Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Posts Recomendados

Postado

Achei esse artigo interessante.

enfim repassando o material pro fórum.

achei melhor deixar as referências no meio do texto, porisso não apaguei nada, e mantive a versão original, revisei somente os erros de concordancia.

boa leitura!

O pão branco, a farinha branca e os doces facilitam o aparecimento do câncer

O câncer é a segunda grande causa de morte nos países economicamente estáveis , como Estados Unidos da América e grande parte da Europa. Fatores carcinogênicos internos e externos, físicos e biológicos têm sido incriminados como agentes causais. Entretanto, como em toda doença de fisiopatologia e fisiopatogenia não completamente conhecida, os cientistas estão à procura de parâmetros mais concretos que possam explicar não somente a doença em si, mas também os possíveis fatores de prevenção e tratamento.

A incidência de câncer de colon, reto, pâncreas, mama, endométrio e próstata é 10 vezes maior na América do Norte, Europa e Austrália quando comparado com a África e o Sul da Ásia Quando os imigrantes destes países de baixo risco passam a viver nas áreas de alto risco aumenta a incidência dos cânceres acima mencionados mostrando que o câncer possui mais relação com o ambiente do que com a genética.Dentre os fatores de risco ambientais está o estilo de vida. A ingestão de alimentos de elevado índice glicêmico, o aumento da carga glicêmica e a falta de atividade física acarretam hiperinsulinemia a qual se associa ao aumento da incidência de vários tipos de câncer.

Primeiros Estudos Associando a Insulina ao Câncer

Desde 1967 não cessam de aparecer na literatura médica, estudos conduzidos in vitro, em animais de experimentação e epidemiológicos demostrando a firme relação entre a insulina e o câncer.

Foi Heuson, em 1967 que observou pela primeira vez que a insulina aumenta a proliferação do carcinoma de mama em ratos. No mesmo ano Osborne em culturas de células demonstrou o papel regulador da insulina na proliferação do câncer de mama humano. Trinta anos depois Mathieu mostra que a menor quantidade de receptores de insulina no tumor aumenta a sobrevida das pacientes com adenocarcinoma de mama.

Vário autores mostraram que a administração de insulina a animais de experimentação é fator promotor da carcinogênese. A insulina aumenta o crescimento do tumor de colon de rato (Tran - 1996) e exerce efeito direto no crescimento da mucosa do intestino grosso, a qual pode se transformar em neoplasia (Giovannucci - 1995).

A insulina aumenta a proliferação de linhagens de câncer humano de pâncreas (Fisher - 1996) e de linhagem de células tumorais de intestino humano (Cezard – 1981) ativando o seus próprios receptores de membrana (Nagarajan – 1982).

A Hiperinsulinemia Provoca o Aparecimento de Vários Tipos de Câncer

A partir de 1991, Cersosimo e outros autores vêm documentando o relevante papel da hiperinsulinemia e da resistência à insulina em vários tipos de câncer humano ( Cersosimo- 1991, Makino – 1998, Yoshikawa – 1999, Noguchi – 1998, 1999).

Na literatura médica a cada dia aparecem mais evidências que a hiperinsulinemia aumenta a probabilidade do paciente apresentar câncer em várias localizações. Em 2003 um estudo dirigido pela Sociedade Americana de Cancerologia envolvendo 900 mil pessoas seguidas ano a ano por 16 anos revelou relação direta entre o sobrepeso ou a obesidade com a mortalidade por vários tipos de câncer (Calle – 2003). Na verdade vários autores já haviam demonstrado o papel do sobrepeso e da obesidade tanto no risco como na mortalidade desta doença ( Garfinkel – 1986, Moller – 1994, Carroll – 1998, Bergstron – 2001). A explicação mais aceita ligando obesidade e câncer é a hiperinsulinemia.

O aumento da ingestão de calorias na forma de carboidratos refinados, a baixa ingestão de frutas e vegetais, a hiperinsulinemia e os altos níveis dos IGFs ( Fatores de Crescimento Dependentes de Insulina) proporcionam maior risco de aparecimento de vários tipos de câncer (Giovannucci – 1999 , Augustin – 2002 , Kaaks - 1996).

Kaaks em 2001, cita grande número de trabalhos que apontam a associação positiva entre a hiperisulinemia e a concentração de IGF-1 e de IGFBP, com o risco das pessoas apresentarem os mais variados tipos de câncer. ( IGF-1 : Insulin Growth Factor –1 e IGFBP : proteínas que se ligam ao IGF).

O hiperinsulinismo precede o diabetes tipo 2 e pode ser a ligação entre o diabetes e o câncer. Na verdade existem muitos trabalhos que mostram uma associação entre o diabetes tipo 2 e o câncer nas seguintes regiões : colo-retal (La Vecchia – 1991 , Hu – 1999, Steenland - 1995), fígado (Adami - 1991) , rins (O’Mara – 1985 , Wideroff - 1997), endometrial (Adami – 19910, Weiderpass - 1997) , pele (O’Mara - 1985) e mama (Weiderpass - 1997).

Não se encontrou nenhuma associação entre o tipo de tratamento do diabetes e o câncer (O’Mara - 1985).

Medidas que reduzem a insulinemia como a restrição calórica retarda o crescimento tumoral em animais (Ruggeri - 1989). A maior ingestão de fibras e o exercício reduzem a insulinemia e a resistência à insulina e aumentam os efeitos preventivos contra várias neoplasias, incluindo o câncer de mama e o colo-retal (Anderson – 1995 , Beimann – 1996 , Howe – 1992, Baghrust – 1994, Giovannucci – 1995, Colditz – 1997).

