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Postado

Nunca vi o filme e nem li o livro.Mas uma coisa eu te falo : O livro é sempre melhor.(97,454% das vezes)

me disseram que o final do filme é diferente, o problema é que no filme já contada praticamente toda a historia , aí fico em duvida se perderia um pouco da "graça" ...

  • 2 semanas depois...

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Visitante usuario_excluido22
Postado

Foi vencido, o artista, pelo cansaço e pelo horror de ser tantos reis assassinados e tantos amantes que melodiosamente agonizam. Finalmente liberto das ilusões mitológicas e vozes latinas de seus textos, era preciso agora ser alguém, antes ou depois de morrer era preciso ser alguém. Não se sabe o que aconteceu, mas sabe-se que postou-se diante de deus e disse: “eu, que tantos homens fui em vão, quero ser alguém, eu quero ser eu! E a voz solene de deus lhe respondeu: “nem eu mesmo sou eu, Shakespeare. Eu sonhei um mundo como tu, um mundo como tu sonhaste em tua obra. E entre as formas de meu sonho estás tu. Tu que como eu, és muitos... E ninguém!

Vocês deveriam experimentar Jorge luís borges, se tiverem a oportunidade de o ler, façam, é uma delícia.

  • 2 semanas depois...
Visitante usuario_excluido22
Postado

Sei que poucos leem o que escrevo e muito menos dão algum tipo de importância. Mesmo assim posto para eu ver depois. Também peço desculpa pelo post duplo com o intervalo de dez dias.

Queria muito que lessem o que escrevi depois do vídeo que é a minha interpretação sobre.

Mas essas palavras são preciosas, sei que poucos vão conseguir compreender, mas se compreenderem, façam bom uso:

Isso diz a respeito da monopolização da cabeça das pessoas. Elas de fato não são elas, são o que a sociedade dizem para ser, e cegas aceitam essa escolha não por opção mas creio - e temo por isso - que por falta de outras opções. Escolhem por não serem criticas e aceitam tudo de bom grado, não indagando o que são as coisas e porque fazem isso ou porque fazem aquilo. Fazem mas fazem por fazer.

Ontem à noite li um pouco de Drummond antes de dormir, a poesia se chama uma hora e mais outra e diz o seguinte: "tu vives: apenas, sem saber por que, como, para que, tu vives: cadáver, malogro, tu vives. Rotina, tu vives, mas duma tal tristeza tão sem água ou carne... tão ausente, vago... tu vives."

Vive tão cego, uma vida tão ridícula e miserável. Vive a custas de ilusões e da vida de outros, e esquece de sua própria. De fato uma pessoa assim não vive, é apenas mais um cadáver vagando por esse planeta. Mais um cadáver entre tantos cadáveres. Não sei até que ponto é correto me chamarem de louco e acusar-me de tolice, não sei se o tolo dessa história sou eu por pensar e querer o bem de todos, ou se são todos esse cadáveres.

Visitante usuario_excluido22
Postado

Pois é, parece que é mais fácil ser algo que lhe pedem, do que ser você. Compreendo também a existência desses cadáveres, pois, de fato, não é fácil ser o que quer ser, suportar as tribulações da vida, suportar a dor que seguir tal caminho lhe propõe, suportar as dificuldades e as pedras da estrada. Creio que muitos têm preguiça de procurarem ser o que gostariam de ser, estão acomodados a uma vida esperando o tempo passar. E quando despertam desse sonho, esquecem que já morreram.

Visitante usuario_excluido22
Postado (editado)

Contei meus anos e descobri que tenho menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Então, já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero reuniões em que desfilam egos inflamados.

Inquieto-me com invejosos cobiçando o lugar de quem eles admiram.

Já não tenho tempo para conversas inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas idosas, mas ainda imaturas.

Detesto pessoas que não debatem conteúdos, mas apenas rótulos!...

Quero viver ao lado de gente que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.

Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.

Apenas o essencial faz a vida valer a pena.

E para mim, basta o essencial!

Autor: Mário de Andrade

Sei que não é o intuito do tópico, mas gosto de postar esses vídeos aqui pois vejo uma mensagem fácil e de bom conteúdo.

edit: a propósito, encontrei o livro de Jorge que tanto estava procurando, e além dele, estou lendo Drummond e Augusto dos Anjos.

Editado por dones
Visitante deletado____
Postado

Dones, gosta de ficção (científica, inclusive)? Se sim, recomendo A Revolta de Atlas. Tô lendo no momento e é difícil não se identificar - o que é dúbio, porque todo mundo pensa que faz parte da massa pensante da sociedade, e o livro distingue muito, muito mesmo, os "extraordinários" dos "ordinários".

Visitante usuario_excluido22
Postado

Não é muito a minha praia mas achei interessante o que vc disse sobre o livro. Vou ver se adiciono a minha lista de leitura. Valeu

Visitante deletado____
Postado

Um vídeo meio auto-ajuda sobre o livro:

E tem uma resenha também (de onde eu vi o vídeo).

Ao mesmo tempo que eu me identifico com vários aspectos do que trata o livro eu levo uns socos de vez em quando - por ser contra a caridade e a favor do estado provedor e equalizador de oportunidades.

Visitante usuario_excluido22
Postado

"- Sabe, Dr. Stadler, as pessoas não gostam de pensar. E quanto mais problemas elas têm, menos querem pensar. Mas, por uma espécie de instinto, elas acham que deviam pensar e por isso sentem-se culpadas. Por esse motivo elas elas adoram e seguem qualquer um que lhes der uma justificativa para não pensar, qualquer um que lhes diga que é uma virtude, uma virtude altamente intelectual, aquilo que elas sabem que é um pecado, uma fraqueza, algo que desperta sentimentos de culpa. [...] É assim que se consegue a popularidade."

Engraçado, esses dias estava debatendo um assunto parecido com esse trecho acima com um usuário do fórum.

Pelo que vi parece ser um bom livro, deve valer a pena a leitura mas tenho de experimentar para achar alguma coisa. Já tenho algumas trilogias para ler antes dessa, demônios ou o idiota de dostoievski e os caminhos da liberdade de sartre que comecei mas nao terminei.

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