria de abrir mão da escalada pra descer com ambos, ajudando no que fosse possível. E cada um era responsável por carregar seus pertences, que aliás, incluíam rede, corda, mantimento, água e proteção do frio, pois pernoitaríamos lá em cima do morro assim como fizemos há 25 anos, descendo na manhã do outro dia. Então eles voltaram dali mesmo. Pena.

 

Não levamos barraca porque temos péssimas lembranças, com formigas cortadeiras nos surpreendendo pois literalmente destruíram muitas roupas, mochilas, o que encontrassem pela frente, tornando-as inutilizáveis com rombos que passaria facilmente uma cabeça de adulto.

 

Vou resumir daqui pra frente. A subida foi mais rápida e menos cansativa do que imaginávamos. Como era um de cada vez em determinados trechos, dava pra descansar enquanto esperávamos. Mas quando chegava a nossa vez, era exigido muita força de braços, além de equilíbrio nos paredões. Devido ao meu preparo físico cheguei ao cume inteirinho hehe (AGRADEÇO À ESTEIRA IMPOSTA PELA LARISSA, QUE ODIAVA FAZER MAS ME DEU UM FÔLEGO INCOMUM). Abrimos uma clareira, penduramos as redes e mochilas, espalhamos Baygon nas cordas de sustentação, comemos algo, fizemos uma fogueira e ao redor dela iniciamos o que conhecemos como Fogo do Conselho, um bate papo sobre tudo o que aquilo representava pros presentes. Cada um que se sentiu com vontade falou algo. O momento foi indescritível. Mais de dez dos presentes estavam na primeira subida, no feriado da república de 1991. O ceú estalava de estrelas, uma brisa nos acariciava e refrescava do suor. A organização fez uma camiseta igual à que usamos na época (agora em tamanho maior haha) e uma coletânea com canções de entoávamos, com a mesma capa e as letras em datilografia – a maioria das músicas causou um saudosismo que apertou o coração quando lembramos. Encerramos e fomos buscar repouso nos braços de Morfeu, o deus dos sonhos.

 

Aos poucos acordamos, começamos a comer, a conversa tomou corpo e acordou os demais. Levantamos acampamento, apagamos a fogueira, juntamos nosso lixo e antes de iniciar a descida - que se mostrou surpreendentemente perigosa - enterramos uma cápsula do tempo: um tubo de PVC com manuscritos dos integrantes, uma revista atual e o jornal do dia. A cada vez que passamos pelo caminho morro abaixo constatamos que o mesmo desmorona com o passar dos anos, nunca está do mesmo jeito. E as pedras soltam por todos os cantos tornando cada passo um risco, sendo que agora estávamos de frente pro abismo, pois era descida. Mas felizmente fomos protegidos pelo Eterno e chegamos ao pé do morro sãos e salvos (lembro que na primeira vez um dos meninos desmaiou, devido à queda de pressão arterial). Ao longo da subida e da descida registramos em fotos e vídeos, alguns com equipamento profissional (pois trabalham na área atualmente) os demais com seus equipamentos caseiros. Teve até live no Facebook a certo momento, porque o sinal de algumas operadoras estava excelente! Enfim, fico por aqui. Eu tinha que registrar em algum lugar minhas memórias disso, e por envolver atividade física considerei um lugar bacana o diário no fórum. Também passei na última quinta por outra trilha com outro amigo de longa data, onde descobri algumas cachoeiras que ele me mostrou; mas estas quem sabe eu poste no tópico dos mochileiros, ok?

 

Deixo com vocês abaixo algumas das fotos da escalada. Se cuidem :cool02: .

 

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Editado por helb4o
Postado
18 horas atrás, helb4o disse:
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Voltando!

 

Semana passada passei ausente do fórum, a operadora do meu celular não pegava nem por decreto onde eu estava. Por isso não consegui sequer entrar pelo Tapatalk.

