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[Relato] Melantonina


Lucsz

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Bom galera vim aqui fazer um breve relato sobre esse ''remédio'' que é por muitos classificado e usado como suplemento nutricional.

"Na musculação a Melatonina é usada para induzir o sono, pois um sono tranquilo é fundamental para quem pratica musculação, porque é durante o sono que o corpo libera o GH, um dos homônios anabolicos naturais do corpo humano.

Aconselha-se o uso de 2mg a5mg de Melatonina para induzir o sono, sendo que a dose deve ser ajustada de acordo com a pessoa, pois a capacidade e entrar em estado de sono muda de pessoa para pessoa. " escritor anônimo.

Ao comprar a melantonina não esperei nada demais, mesmo porque só comprei para ser um adicional pois não tinha mais nada para adicionar na minha dieta então qualquer adicional que eu tiver já é lucro.

Portanto não espere NADA DEMAIS da melantonina.

*relato*

PRIMEIRO DIA:

tomei uma hora antes de ir dormir como o recomendado, após 45 minutos comecei sentir sono (mesmo sendo cedo para dormir) e tive uma noite excelente sem acordar durante a madrugada 'coisa que me acontecia frequentemente'

SEGUNDO DIA:

Tomei novamente uma hora antes de dormir e dessa vez 30 minutos após tomar o sono veio. tiro e queda 45 minutos depois eu estava na cama mesmo sendo 10 da noite (meu horário de dormir normalmente é 12:00). Novamente tive uma noite excelente.

TERCEIRO AO QUINTO DIA:

Bom pode parecer maluco mais estou totalmente feliz com minha compra, tenho notado melhor desempenho em todas tarefas diárias, inclusive na musculação por estar conseguindo melhorar meu sono e com muito mais disposição a tarde. O sono continua perfeito, a única coisa que notei foi que tentei dormir menos de 6 horas essa noite e foi difícil acordar, da para perceber claramente que a melantonina te faz ter o sono ideal: 8 horas.

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  • 1 ano depois...

Realmente a melantonina é muito bom, já que essencial para o sono, que logo é essencial para a restauração dos músculos e liberação dos hormônios anabólicos. Segue um artigo sobre ela:

As pesquisas recentes sobre as funções da glândula pineal e de seu principal produto, o hormônio melatonina, despertaram um grande interesse público nesta última década, a partir da descoberta do papel da melatonina na regulação do sono e do ritmo biológico em humanos. A produção de melatonina pela glândula pineal é cíclica, obedecendo um ritmo diário de luz e escuridão, chamado ritmo circadiano. Nos seres humanos, a produção de melatonina se dá durante a noite, com quantidades máximas entre 2 e 3 horas da manhã, e mínimas ao amanhecer do dia. A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, sendo conectada com os olhos através de nervos. Estes transmitem o sinal dos olhos para a glândula pineal, determinando a hora de iniciar e parar a síntese da melatonina.

A produção noturna de melatonina levou à rápida descoberta do seu papel como indutor do sono em humanos, e como restauradora dos distúrbios decorrentes de mudanças de fuso-horário (jet-lag), nos inícios dos anos 90.

Além da regulação do sono, a melatonina controla o ritmo de vários outros processos fisiológicos durante a noite: a digestão torna-se mais lenta, a temperatura corporal cai, o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea diminuiem e o sistema imunológico é estimulado. Costuma-se dizer, por isso, que a melatonina é a molécula chave que controla o relógio biológico dos animais e humanos. A melatonina é um antioxidante natural mais potente que as vitaminas C e E.

A quantidade de melatonina produzida pelo organismo decresce com o passar do tempo, depois da puberdade, chegando a concentrações sanguíneas irrisórias nos idosos. Essa constatação levantou à suspeita de que a perda gradual de melatonina poderia precipitar o processo do envelhecimento.

Em 1991 o pesquisador italiano Pierpaoli, em colaboração com o russo Lesnikov, demonstrou de maneira inquestionável o papel da glândula pineal no controle do envelhecimento. Dois grupos de ratos sofreram transplante da glândula pineal de maneira cruzada, isto é, ratos jovens receberam a glândula de idosos, e os ratos velhos receberam transplante da glândula pineal de jovens. Os resultados foram surpreendentes e tiveram um grande impacto na comunidade científica: os ratos velhos que haviam recebido a glândula pineal de animais jovens rejuvenesceram, sobrevivendo quase 50 % a mais do que o esperado em condições normais. Enquanto isso, os animais jovens que tinham sido transplantados com a glândula pineal de idosos, viveram apenas 2/3 do tempo normal de suas vidas.

A melatonina desempenha, um papel muito importante no fortalecimento do sistema imunológico em humanos. Muitos problemas e doenças comuns aos idosos decorrem da perda da capacidade do sistema imunológico de reagir às agressões, com o passar da idade. Pesquisadores italianos, liderados por Georges Maestroni e Ario Conti, relataram os efeitos da melatonina na estimulação do sistema imunológico de animais e humanos, mostrando seus benefícios na defesa corporal contra microorganismos invasores, bem como o estresse emocional e físico, incluindo-se aquele causado pelo câncer.

Outro aspecto de grande importância sobre o potencial anti-envelhecimento da melatonina foi a descoberta de suas propriedades antioxidantes, relatada em 1993 por um dos maiores estudiosos da glândula pineal, o pesquisador Russel Reiter, da Universidade do Texas, em San Antonio, nos Estados Unidos. Reiter e seus colaboradores mostraram que a melatonina é um antioxidante natural mais potente que as vitaminas C e E.

Em outras palavras, além de suas funcões como hormônio-mestre que regula os ritmos biológicos, ela protege as células contra os danos causados pelos radicais livres. Essa descoberta levou ao desenvolvimento de novas pesquisas sobre o seu papel como agente anti-envelhecimento natural, visando sua aplicação na prevenção das doenças degenerativas da idade e como coadjuvante na radioterapia e quimioterapia de câncer em humanos. Com todas essas propriedades, a melatonina passou a ser vista como uma das melhores defesas contra os distúrbios inerentes ao envelhecimento, representando a maior revolução médica de nossos tempos, segundo Reiter.

Estudos sobre os efeitos da melatonina em humanos estão em franco progresso, e mostram resultados promissores no tratamento de distúrbios do sono, de cardiopatias, hipertensão, câncer e outros males que afetam os idosos. Entretanto, há muito a se investigar ainda sobre os riscos de sua utilização por humanos a longo prazo.

A suplementação de melatonina para pessoas que apresentam distúrbios de sono, como os idosos, em particular para portadores da doença de Alzheimer ou de depressão sazonal, ou para pessoas expostas à mudanças rotineiras de fuso-horário, deve ser feita com muito critério e somente sob supervisão médica.

Fonte: Maria Edwiges Hoffman é bioquímica e divulgadora científica

Editado por Ayrton Ferreira
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