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Meu irmão mora em Montreal e diz que lá é maravilhoso de morar, cidade limpa, atrações maioria gratuitas na cidade, custo de vida barato, a turma que ele estuda frances avancado la é muito misturada e todos sao legais com ele, ele ta adorando...

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Postado (editado)

Por que não quis ir estudar nos EUA Bernos ?

Vai jogar muito Hockey em Montreal :D

tem muitos motivos, mas posso dizer que foi ingênuidade. com 18-19 jah era bem responsável, mas ñ sabia quase nada da realidade do nosso país.

Como eu estudei meu ensino médio em um colégio americano, sei mtu bem que o ensino médio brasileiro eh uma bosta em comparação ao americano, contudo, achava que poderia ter as mesmas condições de ensino na faculdade (q frustração).

Na época não discutia e nem via o tanto de corrupção que há no Brasil.

Apesar de ser ainda sustentando pelo meu pai, hj em dia vejo com outros olhos que como eh ridículo o alto custo de vida do povo brasileiro.

E por último, empresas apesar de serem multinacionais ñ investir em jovens profissionais e ñ valorizar quem realmente merece. Vou dar um exemplo recente: semana passada fiz uma dinâmica de grupo após ter passado por um entrevista e os teste de inglês e raciocíniolõgio no citibank. geralmente uma vaga de estágio tem que ser para pessoas que vão ingressar no mercado de trabalho e dar oportunidade para os jovens, mas aí como é que eu posso competir com um cara que tem 25, 27 e 28 anos de idade e tem uma carreira profissional??? Se o propósito da vaga fosse realmente estágio com um cara dessa idade pode concorrer a uma vagas dessas. Outro exemplo: estágio trabalha 6 horas por dia para priorizar a faculdade. quando trabalhava em 2010 imagina a luta que era para conseguir chegar na faculdade e se chegasse na faculdade pq o "chefe" pedia para ficar até mais tarde.

No final das contas, ninguém é respeitado nesse país.

No meu ponto de vista o Brasil está completamente perdido e não vejo futuro para mim em um país como esse. Se realmente conseguir ir para fora, ficarei sem pensar duas vezes. Já perdi a oportunidade uma vez, agora que tenho outra, pegarei com unhas e dentes.

Vou até criar um tópico falando do meu objetivo de vida.

Meu irmão mora em Montreal e diz que lá é maravilhoso de morar, cidade limpa, atrações maioria gratuitas na cidade, custo de vida barato, a turma que ele estuda frances avancado la é muito misturada e todos sao legais com ele, ele ta adorando...

tava vendo os vídeos e tal e parece ser uma ótima cidade. o únio problema é o francês, ñ me interesso peo francês POR ENQUANTO, então ainda estou com um pé atrás.

OBS: galera qualquer informação que vcs tiverem em relação a intercambio, coloquem aqui por favor. iria ajudar bastante nao só a mim mas outras pessoas que sem duvida pensam em fazer um intercambio.

flws

Editado por Bernos
Postado

tem muitos motivos, mas posso dizer que foi ingênuidade. com 18-19 jah era bem responsável, mas ñ sabia quase nada da realidade do nosso país.

Como eu estudei meu ensino médio em um colégio americano, sei mtu bem que o ensino médio brasileiro eh uma bosta em comparação ao americano, contudo, achava que poderia ter as mesmas condições de ensino na faculdade (q frustração).

Na época não discutia e nem via o tanto de corrupção que há no Brasil.

Apesar de ser ainda sustentando pelo meu pai, hj em dia vejo com outros olhos que como eh ridículo o alto custo de vida do povo brasileiro.

