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Uma grande dúvida minha;

Ja estamos cansados de saber que ou você seca ou você cresce, os 2 apenas hormonizando.

Porém o que não entendo é porque o músculo não pode crescer quando está em cutting se mesmo assim você treinando pesado as fibras sofrem lesões e se recuperam normalmente, deveria haver a hipertrofia na reconstrução... porquê então não dá pra ganhar massa magra também em cutting?

Li bastante coisa mas nada que me esclarecesse sobre o assunto.

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  • Supermoderador
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Brother eu tenho minhas dúvidas viu! Porque já vi relatos de cada dia do lixo que deviam bater mais de 10.000 kcals, o que colocaria qualquer cutting em xeque. Além disso, também conheço pessoas que fazem o dia do lixo de forma moderada em todos os finais de semana e mesmo assim conseguem obter resultados satisfatórios!

A termodinâmica sempre vai ter de ser respeitada. Se o cara faz um dia de lixo moderado e perde peso é porque, na média, manteve um déficit calórico :D

com relação a dias de lixo de 10.000 kcal, se você pegar alguém que perde 4 kg em um mês, um dia de lixo com 10.000 kcal vai fazê-lo recuperar menos de 1 kg; ou seja, ao invés de perder 4 kg no mês ele perderia 3. A diferença não é enorme (considerando só um dia do lixo no mês).

você conhece alguém que faça vários dias de lixo de 10.000 kcal e ainda assim perca peso?

Uma grande dúvida minha;

Ja estamos cansados de saber que ou você seca ou você cresce, os 2 apenas hormonizando.

Porém o que não entendo é porque o músculo não pode crescer quando está em cutting se mesmo assim você treinando pesado as fibras sofrem lesões e se recuperam normalmente, deveria haver a hipertrofia na reconstrução... porquê então não dá pra ganhar massa magra também em cutting?

Li bastante coisa mas nada que me esclarecesse sobre o assunto.

Bom, em primeiro lugar, a quebra de fibras não é o principal processo para hipertrofia.

Em segundo lugar, se você treinar a ponto de romper fibras a chance de perder massa magra no cutting é maior, porque não haverá balanço de nitrogênio positivo para repor o que foi perdido.

Balanço de nitrogênio é supostamente a chave, e ele só é positivo em uma dieta com excedente calórico (a não ser que você seja iniciante ou use drogas).

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Po galera, vao me desculpar mas nao faz sentido um defict semanal, foi o que o costa acabou de dizer, se o cara faz um dia do lixo de 10.000 kcal em 1 mes e ele perdeu 4kg, sem esse dia do lixo monstruoso ele perderia "apenas" 1 kg a mais. Acho que é algo progressivo, nao é atoa que em 3~4 dias de dieta cutting unica diferença que vc sente é no "inchaço" começa a ver o peso mudar com 2 semanas, isso nao quer dizer que o defict seja semanal, sou adepto da ideia do "simples": Se consumir mais kcal do que ingeriu ira perder peso/gordura. se consumir menos kcal do que ingeriu ira ganhar peso/gordura

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Po galera, vao me desculpar mas nao faz sentido um defict semanal, foi o que o costa acabou de dizer, se o cara faz um dia do lixo de 10.000 kcal em 1 mes e ele perdeu 4kg, sem esse dia do lixo monstruoso ele perderia "apenas" 1 kg a mais. Acho que é algo progressivo, nao é atoa que em 3~4 dias de dieta cutting unica diferença que vc sente é no "inchaço" começa a ver o peso mudar com 2 semanas, isso nao quer dizer que o defict seja semanal, sou adepto da ideia do "simples": Se consumir mais kcal do que ingeriu ira perder peso/gordura. se consumir menos kcal do que ingeriu ira ganhar peso/gordura

Bom, sem entrar no mérito, concordo quando você diz sobre simplicidade e realmente eu não controlaria bem minha dieta se tivesse a "brecha" de "ah, comi demais esses dois dias, vou compensar nos próximos quatro".

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Po galera, vao me desculpar mas nao faz sentido um defict semanal, foi o que o costa acabou de dizer, se o cara faz um dia do lixo de 10.000 kcal em 1 mes e ele perdeu 4kg, sem esse dia do lixo monstruoso ele perderia "apenas" 1 kg a mais. Acho que é algo progressivo, nao é atoa que em 3~4 dias de dieta cutting unica diferença que vc sente é no "inchaço" começa a ver o peso mudar com 2 semanas, isso nao quer dizer que o defict seja semanal, sou adepto da ideia do "simples": Se consumir mais kcal do que ingeriu ira perder peso/gordura. se consumir menos kcal do que ingeriu ira ganhar peso/gordura

Brother, todo mundo concorda com essa simplicidade do déficit calórico. O ponto que está sendo discutido é, qual o período que o seu corpo leva em consideração para verificar o déficit ou superávit calórico! Afinal de contas, assim como seu corpo não sabe contar repetições, ele também não sabe contar os dias!

