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Estudantes Protestam Contra A Presença Da Pm Na Usp


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Hang, pela pesquisa que você divulgou, 683 alunos de graduação e pós foram ouvidos. Porém, nesse mesmo dia, uma nota assinada por 250 doutores, mestres e estudantes pesquisadores de diferentes áreas, como Sociologia, Economia, Direito, Filosofia, Música, Ciências Sociais e Políticas, Antropologia, Literatura, Letras, Educação, Artes Cênicas e Psicologia repudia a presença da PM no campus.

"Nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo auto-organizados, viemos, por meio desta nota, divulgar o nosso posicionamento frente à recente crise da USP.

No dia 08 de novembro de 2011, vários grupamentos da polícia militar realizaram uma incursão violenta na Universidade de São Paulo, atendendo ao pedido de reintegração de posse requisitado pela reitoria e deferido pela Justiça. Durante essa ação, a moradia estudantil (CRUSP) foi sitiada com o uso de gás lacrimogêneo e um enorme aparato policial. Paralelamente, as tropas da polícia levaram a cabo a desocupação do prédio da reitoria, impedindo que a imprensa acompanhasse os momentos decisivos da operação. Por fim, 73 estudantes foram presos, colocados nos ônibus da polícia, e encaminhados para o 91º DP, onde permaneceram retidos nos veículos, em condições precárias, por várias horas.

Ao contrário do que tem sido propagandeado pela grande mídia, a crise da USP, que culminou com essa brutal ocupação militar, não tem relação direta com a defesa ou proibição do uso de drogas no campus. Na verdade, o que está em jogo é a incapacidade das autoritárias estruturas de poder da universidade de admitir conflitos e permitir a efetiva participação da comunidade acadêmica nas decisões fundamentais da instituição. Essas estruturas revelam a permanência na USP de dispositivos de poder forjados pela ditadura militar, entre os quais: a inexistência de eleições representativas para Reitor, a ingerência do Governo estadual nesse processo de escolha e a não-revogação do anacrônico regimento disciplinar de 1972.

Valendo-se desta estrutura, o atual reitor, não por acaso laureado pela ditadura militar, João Grandino Rodas, nos diversos cargos que ocupou, tem adotado medidas violentas: processos administrativos contra estudantes e funcionários, revistas policiais infundadas e recorrentes nos corredores das unidades e centros acadêmicos, vigilância sobre participantes de manifestações e intimidação generalizada.

Este problema não é um privilégio da USP. Tirando proveito do sentimento geral de insegurança, cuidadosamente manipulado, o Governo do Estado cerceia direitos civis fundamentais de toda sociedade. Para tanto, vale-se da polícia militar, ela própria uma instituição incompatível com o Estado Democrático de Direito, como instrumento de repressão a movimentos sociais, aos moradores da periferia, às ocupações de moradias, aos trabalhadores informais, entre outros. Por tudo isso, nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo, alunos de pós-graduação, mestres e doutores, repudiamos o fato de que a polícia militar ocupe, ou melhor, invada os espaços da política, na Universidade e na sociedade como um todo."

Enfim, acho que já passou da hora de uma assembléia, para decisão final dos estudantes, sobre todos os pontos por eles reivindicados, não apenas a presença da PM no campus, mas também a saída de Rodas e etc...

Postado

Omg...pessoas falando pra privatizar as universidades pq a maioria é de media/alta renda? Simplesmente tosco, a culpa nao é de quem passou, a culpa é da porcaria do Governo que nao coloca uma educaçao digna de gente no ensino médio, diminuindo muito as chances de passar em uma universidade decente. Agora, a culpa é da universidade ou do governo? As vezes, arrumando os meios se ajeitam os fins.

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também acho que se deveria fazer um plebiscito, mas como eu já disse, isto já foi solicitado pelo CEE e o Grêmio Politécnico no último Conselho de Centros Acadêmicos (CCA). E o pedido foi negado. (me disseram, que o DCE alegou que um plebiscito não representa a vontade real dos alunos. Mas isso ai não tenho como confirmar.)

Mas o que ninguém comentou ainda, é que a eleição do DCE da USP se aproxima, entre 22 e 24 deste mês. E querendo ou não, eu acho que, vão fazer dela um votação pró-reitor, contra-reitor, pró-PM, contra PMs pró-maconha, contra-maconha...

Vai ser interessante esta eleição.