E por último, empresas apesar de serem multinacionais ñ investir em jovens profissionais e ñ valorizar quem realmente merece. Vou dar um exemplo recente: semana passada fiz uma dinâmica de grupo após ter passado por um entrevista e os teste de inglês e raciocíniolõgio no citibank. geralmente uma vaga de estágio tem que ser para pessoas que vão ingressar no mercado de trabalho e dar oportunidade para os jovens, mas aí como é que eu posso competir com um cara que tem 25, 27 e 28 anos de idade e tem uma carreira profissional??? Se o propósito da vaga fosse realmente estágio com um cara dessa idade pode concorrer a uma vagas dessas. Outro exemplo: estágio trabalha 6 horas por dia para priorizar a faculdade. quando trabalhava em 2010 imagina a luta que era para conseguir chegar na faculdade e se chegasse na faculdade pq o "chefe" pedia para ficar até mais tarde.

No final das contas, ninguém é respeitado nesse país.

No meu ponto de vista o Brasil está completamente perdido e não vejo futuro para mim em um país como esse. Se realmente conseguir ir para fora, ficarei sem pensar duas vezes. Já perdi a oportunidade uma vez, agora que tenho outra, pegarei com unhas e dentes.

Vou até criar um tópico falando do meu objetivo de vida.

tava vendo os vídeos e tal e parece ser uma ótima cidade. o únio problema é o francês, ñ me interesso peo francês POR ENQUANTO, então ainda estou com um pé atrás.

OBS: galera qualquer informação que vcs tiverem em relação a intercambio, coloquem aqui por favor. iria ajudar bastante nao só a mim mas outras pessoas que sem duvida pensam em fazer um intercambio.

flws

você é fluente em ingles bernos ? fez algum curso de ingles, ou algo do tipo?

Postado

concordo em tudo que você disse sobre o Brasil, tenho a mesma visão e pretendo estudar em uma faculdade de renome no Brasil, me formar em engenharia e partir pra fora e voltar só de vez enquanto pra ver a família

Postado

você é fluente em ingles bernos ? fez algum curso de ingles, ou algo do tipo?

sou fluente sim, contudo, me formei em junho de 2009 e desde 2010 que ñ falo cara a cara com um gringo e como eu disse esse intercâmbio serviria como uma readaptação, ou seja, voltar a falar o inglês como se fosse língua nativa, pq ficar 2 anos sem falar uma lingua, apesar de vc saber vc acaba pendendo o costume, oq de vez em qundo me deixa nervoso eventualmente para alguma entrevista em inglês.

antes de entrar para o colégio meu inglês era intermediário, então larguei o ensino médio brasileiro (metade do 1 ano) e meu pai contratou uma professora particular para treinar muito a leitura e escrita para passar nos testes. A conversação acabei aprimorando na escola mesmo.

concordo em tudo que você disse sobre o Brasil, tenho a mesma visão e pretendo estudar em uma faculdade de renome no Brasil, me formar em engenharia e partir pra fora e voltar só de vez enquanto pra ver a família

c tiver a oportunidade faça faculdade fora tb. o bom das universidades americanas e canadenses é que eles apostam no jovem, ou seja, c vc for dedicado vc terá bolsa de estudos e vc estará na frente de todo mundo em relação a carreira profissional. boa sorte

Postado

Demorou muito p/ ser fluente,Bernos ?

para entender a maioria das palavras dos vocabulário até gírias e palavrões demorei um ano para saber tudo. Mas isso tb nao significa que se eventualmente uma palavra em inglês eu vá saber. Mas posso te garantir prefiro mais inglês dq português.

mas em torno de 1-2 meses jah me comunicava perfeitamente

Postado

Em Montreal tem que manjar francês além do inglês. Óbvio que lá é muito bom, mas, se teu interesse é o inglês, acho mais interessante ir pra Toronto.

Isso se a única opção for o Canadá, claro. EUA tá ae se tu quiser também uahuaha

Penso em passar uns tempos no Canadá também, mas como não entendo NADA de francês, provavelmente eu passe por Toronto hehe

Postado (editado)

me lembrei que tinha uma matéria de intercambio na revista istoé e acabei achando. É longa... é mas vale muita pena ler.

vou colocr o texto aqui pelo fato dq muitos temem os links por causa de vírus.

