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Bruno, segundo o Lyle, a DNL só acontece se os estoques de glicogênio estiverem cheios. No livro 'The Protein Book' ele até comenta que mesmo dando 500g de carbo para uma pessoa que terminou uma maratona, por exemplo, enquanto esses carbos não encherem os estoques, o corpo ainda vai estar queimando gordura para conseguir energia, e todo esse carbo se transofrma em glicogenio muscular (para esse caso ele recomenda comer um pouco de frutose junto para ter glicogêncio hepático que também deve ter sido depledado.

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Bruno, segundo o Lyle, a DNL só acontece se os estoques de glicogênio estiverem cheios. No livro 'The Protein Book' ele até comenta que mesmo dando 500g de carbo para uma pessoa que terminou uma maratona, por exemplo, enquanto esses carbos não encherem os estoques, o corpo ainda vai estar queimando gordura para conseguir energia, e todo esse carbo se transofrma em glicogenio muscular (para esse caso ele recomenda comer um pouco de frutose junto para ter glicogêncio hepático que também deve ter sido depledado.

vou entrosar legal aqui na conversa haha

Mas então vamos supor que o cara tava com sei lá, 100g de carbo armazenados como glicogênio, fez uma maratona e gastou 500g. aí 100g foram retirados do glicogênio, e os outros 400g de gordura + mm

aí logo depois ele vai lá e consome 500g de carboidrato, mas o corpo dele demora digamos que umas 3 horas (só pra efeito da imaginação) pra digerir esse carboidrato, e depois dessas 3 horas esse carboidrato ingerido seria armazenado como o que?? tudo de glicogênio?? (ignorando que haja um limite de glicogênio que pode ser armazenado)

então no caso depois da maratona o cara ia estar com menos gordura e menos MM, mas mais glicogênio??? ou to falando besteira?

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Aí temos que ver como funciona a taxa de síntese de glicogênio, acho que nos tópicos do Lourensini ou algum outro na área acaadêmica foi falado sobre isso.... Porque a absorção é bem rápida, principalmente se considerar que o cara tomou um monte de carbo de baixo IG ou pra extrapolar a idéia, imagina que o cara colocou 500g de glicose via soro intravenal (ok, absurdo, mas só pra pegar a idéia). A glicose do sangue aumenta bem mais rápido do que o corpo consegue sintetizar o glicogênio. E o corpo não pode ficar com a glicemia tão alta, com o aúcar "na fila" esperando pra fazer o glicogênio. Então por isso eu imagino que numa situação assim mesmo que ainda haja espaço para mais glicogênio, parte tem que ser eliminada/convertida pra estabilizar o nível de glicose no sangue, que é prioridade número um pro corpo, no meu entendimento.

Assim como quando cai a glicemia o corpo tem uma maneira de equilibrar, usando o catabolismo muscular e da gordura, quando sobe demais a glicemia também deve ocorrer um sistema inverso.

Postado

@César: A minha teoria é que 99% das pessoas que não fazem barra fixa é porque roubam tanto nos exercícios que não conseguem nem aguentar o próprio peso....Mas as anilhas tão lá, batendo altos kg's e hipertrofiando o ego da galera huehueheuhue

Isso mesmo uiAHSUASIUA

@César: A minha teoria é que 99% das pessoas que não fazem barra fixa é porque roubam tanto nos exercícios que não conseguem nem aguentar o próprio peso....Mas as anilhas tão lá, batendo altos kg's e hipertrofiando o ego da galera huehueheuhue

Isso mesmo uiAHSUASIUA

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Eu como um bom entendedor desses esquemas ai estou boiando! Já li umas 2 vezes cada post mais tá difícil!

Alguém pode me explicar o que vcs estão falando no estilo "Fale pra uma criança de 5 anos" ? hAUahuahuaha

Isso seria sobre a "queima" do carbo, antes de ele ser processado e virar glicogênio ?

Nossa, boiando legal! =/

Postado (editado)

Galera, aproveitando que vocês estão falando sobre carbos, deixo a pergunta: num bulk, fazer high carb ou high fat faz diferença? É melhor ter o excedente em carbos ou em gordura, depois que as necessidades de proteína são batidas?

