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Estudantes Protestam Contra A Presença Da Pm Na Usp


Tanin

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Hang, para economizar meu tempo, aqui vai um artigo publicado na Folha, sobre isso:

O Governo e a Lista Tríplice de Reitor

por Renato Janine

Há muito tempo as universidades públicas apresentam ao governador ou ao presidente uma lista tríplice para que ele escolha seu reitor. Na União, desde 2004 o governo prometeu nomear o primeiro da lista. Nem sempre, porém, ele é o melhor. No Estado de S. Paulo, com as melhores universidades do País, desde a eleição democrática de Montoro, em 1982, praticamente sempre se tem nomeado o mais votado. São 15 reitores que encabeçaram a lista nas três universidades e foram nomeados.

O princípio da lista é que, se a sociedade criou e financia a Universidade, deve ter voz na escolha de seu dirigente. Uma instituição pública não pode ser fim em si mesma. A sociedade, por meio de seu governante democraticamente eleito, tem o direito de atuar.

Qual o problema? A lista tríplice é arma poderosa demais para ser usada. É tudo ou nada: ou o governador só referenda uma decisão interna; ou, se utilizar a prerrogativa de escolher o segundo ou terceiro nome, invertendo o processo interno de escolha, suscitará reações que podem ser muito fortes. Por isso, em tese ele só a usará em casos graves, mas com o risco de agravá-los. Afinal, uma universidade como a USP é muito especializada, ciosa de sua autonomia, e suas lideranças científicas têm mais condições de escolher o reitor do que qualquer indivíduo ou grupo.

O que deveríamos fazer? Até 1988, os estatutos das universidades paulistas eram baixados pelo governador. Hoje, com a autonomia conferida pela Constituição, são editados pelo Conselho Universitário respectivo. Se há lista tríplice, é devido aos estatutos de cada universidade, que ela pode reformar.

É importante promover essa reforma. Uma única pessoa decidir tudo, mesmo eleita pelo povo, não é bom. Numa cultura universitária diferente da nossa, uma comissão externa, de alta qualidade científica e social, poderia apreciar os principais nomes, seus diagnósticos e propostas, e escolher o reitor. Algo parecido se dá nos países ricos e nos que têm as universidades líderes dos rankings internacionais. Mas, bem ou mal, nossa comunidade se orientou rumo à escolha por votação interna. Penso que ela deva ser aprimorada. Esta mudança inclui a alteração do colégio eleitoral, para ampliá-lo a ponto de eliminar o controle da reitoria sobre ele, e a supressão da lista tríplice, pelas razões que apresentei.

Mas há cuidados a tomar. Primeiro, deve se incluir uma forma ativa de presença da sociedade na escolha do reitor. Os candidatos poderiam ser sabatinados por representantes do mundo empresarial, sindical e profissional, mesmo que a escolha se faça interna corporis. Afinal, seria melhor uma atuação real da sociedade na eleição do reitor do que esse poder atual, um tiro de canhão que, sendo usado, só causará conflitos.

Segundo, essa mudança deve ser negociada com o governo. Não pode ser motivo de confronto com o poder eleito. Nenhum governador pode esquecer que nas boas universidades a autonomia das lideranças científicas é a chave do sucesso. Nenhuma universidade deve esquecer que ela não é um fim em si, mas deve contas à sociedade. Um confronto, qualquer que seja, não é bom para ninguém.

Artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 13 de novembro de 2009.

Só mais uma coisa. Na lista de 2009, Rodas ficou em segundo colocado, e, mesmo assim Serra o nomeou como reitor da universidade. Isso não acontecia desde a ditadura militar.

Editado por danilorf
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Hang, para economizar meu tempo, aqui vai um artigo publicado na Folha, sobre isso:

O Governo e a Lista Tríplice de Reitor

por Renato Janine

Há muito tempo as universidades públicas apresentam ao governador ou ao presidente uma lista tríplice para que ele escolha seu reitor. Na União, desde 2004 o governo prometeu nomear o primeiro da lista. Nem sempre, porém, ele é o melhor. No Estado de S. Paulo, com as melhores universidades do País, desde a eleição democrática de Montoro, em 1982, praticamente sempre se tem nomeado o mais votado. São 15 reitores que encabeçaram a lista nas três universidades e foram nomeados.

O princípio da lista é que, se a sociedade criou e financia a Universidade, deve ter voz na escolha de seu dirigente. Uma instituição pública não pode ser fim em si mesma. A sociedade, por meio de seu governante democraticamente eleito, tem o direito de atuar.

