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Desvendando O Hormônio Do Crescimento (Gh)


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Pessoal,

Abordarei neste tópico um assunto no qual venho estudando muito, o Hormônio do Crescimento Humano Biossintético (HgH).

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Bulário: Hormotrop (Somatropina)

Forma farmacêutica e apresentações - Pó liófilo injetável + solução diluente: HORMOTROP 4 UI: 1 frasco-ampola + diluente bacteriostático 1 ml. HORMOTROP 12 UI: 1 frasco-ampola + diluente bacteriostático 2 ml.

Composição - Cada frasco-ampola de HORMOTROP contém: HORMOTROP 4 UI: Somatropina 4 UI. Excipientes: Glicina, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, q.s. Cada ampola de diluente bacteriostático contém: Álcool benzílico 9 mg e água para injeção q.s.p. 1 ml. HORMOTROP 12 UI: Somatropina 12 UI. Excipientes: Glicina, fosfato de sódio dibásico, fosfato e sódio monobásico, q.s. Cada ampola de diluente bacteriostático contém: Álcool benzílico 18 mg e água para injeção q.s.p. 2 ml

Informações ao paciente - Ação esperada do medicamento: HORMOTROP (somatropina) está indicado para tratamento de crianças com problemas de crescimento, causados pela deficiência do hormônio de crescimento. A taxa de crescimento é maior durante o primeiro ano do tratamento. Via de administração: Administração subcutânea ou intramuscular. Cuidados de armazenamento: Antes da reconstituição: HORMOTROP (somatropina) em frasco-ampola e o diluente são estáveis quando estocados entre 2°C e 8°C. Evitar o congelamento do diluente bacteriostático assim como exposição à luz solar. Após a reconstituição: Uma vez reconstituída, a solução de HORMOTROP (somatropina) pode ser estocada por até 14 dias entre 2°C e 8°C, evitando o congelamento e exposição à luz solar direta. Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação = ver cartucho (ver Cuidados de armazenamento). Nunca utilize medicamento com prazo de validade vencido, pode ser perigoso à sua saúde. Cuidados de administração: Siga corretamente a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Ingestão concomitante com outras substâncias - O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pode produzir inibição da resposta de crescimento induzido pelo HORMOTROP (somatropina). Os esteroides anabólicos, andrógenos, estrogênios ou hormônios tireoideos, usados simultaneamente, podem acelerar a maturação epifisária. A terapia concomitante com glicocorticoides pode inibir o efeito do crescimento promovido pelo HORMOTROP (somatropina).

Contraindicações e precauções: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Testes que determinem a idade óssea devem ser feitos anualmente, especialmente durante a puberdade, caso ocorra o uso concomitante de estrógenos, andrógenos e tireoideos, pois pode haver aceleração do fechamento da epífise. Riscos de automedicação: Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para a sua saúde.

