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A primeira maneira de estimular a liberação de GH naturalmente é através dos treinos. Ao malhar intensamente, o seu organismo libera mais GH, que vai ser fundamental para aumentar a síntese de proteínas, consequentemente levará ao aumento da massa muscular.

Mas tenha cuidado com a duração dos seus treinos. Treinos muito demorados podem fazer com que o cortisol tome o lugar do GH. Isso é um desastre para quem está atrás de ganhos musculares.

75% do total do seu GH diário é produzido durante o sono, e a maior parte dele durante o sono profundo. Por isso que uma boa noite de sono é fundamental para quem quer crescer. Embora os cochilos possam ser benéficos, é pouco provável que eles sejam capazes de iniciar a produção do GH.Dormir de 8 a 10 horas por dia é um hábito que todos devem levar em consideração se quiserem crescer rapidamente. Você não pode esperar ganhos da nutrição ou dos suplementos se os seus treinos e repousos não forem adequados.

A busca pelo GH natural começa pelos nutrientes mais básicos – os aminoácidos. Abaixo você terá a lista de aminoácidos que podem estimular uma maior produção de GH. Embora a combinação entre eles seja muito mais eficaz, qualquer um deles isoladamente produz resultados também. Eles estão listados em ordem de importância.

1. Arginina – é a fonte principal na produção do GH.

2. Ornitina – funciona em sinergia com a arginina, da qual ela é derivada. Juntas elas têm um impacto maior na produção do GH.

3. Glutamina – preserva o uso da arginina em circunstâncias de exaustão. Consequentemente ela passa a ter um importante papel na produção do GH.

4. Glicina

5. Alfa Quetoglutarato de Ornitina (OKG)

Outras fontes de nutrientes que promovem o GH são a vitamina C (ácido ascórbico), as vitaminas do complexo B e a maioria dos antioxidantes.

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Na minha opnião, suplemento pra GH é bullshit...

Basta dormir direito..

KKKKKKKKKKKKKKKK Pra mim tambem mais ache interessante o texto.

  • Supermoderador
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Se ganhos vindos de suplemento para GH e testosterona fossem tão eficazes, ninguém tomara esteróides ou fazia tratamentos absurdamente caros com GH.

Fico mais na de: se alimente bem, descanse e não perca tempo com vendedor falando que o o "sup de GH vai dar ganhos maiores"

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Por que usar “estimuladores de GH”?

A utilização de suplementos que aumentem a secreção natural de Hormônio do Crescimento foi iniciada há alguns anos e vem ganhando um número crescente de adeptos. No entanto, a única explicação para se utilizar estas substâncias é a desinformação.

Já está cientificamente comprovado que não há relação de causa e efeito entre os níveis de GH e os ganhos de força e massa muscular (veja mais no artigo GH – mitos e verdades), além disso, o hormônio do crescimento é extremamente pulsátil e situações simples, como ficar em apnéia, já aumentam consideravelmente seus níveis. Ou seja, a promessa de estimular a liberação de GH, por si só não tem fundamento e não consiste em algo raro ou fisiologicamente significante. Resumindo, há dois motivos básicos para não gastar dinheiro com estimuladores de GH:

1 – os níveis de GH não são fisiologicamente relacionados aos ganhos de força e massa muscular

2 – há maneiras mais baratas e fáceis de se elevar os níveis de GH.

Arginina e Ornitina

A teoria do uso de arginina como suplemento provavelmente se originou em um teste clínico comumente utilizado para analisar a resposta de GH, o qual induz um aumento significativo e reprodutível nos níveis deste hormônio através da infusão de arginina. A partir deste procedimento clínico, deu-se um salto gigantesco e se passou a afirmar que o uso oral de arginina promove efeitos anabólicos.

Um dos estudos mais citados pelos vendedores de suplementos foi feito em 1982 por BESSET et al, onde se verificou que a administração de altas doses de aspartato de arginina por 5 dias resultou em um aumento significativo do pico de hormônio do crescimento durante o sono.

Em um estudo anterior, ISIDORI et al (1981) haviam verificado que a ingestão concomitante de 1200 mg de arginina e 1200 mg de lisina promovia um aumento significativo nos níveis de GH em homens jovens, no entanto, para infelicidade dos vendedores de arginina, a ingestão da mesma quantidade de arginina isoladamente não produziu efeitos significativos.

A única evidência encontrada a favor dos suplementos a base arginina e ornitina vem de um estudo de 1989, onde ELAM et al analisaram os efeitos da suplementação de arginina + ornitina (1 g/dia de cada) durante 5 semanas em homens participantes de um programa de treinamento de força e encontraram resultados favoráveis em termos de força e massa muscular durante a suplementação.

Apesar de algumas referências positivas, o acúmulo de referências posteriores mostrou que a suplementação de arginina e ornitina era ineficiente e poderia até mesmo ter efeitos deletérios na liberação de GH, além de alguns efeitos colaterais.

FOGELHOLM et al (1993) administraram, por quarto dias, um combinado de L-arginina, L-ornitina, e L-lisina (2 g/dia de cada) e analisaram os níveis de GH e insulina em levantadores de peso. Os resultados mostraram que os picos de GH e insulina eram similares com a ingestão dos suplementos ou placebo, concluindo que os aminoácidos não afetavam a variação fisiológica dos hormônios, questionando seu valor ergogênico. No mesmo ano, LAMBERT et al (1993) compararam a concentração sérica de GH em fisiculturistas durante quatro situações: 1) placebo; 2) 2,4 g arginina/lisina; 3) 1,85 g ornitina/tirosina e 4) 20 g de BovrilR. Os resultados mostram que as concentrações de GH não são alteradas por nenhum dos suplementos.