Estudos Epidemiológicos Relacionando a Hiperinsulinemia com o Câncer

Já foi demonstrado o relevante papel da insulina no carcinoma de mama (Castro – 1980 , Kaaks- 1996), no câncer de ovário (Beck - 1994) e em outros tipos. Inclusive no câncer colo-retal, estômago e mama conseguiu-se detectar elevados níveis de insulina no tecido canceroso quando comparado com amostras de tecido controle sem câncer (Yam - 1996). A obesidade se associa com hiperinsulinemia e aumento do risco de câncer.

A gordura corporal total se correlaciona com câncer de mama, colo-retal, próstata, endométrio e ovário (Albanes – 1990 , Schapira – 1990 , Russo – 1998).

A associação direta entre o índice glicêmico com o câncer colo-retal ou o câncer de mama foi mostrado sem sombras de dúvidas em 3 estudos epidemiológicos ( Slattery – 1997 , Franceschi – 2001 , Augustin – 2001), entretanto , as evidências apontam para uma associação mais ampla envolvendo vários tipos de câncer e responsabilizando tanto o índice glicêmico como a carga glicêmica ( McKeown-Eyssen – 1994 , Giovannucci – 1995-1999 , Bruning – 1992) .

Câncer de Mama

Para Kaaks a hiperinsulinemia com resistência à insulina desempenha papel crucial no desenvolvimento do câncer de mama ( Kaaks – 1996).

A obesidade geral e em particular a obesidade central quando se acompanham de hiperinsulinemia e resistência à insulina são fatores de risco para o câncer de mama na pós menopausa (Selers – 1992 , Galanis – 1998).

No período pós menopausa da mulher obesa a hiperinsulinemia é considerada como verdadeiro marcador de risco de câncer de mama e o autor crê que o problema reside na obesidade abdominal(Stoll - 1996). Entretanto, um outro pesquisador mostrou que a hiperinsulinemia com resistência à insulina é risco de câncer de mama independentemente da presença de obesidade geral ou abdominal (Bruning - 1992).

Quando 99 mulheres não diabéticas na pré menopausa com carcinoma invasivo grau 1foram comparadas com 99 mulheres controles com doença benigna de mama também encontrou-se uma associação positiva entre a insulinemia e a presença de câncer de mama(Del Guidice – 1998).

O grande valor prático desses conceitos foi apontado no estudo de intervenção Europeu – Projeto Diana – que nos ensinou que em mulheres na pós menopausa em apenas 4 meses e meio de uma dieta rica em alimentos de baixo índice glicêmico consegue-se diminuir a insulinemia e reduzir os níveis de estradiol e testosterona livres, dois hormônios associados com o câncer de mama neste período da vida (Berrino – 2001). Lembrar que a queda da insulinemia aumenta a concentração sérica de SHBG (globulinas ligadoras de hormônios sexuais) e assim diminui o estrógeno livre e a testosterona livre. Berrino neste estudo prospectivo, randomizado e controlado empregou a soja e seus derivados.

Câncer de Próstata

Dietas ricas em açúcar refinado e excesso de calorias favorece o desenvolvimento de hiperinsulinemia e aumenta o risco de câncer de próstata (Talamini -1992 , Franceschi -1994).

A obesidade está diretamente associada com o câncer de próstata (Gann – 1995). Comparados com o índice de massa corporal normal (IMC inferior 23Kg/m2) os homens com sobrepeso moderado (IMC entre 23 e 28 Kg/m2) apresentaram risco 2 vezes maior e os homens com sobrepeso severo (IMC superior a 28 Kg/m2) risco 4 vezes maior de adquirir câncer de próstata, corrigindo-se todos os outros fatores (Talamini – 1986).

Dietas com baixo teor de carboidratos refinados e rica em fibras(dieta de baixo índice glicêmico) acrescida de atividade física moderada e regular diminuem a hiperinsulinemia, aumentam os níveis de SHBG (globulina ligadora de hormônios sexuais), diminuem os níveis de testosterona livre e diminui o risco de câncer de próstata (Tymchuk – 1998).

A insulina aumenta o risco de câncer de próstata por diminuir os níveis de SHBG aumentando consequentemente a concentração de testosterona livre no plasma (Plymate – 1988) e por funcionar como um acelerador da mitose nas células malignas (Polychronakus – 1991 , Kimura – 1996).

A insulina e o IGF –1 ( Insulin Growth Factor-1) facilitam o desenvolvimento de tumores estimulando a proliferação celular e inibindo a apoptose (Jones & Clemmons – 95 , Werner & Lee Roith – 1996).

O papel dos IGFs no câncer de próstata é também sugerido nos estudos com o “suramin”, droga usada no tratamento do câncer de próstata avançado, cujo mecanismo de ação é diminuir os níveis do IGF (Miglietta – 1993 , Sartor – 1994).

As concentrações séricas e tissulares de insulina, IGF-1 e vários IGFBP, especialmente os IGFBP -1 , -2 e -3 , estão relacionados com o estado nutricional (índice glicêmico e carga glicêmica) e o balanço energético (ingestão versus gasto de energia) e são de capital importância na regulação dos processos anabólicos. A sigla IGFBP , significa proteínas que se ligam ao IGF, sendo que a diminuição dos IGFBP acarretam o aumento do IGF-1 e de outros IGFs.