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O melhor momento para estudar fora - Parte 1

Mais de 200 mil brasileiros de todas as idades devem deixar o País em busca de educação em escolas estrangeiras este ano. Com o real forte, o caminho está aberto para aspirações de todos os gostos e bolsos

Claudia Jordão e João Loes

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HARVARD VERDE-AMARELA

Grupo de brasileiros na emblemática universidade americana. O paulistano

Henrique Flory (no fundo, o terceiro da esq. para a dir.) cursa pós em administração

pública. Mariana Simões (na frente, a terceira da esq. para a dir.), de Fortaleza,

faz mestrado em ciência e prática da prevenção

Passar uma temporada de estudos no Exterior é o sonho dourado de muitos brasileiros. Independentemente da faixa etária e das aspirações envolvidas. Pais acalentam proporcionar aos filhos adolescentes a oportunidade de cursar parte do ensino médio fora, vivenciando outra cultura e afiando uma segunda língua para o cada vez mais concorrido mercado de trabalho. Jovens recém-chegados à maioridade mergulham em testes, formulários e seleções disputadíssimas para obter a chance de se sentar nos bancos de universidades centenárias. Profissionais estabelecidos dão uma pausa na rotina para aprimorar o currículo em pós-graduações ou MBAs. E pessoas de todas as idades se deliciam com o cardápio de cursos livres que salpicam pelo mundo, numa democracia de datas, durações e temas. Os anseios são muitos, mas, até há pouco tempo, só alguns privilegiados conseguiam realizá-los. Pois bem, isso mudou. Estudar no Exterior deixou o terreno da fantasia distante e passou a ser a doce realidade de muitas pessoas, graças ao real fortalecido em relação às outras moedas, principalmente ao dólar.

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EFERVESCÊNCIA

Victor Bicalho se formou em matemática aplicada

e economia em Harvard. Na época em que

morava no campus, o colega Mark Zuckerberg criou o Facebook

“A moeda forte amplia os horizontes de quem busca o intercâmbio”, diz Samir Zaveri, coordenador da Feira de Intercâmbio e Cursos no Exterior. Hoje em dia, por exemplo, é comum uma família gastar mais para manter um filho estudando numa escola de primeiro time no Brasil do que no Exterior – especialmente se o curso for high school, equivalente ao ensino médio nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se investe alto aqui em escolas particulares, transporte, material didático e demais despesas, quem faz high school na América só paga passagem aérea e infraestrutura, pois escritórios especializados encontram colégio e casa para o estrangeiro e assumem a responsabilidade pela papelada necessária. Um ano nos Estados Unidos sai por US$ 7,5 mil, pouco mais de R$ 12,5 mil, fora o transporte aéreo.

Tal cenário fez o número de brasileiros que vão estudar fora subir 15% em um ano. Segundo dados da Feira de Intercâmbio e Cursos no Exterior, em 2010 foram 193 mil. E, em 2011, devemos romper a barreira dos 200 mil. O principal destino continua sendo os Estados Unidos, por conta da relevância do inglês e do número de parcerias firmadas entre instituições nacionais e americanas. De acordo com o relatório anual “Open Doors 2010”, 8.786 brasileiros estão matriculados lá em escolas de ensino superior, cursando graduação, pós ou inglês. O segundo principal destino é a França. O país europeu mantém 631 convênios com universidades brasileiras e recebeu 2,9 mil alunos nos níveis de graduação e pós só no ano passado. ISTOÉ fez um levantamento de tudo o que é necessário saber para aproveitar esse bom momento e programar uma temporada de estudos no Exterior – quanto custa, quando ir, melhores cursos e instituições e a alternativa das bolsas de estudo, entre outras orientações.

