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A obesidade é uma doença multifatorial – envolvendo aspectos psicológicos, genéticos e clínicos diversos – e disso todos já sabem. E um estudo brasileiro inédito acaba de achar mais uma pista que pode ajudar no combate a essa condição que leva a diversos outros problemas de saúde, impactando o indivíduo, sua família e a sociedade. De acordo com os pesquisadores, o cérebro de pessoas obesas parece ter traços de inflamação e isso faz que órgão responda de forma diferente às informações sobre a gordura corporal, gasto calórico e ingestão alimentar.

A pesquisa feita por Simone van de Sande-Lee, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e publicada no periódico Diabetes, partiu da observação da atividade cerebral de um grupo de indivíduos obesos. Esse grupo, mais tarde, participou de cirurgias de redução de estômago, o que serviu de dado comparativo. Além disso, indivíduos que não estavam em risco para obesidade também participaram, como grupo controle, da pesquisa.

“A coleta de dados durou aproximadamente um ano. Por meio de exames de ressonância magnética funcional – ou RMf – pudemos medir a atividade cerebral dos grupos de pessoas que participaram do estudo. E o que observamos foi que o hipotálamo de pessoas que estavam obesas tinha um menor nível de atividade. Essa estrutura do cérebro é responsável pelo controle do peso corporal, regulando fome e gasto calórico”, explica Sande-Lee.

Após a cirurgia de redução de estômago, os mesmos indivíduos que estavam obesos no início da pesquisa voltaram ao laboratório. E um efeito já conhecido pelos pesquisadores, mas somente observado anteriormente em modelos animais, foi comprovado em humanos.

Após perda de peso o organismo passa a combater a inflamação no cérebro

“Já sabíamos que o cérebro de indivíduos obesos parece sofrer um tipo de inflamação. Isso já havia sido comprovado em pesquisas com modelos animais. E essa hipótese foi corroborada em humanos a partir da nossa coleta de dados, observando o nível de substâncias anti-inflamatórias encontradas nesses indivíduos após a perda de peso. Ou seja, após iniciarem um processo de emagrecimento – o que inclui mudança de hábitos alimentares também – o corpo pareceu combater a inflamação”, diz a pesquisadora.

Essa inflamação no cérebro dos indivíduos obesos é um dos principais fatores para que o processo de obesidade se instale. Normalmente a gordura corporal é monitorada pelo cérebro por meio da medição do nível de uma substância chamada leptina. Quando há excesso dessa substância, o hipotálamo controla a ingestão calórica, ficando mais sensível à saciedade, por exemplo. Mas quando há um processo inflamatório cerebral, o hipotálamo tem dificuldades de fazer essa relação entre ingestão calórica e saciedade.

Como foi observado no próprio estudo de Sande-Lee, pessoas obesas que ingeriam alimentos altamente calóricos – ricos em glicose, por exemplo – tinham fome mais rapidamente do que indivíduos magros. E os pacientes que haviam perdido muito peso após as cirurgias bariátricas se mostraram em um nível intermediário de sensação de saciedade, ou seja, em processo de recuperação dessa sensibilidade.

Boa notícia também para os pacientes diabéticos

De acordo com Lício Augusto Velloso, supervisor do estudo feito por Sande-Lee – junto com Fernando Cendes e Li Li Min –, dados de pesquisas anteriores demonstram que a principal causa de diabetes no mundo é a obesidade. Cerca de 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 desenvolvem a doença em decorrência da obesidade.

“Sabemos que o hipotálamo também tem um papel central no metabolismo de glicose. Um dos próximos passos seria observar, por exemplo, se há diferenças no padrão de funcionamento do hipotálamo entre pacientes obesos diabéticos e pacientes obesos não diabéticos”, indicam os pesquisadores.

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A mais pura verdade esse estudo!!!

Outro estudo que lembrei aqui agora foi um feito com ratos onde os alimentavam com comidas altamente caloricas (doces e gorduras) e depois tentaram alimentar os ratos com comidas mais saudaveis( Cereais, legumes e verduras) e os ratos si recusaram a comer e esta não aceitação é comparada com abstinencia de usuariso de drogas. "Os ratos estavam em abtinencia alimentar".

E agora lendo esse topico e com esse estudo q lembrei dos ratos em abstinencia alimentar, eu percebo claramente q meu cerebro tem um certo tipo de inflamação (leia minha assinatura!!!).

interessante

mas isso nao serve de desculpa pra qm eh obeso, nao conseguir emagrecer..

VERDADE!!!

NO PAIN, NO GAIN!!! sempre

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Po, essa pesquisa tá mal fundamentada eu acho,

porque a inflamação do cérebro pode ser conseqüência da obesidade e não causa, entenderam?! ai tem que provar que a inflamação é causa, e pelo jeito não é, porque perdendo peso o cérebro volta ao normal, então eu acho que essa inflamação é consequencia e não causa...

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Po, essa pesquisa tá mal fundamentada eu acho,

porque a inflamação do cérebro pode ser conseqüência da obesidade e não causa, entenderam?! ai tem que provar que a inflamação é causa, e pelo jeito não é, porque perdendo peso o cérebro volta ao normal, então eu acho que essa inflamação é consequencia e não causa...

Pensei assim tbm! Oq creio q acontesa é a inflamação vai embora mais os colaterais ficam.

Bem isso que eu pensei

2

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Po, essa pesquisa tá mal fundamentada eu acho,

porque a inflamação do cérebro pode ser conseqüência da obesidade e não causa, entenderam?! ai tem que provar que a inflamação é causa, e pelo jeito não é, porque perdendo peso o cérebro volta ao normal, então eu acho que essa inflamação é consequencia e não causa...

Na verdade o texto deixa claro (pelo menos pra mim) que a inflamação é, de fato, consequência da obesidade. Mesmo assim achei o artigo bem estranho... Eu acreditava que as pessoas obesas sentirem fome mais cedo que as magras fosse resultado de uma dilatação estomacal, que naturalmente aquelas pessoas precisassem de mais comida. E corrijam me se eu estiver errado, mas a leptina não reage bem à comidas calóricas?

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