Em 1998, Chan verificou em estudo prospectivo envolvendo 152 pares de pessoas, um aumento de até 4 vezes no rico de câncer nos pacientes que se encontravam no quartil mais alto de IGF quando comparados com aqueles que se encontravam no quartil mais baixo. Esses resultados foram independentes dos níveis iniciais do antígeno prostático específico (PSA) , do índice de massa corporal (IMC), do pêso , da altura, da ingestão de licopeno e da concentração de testosterona livre .

A insulina ao lado do papel no metabolismo da glicose (formação contínua de NADPH e piruvato) é um importante hormônio anabólico envolvido no desenvolvimento e no crescimento celular (Nakae – 2001) , funcionando tanto diretamente, através dos receptores de insulina, como indiretamente ativando o sistema tirosino-kinase e o sistema IGF / IGFR de quase todas as células (IGF = Insulin Growth Factor) (Straus – 1984, Hill – 1985).

Hiperinsulinemia e Estresse Oxidativo

É importante lembrar que os pacientes com hiperinsulinemia e resistência à insulina apresentam falhas no seu mecanismo de defesa antioxidante.

A dificuldade de entrada da glicose no intracelular propicia o estresse oxidativo, pois, prejudica a formação de NADPH pelo ciclo das pentoses o que impede a eficaz regeneração da glutationa, principal antioxidante citoplasmático e diminui a produção de piruvato, eficaz varredor intracelular de hidroperóxidos (Felippe – 2005a).

Sabe-se há muito tempo que o estresse oxidativo, exagero da geração de espécies reativas tóxicas de oxigênio em relação aos mecanismos de defesa, é capaz de aumentar a probabilidade de aparecimento das doenças crônico degenerativas, incluindo o câncer.

Até os 40 anos de idade administramos muito bem a contínua e ininterrupta produção de radicais livres pelo metabolismo celular e os fatores ambientais. Após os 40 anos, talvez pela menor absorção dos nutrientes que aumentam a expressão gênica das enzimas antioxidantes, não mais conseguimos abolir completamente os efeitos lesivos dos radicais livres sobre o DNA, membrana celular e sistema enzimático. Assim sendo os radicais livres vão lesando lentamente, sorrateiramente, insidiosamente molécula a molécula, célula a célula, tecido a tecido , orgão a orgão até provocar doenças. E são doenças importantes porque são as responsáveis pelo maior número de mortes nos países economicamente estáveis: aterosclerose e câncer ( Felippe – 1990, 1994, 2000, 2001).

A hiperinsulinemia com resistência à insulina, além de facilitar o aparecimento do estresse oxidativo lesando a estrutura molecular do DNA nuclear, ativa fatores de crescimento que propiciam a proliferação celular maligna.

Mecanismos pelos quais a Hiperinsulinemia interfere na Carcinogênese

Efeitos da hiperinsulinemia com resistência à insulina no câncer

1-Aumento da proliferação mitótica

a) efeito direto

B) efeito sobre o ciclo celular

c) efeito conjunto com os estrógenos e andrógenos

2-Ativação do receptor de membrana da insulina

a)aumento da atividade da tirosino-kinase e da auto-fosforilação: ativa

b)mitoseinibição da apoptose

3-Redução da SHBG – globulina ligadora de hormônios sexuais: crescimento neoplásico dos tecidos dependentes dos hormônios sexuais

a)aumento dos estrógenos livres

b)aumento dos andrógenos livres

4-Estresse oxidativo: quebra da molécula do DNA – inicialização do câncer

a)diminuição de geração de NADPH pelo ciclo das pentoses: eficaz agente redutor

B) diminuição da geração de piruvato: varredor de hidroperóxidos

c) diminuição da regeneração do GSH a partir do GS-SG devido à queda do NADPH

d)Fosforilação oxidativa mantida com produção de espécies reativas tóxicas de oxigênio

Efeito Celular Direto

A insulina estimula o crescimento celular e a síntese de DNA , fato demonstrado em linhagens de câncer de colon humano HT-29 e em células normais do epitélio intestinal (Bjork – 1993). Em modelos animais a insulina estimula diretamente a carcinogênese e a diferenciação neoplásica promovendo a síntese de DNA (Lupulescu – 1985). Lembrar que a insulina é o grande ativador da glicólise anaeróbia a qual fornece ATP para o núcleo e promove a proliferação celular mitótica ( Felippe – 2004a – 2004b).

A proteina p53, produto do gene p53, é um supressor tumoral que inibe a progressão da proliferação das células malignas por impedir o ciclo celular e aumentar apoptose. A hiperinsulinemia inativa o gene p53 e facilita a proliferação maligna facilitando o ciclo celular e suprimindo a apoptose(Webster-1996).

A insulina estimula o seu receptor de membrana e promove uma proliferação mitótica prolongada (Nagarajan – 1982).

O aumento de receptores de insulina tem sido observados em vários tipos de câncer tais como no câncer de pâncreas, ovário e mama e quando tais receptores são ocupados pela insulina acontece o aumento da atividade da tirosino-kinase e a sua fosforilação.

O aumento da fosforilação da tirosina-kinase pela insulina aumenta os sinais mitogênicos e facilita o crescimento celular maligno (Jackson – 1998). Outras vias também estão envolvidas: ativação da proteína kinase ativadora da mitose , ativação da fosfoinositide 3-kinase e o aumento da expressão do GLUT -1 ( Ding – 2000).

Hormônios Sexuais

A insulina é um potente inibidor da produção da globulina ligadora dos hormônios sexuais (SHBG) e estudos clínicos confirmam a significante correlação negativa entre os níveis de insulina e de SHBG ( Plymate – 1988 , Peiris – 1989 – 1993).