DE MALAS PRONTAS

Letícia Gerola vai fazer seis meses

de high school no Canadá

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O caminho é trabalhoso e cansativo, mas profundamente recompensador. Que o diga o matemático mineiro Victor Bicalho, 27 anos. Ao terminar o ensino médio, ele deixou de lado os livros do vestibular para se candidatar a uma vaga em uma universidade americana, inspirado pelo pai médico, estudante de pós-graduação nos Estados Unidos, e pela lembrança de um curso livre de inglês que fez durante a adolescência na Inglaterra. Excelente aluno, determinado, não só conseguiu uma vaga em uma faculdade americana como alcançou o olimpo: entrou na lendária Harvard, uma das mais conceituadas instituições de ensino do mundo, onde permaneceu de 2002 a 2006. Hoje, formado em economia e matemática aplicada e trabalhando em um escritório de investimentos imobiliários em São Paulo, Bicalho tem a sensação de que a estada em terras estrangeiras o fez crescer como nunca. “Harvard é uma efervescência, lá as coisas acontecem”, diz o mineiro, que presenciou, por exemplo, o nascimento da rede de relacionamentos Facebook, pelas mãos do colega Mark Zuckerberg, em 2004.

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MÃO NA MASSA

Marina Marques estagiou em

restaurantes italianos com estrelas no “Guia

Michelin”. Hoje trabalha com o premiado Alex Atala

Por mais que o real esteja valorizado, estudar no Exterior continua sendo um alto investimento. Por isso, é fundamental escolher muito bem o que fazer e para onde ir. O paulistano Henrique Flory, 42 anos, que faz mestrado em administração pública em Harvard, tem uma tese interessante. Para ele, na hora de decidir por um curso e por uma instituição é preciso avaliar os três “Cs”. Ou seja, quanto a experiência lhe trará em conhecimento, contatos e credibilidade. “Harvard oferece os três ‘Cs’” em profusão”, diz ele, entre uma aula e outra, no campus da universidade, em Cambridge, onde divide a mesma sala de aula com personagens relevantes do cenário mundial como Vasil Sikharulidze, ex-ministro da Defesa da Geórgia, e Violet Gonda, considerada a voz da resistência contra o ditador do Zimbábue, Robert Mugabe.

O aluno que viaja para o Exterior para fazer um curso superior deve, no entanto, estar atento para a revalidação de seu diploma internacional. No caso específico do ensino médio (high ­school), ela é burocrática, porém garantida. Por essas e outras, fazer high school continua sendo uma excelente oportunidade para aprender outra língua e experimentar outra cultura. O paulistano Leonardo Pedro Perrelli Faria, 17 anos, escolheu a Inglaterra e passou dez meses do ano passado na cidade britânica de Worthing. Além do inglês impecável, conquistou autoconfiança e muitas amizades. “Nos feriados e nas férias, eu aproveitava para viajar”, diz ele, que visitou a França, Dinamarca, Suécia, Holanda, Bélgica, Alemanha, Escócia e as Ilhas Canárias. Quando voltou para o Brasil, Faria constatou que tinha melhorado muito em matérias que antes pouco lhe interessavam. “Em história, por exemplo, comecei a tirar nota oito e nove, coisa que nunca tinha acontecido”, diz. Segundo ele, o enfoque e o rigor britânico com a disciplina foram fundamentais para a mudança. “Pretendo cursar parte da faculdade de administração que vou fazer em uma instituição inglesa”, planeja o estudante, confirmando uma tendência apontada por especialistas: quem vai para o Exterior no ensino médio costuma voltar na época do ensino superior.

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São histórias assim que empolgam outros brasileiros a arrumar as malas. A paulistana Letícia Gerola, 16 anos, está ansiosa para passar seis meses na Belleville High School, em Toronto, no Canadá. O embarque está previsto para o final de julho e ela deve começar os estudos já em agosto, início do ano letivo no Hemisfério Norte. A jovem será a primeira dos três irmãos da família Gerola a fazer intercâmbio. “Quero ganhar fluência no inglês e ter mais independência”, diz ela, que ficará em uma casa de família canadense. Os pais se dividem entre a felicidade de poder mandar a primogênita para uma experiência tão rica e a antecipação da saudade. “Se o dólar estivesse alto, não poderíamos bancar a viagem”, reconhece a fisioterapeuta Aparecida de Oliveira, que nunca passou mais de 15 dias distante da filha. Nos últimos cinco anos, o Canadá tem atraído cada vez mais estudantes do ensino médio porque, ao contrário dos EUA, permite que os intercambistas escolham em qual escola estudar e com qual família morar.