Informações técnicas

Características - HORMOTROP (somatropina) é o hormônio somatotrófico (r-hGH) obtido por tecnologia de DNA recombinante. É uma proteína composta por 191 aminoácidos, com peso molecular de 22.000 dáltons, idênticas ao hGH obtido da hipófise humana, tanto na sequência e composição aminoácida como na atividade biológica. O produto é estéril e altamente purificado. O hormônio somatotrófico com base na mediação da somatomedina induz o desenvolvimento somático e crescimento ósseo. Sua ação se manifesta principalmente a nível do metabolismo protéico em sentido metabólico, isto é, promovendo a síntese celular das proteínas e dos ácidos nucleicos. Após o início do tratamento com hormônio de crescimento, ocorre uma retenção de nitrogênio como foi demonstrado pela redução da sua excreção urinária e dos baixos níveis séricos e urinários da ureia. No que diz respeito ao metabolismo dos carboidratos, deve-se recordar que as crianças com hipopituitarismo apresentam algumas vezes episódios de hipoglicemia em jejum, que tendem a melhorar com o tratamento com o hormônio de crescimento. Por outro lado, o emprego de doses elevadas de hormônio de crescimento pode alterar a tolerância à glicose. Ao nível do metabolismo lipídico, o hormônio de crescimento determina mobilização dos lipídios, com redução das gorduras de depósito e aumento dos ácidos graxos livres no plasma. Quanto ao metabolismo mineral, o hormônio de crescimento favorece a retenção do sódio, potássio e fósforo, enquanto aumenta a excreção dos íons de cálcio. Em consequência do elevado grau de pureza e da demonstrada identidade estrutural com o hormônio natural humano, a formação de anticorpos durante o emprego de HORMOTROP (somatropina) só ocorreu em raríssimos casos. Ações e efeitos do GH: Podem ser diretos e indiretos. Os efeitos diretos são: estímulo da produção hepática e extra-hepática de IGFs; estímulo à hidrólise de triglicerídeos no tecido adiposo, aumentando níveis séricos de ácidos graxos livres e sua conversão para acetilcoenzima-A, de onde se obtém energia; aumento da liberação hepática de glicose, efeito oposto ao da insulina. Os efeitos indiretos são mediados por IGF-1 e se constituem em efeitos anabólicos e promotores do crescimento. São eles, condrogênese, crescimento esquelético e crescimento de tecidos moles. São efeitos insulina símeis. O GH tende a diminuir o catabolismo proteico mobilizando gordura como fonte energética mais eficiente. Essa economia proteica pode ser o mecanismo mais importante pelo qual o GH promove o crescimento e o desenvolvimento. O GH aumenta o número de células, e não o tamanho da célula. Aumenta o transporte, ocorrendo 1 a 4 horas após o início do sono (estágios 3 e 4). Estes picos noturnos contribuem com 70% da secreção de GH do dia e é maior na infância. Infusão de glicose não suprime essa liberação episódica. Estresse físico, emocional e químico, incluindo cirurgia, trauma, exercício, provoca liberação de GH. Privação emocional grave tem sido relacionada com comprometimento da secreção de GH. Os fatores metabólicos que afetam a liberação de GH incluem vários substratos, como: carboidratos, proteína e gordura. A administração de glicose oral ou endovenosa reduz o GH em indivíduos sadios e constitui uma manobra fisiológica útil para o diagnóstico de acromegalia. Em contrapartida, a hipoglicemia estimula a liberação de GH. A alimentação proteica ou a infusão endovenosa de aminoácidos, como arginina causam liberação de GH. Paradoxalmente, estados de má nutrição proteico-calórica aumentam o GH, possivelmente como resultado da diminuição da produção da somatomedina. Ácidos graxos suprimem a resposta do GH a certos estímulos, incluindo hipoglicemia e arginina. O jejum estimula a secreção de GH, para mobilizar gordura como fonte de energia para prevenir a perda proteica.

Indicações - Tratamento em longo prazo de crianças que apresentam problemas de crescimento devido à deficiência de hormônio de crescimento. Um diagnóstico através da investigação da função pituitária deve ser realizado, antes da administração do produto. O HORMOTROP (somatropina) somente é efetivo caso a administração seja feita antes do fechamento das epífises ósseas.

Contraindicações - HORMOTROP (somatropina) não poderá ser usado se houver qualquer evidência de atividade tumoral. Lesões intracranianas têm que estar completamente inativadas e a terapêutica antitumoral completa antes da instituição do tratamento. O tratamento com HORMOTROP (somatropina) deverá ser interrompido se houver qualquer evidência de recorrência do crescimento tumoral.

Advertências - Em função da ação diabetogênica do hormônio de crescimento, HORMOTROP (somatropina) deverá ser usado com cautela em pacientes com diabetes mellitus ou quando houver história familiar de diabetes. Exames regulares de urina para pesquisa de glicosúria deverão ser executados em todos os pacientes. Pode ocorrer hipotireoidismo durante o tratamento com HORMOTROP (somatropina). Os pacientes deverão realizar exames periódicos da função tireoidiana e tratados com hormônio tireoidiano quando houver indicação. Pacientes com deficiência secundária de hormônio de crescimento devido à lesão intracraniana, deverão ser examinados regularmente para avaliação de progressão ou recorrência da enfermidade.