Qual o problema? A lista tríplice é arma poderosa demais para ser usada. É tudo ou nada: ou o governador só referenda uma decisão interna; ou, se utilizar a prerrogativa de escolher o segundo ou terceiro nome, invertendo o processo interno de escolha, suscitará reações que podem ser muito fortes. Por isso, em tese ele só a usará em casos graves, mas com o risco de agravá-los. Afinal, uma universidade como a USP é muito especializada, ciosa de sua autonomia, e suas lideranças científicas têm mais condições de escolher o reitor do que qualquer indivíduo ou grupo.

O que deveríamos fazer? Até 1988, os estatutos das universidades paulistas eram baixados pelo governador. Hoje, com a autonomia conferida pela Constituição, são editados pelo Conselho Universitário respectivo. Se há lista tríplice, é devido aos estatutos de cada universidade, que ela pode reformar.

É importante promover essa reforma. Uma única pessoa decidir tudo, mesmo eleita pelo povo, não é bom. Numa cultura universitária diferente da nossa, uma comissão externa, de alta qualidade científica e social, poderia apreciar os principais nomes, seus diagnósticos e propostas, e escolher o reitor. Algo parecido se dá nos países ricos e nos que têm as universidades líderes dos rankings internacionais. Mas, bem ou mal, nossa comunidade se orientou rumo à escolha por votação interna. Penso que ela deva ser aprimorada. Esta mudança inclui a alteração do colégio eleitoral, para ampliá-lo a ponto de eliminar o controle da reitoria sobre ele, e a supressão da lista tríplice, pelas razões que apresentei.

Mas há cuidados a tomar. Primeiro, deve se incluir uma forma ativa de presença da sociedade na escolha do reitor. Os candidatos poderiam ser sabatinados por representantes do mundo empresarial, sindical e profissional, mesmo que a escolha se faça interna corporis. Afinal, seria melhor uma atuação real da sociedade na eleição do reitor do que esse poder atual, um tiro de canhão que, sendo usado, só causará conflitos.

Segundo, essa mudança deve ser negociada com o governo. Não pode ser motivo de confronto com o poder eleito. Nenhum governador pode esquecer que nas boas universidades a autonomia das lideranças científicas é a chave do sucesso. Nenhuma universidade deve esquecer que ela não é um fim em si, mas deve contas à sociedade. Um confronto, qualquer que seja, não é bom para ninguém.

Artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 13 de novembro de 2009.

Só mais uma coisa. Na lista de 2009, Rodas ficou em segundo colocado, e, mesmo assim Serra o nomeou como reitor da universidade. Isso não acontecia desde a ditadura militar.

Ótimo texto, ainda não o tinha lido e ele mostra exatamente o que penso. Agora o que se tem que fazer é tentar deixar o processo o mais democrático possivel DA MANEIRA MAIS DEMOCRÁTICA POSSIVEL.

e quando isto não acontecer, a polícia deve estar la para restaurar a ordem.

Editado por HaNg~OvEr
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Falha no engano, eu coloquei que o artigo era da Folha, mas na verdade, é do jornal O Estado de São Paulo.

Exatamente Hang, o que está ocorrendo lá, é uma tentativa de tirar esse direito de reivindicação, para que se possa alterar esse processo, e, o convênio com a PM, que o Rodas fez, está intimamente ligado com isso, visto que as manifestações estudantis são prontamente reprimidas quando ocorrem.

Editado por danilorf
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4º: Como uma pessoa de baixa renda, vai conseguir ter uma educação de boa qualidade no ensino fundamental e médio, para poder concorrer de nível igual para com os que podem pagar educação privada? É obrigação do Estado, e não um favor, dar ensino gratuito e de qualidade para a população. E outra, a oferta de bolsas em universidades é muito limitada sim.

5°: Quanto a questão dos estudantes de universidades públicas serem de maioria de classe média e alta. Realmente, está correta a afirmação, o que prova que o Estado deveria prestar um ensino fundamental e médio de qualidade gratuito para quem não possa pagar.

Só pra citar: O Ensino Fundamental cabe aos MUNICÍPIOS oferecerem e não ao ESTADO (somente o Médio/Técnico e Superior).

Deveriam é criar mais universidades, mas ninguém pensa que a educação é investimento né (Volto a dizer, É mercadoria!!) já que nem nos professores investem.

O fato do ensino publico ser ruim não significa que a população de baixa renda corra atrás em outras oportunidades existentes (bolsas em escolas particulares, estudo em casa, cursinhos por exemplo).