 

Foi uma correria sem tamanho, cerca de 5750km em uma semana. Consegui treinar dois dias. Não fui à primeira academia que treinei, conforme eram meus planos; lá não tem vestiário, por exemplo. E me hospedei numa amiga, cuja casa não ficava tão perto. Mas consegui ir numa outra academia que treinei por uns dois anos. Está do mesmo jeito, com os mesmos aparelhos de dezesseis anos atrás. Tudo igual. Eu já imaginava que estivesse assim; fui lá porque abre até meia noite e tem chuveiro (de lá iria numa amiga, precisava de um banho por motivos óbvios). Os treinos feitos foram de bíceps com tríceps na quinta e ombros na sexta.

 

Depois fiz uma atividade que tem a ver com o primeiro post do diário, que infelizmente sumiu mas ainda pretendo reescrevê-lo. Nele eu me apresentava, dizendo de certa forma quais fatores me levaram à prática de atividades físicas. E citava um grupo que fiz parte na adolescência, chamado Clube de Desbravadores, que se assemelham aos Escoteiros. Naquele post também explanava meu gosto pela natureza e apresentei algumas fotos de quando escalamos um morro em 2006, quinze anos depois da primeira vez (ou seja 1991), e que representa muito pra história de quem viveu a adolescência dentro dessa espécie de bolha, onde guardamos recordações nas fotos tiradas e mantemos uma atividade virtual alta com essa turma que viveu junta de 1990 a 1995, algumas vezes se encontrando os sete dias da semana - adolescentes não se preocupam com contas a pagar kkkk.

 

Pois bem, no último feriado completaríamos 25 anos da escalada desse morro. Ano passado lembramos do feito. Ali surgiu a ideia de comemorarmos realizando novamente a epopeia, agora um quarto de séculos depois. Isso foi tomando corpo principalmente quando o diretor do grupo à época (e dono das fotos que guardamos com carinho) voltou a morar naquela cidade e aceitou nosso convite não só pra participar da escalada mas também pra integrar a coordenação do evento. Foi o passo que faltava pra muitos se engajarem a fazer presença, mesmo morando em outros Estados do país. E eu sou um desses que atualmente mora longe (cerca de 1400km do local em questão) e que curtiu cada dia de espera.

 

Finalmente aconteceu. Encontrei gente que não via há uns dez anos. Alguns agregados presentes, que não faziam parte do grupo na época, encorparam o volume de pessoas, superando a quarenta no total. No grande dia, último sábado, trinta e uma dessas atravessaram o Rio Aquidauana rumo ao Morro Azul, ou como o conhecemos, O Tenebroso, na localidade de Camisão, Mato Grosso do Sul. O primeiro trecho é o que mais exige do coração, numa caminhada em subida leve porém constante e às vezes no chão irregular dos pastos até chegar ao pé do maciço. Evidentemente nos preocupava que a grande maioria estava fora de forma, em especial alguns que ganharam (num chute meu) próximo de cinquenta quilos desde a primeira subida. E na primeira vez não foi permitido que nenhuma menina subisse. Na segunda vez, há dez anos, várias quiseram ir mas foram desistindo, sobrando apenas uma corajosa, que enfrentou tudo de forma surpreendente, pra espanto (e até inveja rsrs) da maioria dos homens. Desta vez seis se candidataram. Mas ao iniciar a subida mais íngreme uma delas e um dos homens (este havia subido em 91) viram que o preço que pagariam seria demasiado, sendo que a partir de determinada fase não poderiam mais desistir e voltar. Não haveria corda disponível para eles, como também ninguém dos demais gostaria de abrir mão da escalada pra descer com ambos, ajudando no que fosse possível. E cada um era responsável por carregar seus pertences, que aliás, incluíam rede, corda, mantimento, água e proteção do frio, pois pernoitaríamos lá em cima do morro assim como fizemos há 25 anos, descendo na manhã do outro dia. Então eles voltaram dali mesmo. Pena.

 

Não levamos barraca porque temos péssimas lembranças, com formigas cortadeiras nos surpreendendo pois literalmente destruíram muitas roupas, mochilas, o que encontrassem pela frente, tornando-as inutilizáveis com rombos que passaria facilmente uma cabeça de adulto.