Restrições e cuidados que devem ser considerados - Testes de carcinogenicidade, mutagenicidade não foram realizados em animais ou humanos, mas testes in vitro de mutagenicidade não revelaram efeitos de mutação. Testes que determinem a idade óssea devem ser feitos anualmente, especialmente durante a puberdade, caso ocorra o uso concomitante de estrógenos, andrógenos e tiróideos, pois pode haver aceleração do fechamento da epífise. Medidas de estatura devem ser feitas de 3 a 6 meses durante a terapia para averiguações; caso a taxa de crescimento não ultrapassar a faixa de 2 cm no pré-tratamento, o paciente deve ser checado para a averiguação de possíveis problemas médicos, tais como, hipotireoidismo ou má nutrição. Testes que certifiquem as funções da tireoide devem ser feitos durante o tratamento a fim de detectar o hipotireoidismo que pode desenvolver-se, assim como, interferir na reação do hormônio de crescimento.

Interações medicamentosas - ACTH podem produzir inibição da resposta de crescimento induzido pelo HORMOTROP (somatropina). Os esteroides anabólicos, andrógenos, estrogênios ou hormônios tireóideos, usados simultaneamente, podem acelerar a maturação epifisária. A terapia concomitante com glicocorticóides pode inibir o efeito do crescimento promovido pelo HORMOTROP (somatropina).

Reações adversas/colaterais e alterações em exames laboratoriais - Formação de anticorpos específicos contra HORMOTROP (somatropina) tem sido raramente observada durante o tratamento. Pacientes com falha na resposta ao tratamento necessitam ter seus níveis de anticorpos analisados. Caso ocorra o surgimento de anticorpos, a eficácia de HORMOTROP (somatropina) pode ser diminuída; isto pode ocorrer entre os 3 a 6 primeiros meses de tratamento, no entanto, raramente afetam a eficácia do mesmo; a incidência desta ocorrência é complexamente relatada devido às diferenças quanto às dosagens utilizadas. Raramente ocorrem: hiperglicemia, queimação local, inflamação, lipoatrofia, dores de cabeça e hipotireoidismo. Gravidez: Não existem estudos específicos.

Posologia e administração - A dose é individualizada, com base no peso corpóreo ou na área da superfície corporal e deve sempre ser ajustada de acordo com resposta individual ao tratamento. Como norma geral, recomenda-se uma injeção subcutânea diariamente, administrada à noite. Recomenda-se alterar o local das aplicações a cada dia, para evitar lipoatrofia. Alternativamente, HORMOTROP (somatropina) pode se administrado por via intramuscular, três vezes por semana. Doses recomendadas: Deficiência de hormônio de crescimento: Injeção subcutânea a 0,07-0,1 UI/kg de peso corporal, 6 a 7 vezes por semana ou 2-3 UI/m2 de superfície corporal, 6 a 7 vezes por semana. Injeção intramuscular a 0,14-0,2 UI/kg de peso corporal, 3 vezes por semana ou 4-6 UI/m2 de superfície corporal, 3 vezes por semana. Síndrome de Turner: 0,1 UI/kg de peso corporal, 6 a 7 vezes por semana, administrada por via subcutânea. Mensuração da dose prescrita: Após o pó liofilizado ter sido dissolvido em exatamente 1 ml de solução solvente bacteriostático (para

HORMOTROP 4 UI) ou em 2 ml (para HORMOTROP 12 UI), as soluções finais terão 4 UI e 6 UI de somatropina por ml, respectivamente.

Reconstituição e soluções compatíveis: Para reconstituir o produto deve-se pegar o diluente com uma seringa estéril, injetando-o dentro do frasco de HORMOTROP (somatropina), direcionando o jato para a parede do frasco, fazendo movimentos leves e circulares; não se deve agitar bruscamente. Soluções turvadas ou com partículas não devem ser utilizadas. Caso utilizado em neonatal, deverá ser utilizado apenas água para injeção e o frasco não deve ser reutilizado, pois o álcool benzílico presente no diluente bacteriostático apresenta toxidade para neonatais.

Superdosagem - A dosagem máxima recomendada é de até 0,6 UI/kg/semana. Esta dosagem não deve ser excedida, devido ao potencial de risco dos efeitos conhecidos pelo excesso de hormônio de crescimento. Pode causar inicialmente hipoglicemia e posteriormente hiperglicemia, em longo prazo poderá causar sintomas de gigantismo ou acromegalia.

