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Postado (editado)

Olá, recentemente venho pesquisando mais sobre EAs, pois, num futuro bem próximo, pretendo fazer uso dos mesmos. Então, para não cometer nenhuma estupidez, iniciei algumas pesquisas. Comecei pelos tópicos fixos do fórum, depois li o bestiário anabólico, e, por fim, neste exato momento em que escrevo este texto, acabo de ler o guerra metabólica.

Aí vão as dúvidas:

1º - De acordo com Waldemar Guimarães (Guerra Metabólica. 2005. p, 142), "[...] observamos redução progressiva na dosagem da maior parte das drogas, muito embora essa não seja uma prática utilizada por alguns atletas, os quais interrompem abruptamente a dosagem sem redução. Porém, parece ser mais coerente reduzir progressivamente a dosagem quando levamos em conta o efeito acumulativo e a meia vida das drogas."

Procede essa informação? Visto que, mesmo com a redução progressiva das dosagens, o eixo ainda estaria inibido, e tal redução ocasionaria diminuição dos resultados.

2 º - Diz ainda, Waldemar Guimarães (Guerra Metabólica. 2005. p, 143) que, " Um ciclo curto tem período de 8 a 10 semanas. Com 5 a 6 semanas de administração de drogas e de 3 a 4 semanas de intervalo pelo menos."

Então, em um ciclo com drogas de meia-vida longa como o enantato de testosterona e a deca-durabolin, eu encerraria as aplicações nesse período de 5 a 6 semanas, e nas duas semanas seguintes, em que essas drogas ainda agem no corpo, eu não poderia utilizar nenhuma droga de meia-vida curta, para que então, cessados os efeitos das drogas de meia-vida longa, eu interrompa o uso das drogas de meia-vida curta e iniciar o ciclo de recuperação?

3º Sobre o uso do HCG no ciclo de recuperação, Waldemar Guimarães (Guerra Metabólica. 2005. p, 162): "A droga primária a ser utillizada após ciclos longos e com drogas mais androgênicas é o HCG, pois está ligada a restauração da atrofia testicular sofrida pelo uso de anabólicos esteróides muito androgênicos. Drogas anti-estrogênicas como o Clomid e o Novaldex, funcionam como drogas auxiliares para o restabelecimento e manutenção dos níveis de LH [...]"

Se o HCG imita os efeitos do LH, logo ele ocasiona a supressão do eixo, então é errado administrar o HCG junto com o Novaldex por exemplo, pois o Novaldex não surtiria efeito, estando o HCG suprimindo o eixo?

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Bom, por enquanto é isso, após as respostas pretendo postar o ciclo que tenho em mente e pedir opiniões.

Abraços.

Editado por danilorf

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Postado

Cara, infelizmente não posso te ajudar. MAS, eu confiaria nele, porque é formado, trabalha com isso a anos, fez(ou faz ainda não sei) muito uso das drogas anabólicas, e treina atletas de alto nível. Eu confio na informações dele, apesar de nunca ter lido seu livro, mas vou ler, seus artigos são ótimos. Minha opnião é essa, mas o pessoal que entende ae, provavelmente vai dizer "dose constantes até o final, e ciclo de dura pelo menos 8 semanas." Não discordo nem concordo, porque não tenho conhecimento científico suficiente, mas confiaria no Waldemar. Abraço

Postado

Procede essa informação? Visto que, mesmo com a redução progressiva das dosagens, o eixo ainda estaria inibido, e tal redução ocasionaria diminuição dos resultados.

se for uma droga de meia vida curta sim.Tipo nos 3 ou 4 ultimos dias ir reduzindo a dozagem!

mais se for uma droga de meia vida longa nao.Tipo a deca-durabolin ela depois do ciclo ela ainda fica agindo no seu corpo por um tempo, e se for ir reduzindo a dozagem seu ciclo ia durar muito tempo e com menos ganhos por diminuir a dozagem!

Postado

Olá, recentemente venho pesquisando mais sobre EAs, pois, num futuro bem próximo, pretendo fazer uso dos mesmos. Então, para não cometer nenhuma estupidez, iniciei algumas pesquisas. Comecei pelos tópicos fixos do fórum, depois li o bestiário anabólico, e, por fim, neste exato momento em que escrevo este texto, acabo de ler o guerra metabólica.

Aí vão as dúvidas:

1º - De acordo com Waldemar Guimarães (Guerra Metabólica. 2005. p, 142), "[...] observamos redução progressiva na dosagem da maior parte das drogas, muito embora essa não seja uma prática utilizada por alguns atletas, os quais interrompem abruptamente a dosagem sem redução. Porém, parece ser mais coerente reduzir progressivamente a dosagem quando levamos em conta o efeito acumulativo e a meia vida das drogas."

Procede essa informação? Visto que, mesmo com a redução progressiva das dosagens, o eixo ainda estaria inibido, e tal redução ocasionaria diminuição dos resultados.

2 º - Diz ainda, Waldemar Guimarães (Guerra Metabólica. 2005. p, 143) que, " Um ciclo curto tem período de 8 a 10 semanas. Com 5 a 6 semanas de administração de drogas e de 3 a 4 semanas de intervalo pelo menos."

