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Ótimo livro este que vc citou. Eu comecei essa semana a ler Nietotchka de Dostoy, sua primeira obra, excelente livro também. Já estou na metade, devo terminar semana que vem (sim, eu programo o término dos livros que leio porque faço uma média do quanto leio por dia. Aí quando vou terminando um já começo a caça de outro).

Eu estava afim de ler esse livro: http://www.blogclube...ev-tolstoi.html

Mas a maldita biblioteca da PUC não tem, devo pegar Gustave de flaubert ou Chesterton. Se alguém quiser me indicar algum livro desses dois eu aceito.

kkkkkkkkkkkkkkkkk

Também faço estimativas para ler um livro.Eu costumo estabelecer o padrão de uma semana, isso se o livro tiver mais de 200 páginas.Se o livro tiver por volta de 100 páginas, tento ler em um dia.

Bom, não conheço as obras que você me mostrou, de russo eu só li a mais o "Pais e Filhos" do Turgueniev...Está difícil pra mim ler depois qaue comecei a estudar em período integral, tenho uns 10 livros pendentes.

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Visitante usuario_excluido22
Postado

Guerra dentro de mim, fico encantado com o modo que Leminski tem de tratar sobre assuntos exacerbadamente complexos de uma maneira tão simples. É como ter um barco e deixar que as ondas te levem, ou um peixe muito grande te puxando como o velho pescador de Hemingway, o velho Santiago e o rapaz. Agora eu compreendo mais ainda a arte da guerra.

Esse é um comentário que vi agora sobre o livro:

"A guerra é aqui.

Os tigres projetam medo porque tem medo, só o medo conhecem. Os elefantes, criaturas imensas, não precisam ter medo. Os cachorros gostam de gostar de alguém. Os gatos? Esses querem estar sozinhos. E os homens, estão em guerra por medo de amar. Amar um amor sem posse e sem destino certo, como o que a princesa Sidarta descobre no final.

As inúmeras metáforas para a vida e os homens e as lições universais aprendidas por Baita tem mais poesia do que o próprio poeta que recitava versos para o mar.

A guerra dentro da gente não é apenas a descoberta do amor, da coragem e da compaixão. O livro traz a tona outros debates também, com referências histórico-políticas como a da cidade do vencedor da guerra que possuia uma "Estátua da Liberdade", pois o rei tinha a liberdade de fazer o que quisesse com os outros povos.

Baita aprende o que kutala se propôs a ensiná-lo, mas se engana quem vislumbra no livro um final de conto de fadas. O menino, ao encontrar a antiga casa em abandono, percebe os sacrifícios que fez para aprender a arte da guerra. Perdeu os pais e perdeu Sidarta. Fez escolhas, que nem sempre são necessariamente certas ou erradas. Essa é a arte da vida e é também a guerra dentro da gente. Fazer escolhas, abandoná-las, e depois mudar de curso. A guerra dentro da gente é crescer, é se entender como ser humano, é entender o papel que queremos desempenhar no mundo. Se queremos ser homens de guerra ou homens de amor."

- Guerra dentro da gente, Paulo Leminski.

  • 2 semanas depois...
Postado (editado)

Revivendo aqui

Li nas ultimas semanas A sombra do vento/jogo do Anjo escritos por Carlos Ruiz Zafon e tambem Noites brancas do Dostoievksi.

Estou lendo prisioneiro do céu tambem do Carlos Zafon e pretendo comprar em um futuro proximo Os irmãos karamazov do Dostoievksi e Justiça do Michael Sander.

Editado por Gabriel.O
Visitante usuario_excluido22
Postado

Gabriel, o que achou dos escritos do Zafon? gostou da sombra do vento? e este atual o que esta achando?

Eu to afim de ler a sombra do vento...

Postado

O www.skoob.com.br é uma ótima rede social para leitores, dá pra achar bastante coisa legal lá, incluindo resenhas dos próprios leitores (algumas são simplesmente excepcionais) quem entrar lá é só me mandar um mp aqui que eu adiciono lá.

Estou terminando de ler Perks Of Being a Wallflower, posso dizer que é um livro que me surpreendeu.

Postado

Gabriel, o que achou dos escritos do Zafon? gostou da sombra do vento? e este atual o que esta achando?

Eu to afim de ler a sombra do vento...

sobre sombra do vento

A escrita é bem simples, só fica mais rebuscada com determinados personagens/cenas. A historia é legal mas muito confusa, não sei se por desatenção minha mas no final fiquei meio perdido, alguns fios ficaram soltos. Mas vale a pena ler sim.

Ja jogo do anjo é mais fácil de entender, só que é muito mórbido, mas pra quem leu sombra do vento e gostou recomendo também.

Acabei de começar Prisioneiro do céu, 50 paginas, então não da pra dizer muita coisa ainda.