À medida que a insulinemia aumenta ocorre concomitante redução dos níveis de SHBG e aumento dos níveis de estrógeno livre ( Nestler – 1991). O aumento do estrógeno livre pode induzir o câncer de mama, endométrio e ovário (Adlercreutez – 1990 , Mosesan – 1993).

O mesmo acontece nos homens: o aumento da insulina provoca a queda do SHBG e o aumento da testosterona livre podendo induzir o câncer de próstata.

Considerações Finais

Um longo período de hiperinsulinemia pode preceder o desenvolvimento do câncer (Gupta – 2002). Se a insulina for realmente um importante fator na carcinogênese a redução dos níveis de insulina diminuirá o risco de câncer, sendo mais um procedimento que os médicos preocupados com a prevenção de doenças poderão utilizar na prática clínica.

A vitamina D e seus análogos inibem a insulina e o IGF-1, fatores que induzem a proliferação celular em células do câncer de mama humano (Vink-van Wijngaarden - 1996).

O ácido retinóico suprime a proliferação celular induzida pela insulina e induzida pela expressão gênica da ciclina D1 em células do câncer de mama humano (Bardon - 1998).

A interleucina-1 bloqueia a proliferação maligna induzida pela insulina inibindo a atividade da tirosina-kinase das células do tumor de mama (Constantino - 1996). Lembremos que a glucana ( beta 1-3 poliglicose) é um poderoso indutor de IL-1 (Felippe-tese de docência).

Quanto às drogas que diminuem a hiperinsulinemia devemos ser cautelosos, porque Cohen em1980, mostrou em células do câncer de mama em cultura que a fenformina aumenta a ligação da insulina com os seus receptores de membrana e nada nos garante que a fenformina possa facilitar a proliferação celular maligna em tumores já instalados. O assunto é controverso, porque a metformina têm reduzido a probabilidade de aparecimento de câncer em alguns estudos muito sérios, isto é sem conflito de interesse (Schneider – 2001).

A acarbose , um inibidor da alfa glicosidase intestinal, mostrou-se eficaz em pacientes com intolerância à glicose reduzindo o risco de diabetes, hipertensão arterial e complicações cardiovasculares no estudo STOP-NIDDM , porém, Kaiser e Sawicki acusaram os autores de manipulação de dados e conflito de interesse( Kaiser-2004).

Podemos reduzir a hiperinsulinemia com medidas não farmacológicas : o aumento da freqüência das refeições como alimentos pobres em carboidratos refinados e de baixo índice glicêmico e o exercício regular e moderado. Todos esses procedimentos já mostraram o seu valor na redução do risco de vários tipos de câncer, incluindo o mamário (Stoll – 1996 , Moore – 1998).

É importante tratar vigorosamente o sobrepeso e a obesidade como se fossem doenças crônicas, com disciplina, tenacidade e controles periódicos ; estaremos assim diminuindo a prevalência de vários tipos de sérias doenças, além do câncer ( Felippe – 2005b).

É realmente muito constrangedor para nós clínicos receber pacientes com câncer sendo tratados nos melhores hospitais do País e pelos melhores especialistas onde nada se faz quanto à nutrição e muito menos se pesquisa a existência da tão estudada hiperinsulinemia.

Nós médicos precisamos raciocinar com nossos próprios neurônios e com muita desconfiança da literatura médica atual porque:

“No tempo de Sócrates o ambiente intelectual helênico era perturbado pela presença dos sofistas. No tempo atual o ambiente intelectual da medicina é perturbado pelos trabalhos com conflito de interesse, pagos pela indústria farmacêutica”

Fontes e referências :