Fonte: http://www.netmed.com.br/bulario/farmaco.php?bula=9021&nome=Hormotrop%0D%0A+Somatropina

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Artigo Universitário Interessante:

http://www.novonordisk.com.br/media/bulas/NordiBula.pdf

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Waldemar Guimarães: Além do Anabolismo (Trecho Sobre GH)

No meio médico, o GH é conhecido como somatotropina, hormônio secretado pela glândula pituitária. Esse é um potente hormônio anabólico que afeta todo o corpo humano, tendo funções como o crescimento muscular, ligamentar e cartilaginoso, influência na textura da pele, diminuição da lipólise e outros efeitos.

O GH não atua diretamente sobre os tecidos, e sim por intermédio da geração de um mensageiro que age causando a proliferação de tecidos ou em conjunto com outras substâncias. Essa família de mensageiros são chamados de insulin growthfactors (IGFs). A secreção normal do GH no corpo humano é estimada entre 0.4 e 1,0 miligramas (mg) por dia em homens adultos. A produção ocorre durante as 24 horas do dia e pode ser estimulada por uma variedade de condições, tais como: exercício físico (principalmente o de alta intensidade), o sono, estresse, algumas drogas como Glucagon, L-Dopa, Propanalol, GHB e GABA e certos aminoácidos.

O GH é rapidamente metabolizado no fígado e tem uma vida ativa no sangue de aproximadamente 17 a 45 minutos, mais uma das razões pelas quais é atualmente quase impossível detectar o GH em exames antidoping. No meio esportivo, o GH é conhecido como uma espécie de droga de elite pelo seu alto preço, mas também é cercado de incertezas quanto ao seu elevado poder anabólico e de "fritador de gorduras". Talvez o último seja o principal motivo de tanto interesse recente entre mulheres e homens que treinam pesado.

O GH também leva a fama de ser muito efetivo no fortalecimento do tecido conjuntivo, cartilagens e tendões, sendo assim muito popular entre alguns atletas de esportes que exigem muito desses tecidos. Existem muitas histórias de pessoas que conseguiram montanhas de músculos e consumiram quilos de gordura às custas do GH. Creio que essas histórias são muito exageradas, mas como normalmente onde há fumaça há fogo, alguma verdade existe.

Na verdade a ciência não sabe, ainda, precisamente traçar como certos hormônios funcionam no corpo humano. A maioria dos estudos é realizada em animais e em culturas de laboratório, portanto, inconclusivos. Pegue os estudos originais em esteróides anabólicos que são verdadeiras bobagens. Baseados nesses primeiros estudos, muitos profissionais afirmavam, há apenas alguns anos, que essas drogas simplesmente não funcionavam para melhorar a performance atlética ou aumento da massa muscular.

Na verdade, fora do meio científico há muito tempo atletas sabiam da eficiência dessas drogas, mas apenas recentemente, após 30 anos de utilização, é que pesquisas mais recentes confirmaram que os esteróides anabólicos realmente tomam as pessoas maiores e mais fortes. Professores e Doutores, sabemos que alguns de vocês perderam o trem da história e alguns até caíram no chão, outros se retrataram pois tiveram a humildade para isso. É por isso que sempre recomendamos para que leiam artigos científicos atentamente, mas que observem os fatos empíricos também, lembrem-se que a verdade de hoje pode ser a incorreção de amanhã. Pois bem, voltando ao GH, como terapia para o embelezamento e melhora na performance atlética, baseados no underground do fisiculturismo, sabemos que essa droga administrada separadamente não produz nenhum efeito expressivo, na verdade a droga é utilizada normalmente em combinação com a insulina, com algum esteróide anabólico mais androgênico e bloqueadores de cortisol, além dos hormônios da tiróide.

Hoje, em função de uma maior demanda, parece que a oferta dessa droga aumentou, o que obviamente fez com que os preços, antes estratosféricos, abaixassem substancialmente. Num passado não distante, era muito comum encontrar falsificações, algumas até grosseiras. Conheci um fisiculturista na Inglaterra que fazia ciclos de GH totalmente de graça e ainda ganhava alguns trocos para comprar esteróides.