No meu bulk eu tento deixar a proteína em 2,2g/kg (mais que isso acho exagero) e, dependendo do dia, o excedente (apesar de estar sempre em 250~300cals acima) fica mais em gordura (quase 100g) ou mais em carboidratos (300-310g). Não faço a mesma dieta todo dia e sempre dou uma variada encaixando nos macros.

Editado por vi7ao
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@Martin: 9 gramas só!? aff nem imaginava isso. Mas então tem que ter insulina pra caralho pra mandar toda a glicose que vai sendo absorvida quando se faz uma refeição com muito carbo de alto IG! Imagina o sujeito come lá 100g de açúcar por exemplo, a glicemia vai pro espaço...aí pra manter nos limites máximos tem que ocorrer o "envio" muito rápido pras células e também é provavel que parte do carbo seja convertido em gordura como emergência pra estabilizar os níveis de glicemia, certo?

@César: A minha teoria é que 99% das pessoas que não fazem barra fixa é porque roubam tanto nos exercícios que não conseguem nem aguentar o próprio peso....Mas as anilhas tão lá, batendo altos kg's e hipertrofiando o ego da galera huehueheuhue

Isso mesmo, Bruno, a insulina vai lá em cima após uma refeição rica em carboidratos. E por isso que você sente fome logo depois - é tanta insulina que o nível de glicose cai rapidinho (e pode causar hipoglicemia de rebote em algumas pessoas).

Quanto à DNL, eu imagino que só ocorreria (com níveis de glicogênio baixos) se a taxa de absorção de glicose fosse maior do que a taxa de "conversão" de glicose para glicogênio. Eu não creio que isso aconteça, acho que é mais rápido estocar glicose como glicogênio. Porque é custoso para o corpo transformar glicose em ácidos graxos, é uma reação que demanda energia. Não faz sentido o corpo gastar energia para transformar glicose em ácidos graxos se ele pode armazenar a glicose praticamente sem gastar energia.

Bruno, segundo o Lyle, a DNL só acontece se os estoques de glicogênio estiverem cheios. No livro 'The Protein Book' ele até comenta que mesmo dando 500g de carbo para uma pessoa que terminou uma maratona, por exemplo, enquanto esses carbos não encherem os estoques, o corpo ainda vai estar queimando gordura para conseguir energia, e todo esse carbo se transofrma em glicogenio muscular (para esse caso ele recomenda comer um pouco de frutose junto para ter glicogêncio hepático que também deve ter sido depledado.

Isso, DNL só ocorre a níveis significativos com glicogênio cheio. Um estudo verificou isso. Deram uma dieta hipercalórica a algumas pessoas, que antes haviam passado por uma dieta hipocalórica com exercícios (diminuindo, assim, os níveis de glicogênio). No início a DNL foi insignificante; no momento em que os estoques de glicogênio chegaram ao limite a DNL aumentou como que por mágica :D se eu achar o estudo eu posto aqui (sei que já postei no fórum, não sei se foi no meu diário).

vou entrosar legal aqui na conversa haha

Mas então vamos supor que o cara tava com sei lá, 100g de carbo armazenados como glicogênio, fez uma maratona e gastou 500g. aí 100g foram retirados do glicogênio, e os outros 400g de gordura + mm

aí logo depois ele vai lá e consome 500g de carboidrato, mas o corpo dele demora digamos que umas 3 horas (só pra efeito da imaginação) pra digerir esse carboidrato, e depois dessas 3 horas esse carboidrato ingerido seria armazenado como o que?? tudo de glicogênio?? (ignorando que haja um limite de glicogênio que pode ser armazenado)

então no caso depois da maratona o cara ia estar com menos gordura e menos MM, mas mais glicogênio??? ou to falando besteira?

Amanda, se você tentar correr uma maratona sem glicogênio, você vai "quebrar". É por isso que, de tempos em tempos, os maratonistas (e demais corredores de longa distância) consomem aqueles géis de carboidrato (ou alimentos sólidos, no caso de ultramaratonistas). Para repor o glicogênio consumido.

