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Eu estive pesquisando muito sobre vitamina D.

Uma coisa que muita gente não se dá conta é que precisa tomar vitamina K2 junto com a vitamina D, principalmente se está tomando 5000IU ou mais por dia. Resumidamente, a vitamina D aumenta absorção de cálcio pelo nosso organismo, mas é preciso de vitamina K2 pra direcionar o cálcio pro lugar certo (ossos, dentes) e evitar sua deposição em tecidos moles (artérias, juntas, órgãos etc), então a vitamina D aumenta a demanda por K2 no corpo. São poucos alimentos que tem altos nível de K2, sendo o campeão o chamado natto, um prato que é feito de soja fermentada (nunca vi em nenhum lugar) e dizem que o gosto é horrível, e alguns queijos, principalmente os mais fermentados / fedidos possuem bons níveis de K2 também. Outros alimentos que possuem, mas já em níveis mais baixos são leite, ovos, carne e manteiga, porém de gado que come pasto, e não ração.. Aqui tem um artigo legal em português falando sobre ela:

http://www.musculacao.net/vitamina-k2-o-nutriente-esquecido/

Quem quiser saber mais sobre isso eu recomendo esses dois livros (somente em inglês infelizmente):

http://www.amazon.com/MIRACULOUS-RESULTS-EXTREMELY-SUNSHINE-EXPERIMENT-ebook/dp/B005FCKN2S/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1401999302&sr=1-1&keywords=vitamin+d

http://www.amazon.com/Vitamin-K2-Calcium-Paradox-Little-Known-ebook/dp/B00D5TSMAS/ref=sr_1_3?s=books&ie=UTF8&qid=1401999314&sr=1-3&keywords=vitamin+d+calcium

Nesse primeiro livro o autor recomenda 1 cápsula do super-k complex da life extension pra cada 10000IU de vitamina D suplementados. Esse livro é muito foda, recomendo quem puder que leia.

http://www.lef.org/Vitamins-Supplements/Item01724/Super-K-with-Advanced-K2-Complex.html

Vou contar um pouco sobre o que passei com a vitamina D:

sempre me senti muito cansado, pegava resfriado toda hora, sem vontade de fazer nada e etc. Em junho do ano passado fui num médico ortomolecular, que entre outras coisas fez um teste de vitamina D que resultou em incríveis 17ng/ml, o nível de uma velhinha de 70 anos que não sai de casa, ele me sugeriu então 5000IU de vitamina D3 por dia. Comecei a tomar então e já comecei a me sentir muito melhor.

No início desse arrebentei meu ombro fazendo desenvolvimento com barra por trás, saiu fora do lugar, então comecei a pesquisar sobre como fortalecer esse maldito ombro que já me incomodou um milhão de vezes. Então, entre outras coisas, há alguns meses atrás eu li esse primeiro livro que citei, e resolvi que ia começar a tomar 20KIU por pelo menos um mês pra ver no que dava. Eu já vinha tomando 5000IU por dia faz de junho do ano passado até março desse ano, fiz então o teste de D3 (o teste é baratinho, chama-se hidroxi vitamina d3, 52 reais no lab que fiz, nem peguei receita) e deu que meu nível estava 51ng/ml, que já é um nível normal. Eu queria que esse nível chegasse perto de 100 como o autor recomenda, então comecei a tomar 20000IU por dia + 2 softgels de super K complx por dia. Comecei então a sentir uma energia que nunca tinha sentido antes, acordando disposto, treinando como nunca, mesmo dormindo pouco acordava recuperado, e comecei também a ficar com pavio curto e sem paciência pras coisas (sintoma de aumento de testosterona?), sem contar na libido que foi nas alturas. Minha mulher disse que eu comecei a ficar mais definido, mas eu como bom ectomorfo hardgainer notei pouca diferença. Um mês depois nessa dose repeti o teste e deu 128ng/ml! Não tive nenhum sintoma de toxidade de vitamina D, até porque estava sempre tomando a K2 junto, e segundo o autor a toxidade de vitamina D nada mais é que o excesso de cálcio no sangue por causa da maior demanda de vitamina K2 que a D causa no corpo. Então resolvi ficar uma semana sem tomar pra baixar um pouco o nível, e depois comecei a tomar 10000IU por dia, e logo vou fazer o exame novamente pra ver como está o nível.