No caso da privatização poderia sim aumentar as bolsas!. já que a universidade faria convênios com empresas estatais e possivelmente tirará a burocracia nas pesquisas cientificas.

6º: Eu sou totalmente dependente dos meus pais, com 20 anos. O curso que eu estou fazendo exige muito, de manhã estou na faculdade, e de tarde eu preciso estudar se quiser passar pelas provas e não pegar mais de 3 DPs, que me ocasionaria a perca de minha bolsa.

Não sei a razão pela qual o estudo é tão diferente do trabalho. Para o cérebro humano, é a mesma atividade, ele não consegue diferenciar. Todo mundo sabe quão cansativo e desgastante física e mentalmente, é ir para faculdade, voltar para casa e passar a tarde inteira estudando. E para isso, eu necessito sim, do apoio financeiro dos meus pais.

Não olhe só pro seu próprio umbigo, tem pessoas que trabalham 44hs por semana, moram longe dos pais, e se viram nos 30 pra levar a faculdade, e sem carregar DP's.

Isso definitivamente, não dá pra generalizar, existem pessoas que se adaptam melhor do que outras.

Quem sai do ensino médio sem nenhuma qualificação superior, vai sempre ficar com os empregos na faixa de salário apresentadas pelo IBGE. E como você me diz que uma pessoa, com um salário de aproximadamente 1630 reais, trabalhando 8 horas por dia, quando não fazem hora extra, tem realmente condições de fazer um curso, em uma universidade de qualidade, bem feito?

Claro que tem, tem o FIES que dá pra financiar a faculdade por exemplo, além de outros exemplos (Existem empresas que PAGAM pra vc fazer a faculdade, sem descontar do salário).

IBGE = Estatística bem pretensiosa alias, não pegue ele SOMENTE como base assim como só o Ibope para medição de audiência nas TV's.

Quem dita a faixa salarial é o MERCADO e suas empresas!

Me explica uma coisa, como um cara trabalhando em uma cidade X ganha A e outro que trabalha na mesma função em outra cidade/região ganha A²?? - É Mercado, devido a oferta de mão de obra qualificada X qtde de pessoal

Não é faixa de emprego do IBGE (que serve só de PARÂMETRO SOCIAL).

Editado por Rafael.TI
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Só pra citar: O Ensino Fundamental cabe aos MUNICÍPIOS oferecerem e não ao ESTADO (somente o Médio/Técnico e Superior).

Deveriam é criar mais universidades, mas ninguém pensa que a educação é investimento né (Volto a dizer, É mercadoria!!) já que nem nos professores investem.

O fato do ensino publico ser ruim não significa que a população de baixa renda corra atrás em outras oportunidades existentes (bolsas em escolas particulares, estudo em casa, cursinhos por exemplo).

No caso da privatização poderia sim aumentar as bolsas!. já que a universidade faria convênios com empresas estatais e possivelmente tirará a burocracia nas pesquisas cientificas.

Quando me referi ao Estado, me referi ao Estado brasileiro de maneira ampla, e não especificamente. Aqui se subentende que o ensino fundamental seria oferecido pelos municípios, e o médio/técnico pelo Estado de São Paulo.

Cara, o número de bolsas que as escolas privadas em geral oferecem, é ínfimo. Mesmo que se aumentasse o número delas, a quantidade oferecida, não iria suprir a demanda da população.

Agora você dizer sobre o estudo em casa só pode estar de sacanagem né?

Não olhe só pro seu próprio umbigo, tem pessoas que trabalham 44hs por semana, moram longe dos pais, e se viram nos 30 pra levar a faculdade, e sem carregar DP's.

Duvido muito. Pela contagem, 44 horas semanais, dão 8,8 horas de trabalho de segunda a sexta. Mais 6 horas de sono. Mais 2 horas entre locomoção perante o dia. Mais 5 horas das aulas de faculdade. Sobra 3 horas para estudar, comer, tomar banho, assistir televisão, enfim... Claro que isso hipoteticamente falando.

No mínimo eu desconfiaria do nível da faculdade em que a pessoa estuda. É consenso que a grande maioria das universidades privadas são ruins, tanto em aspecto estrutural, como no da qualidade do ensino.

Claro que tem, tem o FIES que dá pra financiar a faculdade por exemplo, além de outros exemplos (Existem empresas que PAGAM pra vc fazer a faculdade, sem descontar do salário).

IBGE = Estatística bem pretensiosa alias, não pegue ele SOMENTE como base assim como só o Ibope para medição de audiência nas TV's.

Quem dita a faixa salarial é o MERCADO e suas empresas!