Eu acho que dá pra pensar da seguinte forma:

antes da corrida - 100 g de glicogênio

durante a corrida - gasta 30g de gordura e 50 g de glicogênio a cada meia hora e repõe a mesma quantidade em carboidrato

corrida dura 4 horas.

saldo final após a corrida: 30x 2 x4 = 240g de gordura perdidos. Glicogênio se mantém no mesmo nível que no início da corrida.

Se o limite dele for 500g de glicogênio e ele estiver com 100g ao final da corrida, e ele consumir 400g, esses 400g serão sim armazenados como glicogênio (no final ele terá menos de 500g pois usará um pouco para os tecidos que usam exclusivamente glicose).

Glicogênio é a forma do corpo armazenar glicose, é uma cadeia longa de glicose.

Aí temos que ver como funciona a taxa de síntese de glicogênio, acho que nos tópicos do Lourensini ou algum outro na área acaadêmica foi falado sobre isso.... Porque a absorção é bem rápida, principalmente se considerar que o cara tomou um monte de carbo de baixo IG ou pra extrapolar a idéia, imagina que o cara colocou 500g de glicose via soro intravenal (ok, absurdo, mas só pra pegar a idéia). A glicose do sangue aumenta bem mais rápido do que o corpo consegue sintetizar o glicogênio. E o corpo não pode ficar com a glicemia tão alta, com o aúcar "na fila" esperando pra fazer o glicogênio. Então por isso eu imagino que numa situação assim mesmo que ainda haja espaço para mais glicogênio, parte tem que ser eliminada/convertida pra estabilizar o nível de glicose no sangue, que é prioridade número um pro corpo, no meu entendimento.

Assim como quando cai a glicemia o corpo tem uma maneira de equilibrar, usando o catabolismo muscular e da gordura, quando sobe demais a glicemia também deve ocorrer um sistema inverso.

Hmm, não sei qual é o mecanismo do corpo para eliminar a glicose sanguínea se os níveis estiverem muito altos. Mas acho que não é convertendo para gordura. Talvez excretar? Sei lá. Chama o Taels e o lourensini :D

Isso mesmo uiAHSUASIUA

Hahaha, muito boa a teoria do Bruno.

É bem por aí. Não dá pra roubar na barra fixa sem passar vergonha...

Eu como um bom entendedor desses esquemas ai estou boiando! Já li umas 2 vezes cada post mais tá difícil!

Alguém pode me explicar o que vcs estão falando no estilo "Fale pra uma criança de 5 anos" ? hAUahuahuaha

Isso seria sobre a "queima" do carbo, antes de ele ser processado e virar glicogênio ?

Nossa, boiando legal! =/

Luiz, não sei exatamente qual é a sua dúvida, haha. Mas basicamente o carboidrato que você ingere é digerido no trato gastrointestinal e absorvido na forma de monossacarídeos (glicose, frutose, galactose basicamente). Glicose é armazenada como glicogênio (no fígado e músculos) para uso posterior; frutose e galactose sofrem uma conversão no fígado em glicogênio.

O glicogênio é tipo um "tanque" de glicose, quando precisar ele libera glicose para ser usada como combustível.

olha como são simples as reações (hahaha):

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Galera, aproveitando que vocês estão falando sobre carbos, deixo a pergunta: num bulk, fazer high carb ou high fat faz diferença? É melhor ter o excedente em carbos ou em gordura, depois que as necessidades de proteína são batidas?

No meu bulk eu tento deixar a proteína em 2,2g/kg (mais que isso acho exagero) e, dependendo do dia, o excedente (apesar de estar sempre em 250~300cals acima) fica mais em gordura (quase 100g) ou mais em carboidratos (300-310g). Não faço a mesma dieta todo dia e sempre dou uma variada encaixando nos macros.

Victor, a princípio tanto faz. Mas pode fazer uma pequena diferença, sim. O Lyle fala que pessoas que não se dão bem com muito carboidrato em bulking podem ter melhores resultados se seguirem uma dieta com menos carboidrato - 100-150g - utilizando esse carboidrato antes e depois do treino.