Vou dar um resumo sobre os níveis de vitamina D:

< 20ng/ml: Deficiência de vitamina D. Seu corpo está em modo "inverno/hibernação", ou seja, acha que o alimento está escasso, então vai baixar o seu metabolismo, vai ser mais difícil queimar gorduras e ganhar massa muscular, pois seu corpo está em modo "sobrevivência". Irá gastar menos energia pra recuperação, sua imunidade vai estar mais baixa, mais sujeito a depressão, menos vontade de fazer as coisas, pois o foco do seu corpo será sobrevivência. Os suplementos vendidos por aqui, que geralmente são de 400IU dia, geralmente são o suficiente pra te tirar dessa condição.

< 30ng/ml: Insuficiência de vitamina D. Não é tão grave como a deficiência, mas ainda não é o suficiente pro seu corpo "prosperar".

30-70ng/ml: Nível considerado normal, (porém ainda considero abaixo de 50ng/ml um nível baixo)

70-100ng/ml: Nível considerado pelo autor como ótimo / nível de cura de doenças / reparação do corpo, esse é o nível que vc deve procurar estar OBS: de acordo com o livro, um estudo feito quando ainda não se usava protetor solar, em salva-vidas da califórnia no verão apontou o nível de vitamina D3 deles no sangue maior que 100ng/ml apenas por exposição solar, e sabe-se que não é possível ter toxidade de vitamina D apenas por exposição ao sol.

100-150ng/ml: Nível de possível toxidade, nesse nível aumenta o risco de uma doença chamada miofibrilação arterial (não sei se essa é a tradução correta, mas é um tipo de arritimia no coração) que é causada por excesso de cálcio no sangue. É bem possível que isso seja causado pela deficiência de K2, mas é bom não arriscar. O autor do primeiro livro sentiu melhoras em problemas ósseos que ele não conseguia resolver ficando um tempo no nível de 120ng/ml, mas faça por sua conta e risco.

>150ng/ml: Toxidade.

Pra quem ainda fica nessa dúvida da quantidade de tomar, é simples: Tome uma certa quantidade (recomendo 5000-10000) por 1-2 meses, vá ao laboratório e faça o teste. Eu agora vou manter o meu nível sempre entre 70-100ng/ml, no meu caso provavelmente deve ser a dose de 10000 por dia e no verão vou baixar pra 5000, mas só vou ter certeza depois de repetir o teste (obs. peso 80kg), e continuar tomando um super-k por dia.

Editado por nastynick
  • 1 mês depois...
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Entrevista: Cícero Galli Coimbra, o médico que trata a esclerose múltipla sem remédio

Professor da Unifesp, o neurologista utiliza quase exclusivamente a vitamina D para conseguir o que muitos médicos consideram impossível: deixar seus pacientes livres dos efeitos das doenças autoimunitárias

25/06/2014 - 15:37

Em abril de 2008, como fazia quase toda semana ao voltar para casa, Pablo Petrucelli, então com 28 anos, parou numa padaria no bairro da Aclimação, em São Paulo, para comer um pedaço de pizza. No momento em que pegou o vidro de azeite, sentiu a força do braço desaparecer. "Foi como se a mão caísse", recorda. Com o passar dos dias, como a sensação permaneceu, procurou um ortopedista. Ouviu do médico que precisava submeter-se a uma cirurgia para "investigar o problema". Pablo recusou a sugestão e foi procurar um neurologista.

Muitos exames depois, o diagnóstico: neuropatia motora multifocal, uma doença autoimunitária semelhante à esclerose múltipla. O tratamento, que incluía não fazer exercícios físicos e não tomar sol, era à base de corticoides, remédios caríssimos como a imunoglobulina humana e quimioterapia. Nada conseguiu conter a doença que, em dois anos, evoluiu para a mão esquerda e as pernas. "Eu não conseguia abrir a porta de casa com a chave, pegar um copo com firmeza ou mesmo me espreguiçar", conta Pablo. "Além disso, sentia muitas câimbras".

Há pouco mais de um ano, Pablo voltou a ter uma vida normal.