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O melhor momento para estudar fora - Parte 2

Mais de 200 mil brasileiros de todas as idades devem deixar o País em busca de educação em escolas estrangeiras este ano. Com o real forte, o caminho está aberto para aspirações de todos os gostos e bolsos

Claudia Jordão e João Loes

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NOVOS RUMOS

O intercâmbio de Stephan Hardt duraria seis

meses. Ele ficou 18, se formou em administração

da engenharia e garantiu emprego

Outra modalidade que cresce é a graduação parcial, em que o aluno matriculado numa universidade brasileira passa uma temporada de estudos numa instituição estrangeira. Para isso, é bom que as escolas envolvidas tenham algum tipo de acordo – assim os créditos do estudante que viaja são com mais facilidade revalidados na volta. Geralmente, quando o brasileiro deixa sua vaga na universidade nacional em aberto, ela é preenchida por um estrangeiro – do mesmo curso e instituição. “É o que chamamos de intercâmbio real”, diz Anelise Hoffman, coordenadora do núcleo de intercâmbios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Nesse mercado há duas décadas, a especialista diz que o setor vive um boom desde 2001 e que ainda são poucas as universidades brasileiras com parcerias no Exterior. Mas quem vai não se arrepende. “Foi uma experiência que mudou os rumos da minha vida”, diz o engenheiro paranaense Stephan Hardt, 23 anos. Aos 20, quando fazia engenharia de produção na PUC do Paraná, ele se candidatou a uma vaga para intercâmbio na Universidade St. Mary, em San Antonio, no Texas (EUA). A ideia inicial, de passar seis meses, logo virou uma estada de um ano e meio e garantiu a Hardt o diploma internacional de administração da engenharia, reconhecido no Brasil. Ainda lá, atento às oportunidades, ele garantiu um estágio e posteriormente um emprego na Brenntag, líder mundial em distribuição de derivados químicos. “Tive que trancar a PUC-PR, mas, com o tempo, volto ao Brasil e concluo o curso de engenharia de produção.” Com isso, o paranaense terá dois diplomas, especialização reconhecida em duas áreas e liberdade para escolher se quer continuar trabalhando nos EUA ou voltar para o Brasil.

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CRESCIMENTO

Em dez meses de high school na Inglaterra,

Leonardo Faria aperfeiçoou o inglês e conheceu oito países

Mas não são necessárias mudanças tão radicais para desfrutar de uma transformadora experiência estrangeira. Para quem não quer – ou não pode – programar viagens longas, a melhor opção são os cursos livres. Eles são mais despretensiosos, não envolvem esquema burocrático de matrícula nem disputa acirrada por vagas. E, melhor: há sempre uma oportunidade para todas as faixas etárias, níveis acadêmicos e gostos. “O mais popular continua sendo o de idiomas”, explica Samuel Lloyd, coordenador do Student Travel Bureau, uma das maiores organizações internacionais de viagens educacionais. “Mas é possível combinar o país que se quer com o que se pretende estudar”, diz. Em 2010, a cozinheira paulistana Marina Marques, 23 anos, passou seis meses na Itália fazendo gastronomia. “Os quatro meses de prática foram sensacionais”, lembra ela, que trabalhou em dois restaurantes, ambos com estrelas no “Guia Michelin”, o mais rigoroso do mundo. “Esse é o tipo de experiência que faz a diferença na hora de procurar um emprego”, reconhece. Pela empreitada internacional, Marina desembolsou 8,6 mil euros (R$ 19,6 mil). Valeu a pena. Hoje ela trabalha no Dalva e Dito, restaurante do brasileiro Alex Atala, um dos 20 chefs mais influentes do mundo, que também está à frente do badalado D.O.M., em São Paulo.