 

Vou resumir daqui pra frente. A subida foi mais rápida e menos cansativa do que imaginávamos. Como era um de cada vez em determinados trechos, dava pra descansar enquanto esperávamos. Mas quando chegava a nossa vez, era exigido muita força de braços, além de equilíbrio nos paredões. Devido ao meu preparo físico cheguei ao cume inteirinho hehe (AGRADEÇO À ESTEIRA IMPOSTA PELA LARISSA, QUE ODIAVA FAZER MAS ME DEU UM FÔLEGO INCOMUM). Abrimos uma clareira, penduramos as redes e mochilas, espalhamos Baygon nas cordas de sustentação, comemos algo, fizemos uma fogueira e ao redor dela iniciamos o que conhecemos como Fogo do Conselho, um bate papo sobre tudo o que aquilo representava pros presentes. Cada um que se sentiu com vontade falou algo. O momento foi indescritível. Mais de dez dos presentes estavam na primeira subida, no feriado da república de 1991. O ceú estalava de estrelas, uma brisa nos acariciava e refrescava do suor. A organização fez uma camiseta igual à que usamos na época (agora em tamanho maior haha) e uma coletânea com canções de entoávamos, com a mesma capa e as letras em datilografia – a maioria das músicas causou um saudosismo que apertou o coração quando lembramos. Encerramos e fomos buscar repouso nos braços de Morfeu, o deus dos sonhos.

 

Aos poucos acordamos, começamos a comer, a conversa tomou corpo e acordou os demais. Levantamos acampamento, apagamos a fogueira, juntamos nosso lixo e antes de iniciar a descida - que se mostrou surpreendentemente perigosa - enterramos uma cápsula do tempo: um tubo de PVC com manuscritos dos integrantes, uma revista atual e o jornal do dia. A cada vez que passamos pelo caminho morro abaixo constatamos que o mesmo desmorona com o passar dos anos, nunca está do mesmo jeito. E as pedras soltam por todos os cantos tornando cada passo um risco, sendo que agora estávamos de frente pro abismo, pois era descida. Mas felizmente fomos protegidos pelo Eterno e chegamos ao pé do morro sãos e salvos (lembro que na primeira vez um dos meninos desmaiou, devido à queda de pressão arterial). Ao longo da subida e da descida registramos em fotos e vídeos, alguns com equipamento profissional (pois trabalham na área atualmente) os demais com seus equipamentos caseiros. Teve até live no Facebook a certo momento, porque o sinal de algumas operadoras estava excelente! Enfim, fico por aqui. Eu tinha que registrar em algum lugar minhas memórias disso, e por envolver atividade física considerei um lugar bacana o diário no fórum. Também passei na última quinta por outra trilha com outro amigo de longa data, onde descobri algumas cachoeiras que ele me mostrou; mas estas quem sabe eu poste no tópico dos mochileiros, ok?

 

Deixo com vocês abaixo algumas das fotos da escalada. Se cuidem :cool02: .

 

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Fotos iradas e relato maneiríssimo!!

Que parada saudosista e cheia de significado! Parabéns, deve ter sido uma vibe muito especial!

  • Supermoderador
Postado (editado)
Spoiler
Em 23/11/2016 at 09:50, Deep Purple disse:

 

Certamente foi, Deep. Daquelas viagens que reverberam ao longo de muito tempo depois.
Abraço!

 

Em 23/11/2016 at 10:00, Big Greg disse:

MS não é só Bonito e Pantanal, Big hehehe abraço!

 

 

Então, meu povo e minha pova.

 

Como foi a semana de vocês? A minha foi ótima, ainda sob influência do fds passado estou flutuando e em estado de graça. Até o fone de ouvido que paguei uma nota e já começou a falhar um lado não foi suficiente pra me fechar a cara. Até a perda de parte da boa forma não atrapalhou meu humor.

 

Indo ao relato de treino, os exercícios estão divididos numa estrutura diferente: peitorais, dorsais, inferiores, bíceps com tríceps e ombros, respectivamente de segunda a sexta. Quase desisti da academia, estava disposto a perder dinheiro pagando a multa pela desistência do plano. O piso é de taco e não há aderência, me dá medo soltar a barra no levantamento terra; não tem nenhuma área com pavimento emborrachado. Além disso, curiosamente todos os profissionais no período no turno são mulheres. No sentido prático, fico numa sinuca de bico pra pedir assistência num supino com cargas maiores, daí o dilema entre arriscar mais uma repetição ou executar sozinho e com segurança.