Com Daniel Cunha, foi um pouco diferente. Em outubro de 2009 ele acordou com metade do rosto dormente. No decorrer da semana, perdeu o equilíbrio e a força nas mãos, até que o lado direito da face ficou paralisado. Diagnosticado com esclerose múltipla, iniciou um tratamento com corticoides e interferon, um remédio com muitos efeitos colaterais. "Quando comecei a pesquisar sobre a doença e vi que teria que tomar aquilo para o resto da vida, caí em depressão", diz.

Desde junho de 2010, Daniel não apresenta nenhum vestígio da doença.

Histórias semelhantes são contadas por Marcelo Palma, 32, Vera Folli, 57, Fernanda Campos, 39, e Luciana Campos, 44, entre muitos outros. Além da vitória sobre doenças consideradas incuráveis, eles têm em comum o médico: todos são pacientes do neurologista Cícero Galli Coimbra, que se dedica em tempo integral ao tratamento da esclerose múltipla.

Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Coimbra começou a utilizar há pouco mais de 10 anos um método baseado quase exclusivamente na vitamina D para conseguir o que muitos médicos consideram impossível: deixar seus pacientes livres dos efeitos das doenças autoimunitárias. Alvo de críticos que o acusam de colocar em prática um tratamento experimental, rebate cada uma das acusações com a serenidade de quem vê empiricamente os resultados positivos. As centenas de e-mails que diariamente invadem sua caixa postal quase sempre terminam com a mesma palavra: obrigado. Segue-se abaixo a íntegra da entrevista com o neurologista:

Como o senhor usa a vitamina D no combate às doenças autoimunitárias? Primeiro, é preciso entender que a vitamina D é um hormônio. Ela recebeu esse nome por ter sido descoberta no início do século passado, quando foi detectada sua presença no óleo de fígado de bacalhau. Como já haviam identificado as vitamina A, algumas do complexo B e a C, os pesquisadores imaginaram estar diante da D. Levou algumas décadas para descobrirem que essa substância tinha a mesma estrutura básica dos hormônios esteroides. Como o termo já estava consagrado, acharam melhor mantê-lo.

No que consiste o tratamento? Existem pesquisas sobre os efeitos da vitamina D no sistema imunológico há mais de quatro décadas. Cerca de 10 anos atrás, começamos a usar doses de 10 mil unidades, que chamamos de fisiológicas, para a correção da vitamina D em pacientes com esclerose múltipla e verificamos uma melhora significativa. Naquela época, também tivemos acesso a estudos que indicavam que os portadores de doenças autoimunitárias apresentam graus variados de resistência a esse hormônio. De posse dessas informações, passamos a aumentar as doses acima de 10 mil unidades, sempre acompanhando os pacientes laboratorialmente para evitar o único efeito colateral importante da vitamina D, que é o perigo de calcificação renal pelo excesso de absorção de cálcio. Ao fazer isso percebemos que, quanto mais aumentávamos as doses, maiores eram os benefícios. Nos últimos cinco anos conseguimos desenvolver uma técnica capaz de identificar a dose de vitamina D necessária para deixar cada paciente livre da atividade da doença.

O que são as doenças autoimunitárias e como elas agem no organismo? São doenças nas quais o próprio sistema imunológico ataca o organismo. Existem dezenas delas. A artrite reumatoide, por exemplo, agride principalmente as pequenas articulações, vitiligo e psoríase agridem a pele. No caso da esclerose múltipla, o sistema nervoso central é afetado, provocando múltiplas lesões que podem deixar o paciente cego ou tetraplégico.

A doença desaparece totalmente? A atividade da doença desaparece em 95% dos casos, desde que não esteja num estágio muito avançado. Nos outros 5% o tratamento tem um efeito parcial, mas ainda assim significativo. Existem dois fatores principais que, embora ainda não saibamos por que, reduzem o sucesso: o tabagismo e a depressão, sintoma bastante comum em pacientes que já foram muito afetados pela doença. Quando o tratamento é iniciado rapidamente, entretanto, é possível reverter as sequelas.

Como a vitamina D age no combate às doenças autoimunitárias? A diferença entre a vitamina D e as drogas convencionais usadas no tratamento das doenças autoimunitárias é que ela é um imunorregulador, não um imunossupressor. Enquanto os outros medicamentos deprimem o sistema imunológico como um todo, deixando o organismo suscetível a infecções, a vitamina D é a única substância capaz de, seletivamente, inibir a reação chamada "th17", que é causada pelas doenças autoimunológicas.