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Brother, todo mundo concorda com essa simplicidade do déficit calórico. O ponto que está sendo discutido é, qual o período que o seu corpo leva em consideração para verificar o déficit ou superávit calórico! Afinal de contas, assim como seu corpo não sabe contar repetições, ele também não sabe contar os dias!

Concordo com você, essa dúvida me deixou encucado também quando fiz meu cutting, será que é realmente o consumo diário?? Pois minha dificuldade sempre era o final de semana! Olha eu fiz meu cutting da seguinte forma minha TBM era calculada em 2800kcal, eu consumia 1500kcal(segunda-sexta) e normalmente 4000kcal(sab-domingo) então meu consumo semanal era 7500kcal + 8000kcal = 15500kcal pela minha tbm 7 x 2800 = 19600kcal! Bom... eu obtive resultado desse jeito, concerteza não é a melhor dieta cutting, mas como tenho prazer em comer e beber liberava o fim de semana... certo ou errado... deu resultado!! tem fotos aqui http://www.hipertrofia.org/forum/topic/144698-diario-iniciando-bulk-apos-3-meses-de-cutt-com-fotos/

  • 6 meses depois...
Postado (editado)

Sensacional! A bíblia do Cutting :D

Uma contribuição, de outra fonte:
(livro de dieta para o público geral, leitura bem levinha com orientações sobre como terminar uma dieta restritiva e evitar um rápido ganho de gordura com o aumento de calorias)

O Efeito Sanfona


O fenômeno do efeito sanfona

Quando o organismo acaba de perder um bom número de quilos, sob a pressão de uma dieta eficaz,
muitas reações aparecem para concorrer com ela e fazê-lo voltar ao peso inicial.

Como explicar tais reações? Para compreendê-las deve-se saber o que significa a formação de gorduras de reserva para um organismo normal.

O estoque de gordura ao longo de uma alimentação cujos ganhos são superiores aos gastos é um meio simples de se poupar um excedente de calorias inutilizáveis naquele momento mas que o organismo se esforça para conservar para utilizá-lo posteriormente no caso de as fontes alimentares acabarem por se esgotar.

Esta é a maneira mais simples inventada pela natureza para preservar e estocar energia sob a forma mais concentrada que seconhece no reino animal
(1 grama de gordura = nove calorias).

Atualmente, em um mundo onde a comida é tão acessível, pode-se questionar a razão de tais mecanismos. Contudo, deve-se, mais uma vez, lembrar-se de que nossas estruturas biológicas não foram concebidas para este mundo: elas entraram em vigor em uma época em que o acesso à comida era ocasional, ao acaso e sempre a recompensa de uma atividade ou de um combate acalorado.

A posse dessas gorduras hoje embaraçosas representava uma preciosa ferramenta de sobrevivência para os primeiros seres humanos.
Isso quer dizer que um organismo cuja programação biológica não evoluiu desde sua origem ainda atribui a mesma importância às gorduras de segurança e assiste ao seu desvio com certa angústia.

Um organismo que emagrece corre o risco de encontrar-se totalmente desprovido diante do mínimo incidente de percurso alimentar. Por esse motivo, ele reage, pois se sente biologicamente ameaçado. E todas as suas reações têm um único e mesmo objetivo: reconquistar o mais rapidamente possível o essencial das gorduras perdidas. Para que isso aconteça o corpo dispõe de três meios muito eficazes:

O primeiro consiste em desbloquear e aguçar a sensação de fome, responsável pelo comportamento de apetência com relação à comida. Essa reação se torna mais forte quando a dieta é frustrante. No plano biológico e instintivo, a maior das frustrações alimentares é ocasionada pelas refeições em pó, responsáveis por explosões de bulimia e por comportamentos compulsivos, quando tais dietas foram muito exclusivas e muito longas.