O safado, tipo de gente que se encontra em qualquer lugar, administrava o GH e substituía o pó liofilizado por açúcar de confeiteiro e o líquido diluente por água destilada e revendia o produto por preço maior do que pagara pelo original. Existem falsificadores que substituem o liofilizado por HCG e lactose. Com a queda do preço do original, essas malandragens vêm sendo desestimuladas.

O GH parece ter um efeito anabólico muito elevado apenas quando administrado em associação com outras drogas, especialmente com aquelas que tamponam a ação do cortisol, assim alguns culturistas profissionais utilizam a associação do GH com os esteróides anabólicos e/ou com a aminoglutemida (Orimiten). Quando a dosagem do GH é mais elevada ou a pessoa apresenta tendência ao aumento da resistência à insulina, tende-se a aplicar insulina exógena em conjunto com o GH. Já a utilização do hormônio da tireóide (T3) na associação parece completar a mágica.

O T3 provoca diversas facilitações anabólicas como o aumento na secreção natural de GH, a superregulação dos receptores de GH e IGF-l, e ação termogênica. Os desavisados talvez queiram exagerar na dose desse hormônio e poderão cair num abismo. É bom frisar que o T3 é mantido em dose normal elevada e não em dose suprafisiológica.

Um pouco a mais ou um pouco a menos pode ocasionar um profundo desequilíbrio homeostático no organismo, como aumento de gordura corporal rapidamente como ação rebote ao se descontinuar a droga, perda de massa muscular quando a dose é muito elevada e até o fechamento definitivo da produção natural de T3, tornando a pessoa dependente da droga. Só o exame laboratorial pode indicar o nível do T3. Assim, é possível um ótimo efeito sinergista, permitindo ao atleta ingerir mais calorias sem engordar, mantendo um percentual de gordura muito baixo. Vejam que o GH requer condições especiais para que faça efeitos positivos e expressivos.

Um determinado Mister Olyrnpia me confessou que utilizava uma única aplicação de GH por semana, pois, segundo ele, após ter utilizado muito GH de forma convencional, provavelmente teria ocorrido em seu organismo tamanha super-regulação de receptores que uma única dose por semana já faria o milagre. Ele parecia sério a esse respeito, o que somado a sua massa muscular me pôs a pensar. A mesma recomendação foi passada a um jovem fisiculturista profissional que em pouco tempo de carreira se qualificou para o Olympia.

Vejam que nessas informações do underground não existe quase nada de científico, talvez a dosagem única semanal tenha sido baseada em algumas propostas de tratamento contra o envelhecimento aplicado em geriatria, talvez apenas em decorrência dos processos de tentativa e erro. Enfim, quem irá tentar? A responsabilidade deve ser individual e não coletiva, o que não podemos é ser tratados como eternos adolescentes oligofrênicos a quem nada pode ser revelado ou comentado. Mulheres a exemplo dos esteróides anabólicos, parecem reagir bem com a metade da dosagem.

O GH pode apresentar alguns efeitos colaterais sendo que alguns podem colocar a própria vida em risco. Mesmo após a fase do crescimento, esse hormônio pode fazer crescer alguns ossos mais planos que ainda apresentam resquícios de tecido cartilaginoso como os ossos frontais, a mandíbula e as falanges. O crescimento ósseo e espessamento do tecido conjuntivo podem provocar a Síndrome do Tunel de Carpo. Existe também a associação de GH com a ocorrência de certos tipos de câncer.

Como o GH causa resistência à insulina, também pode causar hipoglicemia e diabetes. De novo, por isso normalmente é utilizado com aplicações simultâneas de insulina, principalmente quando a dosagem é mais elevada. Tecidos vitais como o fígado, baço e coração também aumentam de tamanho já que o hormônio age também na musculatura lisa com exceção dos olhos e cérebro. Alguns fisiculturistas profissionais parecem estar "grávidos", tamanha a protusão abdominal causada pelo óbvio abuso do GH. Imaginem se, além disso, ficassem zolhudos e cabeçudos?