Alguns médicos acusam este tratamento de ser experimental. As críticas são naturais, porque este é um tratamento novo. Em nenhum momento da história da medicina houve consenso instantâneo sobre uma inovação. A grande maioria dos médicos foi ensinada a tratar as doenças autoimunitárias com imunossupressores e muitos nem sabem que a vitamina D é um hormônio. Por ser relativamente recente, esse conhecimento não está nos livros de neurologia ou de reumatologia, embora existam centenas de publicações, depoimentos e artigos científicos confiáveis sobre o tema. Além do mais, a medicina baseada em evidências considera dispensáveis os estudos controlados quando o efeito benéfico é nítido. Como poderíamos administrar placebos (substâncias reconhecidamente inativas) a pacientes portadores de doenças graves simplesmente para provar cientificamente as vantagens de um tratamento que já sabemos ser eficiente? Essa negligência poderia causar o acúmulo de sequelas permanentes em pacientes privados de um benefício óbvio.

Por que esse conhecimento não é amplamente divulgado? Quando um médico diz que este tratamento não tem fundamento científico é porque não ouve falar sobre ele nos congressos médicos. Como esses eventos são patrocinados pela indústria farmacêutica, é evidente que eles priorizarão a divulgação de medicamentos capazes de gerar lucro, o que não é o caso de uma substância que não pode ser patenteada por ser natural, própria do organismo. Diversas publicações médicas denunciam esse tipo de atitude. No fim do ano passado, por exemplo, a Multiple Sclerosis Journal, uma das revistas mais importantes sobre esclerose múltipla, propôs a médicos que respondessem a seguinte pergunta: se eu tivesse síndrome clinicamente isolada (como é chamado o primeiro surto de esclerose múltipla) e a minha ressonância mostrasse lesões típicas dessa doença, eu tomaria uma dose diária de 10 mil unidades de vitamina D? Um médico irlandês chamado Michael Hutchinson chegou ao ponto de afirmar que, se fosse um de seus pacientes, ele não trataria com vitamina D. Mas que, se fosse um de seus filhos, ele diria para começar a tomar o mais rápido possível.

Qual o caso mais surpreendente que o senhor já tratou? Existem tantos que é difícil escolher um, então nossa tendência é lembrar sempre dos últimos. Há pouco tempo, uma bailarina diagnosticada com esclerose múltipla e que não conseguia mais nem usar salto alto, porque esta doença prejudica o equilíbrio, fez passos de dança no corredor da clínica. Foi emocionante.

Como é o tratamento? Esse tratamento se baseia num tripé: altas doses de vitamina D, dieta livre de alimentos ricos em cálcio e hidratação de pelo menos 2 litros e meio de líquidos por dia. Ao longo de dois anos o paciente passa por quatro consultas. Na quarta, recebe alta provisória, mas continua com a vitamina e a dieta. Dois anos depois, ele refaz os exames laboratoriais e passa por uma consulta de revisão.

O paciente precisará tomar essas altas doses de vitamina D para o resto da vida? Ainda não sabemos ao certo por quanto tempo o paciente precisará manter essa rotina, mas é racional imaginar que, aqueles que começaram o tratamento num estágio avançado da doença, provavelmente não poderão interrompê-la.

O tratamento é caro? Como a vitamina D é muito barata e ela corresponde a 95% do tratamento, o custo mensal varia de 30 a 80 reais, dependendo da dose diária administrada. Isso contrasta com os 10 mil a 15 mil reais por mês que são gastos com cada paciente nos tratamentos convencionais. Além disso, enquanto a vitamina D elimina 100% da atividade da doença em quase todos os casos, as outras drogas bloqueiam no máximo 30%, segundo a própria indústria farmacêutica.

Como as doenças autoimunitárias são adquiridas? Pela minha experiência, acredito que são necessários basicamente três fatores: resistência genética aos efeitos benéficos da vitamina D, histórico de baixa exposição solar e stress emocional. A literatura médica identifica que 85% dos surtos de esclerose múltipla são precedidos por stress emocional, que pode ser causado por situações que vão desde a separação dos pais até a morte súbita de um ente querido, passando por rupturas afetivas e a pressão provocada pelo vestibular.