  1. Adami HO, McLaughlin J, Ekbom A, et al. Cancer risk in patients with diabetes mellitus. Cancer Causes Control 2:307-14:1991.
  2. Adlercreutz, H.. Western diet and Western diseases: some hormonal and biochemical mechanisms and associations . Scand J Clin Lab Invest 201: 3-23, 1990.
  3. Albanes D. Energy balance, body size and cancer. Crit Ver Oncol Hematol 10:283-303: 1990.
  4. Anderson JW. Dietary fiber, complex carbohydrate and cororany artery disease. Can J Cardiol 11:55G-62G:1995.
  5. Augustin, L.S.; Dal Maso, L.; Vecchia, C. La.; Parpinel, M.; Negri, E.; Vaccarella, S.; Kendall, C.K.W.; Jenkins, D.J.A.; Franceschi, S.. Dietary glycemic index and glycemic load in breast cancer risk: a case-control study . Ann. Oncol. 12:1533-1538, 2001.
  6. Augustin, L.S.; Franceschi, S.; Jenkins, D.J.A.; Kendall, C.W.C.; Vecchia, C. La.. Glycemic index in chronic disease: a review . European Journal of Clinical Nutrition 56:1049-1071, 2002.
  7. Baghurst, P.A.; Rohan, T.E.. High-fiber diets and reduced risk of breast cancer. Int J
  8. Bardon, S.; Razanamahefa, L.. Retinoic acid suppresses insulin-induced cell growth and cyclin D1 gene expression in human breast cancer cells . Int J Oncol 12:355-9, 1998.
  9. Bech EP, Russo P, Gliozzo B, et al. Identification of insulin and insulin-like growth factor I (IGF I) receptors in ovarian cancer tissue. Gynecol Oncol 53:196-201:1994.
  10. Bergstrom, A.; Pisani, P.; Tenet, V.; Wolk, A.; Adami, H.O.. Overweight as na avoidable cause of cancer in Europe. Int J Cancer . 91(3):421-430, 2001.
  11. Berrino, F.; Bellati, C.; Secreto, G.; Camerini, E.; Pala, V.; Panico, S.; Allegro, G.; Kaaks, R.. Reducing biovailable Sex hormones through a comprehensive change in diet: the diet and androgens ( DIANA ) randomized trial . Cancer Epidemiol . Biomarkers Prev. 10: 25-33, 2001.
  12. Bjork, J.; Nilsson, J.; Hultcrantz, R.. Growth-regulatory effects of sensory neuropeptides, epidermal growth factor, insulin, and somatostatin on the non-transformed intestinal epithelial cell line IEC-6 and the colon cancer cell line HT 29. Scand J Gastroenterol 28:879-84, 1993.
  13. Boyd, D.B.. Insulin and Cancer . Integrative Cancer Therapies 2(4): 315-329, 2003.
  14. Bruning PF, Bonfrer JM, van Noord PA, et al. Insulin resistance and breast-cancer risk. Int J Cancer 52:511-6: 1992.
  15. Buemann B, Tremblay A. Effects of exercise on abdominal obesity and related metabolic complications. Sports Med 21:191-212: 1996.
  16. Calle, E.E.; Rodriquez, C.; Walker-Thurmond, K.; Thun, M.J.. Overweight, obesity , and mortality from cancer in a prospectively studied cohort of US adults. N Engl J Med. 348(17): 1625-1638, 2003. Cancer 56:173-6, 1994.
  17. Carroll, K.K.. Obesity as a risk factor for certain types of cancer . Lipids , 33:1055-1059, 1998.
  18. Castro A, Ziegels-Weissman J, Buschbaum P, et al. Immunochemical demonstration of immunoreactive insulin in human breast cancer. Res Commun chem Pathol Pharmacol 29:171-82,1980.
  19. Cersosimo, E.; Pisters, P.W.; Pesola, G. . Insulin secretion and action in patients with pancreatic cancer . Cancer 67:486-93, 1991.
  20. Cezard JP, Forgue-Lafitte ME, Chamblier Mc, et al. Growth-promoting effect, biological activity, and binding of insulin in human intestinal cancer cells in culture. Cancer Res 41:1148-53; 1981.
  21. Chan, J.M.; Stampfer, M.J.; Giovannucci, E.; Gann, P.H.; Ma, J.; Wilkinson, P.. Plasma insulin-like growth factor - 1 and prostate cancer risk : a prospective study. Science 279, 563-566, 1998.
  22. Cohen, D.; Pezzino, V.; Vigneri, R.. Phenformin increases insulin binding to human cultured breast cancer cells. Diabetes 29:329-31, 1980.
  23. Colditz, G.A.; Cannuscio, C.C.; Frazier, A.L.. Physical activity and reduced risk of colon cancer : implications for prevention . Cancer Causes Control 8:649-67, 1997.
  24. Constantino, A.; Vinci, C.; Minco, R.. Interleukin-1 blocks insulin and insulin-like growth factor-stimilated growth in MCF-7 human breast cancer cells by inhibiting receptor tyrosine kinase activity . Endocrinology 137:4100-7, 1996.
  25. Del Giudice, M.E.; Fantus, I.G.; Ezzat, S.; McKeown-Eyssen, G.; Page, D.; Goodwin, P.J.. Insulin and related factors in premenopausal breast cancer risk . Breast Cancer Res Treat. 47, 111-120, 1998.
  26. Ding, X.Z.; Fehsenfeld, D.M.; Murphy, L.. Physiological concentrations of insulin augment pancreatic cancer cell proliferation and glucose utilization by activating MAP kinase, PI3 kinase and enhancing GLUT-1 expression . Pancreas 21:310-20, 2000.
  27. Felippe JJ. Radicias Livres como Mecanismo Intermediário de Moléstia. In Felippe Jr. Pronto Socorro: Fisiopatologia – Diagnóstico – Tratamento. Ed.Guanabara –Koogan. 1168-1173,1990.
  28. Felippe JJ. Medicina Biomolecular. Revista Brasileira de Medicina Biomolecular e Radicais Livres. 1(1): 6-7,1994
  29. Felippe JJ. Dieta Inteligente Journal of Biomolecular Medicine & Free Radicals.6(3):85-95,2000.
  30. Felippe JJ. Estratégia Biomolecular: uma das Bases da Medicina do Futuro. Revista Brasileira de Medicina Complementar. 7(1): 8-9,2001
  31. Felippe JJ. Metabolismo da Célula Tumoral - Câncer como um Problema da Bioenergética Mitocondrial : Impedimento da Fosforilação Oxidativa - Fisiopatologia e Perspectivas de Tratamento. Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina Complementar. www.medicinacomplementar.com.br. Tema do mês de agosto de 2004a
  32. Felippe JJ. Metabolismo das Células Cancerosas: A Drástica Queda do GSH e o Aumento da Oxidação Intracelular Provoca Parada da Proliferação Celular Maligna, Aumento da Apoptose e Antiangiogênese Tumoral Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina Complementar. www.medicinacomplementar.com.br. Tema do mês de setembro de 2004b.
