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Esqueça a desculpa da genética!

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Existe um ditado que diz: “Se quer mudar o mundo, tem que se mudar a si primeiro”. Demorei muitos anos até conseguir apreciar a verdade desta mensagem. Enquanto as pessoas normalmente se queixam do estado do sistema de saúde moderno, também se queixam dos seus problemas e dores. Como pode isto servir para ajudar a resolver o grande problema? As pessoas adoram dar conselhos, mas se elas não seguem esses mesmos conselhos, talvez esteja na altura de parar de se preocupar com os outros, e tentar resolver primeiro os seus próprios problemas.

As desculpas, têm, pura e simplesmente de desaparecer. As pessoas que consideramos que têm “sucesso”, não as usam, por isso, porque nós que as podemos usar? Por vezes, é a nossa perspectiva que está errada e não outras coisas. Por isso, à medida que der os seus passos para o sucesso e bem-estar, retire essas palavras do seu próprio vocabulário e então depois poderá ajudar outros a fazer o mesmo.

Esqueça a desculpa do “É genético!”

Gostaria de agradecer à medicina moderna por esta conclusão a que chegaram. Com biliões de dólares gastos e centenas de horas de trabalho dispendidas por pessoas com mais diplomas do que os que consigo contar, a nossa solução para a maioria das doenças… é… “Ah, é apenas genético”. Ou seja, para estes indivíduos. Não existem medidas preventivas nem estilo de vida que impeçam os nosso genes de se desviarem da direcção errada. As pessoas precisam de se dar conta do poder que os nossos hábitos alimentares e estilo de vida têm na nossa expressão genética.

Se tivermos dois gémeos, e um desenvolve cancer… significa isso que o outro também tem de desenvolver? Não, claro que não, já que os dois podem estar a viver 2 vidas diferentes com sistemas hormonais a funcionar de forma diferente devido ao estilo de vida. Todos temos a capacidade genética de desenvolver cancer, Mas podemos influenciar o seu desenvolvimento ou aparecimento com o que fazemos ou deixamos de fazer em cada dia.

Conheça os gémeos idênticos de 23 anos, Otto e Ewald. Um treinou para maratonas, e o outro treinou musculação. Ainda acha que se devem culpar os genes por causa da falta de massa muscular? Pare de dar a desculpa de ser “hardgainer” por não estar as realizar as acções adequadas para atingir os seus objectivos.

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Actividades físicas distintas originam corpos distintos

Ainda não está convencido? Repare neste outro caso de gémeos idênticos que foram separados à nascença. O homem à esquerda sofreu de má nutrição durante alguns anos. A estrutura óssea que se modificou de acordo com o ambiente, é uma das muitas formas (físicas e comportamentais) em que o meio ambiente pode afectar de forma dramática a forma como os nossos genes se expressam.

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Dois homens geneticamente idênticos, duas estruturas corporais diferentes

Os cerca de 25.000 genes que o ADN do ser humano possuiu, são considerados o livro de instruções para os nossos organismos. No entanto, os genes necessitam de instruções para saberem o que fazer, e quando e como o fazerem. Essas instruções adicionais não estão no ADN, mas sim numa série de marcadores químicos e interruptores, colectivamente conhecidos por epigenomas, que se encontram ao longo das hélices duplas. Esses interruptores e marcadores epigenéticos por seu lado, ajudam a activar ou a desactivar a expressão de determinados genes.

Os marcadores e padrões epigenéticos são tão importantes que os investigadores fazem planos de começar um projecto para elaborarem um mapeamento de todo o epigenoma humano.

Muitas pessoas assumem que o ADN determina de forma precisa as nossas formas corporais, personalidades e doenças. No entanto, o campo da epigenética está a provar o contrário. Parece que temos alguma medida de controlo sobre o nosso legado genético e precisamos de rever de forma substancial a ideia que temos da genética. Todas as coisas que as pessoas comem ou fumam podem afectar a nossa expressão genética e a das gerações futuras.

Em vez de deitar as culpas à sua genética, comece a afirmar: “Tenho controlo sobre a minha expressão genética e irei fazer o necessário para obter os resultados que me proponho a atingir”.

Referências:

Physoc

DiscoverMagazine

DangerousIntersection.org

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Pois é, genética não torna impossível a ninguém ter um corpo forte e definido, só o que ela pode fazer é tornar esse caminho mais fácil ou mais difícil

Abraço

flo tudo mano

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