 

A parte do levantamento terra eu já consegui resolver: falei com uma das professoras, que me indicou alguns colchonetes pra colocar no chão e amortecer o impacto e o barulho. Sobre steps, não existe um par sólido e do mesmo tamanho. O par que tem na academia daqueles suspensos no centro – que não amortecem nada rs. Fiz o exercício com gosto, transpirei um bocado. Sobre o supino ainda não vi uma solução; talvez eu treine num horário alternativo que tenha professor, mas vai depender de eu conseguir toda santa semana sair do serviço nesse horário pra trabalhar.

 

Sobre a alimentação, voltei ao eixo, finalmente. É muita comida por dia pra comer e não dei conta durante a semana de férias, levei uma grande quantidade de suplementos pra viagem, em potes menores e suficiente pro período fora de casa. Detesto férias, nesse quesito. E justo agora, que estava focado... paciência, né? Agora resta recuperar, na medida do possível.

 

Sobre suplementação, fui ao Paraguay mas comprei pouca coisa perto do que gostaria. Curioso que imaginava que a cotação seria menor porque a eleição do Trump deixaria os EUA com uma mancha no cenário internacional, mas não. Sobrou mesmo foi pra cotação da moeda nacional, que desvalorizou, isto é, o dólar deu um salto inesperado.

 

 

Fico por aqui. Bons treinos e se cuidem :cool02: .

Editado por helb4o
  • Supermoderador
Postado (editado)

Meus caros e minhas caras, boa tarde.

 

Ontem foi dia de peitorais, no treino "novo". Era pra começar com crossover e como estava ocupado eu esperei. No programa atual, a Larissa destacou no cabeçalho "Seguir sequência" "Não pular ou inverter exercícios". Ok, chefa mandou, Helbis obedeceu. E procurando sempre respeitar o intervalo até 15 segundos - ufff...

 

Crossover desocupado, fiz uma série de 30 reps numa carga média. Depois aumentei a carga e foram mais três séries. Evidentemente a primeira saiu com mais repetições. Depois vieram dois bi-set alternando crossover e flexão no chão, numa pegada aberta (era pra ser no mínimo 20 flexões mas consegui 18 e 15). Depois eram 2 séries apenas de flexão, o quando aguentasse. Não foram muitas repetições kkkkkk.

 

Aí veio a pior parte: supino. Três séries com rest pause. A carga caiu consideravelmente, pois estava sem assistência. Depois vieram duas séries com carga ainda maior. Aí fui pedir arrego pra professora, não teve jeito. Mesmo assim não arrisquei o poderia. Depois ainda tive duas séries com carga leve.

 

Supino inclinado combinado com crucifixo inclinado estavam na sequência, quatro séries. Na última eu já estava com o rosto vermelho - não me vi no espelho mas eu sei que estava rs. Por fim, duas séries de flexão no chão com pegada aberta novamente. Foram cerca de quinze repetições. Acho que o intervalo foi um pouco maior que 15 segundos.

 

Ah, eu falei "por fim" mas ainda tinha esteira. Trinta minutos suando. Falando em esteira, aquele fone CARO parou de funcionar no lado direito :angry:! Troquei por fone com fio e mandei bala. Eu geralmente coloco a mesma e única música pra treinar num dia, na função de repetição. Vira um mantra. Curto assim, porque não me desconcentro e a cadência fica a mesma por todo o período, como quase um fundo base sonoro. Muitas vezes eu troco na hora da esteira por outra música, mas no mesmo esquema: faixa única, função repetição, mesma cadência. E pau na máquina.

 

Agora sim. Fim do treino. No vestiário, a clássica torcida da camiseta. Um banho morno e demorado pra aliviar o corpo e o espírito. E bora pra casa, que no dia seguinte tem mais.

 

Chega, né? Depois eu falo mais, combinado? Fiquem com o Eterno, bons treinos e se cuidem :cool02: .