  33. Felippe JJ. A hipoglicemia induz citotoxidade no carcinoma de mama resistente à quimioterapia. Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina Complementar. www.medicinacomplementar.com.br. Tema do mês de fevereiro de 2005a.
  34. Felippe JJ. A insulinemia elevada possui papel relevante na fisiopatologia do infarto do miocárdio, do acidente vascular cerebral e do câncer. Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina Complementar. www.medicinacomplementar.com.br. Tema do mês de março de 2005b
  35. Fisher WE, Boros LG, Schirmer WJ. Insulin promotes pancreatic cancer: evidence for endocrine influence on exocrine pancreatic tumors. J Surg Res 63:310-3: 1996.
  36. Franceschi, S.. Fat and prostate cancer. Epidemiology 5, 271-273, 1994.
  37. Franceschi, S; Dal Maso, L.; Augustin, L.; Negri, E.; Parpinel, M.; Boyle, P.; Jenkins, D.J.; Vecchia, C. La.. Dietary glycemic load and colorectal cancer risk. Ann Oncol. 12,173-178, 2001.
  38. Galanis, D.J.; Kolonel, L.N.; Lee, J.. Anthropometric predictors of breast cancer incidence and survival in a multi-ethnic cohort of female residents of Hawaii. United States. Cancer Causes Control 9, 217-224, 1998.
  39. Gann, P.H.; Daviglus, M.L.; Dyer, A.R.; Stamler, J.. Heart rate and prostate cancer mortality :results of a prospective analysis. Cancer Epidemiol . Biomarkers Prev. 4,611-616, 1995.
  40. Garfinkel, L. Overweight and mortality. Cancer. 58(suppl 8 ): 1826-1829, 1986.
  41. Giovannucci E. Insulin and colon cancer. Cancer Causes Control 6:164-79: 1995.
  42. Giovannucci, E.; Ascherio, A.; Rimm, E.B.. Physical activity, obesity, and risk for colon cancer and adenoma in men. Ann Intern Med 122:327-34, 1995.
  43. Gupta, K.; Krishnaswamy, G.; Karnad, A.; Peiris, A.N.. Insulin : A novel factor in Carcinogenesis . Am J Med Sci 323(3):140-145 , 2002.
  44. Heuson, J.C.; Coune, A.; Heimann, R.. Cell proliferation induced by insulin in organ culture of rat mammary carcinoma . Exp Cell Res 45:351-60, 1967.
  45. Hill, D.J.; Milner, R.D.G. . Insulin as a growth factor. Pediatr Research . 19:879-886, 1985.
  46. Howe GR, Benito E, Castello R, et al. Dietary intake of fiber and decreased risk of cancers of the colon and rectum: evidence from the combined analysis of 13 case control studies. J Natl Cancer Inst 84:1887-96, 1992.
  47. Hu FB, Manson JE, Liu S, et al. Prospective study of adult onset diabetes mellitus (type 2) and risk of colorectal cancer in women. J Natl Cancer Inst 91:542-7: 1999.
  48. International Agency for Research on Cancer . Cancer Incidence in Five Continents, IARC Scientific Publication . Lyon, France: IARC , vol. 8. i-1240 , 1997.
  49. Jackson, J.G.; White, M.F.; Yee, D.. Insulin receptor substrate- 1 is the predominant signaling molecule activated by insulin-like growth factor-I, insulin , and interleukin- 4 in estrogen receptor-positive human breast cancer cells . J Biol Chem 273:9994-10003, 1998.
  50. Kaaks, R.. Nutrition , hormones, and breast cancer: is insulin the missing link? Cancer Causes Control 7, 605-625, 1996.
  51. Kaaks, R.; Lukanova, A.. Energy balance and cancer : the role of insulin and insulin-like growth factor-I. Proceedings of the Nutrition Society 60:91-106, 2001.
  52. Kaiser T ; Sawicki PT. Acarbose for prevention of diabetes, hypertension and cardiovascular events? A critical analysis of the STOPP-NIDDM data. Diabetologia . 47(3):575-580,2004.
  53. Kimura, G.; Kasuya, J.; Giannini, S.; Honda, Y.; Mohan, S.; Kawachi, M.. Insulin-like growth factor (IGF) system components in human prostate cancer cell-lines: LNCaP, DU145, and PC-3 cells. Int J Urol. 3, 39-46, 1996.
  54. La Vecchia C, D’Avanzo B, Negri E, et al. History of selected diseases and the risk of colorectal cancer. Eur J Cancer 27:582-6: 1991.
  55. Lupulescu, A.P.. Effect of prolonged insulin treatment on carcinoma formation in mice. Cancer Res 45:3288-95, 1985.
  56. Makino, T.; Noguchi, Y.; Yoshikawa, T.. Circulating interleukin 6 concentrations and insulin resistance in patients with cancer. Br J Surg 85:1658-62, 1998.
  57. Mathieu, M.C.; Clark, G.M.; Allred, D.C.. Insulin receptor expression and clinical outcome in node-negative breast cancer. Proc Assoc Am Physicians 109:565-71, 1997.
  58. McKeown-Eyssen G. Epidemiology of colorectal cancer revisited: are serum triglycerides and/or plasma glicose associated with risk? Cancer Epidemiology Biomarkers and Prevention. 3:687-695,1994.
  59. Miglietta, L.; Barreca, A.; Repetto, L.; Costantini, M.; Rosso, R.; Boccardo, F.. Suramin and serum insulin-like growth factor levels in metastatic cancer patients. Anticancer Res. 13, 2473-2476, 1993.
  60. Moller, H.; Mellemgaard, A.; Lindvig, K.; Olson, J.H.. Obesity and cancer risk: a Danish record linkage system. Eur J Cancer . 30 A(3):344-350, 1994.
  61. Moore, M.A.; Park, C.B.; Tsuda, H.. Implications of the hyperinsulinaemia-diabetes-cancer link for preventive efforts. Eur J Cancer Prev 7:89-107, 1998.
  62. Mosesan, M.; Koenig, K.L.; Shore, R.E.. The influence of medical conditions associated with hormones on the risk of breast cancer . Int J Epidemiol 22:1000-9, 1993.
  63. Nagarajan L, Anderson WB. Insulin promotes the growth of F9 embryonal carcinoma cells apparently by acting through its own receptor. Biochem Biophys Res Commun 106:974-80:1982.
  64. Nakae, J.; Kido, V.; Accili, D.. Distinct and overlapping functions of insulin and IGF-1 receptors . Endocrine Reviews. 22:818-835, 2001.