Postado (editado)

1° Eu não tive conhecimento de nenhum mendigo que passou em concurso público. E outra, mesmo assim, se isso ocorreu é a exceção. Você está colocando como se isso não fosse um fator que prejudica quase de uma maneira integral os estudos de uma pessoa.

Sobre o estudo em casa. Mais uma vez, você está de sacanagem né? Então uma criança em idade de alfabetização, que os pais não podem pagar uma escola e provavelmente são semi-analfabetos, devem ter que estudar em casa? Realmente, elas nasceram com um método de aprendizagem muito avançado, tem disciplina, e acima de tudo, tem consciência do que o estudo acarretará para elas no futuro.

2° Coloque o nome das faculdades deles, e dos cursos, que o que eu disse vai ficar provado.

Quanto ao seu primo, provavelmente ele deve estar no 3° ano para frente, momento que o estágio passa a ser obrigatório, e a grade acaba se adequando um pouco a isso.

3° Claro, levar uma parcela de 300 reais, enquanto a outra é financiada, para se estudar nas UNIPs da vida, realmente... Mas mais uma vez, educação de péssima qualidade. Quem não pode pagar tem que se contentar com isso?

4° Meu caro, quem possui nível ténico e superior é a minoria da população, esse dado do IBGE é uma média. Eu não duvido que quem possui superior e técnico ganhe mais. Mas você não tem consciência que a maioria da população vive com menos do que isso.

Editado por danilorf
Postado (editado)

Você não conhece o sistema do FIES. Muitas universidades, inclusive a minha, não possui convênio com ele. E mesmo as que possuem, grande parte financia metade da parcela apenas.

E novamente eu cito a precariedade do ensino em universidades privadas no geral. Então quem é pobre ou não tem condições de pagar uma universidade, tem que se contentar com um FIES, para um lugar que a qualidade de ensino é péssima, visto que a educação é tratada como uma mercadoria?

Rafael meu caro, você está meio fora da realidade social do país.

Não sei qual a realidade do FIES, eu tenho 100% muitos amigos meus tem de 75% a 100% numa faculdade que é boa em seu curso, não da pra você generalizar o FIES e muito menos os cursos privados, você já disse que muita gente pega metade da parcela, te digo que o FIES leva em contra a parcela do financiamento segundo sua renda, então acho falho seu argumento, se alguem pegou 50% é pq deve poder bancar outros 50% a ponto de não se encaixar nos 75% para cima.

Depois quando fala mal dos cursos privados, os top em economia, adm, algumas engenharias são particulares aqui no Rio e ainda tem excelentes cursos de medicina, direito e ciencias contábeis.

Mas concordo com você quando fazem o FIES ser um financiamento justamente para quem não pode pagar e vai ter que obrigatóriamente ter obter Êxito no mercado de trabalho para se manter após, é como uma aposta, enquanto isso os que puderam pagar educação com qualidade, no que digo a ensino médio, podem entrar na faculdade pública é realmente foda isso.

Editado por Gustave
Postado

Atualizando o tópico.

Como vocês viram no meu ultimo post, estava ancioso para ver a eleição do novo DCE-USP 2012. Que aconteceria nesta próxima semana.

Acontece que o DCE deu um GOLPE e adiou as eleições para 2012 SEM DATA DEFINA.

Foi até bom, agora nós sabemos como que funciona a "democracia" deles.

Postado (editado)

Atualizando o tópico.

Como vocês viram no meu ultimo post, estava ancioso para ver a eleição do novo DCE-USP 2012. Que aconteceria nesta próxima semana.

Acontece que o DCE deu um GOLPE e adiou as eleições para 2012 SEM DATA DEFINA.

Foi até bom, agora nós sabemos como que funciona a "democracia" deles.

MENTIRA! Foi deliberado em uma assembleia geral dos estudantes (o DCE é subordinado aos estudantes, logo, o que for decidido por assembleia geral deve ser respeitado) com mais de 3 mil pessoas essa decisão, ao passo de que foi dado tempo de fala aos contrários a essa proposta igual ao dos que eram a favor. Como você pode chamar de golpe do DCE algo que foi decidido em assembleia geral? Mentirinha, mentirinha!

tá mais do que na hora de ocorrer uma divisão entre estado e educação. do mesmo jeito que há uns 100 anos atrás ocorreu entre estado e igreja.

hahahaha assim como deve haver uma divisão entre capitalismo e humanidade

mas é bonitinho (e ao mesmo um pouco deprimente) ver que ainda tem gente que defende esse tipo de coisa... você quer mesmo discutir sobre isso?

Editado por MatheusJ

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