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EXCELÊNCIA

Alunos do MBA da Universidade Columbia, Leão Carvalho e Everton Silva

passaram por disputada peneira para chegar aonde estão

As oportunidades são tantas e tão boas que é possível viajar e trabalhar – uma maneira de viver a experiência do intercâmbio, aprender uma língua e experimentar uma atividade, sem estourar o orçamento. Em 2009, a psicóloga carioca Andréa Carolina Lima, 23 anos, foi contratada por três meses pela Disney, em Orlando, na Flórida. Lá ela atuou como uma espécie de faz-tudo, realizando tarefas que iam da faxina a guia de turismo, trabalho pelo qual recebia cerca de US$ 200 (R$ 332) semanais. Com o dinheiro, bancou as próprias despesas e ainda conseguiu fazer uma viagem de uma semana para Nova York, antes de voltar para o Brasil. “Morava com outras seis meninas e conheci gente do mundo todo”, lembra ela, que, antes de começar a desempenhar suas funções, fez um curso de imersão na cultura da Disney, uma das empresas de entretenimento mais bem-sucedidas do mundo, que contrata dezenas de estudantes brasileiros anualmente.

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Se estudar fora ainda parece difícil – é preciso desembolsar mais de US$ 20 mil (R$ 33,2 mil) para um ano de curso superior nos Estados Unidos, por exemplo –, há muitas oportunidades de bolsas de estudo em escolas de excelência acadêmica, que são oferecidas pelas próprias instituições de ensino nos Estados Unidos e na Europa e por fundações no Brasil e no Exterior. “Se o aluno estrangeiro tiver as credenciais exigidas, é possível estudar em uma universidade da Ivy League (liga das oito universidades americanas de maior prestígio científico), sem colocar a mão no bolso”, diz Andreza Martins, da EducationUSA, escritório do governo americano no Brasil para assuntos de educação. A estudante Mariana Simões, 27 anos, entrou em Harvard graças a uma bolsa da Fundação Lemann e outra da própria universidade. “Estudar aqui era o sonho da minha vida”, diz ela. Para chegar lá, foi preciso foco. Mariana prestou as melhores faculdades do País – é formada em psicologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) –, fez iniciação científica, participou de projetos de pesquisa, foi a congressos, realizou trabalhos voluntários e manteve alto nível acadêmico. Tudo para pavimentar a estrada rumo a Cambridge.

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EXPERIÊNCIA

Andréa Lima trabalhou de faxineira a guia

em seu estágio remunerado na Disney.

Gostou tanto que quer voltar

Também há empresas que bancam o curso de seus funcionários. O administrador André Pedriali, 27 anos, faz MBA na Universidade Columbia, em Nova York, há pouco mais de um ano, com o patrocínio da instituição financeira em que trabalha. “Desde que cheguei, já acompanhei palestras do ex-presidente Bill Clinton, do investidor Warren Buffett e do dono da Microsoft, Bill Gates”, conta Pedriali. Aulas de logística com profissionais do alto escalão de empresas como Walmart, Microsoft e Saks Fifth Avenue também são comuns. “Você circula pelos corredores e esbarra com autoridades internacionais das mais variadas áreas”, diz Everton Silva, outro aluno do MBA da Columbia. “E, além de tudo, temos a vantagem de estar em Nova York, onde tudo acontece antes”, lembra Leão Roberto Carvalho, 27 anos. Pago, subsidiado ou remunerado, o intercâmbio vale a pena. Com a influência brasileira em ascensão no mundo, novas parcerias surgem com rapidez e destinos inusitados passam a figurar entre as opções de quem busca uma experiência internacional. Organizar uma viagem desse porte é trabalhoso, mas as recompensas são incalculáveis. Já escolheu o seu destino?

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ps: matéria de março de 2011, ou seja, menos de um ano

Editado por Bernos

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