  65. Nestler, J.E.; Powers, L.P.; Matt, D.W.. A direct effect of hyperinsulinemia on serum Sex hormone-binding globulin levels in obese women with the polycystic ovary syndrome . J Clin Endocrinol Metab 72:83-9, 1991.
  66. Noguchi, Y.; Yoshikawa, T.; Marat, D.. Insulin resistance in cancer patients is associated with enhanced tumor necrosis factor-alpha expression in skeletal muscle . Biochem Bioohys Res Commun 253:887-92, 1998.
  67. Noguchi, Y.; Yoshikawa, T.; Marat, D.. Tumor-associated metabolic alterations in patients with gastric and esophageal cancer. Hepatogastroenterology 46:555-60, 1999.
  68. O’Mara BA, Byers T, Schoenfeld E. Diabetes mellitus and cancer risk: a multisite case-control study. J Chronic Dis 38:435-41:1985.
  69. Osborne, C.K.; Bolan, G.; Monaco, M.E.. Hormone responsive human breast cancer in long-term tissue culture: effect of insulin . Proc Natl Acad Sci USA 73:4536-40, 1976.
  70. Pasquali, R.; Casimirri, F.; Iasio, R.D.; Mesini, P.; Boschi, S.. Insulin regulates testosterone and Sex hormone binding-globulin concentrations in adult normal-weight and obese men . J Clin Endocrinol. Metab. 80, 654-658, 1995.
  71. Peiris, A.N.; Sothmann, M.S.; Aiman, E.J.. The relationship of insulin to Sex hormone-binding globulin : role of adiposity. Fertil Steril 52:69-72, 1989.
  72. Peiris, A.N.; Stagner, J.I.; Plymate, S.R.. Relationship of insulin secretory pulses to Sex hormone-binding globulin in normal men . J Clin Endocrinol Metab 76:279-82, 1993.
  73. Plymate, S.R.; Jones, R.E.; Matej; L.A.. Regulation of Sex hormone binding globulin (SHBG) production in Hep G2 cells by insulin . Steroids 52:339-40, 1988.
  74. Plymate, S.R.; Matej, L.A., Jones, R.E.; Friedl, K.E.. Inhibition of Sex hormone binding-globulin production in the human hepatoma ( Hep G2 ) cell line by insulin and prolactin . J Clin Endocrinol. Metab. 67, 460-464, 1988.
  75. Ruggeri BA, Klurfeld DM, Kritchevsky D, et al. Caloric restriction and 7,12-dimethylbenz(a)anthracene-induced mammary tumor growth i rats: alterations in circulating insulin, insulin like growth factors I and II, and epidermal growth factor. Cancer Res 49:4130-4:1989.
  76. Russo A, Franceschi S, La Vecchia C, et al. Body size and colorectal-cancer risk. Int J Cancer 78:161-5: 1998.
  77. Sartor, O.; Cooper, M.R.; Khleif, S.N.; Myers, C.E.. Suramin decreases circulating levels of insulin-like growth factor-1 . Am. J. Med. 96, 390, 1994.
  78. Schapira DV, Kumar NB, Lyman GH, et al. Abdominal obesity and breast cancer risk. Ann Intern Med. 112:182-6:1990.
  79. Scheider MB ; Matsuzaki H; Haorah J; Ulrich A; Standop J; Ding XZ; Adrian TE; Pour PM. Prevention of pancreatic cancer induction in hamsters by metformin. Gastroenterology. 120(5):1291-1296,2001
  80. Sellers, T.A.; Kushi, L.H.; Potter, J.D.; Kaye, S.A.; Nelson, C.L.; McGovern, P.G.. Effect of family history , body-fat distribution , and reproductive factors on the risk of postmenopausal breast cancer . New Engl. J. Med. 326-1323-1329, 1992.
  81. Slattery, M. L.; Benson, J.; Berry, T.D.; Duncan, D.; Edwards, S.L.; Caan, B.J.; Ptter, J.D.. Dietary sugar and colon cancer . Cancer Epidemiol. Biomark. Prev. 6, 677-685, 1997.
  82. Steenland K, Nowlin S, Palu S. Cancer incidence in the National Health and Nutrition Survey 1 follow-up data: diabetes cholesterol pulse and physical activity. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 4:807-11: 1995.
  83. Stoll BA. Nutrition and breast cancer risk: can an effect via insulin resistance be demonstrated? Breast Cancer Res Treat 38:239-46: 1996.
  84. Straus, D.S.. Growth stimulatory actions of insulin in vitro and in vivo. Endocrine Reviews. 5:356-372,1984.
  85. Talamini, R.; Franceschi, S.; Vecchia, C. La.; Serraino, D.; Barra, S.; Negri, E.. Diet and prostatic cancer: a case – controlstudy in northern Italy. Nutr. Cancer 18, 277-286, 1992.
  86. Talamini, R.; Vecchia, C. La.; Decarli, A.; Negri, E.; Franceschi, S.. Nutrition , social factors and prostatic cancer in a Northern Italian population . Br. J. Cancer 53, 817-821, 1986.
  87. Tran TT, Medline A, Bruce WR. Insulin promotion of colon tumors in rats. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 5:1013-5: 1996.
  88. Tymchuk, C.N.; Tessler, S.B.; Aronson, W.J.; Barnard, R.J.. Effects of diet and exercise on insulin , Sex hormone-bindingglobulin, and prostate-specific antigen . Nutr. Cancer 31, 127-131, 1998.
  89. Vink-van Wijngaarden, T.; Pols, H.A.; Buurman, C.J.. Inhibition of insulin – and insulin-like growth factor- I – stimulated growth of human breast cancer cells by 1,25-dihydroxyvitamin D3 and the vitamin D3 analogue EB1089. Eur J Cancer 32A:842-8, 1996.
  90. Webster, N.J.; Resnik, J.L.; Reichart, D.B.. Repression of the insulin receptor promoter by the tumor suppressor gene product p53: a possible mechanism for receptor over-expression in breast cancer. Cancer Res 56:2781-8, 1996.
  91. Weiderpass E, Gridley G, Persson I, et al. Risk of endometrial and breast cancer in patients with diabetes mellitus. Int J Cancer 71:360-3: 1997.
  92. Wideroff L, Gridley G, mellemkjaer L, et al. Cancer incidence in a population-based cohort of patients hospital-ized with diabetes mellitus in Denmark. J Natl Cancer Inst 89:1360-5: 1997.
  93. Yam D, Fink A, Mashiah A, et al. Hyperinsulinemia in colon, stomach and breast cancer patients. Cancer Lett 104:129-32: 1996.
  94. Yoshikawa, T.; Noguchi, Y.; Doi, C.. Insulin resistance was connected with the alterations of substrate utilization in patients with cancer. Cancer Lett 141:93-8, 1999.