Mas seria só para este caso.

Para os valores que você está usando eu não me preocuparia.

Postado (editado)

Amanda, se você tentar correr uma maratona sem glicogênio, você vai "quebrar". É por isso que, de tempos em tempos, os maratonistas (e demais corredores de longa distância) consomem aqueles géis de carboidrato (ou alimentos sólidos, no caso de ultramaratonistas). Para repor o glicogênio consumido.

Eu acho que dá pra pensar da seguinte forma:

antes da corrida - 100 g de glicogênio

durante a corrida - gasta 30g de gordura e 50 g de glicogênio a cada meia hora e repõe a mesma quantidade em carboidrato

corrida dura 4 horas.

saldo final após a corrida: 30x 2 x4 = 240g de gordura perdidos. Glicogênio se mantém no mesmo nível que no início da corrida.

Se o limite dele for 500g de glicogênio e ele estiver com 100g ao final da corrida, e ele consumir 400g, esses 400g serão sim armazenados como glicogênio (no final ele terá menos de 500g pois usará um pouco para os tecidos que usam exclusivamente glicose).

Glicogênio é a forma do corpo armazenar glicose, é uma cadeia longa de glicose.

acho que entendi...

essa história do gel de carboidrato me lembrou uma história engraçada que minha mãe me contou, de quando ela corria, haha

ela tava tentando fazer menos de 1h nos 10k, fazia mo tempo, e aí teve a prova que ela tinha certeza que ia conseguir fazer, ela foi lá e pela primeira vez levou o gelzinho, pra experimentar mesmo, como quem não quer nada

tava indo muuuito bem, certeza que ia conseguir, tomou o gelzinho e passou mal. resultado, teve que parar e esperar até a próxima prova hahha que por sinal foi a última da carreira dela, 59min 10k. ;p

Editado por amandarun
Postado

Victor, a princípio tanto faz. Mas pode fazer uma pequena diferença, sim. O Lyle fala que pessoas que não se dão bem com muito carboidrato em bulking podem ter melhores resultados se seguirem uma dieta com menos carboidrato - 100-150g - utilizando esse carboidrato antes e depois do treino.

Mas seria só para este caso.

Para os valores que você está usando eu não me preocuparia.

Taí uma coisa que nunca entendi Martin, o que significa exatamente pessoas que "não se dão bem com os carbos"? A pessoa, neste caso, tem tendência a ganhar mais gordura quando ingere mais carboidratos, mesmo que o excedente calórico não esteja alto? Ou apenas fica inchada e retida?

  • Supermoderador
Postado

acho que entendi...

essa história do gel de carboidrato me lembrou uma história engraçada que minha mãe me contou, de quando ela corria, haha

ela tava tentando fazer menos de 1h nos 10k, fazia mo tempo, e aí teve a prova que ela tinha certeza que ia conseguir fazer, ela foi lá e pela primeira vez levou o gelzinho, pra experimentar mesmo, como quem não quer nada

tava indo muuuito bem, certeza que ia conseguir, tomou o gelzinho e passou mal. resultado, teve que parar e esperar até a próxima prova hahha que por sinal foi a última da carreira dela, 59min 10k. ;p

Bom, pelo menos ela conseguiu fazer abaixo de 1 hora, né??

E o que aconteceu com ela serve de lição: nunca experimente algo novo na corrida. Sempre teste antes em um treino.

Taí uma coisa que nunca entendi Martin, o que significa exatamente pessoas que "não se dão bem com os carbos"? A pessoa, neste caso, tem tendência a ganhar mais gordura quando ingere mais carboidratos, mesmo que o excedente calórico não esteja alto? Ou apenas fica inchada e retida?

Eu diria que as duas coisas, Victor. Algumas pessoas, mesmo com um excedente pequeno, têm uma maior tendência a acumular gordura ingerindo mais carboidratos - para essas pessoas reduzir os carbos e aumentar as gorduras poderia trazer um resultado um pouco melhor.

O Lyle tem um fórum antigo no qual ele comenta isso. Vou ver se descubro o link e posto aqui.

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