Então, em um ciclo com drogas de meia-vida longa como o enantato de testosterona e a deca-durabolin, eu encerraria as aplicações nesse período de 5 a 6 semanas, e nas duas semanas seguintes, em que essas drogas ainda agem no corpo, eu não poderia utilizar nenhuma droga de meia-vida curta, para que então, cessados os efeitos das drogas de meia-vida longa, eu interrompa o uso das drogas de meia-vida curta e iniciar o ciclo de recuperação?

3º Sobre o uso do HCG no ciclo de recuperação, Waldemar Guimarães (Guerra Metabólica. 2005. p, 162): "A droga primária a ser utillizada após ciclos longos e com drogas mais androgênicas é o HCG, pois está ligada a restauração da atrofia testicular sofrida pelo uso de anabólicos esteróides muito androgênicos. Drogas anti-estrogênicas como o Clomid e o Novaldex, funcionam como drogas auxiliares para o restabelecimento e manutenção dos níveis de LH [...]"

Se o HCG imita os efeitos do LH, logo ele ocasiona a supressão do eixo, então é errado administrar o HCG junto com o Novaldex por exemplo, pois o Novaldex não surtiria efeito, estando o HCG suprimindo o eixo?

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Bom, por enquanto é isso, após as respostas pretendo postar o ciclo que tenho em mente e pedir opiniões.

Abraços.

1º - Não, realmente não procede. Como você disse, o eixo continua inibido, a prática que se vê atualmente é usar outras drogas de ação mais rápida em conjunto, para bater com a meia vida juntas e aproveitar mais o anabolismo.

2º - Isso é basicamente a mesma coisa que eu respondi na primeira questão, empilhar drogas de ação mais rápida no final para bater com a meia vida caso utilize ésters mais longos. Agora, o que se vê aqui na prática é que os ciclos de melhor "custo X benefício" (levando em conta saúde e ganhos), são 6~8 semanas para ésters curtos (como o propionato de testosterona) e 10~12 semanas para ésters mais longos (como o enantato de testosterona).

Se você parar pra pensar, um ciclo de 12 semanas com enantato, na verdade são 14+ semanas, por causa da meia vida da droga, então, cuidado.

3º - Sobre o hCG, dessa maneira que você colocou (que é a que o Waldemar sugere) são blasts no final do ciclo para tentar reverter a atrofia testicular, maneira que já se demonstrou que é menos efetiva se você usar em dosagens pequenas durante o ciclo (existe um tópico aqui no fórum com o artigo). Se você utilizar durante o ciclo, seu eixo já vai estar suprimido pelo uso de EAs, porém ele manterá os testículos funcionando, então quando cessar os EAs e o hCG, ao entrar na TPC a recuperação se torna mais suave.

Agora, sobre a sua dúvida mais especificamente se for utilizar o hcg em blasts no final do ciclo, eu não saberia te responder como os SERMs reagiriam na presença de hCG, alguém com maior conhecimento teria que te explicar isso.

Cara, infelizmente não posso te ajudar. MAS, eu confiaria nele, porque é formado, trabalha com isso a anos, fez(ou faz ainda não sei) muito uso das drogas anabólicas, e treina atletas de alto nível. Eu confio na informações dele, apesar de nunca ter lido seu livro, mas vou ler, seus artigos são ótimos. Minha opnião é essa, mas o pessoal que entende ae, provavelmente vai dizer "dose constantes até o final, e ciclo de dura pelo menos 8 semanas." Não discordo nem concordo, porque não tenho conhecimento científico suficiente, mas confiaria no Waldemar. Abraço

As informações dele eram boas para a época, mas novos estudos surgem com o tempo. Apesar de muito do que ele fala ser efetivo, hoje existem maneiras um pouco mais efetivas e seguras para a utilização de EAs.

Postado

Os livros dele são pecaminosos,qualquer um pode publicar o que quiser.....há sim várias informações importantes,mas também vários absurdos e muito achismo sem base científica ou qualquer comprovação realizada empiricamente.

Postado

Só complementando o que o tachyon disse com relação a terceira pergunta, os SERM's(clomid e tamox) basicamente induziriam seu corpo a produzir LH/FSH. O clomid faz isso indiretamente, pois ele age bloqueando o estradiol na pituitária, evitando que haja a supressão de GnRH e consequentemente de LH e FSH. Já o tamox age diretamente estimulando a produção de LH e FSH.

E não se usa SERM's em um blast de hcg, porque o e2 sobe vertiginosamente, o ideal seria um AI, como exesmetano.

Sobre o waldemar, os livros dele não são de todo mal, há algumas informações interessantes, mas como já disseram no geral é overrated.

Se manjar de inglês, procure pelas edições do Anabolic do William Llewellyn.

Postado

Entendi agora o uso do HCG em ciclos muito supressivos. Apenas a estimulação da produção de LH e FSH não são suficientes, pois, num ciclo muito supressivo, os testículos estariam dessensibilizados a ação deles, e mesmo que os níveis daqueles estejam normais num período rápido de tempo após o ciclo, estes não seriam afetados e não produziriam a testosterona endógena.

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