Como podemos observar, o GH é um hormônio que necessita de muitos cuidados na administração em função de sua complexidade, sendo que mesmo no underground da musculação profissional, existem diferentes sugestões nas formas de administração. Talvez o grande segredo esteja na correta associação, e isso é algo muito individual em termos de dosagem e escolha das drogas.

Acreditamos que nessa altura do campeonato, já alertamos o suficiente quanto ao problema ocasionado pela automedicação, mas sempre vale a pena lembrar que drogas farmacológicas só devem ser dosadas e prescritas por médicos especialistas. O nosso objetivo é apenas informativo e jamais induzir a utilização de medicamentos.

Fonte: Livro do Waldemar Guimarães - Alem do Anabolismo.

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Somatropina, Somatotropina, GH ou HGH

No meio médico, o GH é conhecido como somatotropina, hormônio secretado pela glândula pituitária. Esse é um potente hormônio anabólico que afeta todo o corpo humano, tendo funções como o crescimento muscular, ligamentar e cartilaginoso, influência na textura da pele, diminuição da lipólise e outros efeitos.

O GH não atua diretamente sobre os tecidos, e sim por intermédio da geração de um mensageiro que age causando a proliferação de tecidos ou em conjunto com outras substâncias. Essa família de mensageiros são chamados de insulin growthfactors (IGFs). A secreção normal do GH no corpo humano é estimada entre 0.4 e 1,0 miligramas (mg) por dia em homens adultos. A produção ocorre durante as 24 horas do dia e pode ser estimulada por uma variedade de condições, tais como: exercício físico (principalmente o de alta intensidade), o sono, estresse, algumas drogas como Glucagon, L-Dopa, Propanalol, GHB e GABA e certos aminoácidos.

O GH é rapidamente metabolizado no fígado e tem uma vida ativa no sangue de aproximadamente 17 a 45 minutos, mais uma das razões pelas quais é atualmente quase impossível detectar o GH em exames antidoping. No meio esportivo, o GH é conhecido como uma espécie de droga de elite pelo seu alto preço, mas também é cercado de incertezas quanto ao seu elevado poder anabólico e de queimador de gorduras. Talvez o último seja o principal motivo de tanto interesse recente entre mulheres e homens que treinam pesado.

O GH também leva a fama de ser muito efetivo no fortalecimento do tecido conjuntivo, cartilagens e tendões, sendo assim muito popular entre alguns atletas de esportes que exigem muito desses tecidos. Existem muitas histórias de pessoas que conseguiram montanhas de músculos e consumiram quilos de gordura às custas do GH.

Na verdade a ciência não sabe, ainda, precisamente traçar como certos hormônios funcionam no corpo humano. A maioria dos estudos é realizada em animais e em culturas de laboratório, portanto, inconclusivos. Pegue os estudos originais em esteróides anabólicos que são verdadeiras bobagens. Baseados nesses primeiros estudos, muitos profissionais afirmavam, há apenas alguns anos, que essas drogas simplesmente não funcionavam para melhorar a performance atlética ou aumento da massa muscular.

Na verdade, fora do meio científico há muito tempo atletas sabiam da eficiência dessas drogas, mas apenas recentemente, após 30 anos de utilização, é que pesquisas mais recentes confirmaram que os esteróides anabólicos realmente tornam as pessoas maiores e mais fortes. Voltando ao GH, como terapia para o embelezamento e melhora na performance atlética, baseados no underground do fisiculturismo, sabemos que essa droga administrada separadamente não produz nenhum efeito expressivo, na verdade a droga é utilizada normalmente em combinação com a insulina, com algum esteróide anabólico mais androgênico e bloqueadores de cortisol, além dos hormônios da tiróide.

Hoje, em função de uma maior demanda, parece que a oferta dessa droga aumentou, o que obviamente fez com que os preços, antes estratosféricos, abaixassem substancialmente. Num passado não distante, era muito comum encontrar falsificações, algumas até grosseiras. Existem falsificadores que substituem o liofilizado por HCG e lactose. Com a queda do preço do original, as falsificações vêm sendo desestimuladas.

