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Cientista japonês cria comida que utiliza proteínas e lipídios retirados diretamente de excrementos

por Redação Galileu

Para os que querem emagrecer ou para quem é vegetariano, carne de soja pode não ser uma opção, devido ao gosto considerado ruim por muitos. O cientista japonês Mitsuyuki Ikeda criou em laboratório uma terceira via: a carne feita de excremento humano. Sim, você leu certo. Excremento.

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Dr. Ikeda segura a embalagem na qual está escrito: "carne de merda"// Crédito: Divulgação

Difícil não se chocar com o conceito do Dr. Ikeda, mas ele não criou a “carne” como um experimento. O cientista japonês quer que sua comida seja comercializada regularmente, vire um produto disponível a todos. Melhor explicar como a “carne de cocô” é feita: Ikeda pega placas de lodo do esgoto, que contêm muitas fezes humanas. Delas ele retira as proteínas e os lipídios, que passam por um processo intenso de calor no qual todas as bactérias vivas morrem. À mistura, é adicionado um intensificador de reação. Para que o produto final tenha gosto de carne, coloca-se proteína de soja e molho de carne (normal). O vídeo abaixo (em inglês) conta de forma bem resumida o processo todo.

http://www.youtube.com/embed/u1N6QfuIh0g

Dr. Ikeda teve um motivo para desenvolver essa nova “carne”. Cientista membro do Centro de Avaliação Ambiental da cidade japonesa de Okayama, Mitsuyuki Ikeda quis inventar uma maneira de reciclar o uso de proteína para que a necessidade da carne bovina seja diminuída – o metano solto pelos animais em rebanho representa nada menos que 18% dos gases que causam o efeito estufa.

Ao fim do processo, a comida de Ikeda é formada por 63,5% de proteínas, 25% carboidratos, 3% de lipídios e 9% de minerais. Custa de 10 a 20 vezes mais que a carne normal que compramos no açougue. Isso acontece porque o alto custo da pesquisa está embutido no preço do produto, mas a esperança de Ikeda é que ela passe a ser comercializada em larga escala e garante que terá o preço igual ao da “carne tradicional”.

Fonte

Se os moderadores quiserem mover para a área de nutrição... :mellow:

Empresas de suplementos criando seus "human shit protein" em 3, 2, 1...

Comentário lá na fonte: "Em breve teremos de repensar o conceito do Paulo Zulu, 'nós somos o que comemos'. Alguns poderão dizer "nós comemos o que somos..."

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Postado (editado)

lamentavel... :(

Poder ser classificada de várias formas , menos como lamentável . Podemos até louvar essa atitude como sendo por uma causa ecológica , como também pra ganhar dinheiro , mas não deixa de incentivar novas iniciativas que reciclem alimento , dado a notoriedade que ganhou na mídia . Muito interessante , esse é o futuro , nos aproximarmos cada vez mais dos seres autótrofos , ainda que com uma nova categoria : Reciclotótrofos . Gostaram do nome?

Editado por Filosof0
Visitante Flex W.
Postado

Éca mêu, é como é como lol é como comer merda, mas que merda. kkkk

Só falta inventarem agora comer carne de gente ou pegar vira-latas nas ruas e fazer o mesmo disso aí só deixar as proteinas e lipídeos. Mó nojeira. :lol:

Tá certo que uma proteina é uma proteína limpa sozinha, mas não me agrada a idéia de comer uma proteina que veio de dejetos do esgoto.

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