Editado por helb4o
  • Moderador
Postado
2 minutos atrás, helb4o disse:

 

 

Rapaz, cê é doidão memo com esse negócio da música hein? kkkkkk

 

Fiquei com dor no peito só de ler o treino B) 

  • Supermoderador
Postado
Spoiler
23 horas atrás, MBD disse:

Todo louco tem suas manias, MBD não é? ;)
 Será que sou sistemático com treino???? :rolleyes:

 

7 horas atrás, Big Greg disse:

Big, é quase como encarar a morte de frente :axehead:, principalmente nos grupos musculares maiores. Dá-lhe pré-treino e música no fone e no talo!

 

 

 

Faaaaaala, meu povo e minha pova! Prontos pra um causo? Na verdade são dois em um. Senta aí e escuta.

 

Começando: no primeiro dia que efetivamente fui treinar nessa academia (já tinha feito antes a tal aula de cortesia, lembram?) me estranhei com outro cara logo de início. Ele estava daqueeeeele jeito... numa niiiiice... semmmm presszzzzz... e eu no pique de “O-Ministério-da-Saúde-adverte:-esse-medicamento-deve-ser-evitado-em-casos-de-suspeita-de-dengue.” O primeiro exercício era no pulley e perguntei quantas séries faltavam. Ele respondeu que estava começando e propôs pra revezar - mas nesse treino da Larissa NÃO DÁ. Ponto. Era aquele treino anterior ao “novo”, então não tinha a exigência de seguir estritamente a sequência descrita e poderia abrir exceção. Daí eu agradeci a gentileza – um tanto frustrado por dentro porque vi a mansidão dele, mas tudo bem – e fiz a remada cavalinho, ao lado. Notei que o cabra largou a toalha e sumiu. E eu fazendo freneticamente o substituto, já pingando suor da testa. Terminei e nada do cara aparecer. “Quer saber? Vou tocar fogo no circo”, pensei. Tirei a toalha dele do assento do pulley e comecei a fazer a todo vapor. Aí me surge ele, andando a passos firmes. Nem olhei pro lado, eu não iria revezar e ponto. Já tinha feito as quatro séries do exercício do lado e ele não tinha terminado ali, sendo que sumiu e achou que a toalha no aparelho bastaria. Pois ele sem falar nada pegou a toalha onde deixei e saiu. Evidentemente notei que ele não gostou, mas atropelei a situação disposto a bater boca se ele viesse reclamar – tem dias que treino com o sangue no zóio, acho que de certa forma isso o intimidou kkkkk. Depois disso eu o vi na academia várias vezes, mas cada um ficou no seu canto, afinal a primeira impressão um do outro tinha sido das piores. Sem contar que tive forte impressão de sentir cheiro de maconha enquanto estive perto dele - talvez era esse o motivo da sua falta de pressa LOL.

 

Mas de certa forma, depois eu não me senti bem. Não curto ficar com inimizade na academia, justo um ambiente em que geralmente o bom humor é a regra, mesmo obscurecido pelo cansaço do esforço físico. E ficar topando com ele por seis meses nessa situação... putz, vi que meu momento explosivo naquele dia teria que ser contornado. E evitado em futuras situações semelhantes. A única solução seria chegar “desarmado” pra trocar uma ideia num dia em que percebesse que ele também estivesse de bom humor.

 

Cerca de um mês se passou. Por duas vezes eu estava saindo da academia e ele entrando. Pensei “vish, ferrou”. Mas ele me olhou e cumprimentou, com cara de quem não estava fazendo por simples obrigação. “Opa, bom sinal”. Retribuí cordialmente e fui embora.

 

Dia de ontem, treino de dorsais. Me deparei com algo parecido, agora com outro cara e sua namorada. Ambos também faziam o mesmo grupo muscular, não se afastavam do aparelho como o “calminho” supracitado mas com intervalos longos. Faltava uma série pra ele quando cheguei, mas ele me respondeu que ela iria começar e propôs revezar. Como praxe minha, agradeci e disse que aguardaria ela terminar (se não me engano uma outra vez treinamos no mesmo horário e eu já tinha falado pra ele que o intervalo era diminuto e não dava pra revezar). Fiquei ao lado do aparelho, feito cão de guarda. De certa forma acredito que isso acelerou um pouco a cadência de execução por parte dela hehe.