O segundo meio utilizado pelo organismo consiste em reduzir os gastos energéticos. Quando o salário de um indivíduo baixa, sua primeira reação é gastar menos. Uma reação similar ocorre com os organismos biológicos.
Por esse motivo, ao longo de dietas, inúmeros são os pacientes que se queixam de ter se tornado friorentos. É a consequência das reduções de gastos de calor. O mesmo acontece com o cansaço, sensação cujo objetivo é fazer com que se perca a vontade de realizar um esforço inútil. Toda atividade excessiva torna-se, então, estafante, cada gesto se realiza em câmera lenta. A memória e o trabalho intelectual, grandes consumidores de energia, também o sentem. A necessidade de repouso e sono, fontes de economia, tornam-se mais imperativas. Os cabelos e as unhas crescem mais devagar. Enfim, ao longo
do emagrecimento prolongado, o organismo hiberna para se adaptar.

Por fim, a terceira reação do organismo, a mais eficaz e perigosa, tanto para aquele que tenta emagrecer quanto para o candidato em fase de estabilização, consiste em assimilar mais as calorias alimentares e tirar delas o máximo proveito.
Um indivíduo que, ordinariamente, tiraria cem calorias de um inocente pãozinho ao leite conseguirá a façanha de tirar de 120 a 130 ao fim da dieta. Cada alimento passará pela peneira e liberará a essência de seu conteúdo. Esse aumento das performances de extração das calorias é operado no intestino delgado, a interface entre o meio exterior e o sangue.

Aumento de apetite, redução de gastos e extração máxima unem forças para transformar o antigo obeso emagrecido em uma verdadeira esponja de calorias.
Esse é, em geral, o momento em que o paciente, satisfeito com o resultado obtido, pensa que pode enfim abaixar os braços e se deixar levar por seus antigos hábitos. Essa é a razão mais natural e mais frequente para se voltar a ganhar peso rapidamente.

Desse modo, é depois de uma dieta bem-conduzida, quando se atingiu o peso desejado, que se deve ser o mais prudente possível.
Esse é o período dito de efeito sanfona, pois, como uma bola que acaba de tocar o solo, o peso também tem uma tendência a quicar.

Do livro: P. Dukan - Eu não consigo emagrecer p144-147



Acredito que pra conseguir um bulk limpo o melhor seja não se apressar.
Manter uma dieta normocalorica e aumentar a intensidade do treino durante um periodo relativamente longo,
pra evitar que os processos adaptativos à restrição calorica forcem um ganho de gordura no bulking acima do aceitável.

Segundo o autor, este período de adaptação ao novo conteúdo de gordura corporal deve ser o seguinte:


Quanto tempo dura essa reação de efeito sanfona?
Atualmente, não há qualquer meio natural ou terapêutico para conter o efeito sanfona. O melhor meio de se proteger dele é conhecer sua duração para se opor a ele durante esse lapso de tempo claramente identificado com uma estratégia alimentar adaptada.

Durante muito tempo observei pacientemente o efeito sanfona em um grande número de pacientes. Concluí que o período de alto risco de ganho de peso durava cerca de dez dias por quilo perdido, ou seja, ao menos um mês para 3 quilos, 100 dias para 10 quilos.

Dou muita importância a essa regra, pois, aqui também, a ausência de informação é o maior risco para o obeso que acaba de terminar sua dieta. A consciência do perigo e sua duração pode ajudar consideravelmente aquele que acaba de emagrecer a atravessar o período de transição e aceitar sem sofrimento o
complemento de esforço indispensável à neutralização do efeito sanfona.

O simples passar do tempo, sem desleixo excessivo, fará com que seu organismo reativo, conservador e em alerta se acalme. Ao fim do túnel, um mar calmo e meu método de estabilização definitiva, com suas três medidas simples, concretas e indolores, como a famosa Quinta-feira proteica o esperam.
Nesse meio-tempo será preciso seguir uma nova dieta, uma dieta de abertura que não é emagrecedora, pois já não é o caso de emagrecer, mas ainda não é uma dieta livre de obrigações. Tem-se uma liberdade vigiada, destinada a controlar as reações excessivas do organismo e impedir que o peso suba novamente.




E a estrutura da dieta para consolidação da gordura perdida é simples:


Aqui vou resumir a estrutura e as considerações sobre a dieta de consolidação:
  • Proteínas e legumes todos os dias, em quantidade livre.
  • Uma fruta por dia.
  • Grãos integrais diariamente (1 porçao de 50g).
  • Uma vez por semana uma porção de 200g de carboidrato
  • Uma refeição de gala por semana
  • Fazer um dia de proteína pura por semana (tentar zerar o carbo e reduzir tambem gordura neste dia)

Sobre as frutas:
"Se você quiser e se seus gostos levarem-no a isso, saiba que as melhores frutas para a estabilização do peso são, para mim, classificadas por ordem de valor decrescente na lista seguinte: prioridade para a maçã, cuja riqueza em pectina faz dela uma fruta benéfica para a linha; o morango e a framboesa, pelo fraco valor calórico conjugado ao aspecto colorido e festivo; o melão e a melancia, por seu alto teor em água e seu fraco valor energético (com a condição de se ater à porção); a toranja e, por fim, o kiwi, o pêssego e a pera, a nectarina e a manga."