Me explica uma coisa, como um cara trabalhando em uma cidade X ganha A e outro que trabalha na mesma função em outra cidade/região ganha A²?? - É Mercado, devido a oferta de mão de obra qualificada X qtde de pessoal

Não é faixa de emprego do IBGE (que serve só de PARÂMETRO SOCIAL).

Você não conhece o sistema do FIES. Muitas universidades, inclusive a minha, não possui convênio com ele. E mesmo as que possuem, grande parte financia metade da parcela apenas.

E novamente eu cito a precariedade do ensino em universidades privadas no geral. Então quem é pobre ou não tem condições de pagar uma universidade, tem que se contentar com um FIES, para um lugar que a qualidade de ensino é péssima, visto que a educação é tratada como uma mercadoria?

Sobre o IBGE. Se esses dados podem ser falsos, coloque outros, duvido que você vai achar algum que fuja muito dessa faixa. E eu arrisco muito em dizer, que essa faixa salarial, ainda é menor para a maioria dos trabalhadores. Todos sabemos a grande concentração de renda do país, e como o próprio IBGE disse, isso é apenas a média.

Rafael meu caro, você está meio fora da realidade social do país.

Editado por danilorf
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Cara, o número de bolsas que as escolas privadas em geral oferecem, é ínfimo. Mesmo que se aumentasse o número delas, a quantidade oferecida, não iria suprir a demanda da população.

Agora você dizer sobre o estudo em casa só pode estar de sacanagem né?

Me explica uma coisa, como um MENDIGO consegue passar em concurso publico??, é possivel SIM!!

(Leia-se Estudo em CASA: VOCÊ estuda por si só)

Duvido muito. Pela contagem, 44 horas semanais, dão 8,8 horas de trabalho de segunda a sexta sábado. Mais 6 horas de sono. Mais 2 horas entre locomoção perante o dia. Mais 5 horas das aulas de faculdade. Sobra 3 horas para estudar, comer, tomar banho, assistir televisão, enfim... Claro que isso hipoteticamente falando.

Dúvida???.. Sorte sua brother, pois conheço caras que estudaram em privadas e publicas e o assunto é o mesmo, e conseguiriam se formar no tempo normal, enquanto caras que não trabalhavam ficaram fazendo DP's depois.

No mínimo eu desconfiaria do nível da faculdade em que a pessoa estuda. É consenso que a grande maioria das universidades privadas são ruins, tanto em aspecto estrutural, como no da qualidade do ensino.

Meu primo por exemplo, estuda na UFScar, engenheiro químico, estuda em tempo integral, trabalha á noite pra se manter em uma republica e consegue levar SIM.

Você não conhece o sistema do FIES. Muitas universidades, inclusive a minha, não possui convênio com ele. E mesmo as que possuem, grande parte financia metade da parcela apenas.

Eu disse o FIES como ALTERNATIVA de barateamento das mensalidades, e ainda assim é possível que o povo possa levar.

E novamente eu cito a precariedade do ensino em universidades privadas no geral. Então quem é pobre ou não tem condições de pagar uma universidade, tem que se contentar com um FIES, para um lugar que a qualidade de ensino é péssima, visto que a educação é tratada como uma mercadoria?

Cara, cansei de discutir com você, vc discorda de mim Ótimo, mas isso não vai mudar minha opinião.

Sobre o IBGE. Se esses dados podem ser falsos, coloque outros, duvido que você vai achar algum que fuja muito dessa faixa. E eu arrisco muito em dizer, que essa faixa salarial, ainda é menor para a maioria dos trabalhadores. Todos sabemos a grande concentração de renda do país, e como o próprio IBGE disse, isso é apenas a média.

IBGE é só parâmetro amigo, a BASE salarial pode até ser essa, mas não encare como uma verdade absoluta

Duvida?? Pesquisa nos Conselhos regionais das profissões (Nivel Médio/Técnico) e faça uma comparação, veja em sites de empregos.

Não, não são os estudantes que elegeram o Serra.

E você concorda com a mercantilização da educação? Eu não.

Claro que sim, classe media/media-alta é o eleitores 'cativos' do PSDB, esqueceu?

Eu não sou a favor da mercantilização da educação. e sim a favor do Investimento dela!. Mas sem interesse politico ou burocracia do governo federal por trás

As pessoas que não concordam com os estudantes NÃO tem argumentos meu deus, é sempre isso de chegar agredindo, e falando merda.