Postado

Valeu pelo artigo. Realmente acho que os hábitos alimentares atuais e o aumento de certas doenças não é coincidência. Não que eu pense que existe um tipo de complô da indústria alimentícia, mas acho que pesquisas desfavoráveis à essa indústria não recebem espaço para divulgação porque os meios que propagam informações são os mesmos que dependem de anúncio. Uma emissora ou um jornal que vincula comercial de empresa que fabrica/usa/distribui farinha branca não vai divulgar um estudo desses.

Agora uma dúvida: será que tentar aumentar a receptividade à insulina com o ácido alfa-lipóico pode ser perigoso?

  • 3 semanas depois...
Postado

Valeu pelo artigo. Realmente acho que os hábitos alimentares atuais e o aumento de certas doenças não é coincidência. Não que eu pense que existe um tipo de complô da indústria alimentícia, mas acho que pesquisas desfavoráveis à essa indústria não recebem espaço para divulgação porque os meios que propagam informações são os mesmos que dependem de anúncio. Uma emissora ou um jornal que vincula comercial de empresa que fabrica/usa/distribui farinha branca não vai divulgar um estudo desses.

Agora uma dúvida: será que tentar aumentar a receptividade à insulina com o ácido alfa-lipóico pode ser perigoso?

eu sei que ácido alfa-lipóico o é um anti-oxidante muito potente que elimina os radicais livres, perigoso não sei se é...

O Ácido Alfa Lipóico aumenta o fluxo sanguíneo para os nervos e melhora a condução dos impulsos nervosos, sendo indicado no tratamento de problemas neurológicos – como dormências e formigamentos – de qualquer origem, não apenas os decorrentes do diabetes.O Acido Alfa Lipóico é uma coenzima antioxidante muito eficaz, pois além de combater os radicais livres, ele regenera os tecidos lesados. Alguns denominam o Ácido Lipóico de "antioxidante universal" devido a sua capacidade de combater os radicais livres tanto em locais gordurosos como locais baseados em água, tais como a pele e os músculos, pois o mesmo é solúvel tanto na água quanto na gordura. Além disso o ácido alfa lipóico auxilia nos efeitos de desenvolvimento de massa muscular. Atualmente, este ácido atua sinergicamente incrementando outros antioxidantes fazendo-os ficarem bem mais potentes.

O tratamento com o ácido alfa lipóico diminui as concentrações de lactato (ácido láctico) e de piruvato (ácido pirúvico) no soro sanguíneo, além de melhorar a eficácia da glicose na perda de peso em pacientes obesos com diabetes do tipo 2

O ácido lipóico é o único nutriente que demonstrou grande eficácia na redução da glicose

A capacidade do ácido alfa lipóico melhorar a redução da glicose é um efeito muito importante e que pode melhorar a distribuição de outros nutrientes. Imitando a insulina, este ácido aumenta a captura de glicose, pelas células musculares, em 65%. O estímulo deste transporte de glicose é realizado através da participação do ácido lipóico na insulina. O ácido lipóico provoca uma ascendente mudança na curva glicose-insulina dose-resposta. Esta é uma importante função que pode melhorar a captura de nutrientes pelas células musculares e circulação de proteínas.

Uma das indicações básicas do ácido alfa lipóico é no tratamento de lesões neurológicas, inclusive a neuropatia diabética, uma complicação tardia do diabete que provoca dor e perda da sensibilidade nos membros

Para os diabéticos insulino-dependentes e não-insulino-dependentes o ácido alfalipóico vem sendo usado por mais de 30 anos na Europa para tratar a neuropatia diabética, pois ajuda a regular açúcar no sangue e previne neuropatia diabética e cardiopatia. O Ácido Lipoico não só protege o sistema nervoso, mas também pode estar envolvido na regeneração dos nervos.

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora

×
×
  • Criar Novo...