Sobre os grãos integrais:
O autor permite o consumo de 2 fatias de pão integral por dia.
Aqui acredito que ele foi simplista, temos grãos integrais melhores que o trigo disponíveis, como a quinoa (em flocos ou em grãos, para ser cozida e acrescentada em saladas, por exemplo)

Sobre o carboidrato:
Massas (grano duro), milho, arroz integral, feijão, lentilha, ervilha, grão de bico devem ser consumidos uma vez por semana, na quantidade de 200g.
Na segunda metade da consolidação, a frequencia aumenta para duas vezes por semana.

"Essas são as categorias de alimentos que compõem a plataforma de sua dieta de transição. Lembre-se — e volto a correr o risco de me repetir — de que essa dieta não é, de forma alguma, definitiva, e, menos ainda, emagrecedora. É uma dieta saudável e equilibrada, cujo único papel é o de ajudá-lo a atravessar um
período tumultuado ao longo do qual seu corpo está preocupado com a perda de peso, procurando qualquer meio necessário para ganhá-lo de volta.

Dez dias por quilo perdido: este é, em geral, o tempo de que o corpo precisa para fazer o luto dessa perda, voltar a se sentir seguro e aceitar esse novo peso que lhe está sendo imposto."



Durante esta dieta de transição, a consolidação do peso perdido, é permitida alguma extravagância.
Não um "dia do lixo", mas uma "refeição de gala", nome bem escolhido porque remete a comemorações e elegância, além de ser limitado a uma refeição,
e não um dia inteiro de compulsões por alimentos pouco nutritivos.



Duas refeições de gala por semana

Como eu tinha dito sobre os amidos, durante a primeira metade da fase de consolidação você tem direito a uma refeição de gala por semana, para passar a duas a partir da segunda metade. Para evitar que você se engane, dou o exemplo: você acaba de perder 10 quilos, sua fase de consolidação deverá durar
cem dias. Divida esses cem dias em duas partes iguais, de cinquenta dias. Nos primeiros cinquenta dias, você tem direito a um amido e a uma refeição de gala por semana. Nos cinquenta últimos, dois amidos e duas refeições de gala.

Antes de mais nada, gostaria de insistir na palavra “refeição”.
Por mais que o mencione de punho próprio em minhas prescrições, há sempre aqueles pacientes que leem ou interpretam “dois dias”.

Em que consiste uma refeição de gala?
Uma refeição de gala pode ser feita em qualquer uma das três refeições do dia. Aconselho, entretanto, que se escolha o jantar, para se ter o tempo de aproveitar e evitar o estresse profissional ambiente, que não o deixará aproveitar adequadamente.

Gala significa festa, pois, a cada uma dessas duas refeições você terá a possibilidade de consumir qualquer tipo de alimento, especialmente aqueles que mais lhe fizeram falta durante esse longo período de emagrecimento.

Mas há duas condições importantes: nunca repetir um prato e nunca fazer duas refeições de gala consecutivas. Você pode comer tudo, mas apenas uma vez: uma entrada, um prato principal, uma sobremesa, um aperitivo, uma taça de vinho. Tudo em boa quantidade, mas uma única vez.

Deixe algum espaço de tempo entre as refeições. Dê ao seu corpo o tempo para se recuperar. Se escolher, por exemplo, o almoço de terça-feira para a primeira refeição, evite fazer um jantar de gala no mesmo dia. Deixe ao menos uma refeição se intercalar entre esses dois bons momentos. Escolha, de
preferência, os finais de semana ou as noites em que for jantar fora.

Chega o momento de comer o sonhado chucrute, aquela paella, um verdadeiro cuscuz marroquino ou qualquer outro prato que desejar.
Você, que esperou tanto tempo para comer uma verdadeira sobremesa, um pedaço de bolo de chocolate, um sorvete... Agora, finalmente, é possível.
Para os que gostam de um bom vinho, champanhe ou qualquer aperitivo, as portas estão novamente abertas.