Eu vou parar de postar aqui, não está formando um debate legal. Quem concorda com os estudantes postam argumentos, textos e etc, mas quem é contra só xinga e fala de maconha. Se alguem postar os argumentos eu volto aqui.

Melhor ter opinião formada do que espalhar textos mega extensos na net.

vou parar de discutir aqui também, não vai chegar a lugar algum mesmo, postei minha opinião, respeito a opinião dos prós-estudantes daqui e quem é contra mim.

abraço

Editado por Rafael.TI
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Falha no engano, eu coloquei que o artigo era da Folha, mas na verdade, é do jornal O Estado de São Paulo.

Exatamente Hang, o que está ocorrendo lá, é uma tentativa de tirar esse direito de reivindicação, para que se possa alterar esse processo, e, o convênio com a PM, que o Rodas fez, está intimamente ligado com isso, visto que as manifestações estudantis são prontamente reprimidas quando ocorrem.

o que eu vejo que está acontecendo, são alunos tentando impedir (na base da força) que outros alunos assistam as aulas, em nome de uma greve geral (que não é tão geral assim, como mostrei em outro post).

- são alunos que perderam de forma democrática uma assembléia na qual se discutia o fim da ocupação do edifício da diretoria da FFLCH e então resolveram invadir a reitoria.

Isto que: "as manifestações estudantis são prontamente reprimidas quando ocorrem."

sinto muito mais não posso acreditar. Não estudo na USP, mas tenho 3 amigos que estão na Sanfran e que me disseram que vc pode organizar e participar de quaquer manifestação estudantil. DESDE QUE ELA NÃO SEJA REGADA A MACONHA E ÁLCOOL. porque a polícia vai prender mesmo.

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Não estão tentando impedir a força, pois os cursos estão aderindo por vontade própria.

Agora, sobre o movimento estudantil, eu mesmo, acho que ele está muito ultrapassado. Há partidos políticos envolvidos nele, as estratégias políticas então nem preciso mencionar, só lembrar do desastre que fizeram no começo dessa manifestação. Todos os alunos deveriam atuar de forma continua no movimento. Eu duvido muito que ele se apresentaria dessa forma se ocorresse participação ativa dos alunos nele.

Mas, mesmo que por meios errados, esse movimento que por enquanto encontra-se caquético, está conseguindo atingir o seu fim, pois, isso acordou a comunidade acadêmica da USP, que agora sim, começou a participar de maneira massiva sobre essa questão.

Agora é esperar para ver como se encerra este caso.

Editado por danilorf
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Claro que sim, classe media/media-alta é o eleitores 'cativos' do PSDB, esqueceu?

Melhor ter opinião formada do que espalhar textos mega extensos na net.

vou parar de discutir aqui também, não vai chegar a lugar algum mesmo, postei minha opinião, respeito a opinião dos prós-estudantes daqui e quem é contra mim.

abraço

A classe social não tem nada a ver com sua posição política, só porque eu sou da classe média eu preciso ser da direita e votar em PSDB?

Tenho opinião formada e postei aqui diversas vezes no começo do tópico, mas chegou uma hora que eu cansei, por isso usei os textos pra fortalecer minha opnião. Só lendo varios textos de varios autores diferentes, com pontos de vistas diferentes é possível que você crie uma opinião própria. Se eu ler apenas uma matéria da VEJA ou um texto de um blog da ultra-esquerda eu vou ter a mesma opinião do autor do texto.

o que eu vejo que está acontecendo, são alunos tentando impedir (na base da força) que outros alunos assistam as aulas, em nome de uma greve geral (que não é tão geral assim, como mostrei em outro post).

- são alunos que perderam de forma democrática uma assembléia na qual se discutia o fim da ocupação do edifício da diretoria da FFLCH e então resolveram invadir a reitoria.

Isto que: "as manifestações estudantis são prontamente reprimidas quando ocorrem."

sinto muito mais não posso acreditar. Não estudo na USP, mas tenho 3 amigos que estão na Sanfran e que me disseram que vc pode organizar e participar de quaquer manifestação estudantil. DESDE QUE ELA NÃO SEJA REGADA A MACONHA E ÁLCOOL. porque a polícia vai prender mesmo.

Concordo com você na parte da reitoria, eu não achei sensato a atitude de alguns de invadirem a mesma, nem o DCE concordou com a ocupação, mas eu acho que isso é um direito individual. Porém agora a situação é diferente, a maioria dos estudantes são a favor. E não apenas estudantes da USP, da UNICAMP e da UNESP também.

E sobre a repressão ela ocorre sim, até nos movimentos estudantis secundaristas isso acontece.

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