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Estão Te Fazendo De Palhaço (Pro Hormonais)


LucasMaduro

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Então galera ai vai um artigo sobre hormonais que li em uma revista online esses dias

..."Outro suplemento que também está sendo muito usado pelo pessoal é o pró-hormonal. Este é um pouco mais sério, porque a intenção dele é se passar por um esteróide anabolizante oral. Sua formulação possui às vezes uma cadeia a menos do que a de um verdadeiro esteróide. Os exemplos mais comuns destes suplementos são o M-Drol, D-Drol, H-Drol, Superdrol, entre inúmeros outros drol’s que estão surgindo cada vez mais!

Nenhum destes suplementos são comercializados no Brasil, mas eles podem ser encontrados em qualquer fórum de internet à venda.

Como é de praxe aqui, vamos mostrar para você porque estes suplementos fazem seus clientes de palhaço, e mostrar as poucas alternativas realmente eficazes que estão disponíveis no mercado."...

..."VERDADE SOBRE OS PRÓ-HORMONAIS

A verdade é triste: 100% não funciona.

“Mas eu usei o M-Drol recentemente, fiz até um relato no fórum que freqüento, e achei que meus ganhos foram muito bons. O que explica isso?”

Ok, muito provavelmente você teve ganhos porque teve DISCIPLINA, FOCO e TREINOU COM INTENSIDADE.

Isso lhe deu massa muscular, e não o PH. Ele te influenciou como mero fator psicológico.

Muito provavelmente também, você usou outros suplementos, como whey protein, albumina, maltodextrina, vitaminas, creatina, etc... Isso também é o que realmente ajuda no ganho de massa muscular.

A determinação e a visualização são grandes alternativas para quem quer ter sucesso tanto no ganho de massa quanto na perda de gordura. Você pode ir longe, caso tenha forte determinação e persistência.

Outro ponto importante a ser levado em consideração é que metade dos usuários são novatos. Os novatos ganham músculos de forma rápida mesmo, porque é uma atividade nova para o corpo, com a qual não estavam acostumados, e isso gera mudanças rápidas no corpo.

Estou dizendo isso com toda a certeza porque a ACSM (American College of Sports Medicine), maior entidade médica dos Estados Unidos que estuda suplementos na área esportiva, analisou vários tipos de PH’S (pró-hormonais), orais, sublinguais e de contato com a pele (incrível não, isso também existe...). Veja abaixo uma lista dos elementos que foram analisados:

  • DHEA
  • Androstenediona
  • Androstenediol
  • Norandrostenediol
  • 4-Androstene-3
  • 17 Dione
  • 19-Nor-4-Androstene-3
  • 17 Diol

A pesquisa comprovou que, em todos os usuários dos elementos acima, não houve NENHUMA alteração significativa nos índices de testosterona, índices de estrogênio, ganho de força, alteração de massa muscular, aumento de funções imunológicas, etc.

Pelo contrário! As alterações apareceram nas taxas hepáticas e níveis de colesterol ruim (LDL). Ambos subiram com o uso das substâncias.

A conclusão da entidade foi que existe sim uma alteração na produção hormonal, mas NADA que tenha relação com ganho de massa ou força muscular.

Então, caro leitor, se você comprou algum suplemento que possui estes elementos, jogue fora agora. Ele vai te prejudicar e não vai fazer você ganhar músculos, nem força, nem tanquinho...

Neste ponto, sua querida mamãe estava certa! Bem que ela disse que estas bombas iriam lhe fazer muito mal!"...

E para reforçar a ideia sobre Pre Hormonais, ai vai um artigo tirado do blog do Paulo Muzy

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vamos falar de um caso sério?