 

Assim que ela desocupou eu já tomei o lugar e mandei bala, no pique pretendido. Na sequência seria barra e me dirigi ao gravitron. A toalha de quem estava lá? Dela (calma o “do cheiro” ainda não tinha chegado). E o namorado num aparelho próximo. Como ela não aparecia, regulei a carga conforme o que executaria e mandei bala. Daí ela chegou. Eram dois contra um e eu não estava a fim de repetir o embate da outra vez, então dei o lugar mas acho que não escondi a cara de frustração, sentei num aparelho atrás e aguardei suas duas últimas séries. Na sequência, recomecei do zero ali. Terminei e o namorado dela ainda não tinha terminado de fazer no aparelho próximo, mas de certa forma notei que ele estava me observando. Como eu tinha esquecido o relógio de pulso, a todo intervalo eu olhava pro instalado na parede da academia, cronometrando os intervalos.

 

Depois fui pro serrote, longe dali; quatro séries do mesmo lado em sequência e com rest pause (de 10”), depois trocava de lado. Curiosamente ele foi executar próximo de mim novamente, no crossover. Eu, com minha música-mantra e minha raiva pela situação, fiz quatro séries de cada lado em poucos minutos. Na sequência eu tinha barra fixa com pegada fechada e o único lugar adequado era na alça que fica na parte de cima do crossover. Putz.

 

O cara fazia uma série ali, saía e ia fazer abdominais. E um intervalo entre as séries que me dava nos nervos. Eu precisava do crossover. Chutei o balde e comecei a fazer, sem esperar ele voltar pra terminar. Nisso ele chegou. Já larguei ali eu fui inventar de fazer no espaldar, logo ao lado. Pra quê... Altos barulhos do meu joelho batendo nas barras de madeira horizontais. Ele deve ter percebido que saí dali e fui me bater todo no espaldar por causa dele. Terminou e saiu do crossover logo, sendo que já fui lá e fiz a terceira série no lugar que gostaria de ter feito as três vezes.

 

Na sequência, era no crossover ainda, unilateral, quatro séries, com boa carga. Mas eis que o cara volta e pergunta qual exercício vou fazer, pra quem sabe revezar! AAAAAHHHHH, não é possível. Trombei praticamente com ele ou sua namorada o treino todo! Quando falei o que executaria, pra minha surpresa ele disse “pode fazer tudo, então; notei que teu intervalo é curto”. E sorriu me dando um tapinha no ombro, como se dissesse “não vamos criar caso por conta disso”. Rapaziada, não imaginam o alívio que senti nessa hora. Assim que desocupei, deixei o espaço pra ele e o avisei que ali já estava disponível. Então fui preparar meu golpe de misericórdia: levantamento terra. E esqueci os straps em casa. Vai na mão mesmo, já tô com a faca entre os dentes mesmo, bora pra luta.

 

Almofadas no chão pra diminuir o impacto, quatro séries de bate-estaca. Aqui foi impossível respeitar quinze segundos de intervalo. Impossível. Era um minuto puxando o ar do fundo da alma pra recuperar o fôlego. O chão já estava lavado de suor. Encerrei ali, guardei as anilhas, a barra, as almofadas... e fui pra meia hora de esteira.

 

Agora eu volto à história do “sem pressssssssa”, que comecei o post. Eis que ele chega e vai pra área de supinos. Terminando uma das séries, me olha de longe e acena como se eu fosse um velho conhecido de treino. O cara é da paz, mesmo, hein kkkkk. Terminando, fui pro banho no vestiário. Ao passar pela recepção na saída estava determinado a puxar assunto com ele mas tinha desaparecido. Já no estacionamento vi ele saindo pela recepção. Ali mesmo travamos uma conversa rápida e fumamos um cachimbo da paz kkkk mentira desfizemos o mal entendido inicial. Ele até propôs de treinarmos junto, mas achei demais. Naquela cadência dele???? Vou surtar em dois tempos uhauhauhaua mas pelo menos já tenho alguém pra assistência no supino, caso algum dia treinemos no mesmo horário. Ajudar em um ou outro exercício, até aí tudo bem. Mas basta.

 

E termino por aqui. Bons treinos e se cuidem :cool02: .

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