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Visitante usuario_excluido22
Postado (editado)

Um livro que sempre consta em listas de obras primas e que não me disse nada é "Ulisses".

Achei muito estilo sem conteúdo.

Parece que a intenção do autor é só dificultar a leitura.

Eu to lendo Ulisses. Sempre ouvi falar muito bem desse livro por ser tratar de uma obra prima.

Confesso que é o livro mais dificil que li até agora. É fluxo de consciência puro. É como embarcar dentro da consciência de um louco. O livro não tem nenhum sentido, as coisas não possuem começo e nem fim... elas apenas seguem um ritmo.

Como você disse o livro não tem muito conteúdo. E eu percebo que a maioria dos livros desse "gênero" está justamente em não fazer sentido. Pode parecer estranho mas o "sentido" está nos "insentidos", é uma filosofia alegórica. Algo difícil de compreender.

Já leram Manoel de Barros? Uma vez ofereceram a Drummond o título de maior poeta vivo, este recusou para ceder o prêmio a Manoel de Barros. Este poeta tem essa filosofia alegórica, difícil de ser lida (mais difícil de ser compreendida): uma sabedoria simples e rica.

É preciso uma certa maturidade para ler livros desse "gênero". Pode ser que a primeira leitura seja estranha, mas com o tempo, ao reler a obra, as coisas passam a fazer mais sentido.

Meu medo é ler Finnegans Wake, dizem ser "pior" que Ulisses hehe

Editado por dones

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Postado (editado)

Eu to lendo Ulisses. Sempre ouvi falar muito bem desse livro por ser tratar de uma obra prima.

Confesso que é o livro mais dificil que li até agora. É fluxo de consciência puro. É como embarcar dentro da consciência de um louco. O livro não tem nenhum sentido, as coisas não possuem começo e nem fim... elas apenas seguem um ritmo.

Como você disse o livro não tem muito conteúdo. E eu percebo que a maioria dos livros desse "gênero" está justamente em não fazer sentido. Pode parecer estranho mas o "sentido" está nos "insentidos", é uma filosofia alegórica. Algo difícil de compreender.

Já leram Manoel de Barros? Uma vez ofereceram a Drummond o título de maior poeta vivo, este recusou para ceder o prêmio a Manoel de Barros. Este poeta tem essa filosofia alegórica, difícil de ser lida (mais difícil de ser compreendida): uma sabedoria simples e rica.

É preciso uma certa maturidade para ler livros desse "gênero". Pode ser que a primeira leitura seja estranha, mas com o tempo, ao reler a obra, as coisas passam a fazer mais sentido.

Meu medo é ler Finnegans Wake, dizem ser "pior" que Ulisses hehe

Pois para mim um livro tem que ter sentido e não te levar a "inventar" algum.

Nem se trata de leitura difícil e complexa, já li várias obras assim.

Ao final de "Ulisses" não fiquei pensando sobre o que havia lido.

E dou valor justamente a autores que me instiguem.

Editado por Corleone
Visitante usuario_excluido22
Postado

Pois para mim um livro tem que ter sentido e não te levar a "inventar" algum.

Nem se trata de leitura difícil e complexa, já li várias obras assim.

Ao final de "Ulisses" não fiquei pensando sobre o que havia lido.

E dou valor justamente a autores que me instiguem.

Entendo. Afinal, são gostos. Se tem uma coisa que desprezo é obrigar alguém a gostar de uma literatura.

Já leu Imre Kertész? Eu li um trecho de um de seus livros e achei interessante, vi num sebo por 5 mangos o livro "O fiasco"... alguém já leu esse escritor?

Postado

Putz.

Ontem, totalmente por acaso comecei a ler "100 anos de solidão".

Que livro viciante!

Estou aqui ansioso para voltar para casa apenas para voltar a lê-lo.

Livro absolutamente instigante, te deixa curiosíssimo com os acontecimento a seguir, a prosa segue um ritmo muito bom, muito dinâmico, embora seja uma leitura um tanto quanto difícil, muitas vezes somos obrigados a voltar e reler alguns trechos, checar alguns nomes etc.

Peguei ontem por volta das 22 horas e qdo me dei conta eram quase 2 horas da matina.

Li um terço do livro nessa pegada.

Livro foda mesmo! Faz uns 6 anos que eu li, mas lembro de algumas partes... Lembro que um cigano trouxe gelo para a aldeia e ele descreve a sensação das pessoas descobrindo o gelo. Também lembro que o cara descobriu sozinho que a Terra era redonda e só depois o cigano contou que ele estava certo. Lembro pouca coisa. Vou lê-lo novamente.

O Borges só escreve coisas fodas. Gosto do argumento ornitológico para a existência de Deus do livro O Fazedor.

Visitante usuario_excluido22
Postado

Putz.

Ontem, totalmente por acaso comecei a ler "100 anos de solidão".

Que livro viciante!

Estou aqui ansioso para voltar para casa apenas para voltar a lê-lo.

Livro absolutamente instigante, te deixa curiosíssimo com os acontecimento a seguir, a prosa segue um ritmo muito bom, muito dinâmico, embora seja uma leitura um tanto quanto difícil, muitas vezes somos obrigados a voltar e reler alguns trechos, checar alguns nomes etc.

Peguei ontem por volta das 22 horas e qdo me dei conta eram quase 2 horas da matina.

Li um terço do livro nessa pegada.

Ótima escolha. Preste atenção na cronologia da família e no "homem sábio" (não lembro o nome).

O final do livro é surreal, conta pra gente depois o que achou. Um dos melhores livros que já li.

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