O assunto sério é o uso de “suplementos” pré-hormonais. Exatamente aquelas substancias baseadas em androstenediona, pregnenolona e seus derivados que vem presentes em produtos como arimatest, m-drol, e tantos outros. Apesar de não encontrarmos produtos nacionais com estes componentes por serem proibidos pela ANVISA observamos uma gama enorme de importados, alguns até com o nome de medicamentos, usados para incitar o uso em busca de um físico mais musculoso (como todo produto direcionado para praticantes de musculação). Eles deveriam ajudar no ganho de massa muscular, mas a confusão que fazem no metabolismo do praticante de atividade física nos traz uma sensação de que não tem serventia no mundo do esporte muito menos algum tipo de indicação e no decorrer do texto vocês entenderão porque...

Pessoal, este em particular tem me preocupado bastante, porque a experiência de consultório vem confirmar algumas coisas que devido ao estudo da fisiologia eu sempre desconfiei, mas como não existiam estudos sérios a respeito do assunto, direcionados a esclarecer o real efeito do suplemento pré-hormonal no organismo humano, precisei deixar o tempo passar para depois poder formar uma opinião sobre o mesmo.

E o tempo passou, bem como pacientes vieram...

Pois bem, o que trago para vocês hoje são dados do nosso volume de atendimento em ordem de oferecer a vocês um pouco de informação frente ao bombardeio propagandístico que os produtos direcionados aos praticantes de atividade física, principalmente dos produtos importados, nos impõe nas lojas e dentro das academias...

Este texto pode soar antipático como “mais um médico falando mal de produtos direcionados aos praticantes de atividade física”, estilo os velhos “suplementos proteicos vão fritar seus rins e seu fígado” ou ainda “manga com leite é uma mistura mortal” (essa é a mais famosa – dicas de como você pode morrer se alimentando...) (o que ainda ninguém me explicou é como a creatina ficou proibida tanto tempo enquanto cigarro e álcool continuavam fazendo suas vítimas).

Primeiro que pré-hormonal não é suplemento. Se ele tem alguma função endócrina como informam, não pode ser suplemento, tem de ser classificado como medicação. Sendo medicação, devido a esta capacidade de afetar a produção de hormônios, elevando-a, então seu uso não deveria estar indicado originalmente ao esporte , mas deveria ter surgido nas prateleiras das farmácias como forma de tratar hipogonadismo (baixa função glandular) concorda?

Eu nunca vi nem tive notícia de alguém que tenha se apresentado a um médico e este tenha tratado o paciente com hipogonadismo com pré-hormonais produzidos por marcas internacionais famosas de suplementação alimentar...

Ainda não falamos de medicina, nem de fisiologia, falamos de bom senso: se a medicação aumenta nível hormonal, vamos dar para quem está doente também poxa vida... porque se além de “tratar” os níveis hormonais do esportista ele ainda “não faz mal como um hormônio”, que motivo mais precisamos para aposentar todos os hormônios de vez da face da terra como em toda boa evolução?

Quando questionamos o fulano que nos oferece ele tem uma reação inicial de agir como um indivíduo que acabou de gritar truco, mas pede para todo mundo marcar o ponto para ele sem mostrar as cartas porque ele não mente...

E a coisa é bem assim mesmo, porque quando você vai ler os componentes do produto, uma faixa muito bem constituída tampa a sua observação com os seguintes dizeres: PROPRIETARY BLEND, isto porque pelo FDA você não precisa divulgar tudo que tem no potinho... muito diferente alias da legislação da ANVISA que se colocou extremamente correta com relação a este tipo de produtos: negar sua venda no Brasil por falta de informações sobre o produto que atestem sua eficácia ou ainda a sua segurança...

A segunda reação do sujeito que insiste no uso do produto é falar que vale a pena porque o fulano ganhou X quilogramas de massa corporal. Bom pessoal, isto pode acontecer por outras razões que enumero para vocês para que reflitam sobre o assunto, senão este texto vai ficar extenso e chato:

