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Postado (editado)

Calvície pode ser hereditária, mas também gerada por doença autoimune ou estresse.

Fio fica ralo, atrofia, mas em muitos casos não cai. Exame do couro cabeludo é essencial para entender o processo

Repórter: Márcia Maria Cruz

Dez entre 10 homens temem a calvície. Apesar do ditado “é dos carecas que elas gostam mais”, ninguém quer perder os cabelos. Mas, o problema não é mais um bicho de sete cabeças. A alopecia androgenética tem diferentes formas de tratamento, desde o uso de medicamentos orais, loções tópicas e até mesmo o transplante. “A calvície não tem cura, mas tem tratamento e controle. A pessoa pode estabilizar a perda de cabelo. Em alguns casos, é possível reverter e até ganhar volume”, afirma o dermatologista José Rogério Régis Júnior, conselheiro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A alopecia androgenética, como o nome indica, tem causas hereditárias. Algumas pessoas nascem com maior propensão ao raleamento e afinamento dos fios. Isso ocorre porque os receptores de testosterona (hormônio masculino) nos fios são aumentados, fazendo com que haja maior absorção do hormônio, que em excesso leva à perda capilar. Por essa razão, as pessoas que usam anabolizantes aumentam a quantidade de testosterona, se tornando mais propensas à calvície.

Geralmente, a calvície é associada à queda de cabelo. No entanto, ela pode ocorrer sem que os fios de fato caiam. José Rogério explica que, em muitos casos, os fios afinam até atrofiar. Por isso, é importante a realização da dermatoscopia do couro cabeludo, exame que pode indicar se o processo de calvície instalou-se mesmo que não haja sinais evidentes. Por meio de aparelho que amplia de 20 a 70 vezes a área, é possível identificar o afinamento, bem como fazer a contagem de fios por centímetro quadrado, indicativo de raleamento. Cerca de 70% dos homens vão apresentar algum grau de rarefação capilar ao longo da vida (entrada, perda da coroa, redemoinho). O problema também acomete as mulheres, mas em menor proporção, cerca de 50%.

É preciso ficar atento para saber se o que você tem é mesmo calvície ou outro problema que pode estar causando a queda do cabelo. Estresse é um fator importante a ser considerado. Quem está ficando calvo deve buscar um médico dermatologista para ser orientado sobre o melhor tratamento, que vai depender do grau do processo e do perfil da pessoa. No caso de medicamento oral, aqueles à base de finasterida são os que apresentam maior grau de eficácia. Apesar dos bons resultados, muitos homens evitam usar o remédio, pois temem perder o apetite sexual. “A perda da libido é muito rara. Mas, se ocorrer, é reversível. Basta suspender o uso do remédio”, diz José Rogério. As loções, à base de minoxidil, também apresentam taxas altas de eficácia. Por sua vez, nem sempre são usadas, porque precisam ser aplicadas de forma sistematizada. Muitas pessoas não têm paciência de fazer o uso de maneira correta. “Calvície não tem cura. Tem tratamento e controle”, acrescenta o médico.

CIRURGIA A cirurgia é a última alternativa, mas, em alguns casos, é a única forma de reverter o quadro. Trata-se de procedimento complexo e demorado. Em média, são necessárias 6 horas para implantar de 7 mil a 8 mil fios de cabelo. “É um processo bem artesanal. Colocamos unidade por unidade. Cada uma delas tem de um a três fios.”

O resultado costuma ser bem satisfatório, pois 95% dos cabelos implantados nascem. Os fios que serão recolocados são coletados do próprio paciente na região lateral e na parte de trás da cabeça. Nessa região, não há alteração nos receptores de testosterona. No período de 15 a 30 dias depois da cirurgia, o cabelo implantado cai. No entanto, tempos depois, os fios voltam a nascer e não caem nunca mais. O resultado final poderá ser visto 6 meses a 1 ano depois da intervenção.

Não é possível fazer o transplante em casos de alopecia areata, doença autoimune caracterizada pela queda do pelo de todo o corpo. E não se pode fazer o transplante com cabelos de outras pessoas devido ao processo de rejeição.

QUEDA Embora a calvície nem sempre seja acompanhada de queda de cabelo, quando esse processo ocorre é preciso buscar as causas. O dermatologista Geraldo Magela Magalhães lembra que o mais importante para o tratamento da queda de cabelo é a definição correta da sua causa. E para identificá-la, é importante avaliar o histórico familiar.

A queda dos fios pode ser causada por alteração do estado emocional, estresse, doença da tireoide, distúrbios nutricionais (devido a dietas muito restritivas) e alterações hormonais. As cirurgias e partos, no caso das mulheres, também podem levar à queda capilar. “A perda de cabelo não é normal, embora seja comum”, pondera José Rogério.

Sem uma definição adequada do motivo que levou à queda de cabelo, o tratamento pode não ser específico ou efetivo. Podem ser usados medicamentos orais ou tópicos, porém a avaliação do dermatologista é fundamental para estabelecer um melhor plano de tratamento. Nem sempre os xampus e cremes que prometem reduzir a queda realmente funcionam. Na maioria das vezes, a queda de cabelo necessita de um tratamento mais específico, à base de produtos de uso oral e tópicos, prescritos por um médico dermatologista.

Três perguntas para Geraldo Magela Magalhães, dermatologista e doutor em dermatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Até quantos fios podemos considerar a queda normal?

Como saber se a quantidade que está caindo está dentro da normalidade?

Podemos considerar como queda normal um valor de até 100 fios por dia. Esse número pode variar de pessoa para pessoa. Um das formas de entender essa queda como normal seria quando não surgem áreas localizadas de alopecia ou quando não há uma redução importante do volume dos cabelos.

A alimentação pode prevenir ou reduzir a queda de cabelos?

Sim, algumas deficiências alimentares podem levar à queda de cabelo (por exemplo, deficiências de ferro e zinco). Portanto, uma dieta balanceada e adequada pode evitar queda de cabelos pelas deficiências anteriormente citadas.

Os problemas de cabelo acometem mais os homens ou as mulheres?

Os problemas de cabelo atingem tanto homens quanto mulheres. Os homens são mais acometidos por problemas relacionados à perda de cabelo de padrão genético (calvície androgenética). As mulheres, por quedas que envolvem fatores emocionais e outra causas diversas.

Fonte: Estado de Minas

Editado por Taels

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Postado

eu quero é perder meu cabelo e ficar careca, eu odeio meu cabelo com todas as forças do mundo

comofaz?

Vc raspa cabelo?

Não é algo que se vê todo dia. Várias pessoas tem receio de tomar AEs justo pelo risco de perder cabelo.

Postado (editado)

eu quero é perder meu cabelo e ficar careca, eu odeio meu cabelo com todas as forças do mundo

comofaz?

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

eu gosto do meu cabelo ;D...mas to ficando careca T_T,só 18 anos e ja tenha entradas consideraveis u,u

o jeito é fazer a cirurgia qnd a coisa ficar pior xD

obs:acabei de completar os 18(to ferrado) ririariaria

Editado por Vieira...

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