A partir de agora você já pode, sem preocupações e mais de uma vez por semana, aceitar os vários convites, recusados durante tanto tempo.
Muitos chegam a esse estágio de estabilização e, acostumados a uma nova maneira de se alimentar, têm medo de reencontrar os gostos e sabores e hesitam em comer refeições tão abertas.

Talvez você não consiga entender o sentido dessas liberdades e a importância dessas duas refeições de gala.

É o momento de falar dessa parte imaterial da alimentação: o prazer.

Alimentar-se não é apenas ingerir as calorias necessárias à sobrevivência, mas muito mais que isto: incorpora o prazer. Esse prazer biológico e essa recompensa vital lhe foram proibidos durante a fase de emagrecimento. Chega o momento de reintegrálos ao seu dia a dia.

Já que estamos falando do prazer de comer, aproveito para lhe dar um conselho fundamental e indispensável a toda estabilização definitiva. Leve-o a sério.
Quando você come, e, principalmente, se o que você come é saboroso e rico, PENSE NO QUE COME, concentre-se no que tem na boca e em cada parcela de sensações que o alimento lhe proporciona.
Inúmeros estudos realizados por nutricionistas tendem, atualmente, a demonstrar o importante papel das sensações na boca para a elaboração da saciedade. Todas as sensações vêm do gosto, das mucosas, da língua. Cada movimento de mastigação e deglutição é percebido e analisado pelo hipotálamo, o centro
cerebral responsável pela fome e pela saciedade. O acúmulo dessas sensações aumenta a capacidade sensorial que intervém no acionamento da saciedade.
COMA LENTAMENTE, CONCENTRANDO TODA A SUA CONSCIÊNCIA NO QUE TEM NA BOCA. Evite ingerir alimentos calóricos vendo televisão ou lendo, pois, assim, a intensidade das sensações é reduzida, que chega ao seu cérebro pela metade. Os nutricionistas explicam desse modo a epidemia da obesidade
infantil que assolou os Estados Unidos, onde as crianças comem o dia inteiro diante da televisão e que, depois de adultas, continuam comendo a qualquer hora do dia.

Aproveite sem medo esses dois bons momentos que, acredite em mim, não custarão nada.
No entanto, há duas condições.
• A primeira é essencial. Esse momento de liberdade alimentar reencontrado tem limites bem precisos no tempo: por enquanto, apenas uma e, depois, duas refeições de gala por semana. Não respeitar esses limites pode levá-lo a sair do caminho que traçamos. É um perigo que não deve ser minimizado. Se você
decidiu, por exemplo, escolher a terça-feira à noite para seu primeiro jantar de gala, é na quarta-feira de manhã que será traçado o futuro de sua estabilização.
Tendo aberto uma grande porta, você teria a coragem de fechá-la? Você é daqueles que, uma vez em contato com uma nova liberdade, não conseguem não deixar de colocar um pouco de geleia em uma torrada já cheia de manteiga?

Essas duas refeições de gala são duas pérolas no meio de sua monotonia alimentar, feitas para ajudá-lo a aguentar até que seu corpo aceite esse novo peso. Elas são parte integrante dessa dieta de transição que compus e à qual integrei tudo que estava ao meu alcance para oferecer a você. Passar dos limites arriscaria comprometer o edifício que você construiu tão pacientemente.

• A segunda condição é obvia. A refeição de gala tem por objetivo dar a você uma certa dose de prazer alimentar, não a oportunidade de se vingar. Aquele que toma essa liberdade como pretexto para se empanturrar não entendeu o meu método e corre o risco de maltratar seus órgãos de nutrição.

A finalidade dessas duas refeições é dar a você um certo equilíbrio. Devorar comida até passar mal ou beber até ficar bêbado seriam comportamentos profundamente desestabilizadores.
E mesmo que você volte a comer normalmente no dia seguinte, um comportamento sincopado arruinaria sua esperança de estabilização posterior.
Além disso, se quiser um conselho simples, coma o que quiser, sirva-se com fartura, mas não se sirva duas vezes. Em casa ou na casa de amigos, faça como se tivesse ido ao restaurante, onde não se tem o costume de pedir mais de um mesmo prato.

Do livro: P. Dukan - Eu não consigo emagrecer p144-173

Editado por Leticia Lelis
  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...
Postado

Top demais , agora eu sei por que o meu primeiro cutting foi um lixo , além de eu ter errado na dieta meu treinador me passou um treino no qual 4 exercicios para grupo grande 3 para pequenos e contendo 4 x 10 a 12 repetiçoes com bi-sets .

  • 1 mês depois...

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