  1. efeito placebo
  2. falta de conhecimento sobre todos os suplementos que a pessoa em questão está usando (porque hoje, normalmente, quem pratica musculação não usa apenas um produto em ordem de aumentar a sua massa muscular...)
  3. efeito reforço (este eu vou explicar porque essa é boa... o sujeito vai 2,5x por semana na academia e por indicação de alguém ele começa a usar um pré-hormonal, mas de uma forma que, a pessoa que indicou orientou que, por se tratar de ser um pré-hormonal, este sujeito não deveria ingerir álcool... logo, a sequencia de acontecimentos é a que se segue: se ele não pode beber, corta-se a noitada de quinta, sexta e sábado, e já que sobra tempo e energia, este rapaz começa a ir na academia 5 a 6x por semana – para ocupar o tempo e “aproveitar” o efeito do produto – em contraste com as 2,5x que ele ia por semana para ficar batendo papo, fazer 10min de esteira, 1 série de bíceps e ir para casa comer pizza... falando em pizza, ele começa a pegar leve na alimentação porque, afinal de contas, está se esforçando na sala de pesos, compensa evitar as porcarias e então, nada mais do que de-repente-após-5-semanas em que o sujeito não ingeriu álcool, saiu das noitadas, treinou e cuidou da alimentação o que o fez melhorar foi justo um comprimidinho... soa inteligente não é mesmo???)

Minhas sinceras desculpas se você se encontrou aqui. Não quis ser rude, nem te fazer soar como chacota. Lembre-se que há tempo de mudar de atitude... mude sua atitude, mude seu físico e mude sua vida... (como eu e o Rodolfo Peres sempre falamos...).

Falando das razões fisiológicas o que te falo é o seguinte:

  1. imaginando que seja mesmo um pré-hormonal, lembre-se que você tem hormônios masculinos e femininos e o pré-hormonal não é uma substancia inteligente que vai virar exclusivamente aquilo que você quer...
  2. se é um pré-hormonal, tudo que é regulado hormonalmente no organismo é regulado pela lei do “feedback negativo”, ou seja, se você tem demais, seu corpo para de produzir e, de verdade gente, não sabendo como fazer voltar a produção de um determinado hormônio que foi substituido, não é muito seguro brincar com isso...
  3. testosterona é o que menos regula a síntese de proteína no organismo em situações em que já dispomos da nossa massa muscular programada, ou seja, se você der testosterona para uma pessoa que sofre com carência deste hormônio, com certeza se ela apresentar como sintoma uma perda muscular, isso será revertido. Mas, não pense que, estando normal com sua capacidade genética, ela vai fazer você ganhar mais massa muscular do que o programado... existem coisas como o efeito supressor muscular da insulina quando liberada em excesso, somatomedina C, MGF e miostatina que têm sido estudados arduamente porque é neles que reside boa parte do segredo do ganho de massa muscular.

Agora falando de fatos:

Lamento toda vez que ouço na história clínica de um paciente que se queixa sobre desempenho físico insuficiente quando ele relata o uso de “pré-hormonais”, isso porque todos, sem exceção, tinham não só sintomas de hipogonadismo como exames comprovatórios dessa hipótese. Na realidade, o que deveria ser consequência do mal uso destes acabam sendo os principais efeitos colaterais do uso destas substancias – não estamos falando de efeitos adversos (que podem acontecer), estamos falando de efeitos colaterais (que acontecem) quando se usam essas medicações. Não há portanto como estabelecer um uso sem indicação, muito menos um uso indiscriminado porque, de fato, tais substancias não tem indicações de uso, e estão aí só como mais um produto feito para arrecadar dinheiro para a indústria, não para oferecer saúde, qualidade de vida e aumento da capacidade de física e de resultados como deveria ser a obrigação moral das empresas que trabalham nesse ramo...