Em 1994, WALBERG-RANKIN et al analisaram os efeitos de 10 dias de suplementação de arginina (0,1 g/ kg corporal) em pessoas submetidas a uma dieta hipocalórica e um programa de treinamento de força. De acordo com os resultados, o aminoácido não promoveu melhoras na composição corporal, balanço nitrogenado, resposta de GH ou força.

Quanto à ornitina, os resultados não foram muito diferentes. Em um estudo de BUCCI et al (1990) foram testadas doses de 40, 100 e 170 mg/kg de ornitina em fisiculturistas e verificou-se que somente a dose mais alta (cerca de 14 gramas para uma pessoa de 82 quilos) produziu um aumento significativo na concentração de GH, ainda assim, a elevação foi menor que a encontrada durante o sono, levando os autores a questionarem a significância de um aumento tão pequeno e curto. Outro grave problema é que a ingestão de doses tão elevadas causou cólicas estomacais e diarréias em todos os indivíduos testados.

GATER et al (1992) avaliaram e compararam os efeitos da suplementação de arginina/lisina (132 mg/kg de massa magra), Exceed (1 lata e meia) e placebo, na composição corporal, força e níveis de IGF-1 de jovens praticantes treinamento de força. Ao final de um período de 10 semanas, os autores não encontraram diferenças nos ganhos de força, massa muscular e níveis basais de IGF-1 entre o grupo que recebeu arginina/lisina e o grupo que recebeu placebo.

Esses insucessos fizeram com que FREIDEL & MOORE (1992) fossem bem diretos ao afirmar que:

“É questionável se aminoácidos em doses toleráveis podem promover uma resposta de hormônio do crescimento, e se o aumento no hormônio do crescimento será significativo em termos de estímulo de IGF-1 ou trará qualquer benefício na composição corporal ou efeito ergogênico em pessoas normais. A conclusão razoável tirada dos dados disponíveis é os que atletas não devem gastar dinheiro algum nesses suplementos”.

É interessante ver que a ineficiência desses suplementos já foi comprovada há mais de 10 anos, mas ainda há propagandas insistindo no contrário. Mais recentemente, diversos estudos seguiram comprovando a ineficiência dos “secretagogues de GH”.

SUMINSKI et al (1997) compararam 4 situações: 1) placebo + treinamento de força; 2) arginina e lisina (1.500 mg de cada) + treinamento de força; 3) placebo e; 4) arginina e lisina (1.500 mg de cada). Os resultados não mostraram diferenças nos níveis de GH após o treinamento de força realizado com ou sem a ingestão dos aminoácidos (situações 1 e 2), mas houve aumento nos níveis basais do hormônio após a ingestão de arginina e lisina em repouso (situações 3 e 4).

Posteriormente, MARCELL et al (1999) mostraram resultados menos animadores ao usar a arginina isoladamente. Neste estudo, os autores investigaram o efeito da suplementação oral de arginina (5 gramas) em jovens e idosos, em repouso e durante treino de força. De acordo com os resultados, a suplementação de arginina não resultou em aumentos da concentração de GH em repouso e poderia, inclusive, prejudicar sua liberação durante o exercício resistido.

Novamente, em 1999, houve uma posição oficial sobre o tema. Desta vez, WILLIAMS (1999) publicou um artigo intitulado “Fatos e falácias de supostos suplementos ergogênicos de aminoácidos” onde relata que os dados indicam que a suplementação de arginina, ornitina ou lisina, separadamente ou combinadas, não aumentam o efeito do exercício sobre o GH, força ou potência.

No ano seguinte, WIDEMAN et al (2000) verificaram que a infusão de arginina não produziu melhoras na performance de um teste de 30 minutos. Apesar deste estudo mostrar que a infusão de arginina gera uma ligeira elevação de GH durante o exercício, não há nenhum estudo comprovando que isto ocorra com o uso oral dos aminoácidos.

É comum se consumir arginina, lisina e ornitina antes dos treinos de força por acreditar que isso acentuaria a liberação de GH e, supostamente, aumentar os ganhos de força e massa muscular. No entanto, a quantidade de aminoácidos a ser ingerido para que se tenha tal efeito produzem dores de estômago e diarréia. De acordo com CHROMIAK & ANTONIO (2002) não há nenhum estudo cientifico adequadamente conduzido que mostre que a suplementação oral de aminoácidos antes de treino de força seja capaz de induzir a liberação de GH, assim como não há provas que tais suplementos promovam melhores resultados em termos de força e massa muscular. A dupla de autores concluíram sua revisão de forma clara, afirmando que “o uso de aminoácidos específicos para estimular a liberação de GH por atletas não é recomendado”.

Considerações finais

É interessante ver como as empresas manipulam as informações e distorcem a ciência pra promover suplementos ineficientes e levar consumidores desavisados a gastar seu dinheiro inutilmente.

No caso dos secretagogues de GH há diversos erros. Os erros já começam na proposta, pois é muito fácil elevar transitoriamente os níveis de GH em dezenas de vezes de forma natural (apesar dos suplementos não o conseguirem), além disso, as evidências atuais são bem claras ao afirmar que, mesmo o uso de GH exógeno, é ineficiente em promover ganhos de força e massa muscular (veja mais em GH – mitos e verdades). No entanto, ainda há quem venda (e quem compre) suplementos que prometem elevar as quantidades de hormônio do crescimento.

Para completar a seqüência de erros, os suplementos nem ao menos mostram cumprir a promessa de elevar os níveis de hormônio do crescimento sem causar efeitos colaterais. Ou seja, falham ao não promover um aumento no GH e, mesmo que o conseguissem, isto não se reverteria em benefícios de força e massa muscular. Isto que dizer que: mesmo que estes suplementos “funcionassem”, eles “não funcionariam”.

Fonte:http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=169

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