O GH parece ter um efeito anabólico muito elevado apenas quando administrado em associação com outras drogas, especialmente com aquelas que tamponam a ação do cortisol, assim alguns culturistas profissionais utilizam a associação do GH com os esteróides anabólicos e/ou com a aminoglutemida (Orimiten). Quando a dosagem do GH é mais elevada ou a pessoa apresenta tendência ao aumento da resistência à insulina, tende-se a aplicar insulina exógena em conjunto com o GH. Já a utilização do hormônio da tireóide (T3) na associação parece completar a mágica.

O T3 provoca diversas facilitações anabólicas como o aumento na secreção natural de GH, a superregulação dos receptores de GH e IGF-l, e ação termogênica. Os desavisados talvez queiram exagerar na dose desse hormônio e poderão cair num abismo. É bom frisar que o T3 é mantido em dose normal elevada e não em dose suprafisiológica.

Um pouco a mais ou um pouco a menos pode ocasionar um profundo desequilíbrio homeostático no organismo, como aumento de gordura corporal rapidamente como ação rebote ao se descontinuar a droga, perda de massa muscular quando a dose é muito elevada e até o fechamento definitivo da produção natural de T3, tornando a pessoa dependente da droga. Só o exame laboratorial pode indicar o nível do T3. Assim, é possível um ótimo efeito sinergista, permitindo ao atleta ingerir mais calorias sem engordar, mantendo um percentual de gordura muito baixo. Vejam que o GH requer condições especiais para que faça efeitos positivos e expressivos.

O GH pode apresentar alguns efeitos colaterais sendo que alguns podem colocar a própria vida em risco. Mesmo após a fase do crescimento, esse hormônio pode fazer crescer alguns ossos mais planos que ainda apresentam resquícios de tecido cartilaginoso como os ossos frontais, a mandíbula e as falanges. O crescimento ósseo e espessamento do tecido conjuntivo podem provocar a Síndrome do Tunel de Carpo. Existe também a associação de GH com a ocorrência de certos tipos de câncer.

Como o GH causa resistência à insulina, também pode causar hipoglicemia e diabetes. De novo, por isso normalmente é utilizado com aplicações simultâneas de insulina, principalmente quando a dosagem é mais elevada. Tecidos vitais como o fígado, baço e coração também aumentam de tamanho já que o hormônio age também na musculatura lisa com exceção dos olhos e cérebro. Alguns fisiculturistas profissionais parecem estar “grávidos”, tamanha a protusão abdominal causada pelo óbvio abuso do GH.

Como podemos observar, o GH é um hormônio que necessita de muitos cuidados na administração em função de sua complexidade, sendo que mesmo no underground da musculação profissional, existem diferentes sugestões nas formas de administração. Talvez o grande segredo esteja na correta associação, e isso é algo muito individual em termos de dosagem e escolha das drogas.

Existe uma sindrome chamada Acromegalia causada pelo aumento da secreção do hormônio do crescimento (GH e IGF-I) ,quando este aumento ocorre em idade adulta. Quando ocorre na adolescência chama-se gigantismo. Por ocorrer na fase adulta o crescimento se dá nas partes moles e não no crescimento longitudinal, como no gigantismo. Geralmente o intervalo do início da doença e o seu diagnóstico é de 12 anos.

Fonte: http://www.sobrefitness.com/somatropina-somatotropina-gh-ou-hgh.html

Editado por Rocha1989
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É caro mesmo, porém, é com certeza uma droga excelente e que traz resultados importantes para quem quer levar o fitness/body building profissionalmente!

Nunca usei, mas quando for utilizar irei relatar por completo o uso!

Tenho intenções de começar em Janeiro, portanto tenho estudado bastante e resolvi dividir com os colegas!

Abraços!

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  • 3 meses depois...
  • 3 anos depois...

Bom dia pessoal, tudo bem? Bom acho que sou o mais novo no fórum rsrsrs... Estou com uma dúvida, ja fiz alguns e alguns ciclos, mas com o GH é o primeiro, com certeza é uma duvida idiota, mas... Bem; 1 ml equivale a 100UI, correto? então se tenho o produto de 4UI como poderei colocar toda a ampola diluente se ela possui 1ml? e se for dessa forma que se procede, quanto tenho de sugar com a seringa para que tire apenas 2UI?? Me desculpem se é uma pergunta tosca, mas prefiro perguntar a fazer besteira. obrigado.

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