O que devo ponderar por puro respeito à sua inteligência é que de fato alguns destes paciente atendidos poderiam já ter hipogonadismo antes de usar o produto e daí estamos associando situações pré-existentes a novos diagnósticos, agora, se assim fosse também temos que ponderar que o pré-hormonal, se funcionasse de fato, teria tratado o paciente, o que evidentemente não aconteceu porque o paciente acabou procurando um médico... e sabe o que me preocupa mais? Estima-se que apenas 25% das pessoas que usam estes suplementos notam seus efeitos colaterais nos primeiro 3 meses de uso (período na qual uma pílula de farinha faria o mesmo efeito motivador devido ao efeito placebo) ou seja, as pessoas seguem piorando sem notar não somente por um período de uso e sim por 3 meses! Ainda, destes que notam que estão com um problema, somente 50% procuram um médico enquanto os outros 50% tentam resolver o problema sozinhos ouvindo a indicação de colegas de academia sem fazer nenhuma investigação clinica ou laboratorial! Dos que vao ao médico somente 50% relatam o uso de substancias enquanto o restante tenta induzir o médico a fazer uma investigação laboratorial de forma cega com o argumento que não estão sentindo-se bem e que estão preocupados porque sempre tomaram muito suplemento! (mais uma razão para o clinico geral abominar suplementos alimentares – porque uma vez feito o diagnóstico sem o paciente contar a historia toda, ele acaba sendo levado ao raciocínio que suplementos alimentares causam uma diversidade de problema que na realidade só poderiam ser explicados de fato se o paciente contasse tudo o que usa ou já usou em busca de mais resultados...). Difícil tratar pessoas assim, não acha? Pois é...

E finalizando com a minha opinião, se me permitirem;

Não vale o risco, pois, mesmo que de fato os componentes se tornassem hormônios da forma desejada, o fato puro de se ter uma testosterona aumentada não resolve o enigma de ganhar músculos (até porque se testosterona resolvesse ninguém teria inventado pré-hormonais, já que o propósito é o mesmo...)

E o que discuto com vocês é na realidade o bom senso comum:

A coisa começa errada... a partir da situação da pessoa que acha que usar recursos hormonais vai solucionar todos os seus problemas de desempenho, mas, não tem coragem de utilizar esteroides clandestinamente, cria-se uma necessidade de se colocar algo no mercado que preencha esta lacuna. O mercado responde criando um esteroide que não é esteroide, mas que é esteróide (isso é muito louco até para mim...) onde a propaganda é justamente “aqui tem uma testosterona que não é testosterona para fazer mal, mas é testosterona para fazer o que se quer”.

Eu já ouvi essa história antes: acaba sendo a clássica “fumar eu já fumei, mas não traguei”.

Ponham a mão na consciência pessoal, ou melhor, na inteligência... é só usar o bom senso para não ter de usar a saúde e o bolso para pagarem pelo desespero de se atingir algo da noite para o dia...

Agora falta ouvir a sua opinião...

Um abraço com muita performance! (mas com muita saúde, claro)

Paulo Cavalcante Muzy é médico, ortopedista e traumatologista, especialista em fisiologia do exercício pelo CEFE-Unifesp / Escola Paulista de Medicina. Entre em contato pelo site www.performancecomsaude.com.br para discutir este e outros assuntos.

Postado por Paulo Muzy às 15:20

Então galera, mt gent ainda pod continuar descordando ai vão 5 paginas do livro Musculação Total: Alem do Anabolismo, de Waldemar Guimarães

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eh cara eu aprende mesmo antes de me interessar pro pre hormonais, fui ler mais depois q uns amigos meus resolveram tomar.

Agora eu falo com eles se quer tomar alguma coisa, espera 5 anos d academia e mais de 25 anos d idade

mas se for tomar alguma coisa mesmo, tomar coisa de homem, esse resto e td bullshit

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Legal o artigo, mas a inúmera quantidade de relatos com fotos de ganhos que seriam impossíveis de serem alcançados naturalmente me fazem duvidar da credibilidade das informações.

Fato, a não ser que ainda não descobrimos este efeito "placebo" que ele citou.

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como assim? então o cara quer falar que os inúmeros usuarios só tiveram resultados porque treinaram sério? e o efeito dos pro-hormonais é psicologico? De boa , isso não faz sentido , tem gente que treina sério o ano inteiro e não ganha , e quando faz um ciclo de m-drol ganha 7 kilos , não faz sentido NENHUM mesmo.

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