Heezy, vou procurar este site ai pra dar uma olhada, me interessei :D

Postado

‎- Deus deve nos amar ainda mais porque despertamos seu humor.

- Eu nunca pensei em Deus como um cômico - disse o padre Stone.

- O Criador do ornitorrinco, do camelo, da avestruz e do homem? Ora, deixe disso - falou o padre Peregrine, rindo. (Ray Bradbury, As crônicas marcianas)

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Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de "1984", de George Orwell, e "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, "Laranja Mecânica" é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. Adaptado com maestria para o cinema em 1972 por Stanley Kubrick, é uma obra marcante: depois da sua leitura, você jamais será o mesmo.

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"Histórias Extraordinárias é uma colectânea de contos publicados entre os anos de 1833 e 1845, considerados clássicos da literatura de horror e policial. É um livro magnífico, tanto para quem gosta de contos de horror e mistério, quanto para quem deseja conhecer um dos mestres nesse estilo literário. Da primeira à última página, Edgar Allan Poe colocou todo o seu pessimismo e espírito macabro que possuía em vida, e que, apesar de às vezes causar calafrios nos leitores, mostra na perfeição a sua genialidade como escritor."

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O narrador principal das centenas de fragmentos que compõem este livro é o "semi-heterônimo" Bernardo Soares. Ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, ele escreve sua "autobiografia sem factos", sem encadeamento narrativo claro e sem uma noção de tempo definida. Ainda assim, foi nesta obra que Fernando Pessoa mais se aproximou do gênero romance. Os temas, adequados a um diário íntimo, são permeados pelo tom de uma intimidade que nunca encontrará ponto de repouso. Na prosa metódica do Livro do Desassossego, Pessoa criou um mundo; e nele faz fluir todas as suas perspectivas poéticas.

É um livro que evolui com o tempo, o Livro do Desassossego que você leu hoje, não será o mesmo amanhã

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Visitante usuario_excluido22
Postado

Ótima indicações, Heezy.

Atualmente eu to lendo Madame Bovary de Flaubert, um pouco sobre:

"Reconhecido por autores como Henry James como “o romance perfeito”, Madame Bovaryé a obra fundamental de Gustave Flaubert (1821-80). Trata-se de um raridade, mesmo em um clássico, um exercício meticuloso de escrita que igualmente desafiava as estruturas literárias e as convenções sociais. Não à toa, a época de lançamento o impacto foi duplo: um sucesso de público e a reação feroz do governo francês, que levou o autor a julgamento sob a acusação de imoralidade.

Flaubert inventou um estilo totalmente novo e moderno, praticando uma escrita que, ao longo dos cinco anos que levou para terminar o livro, literalmente avançou palavra a palavra. Cada frase devia refletir o esforço em obtê-la, sendo reescrita e reescrita ad infinitum. Mestre do realismo, o autor documenta a paisagem e o cotidiano da segunda metade do século XIX, ironizando os romances sentimentais e folhetins, gêneros que considerava obsoletos.

A história faz um ataque à burguesia, desmoralizando-a com a descrição exuberante de sua banalidade. Em um tempo em que as mulheres eram submissas, Emma Bovary encontra nos tolos romances dos livros o antídoto para o tédio conjugal e inaugura uma galeria de famosas esposas adúlteras atormentadas na literatura."

Eu ainda to na metade do livro, mas é um livro muito gostoso, a escrita é genial, bem rica e detalhada.

Postado (editado)

Dones, já leu Milan Kundera?

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Aproveitar pra indicar mais um, do Kundera também.

"Nos sete contos de Risíveis amores, Milan Kundera retira do amor e do sexo a seriedade que normalmente costuma recobri-los. As situações se desenvolvem a partir de um mal-entendido, de um jogo com o outro. A mentira - ou a a arte de iludir e ser iludido - está sempre em foco. Mas o engano, que se inicia como brincadeira, revela depois como o auto-engano governa todos os aspectos da vida. Assim, dois namorados fingem que não se conhecem e aos poucos percebem como são, de fato, dois estranhos. Em outro conto, um homem muito hábil mente e brinca com as pessoas, mas elas são tão crédulas que ele perde o controle da situação.

Não são apenas histórias de amor que fazem rir. São, também, histórias sobre tentativas de repor alguma verdade na experiência amorosa."

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Não aguentei, lembrei desse também:

O clássico "Os Miseráveis", do escritor francês Victor Hugo, foi um dos maiores best-sellers de todos os tempos. Escrito em 1862, o livro conta a triste história de Jean Valjean, que, por ver os irmãos passarem fome, assalta uma padaria e é condenado a 5 anos de prisão. Devido às tentativas de fuga e mau comportamento na cadeia, acaba sofrendo outras condenações, pagando 19 anos de reclusão. O livro é uma denúncia contra as injustiças do poder judiciário que vem se repetindo em todas as épocas.

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Editado por Heezy

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