Qual a incidência dessas doenças no Brasil? Não temos o número exato, mas sabemos que a incidência tem aumentado muito nos últimos anos justamente porque as pessoas estão se expondo menos ao sol. Foram constatações como essa que suscitaram a curiosidade de pesquisadores com relação à vitamina D. Eles observaram que a frequência dessas doenças no nível da linha do Equador era muito menor do que em países distantes dos trópicos. Como a principal diferença ambiental em função da latitude é a disponibilidade de radiação solar e, consequentemente, a produção de vitamina D, começaram a estudar a importância desse hormônio para a saúde humana. Pelo modo de vida que temos hoje, não conseguimos nos expor ao sol por tempo suficiente.

Quanto tempo é suficiente? Cerca de 20 minutos de exposição solar, com braços e pernas à mostra sem filtro solar, podem produzir 10 mil unidades de vitamina D. Depois de atingir o dobro dessa quantidade, a produção cessa. Curiosamente, essa realidade contrasta com a recomendação de órgãos internacionais, que atualmente instruem os médicos a indicarem suplementos de apenas 600 unidades diárias. Por que o corpo humano produziria 10 mil unidades se necessitasse de menos? Essas 600 unidades são incapazes de tirar um indivíduo adulto de um estágio de deficiência de vitamina D.

Por que a recomendação é tão baixa? Aí entramos na seara das especulações, mas o fato é que a vitamina D é um produto natural e, por isso, não pode ser patenteado e não interessa à indústria farmacêutica.

Ao mesmo tempo que a vitamina D é importante, existe uma neurose com relação à exposição solar. Afinal, o que é saudável? Nossa única fonte fisiológica de vitamina D é o sol e, ironicamente, o momento em que esse hormônio é produzido pelo organismo coincide justamente com as horas em que a radiação solar é mais forte e que, se for excessiva, pode provocar câncer de pele. Mas 20 minutos sem protetor solar (porque ele praticamente bloqueia a produção desse hormônio) só trarão benefícios ao organismo. Não existe uma única célula humana que não seja beneficiada pela vitamina D. Além das doenças autoimunitárias, a carência desse hormônio pode causar hipertensão, diabetes, câncer e abortos no início da gestação, além de estar correlacionada com doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Se fosse dada uma complementação de apenas 5 mil unidades por via oral para toda a população urbana adulta, seria possível diminuir, da noite para o dia, de 40% a 50% o número de novos casos de câncer. Com esses dados é possível ter uma ideia do desastre para a saúde pública que é ter 80% da população urbana com deficiência dessa vitamina.

Qual é uma dose segura de vitamina D para uma pessoa saudável? O uso de altas doses de vitamina D pode causar sérios riscos à saúde se você não está sendo acompanhado laboratorialmente e clinicamente por um médico habilitado. Para uma pessoa saudável, posso dizer sem sombra de dúvidas que 10 mil unidades diárias não causarão nenhum risco, muito pelo contrário. Para aqueles que sofrem de alguma doença autoimunitária, essa dose proporcionará um alívio parcial, mas não eliminará o problema. Doses maiores podem ser utilizadas, desde que com acompanhamento médico.

Fonte: Veja

Editado por Carcacinha
  • 2 semanas depois...
Postado (editado)

Texto Explicativo do Dr. Cicero quanto à Questão dos Cálculos Renais:

1) Dez mil unidades de vitamina D (10.000 UI de D3) são produzidas por poucos (10-20) minutos de exposição solar; pode-se imaginar que uma exposição tão curta passe a ser relacionada nos livros de medicina algum dia como causa da formação de cálculos?

2) cálculos de oxalato de cálcio são provocados pela formação excessiva de oxalato (não pela concentração excessiva de cálcio na urina --> o que no caso específico não havia, conforme documentado em exames sucessivos);

3) pacientes em uso de vitamina D não estão livres de desenvolverem cálculos de oxalato; como a ocorrência de cálculos de oxalato é muito comum e corresponde a cerca de 80% dos cálculos renais, é quase impossível que não se verifique a presença de cálculos de oxalato em pelo menos alguns dos cerca de 2.000 mil pacientes que por diversas razões têm sido tratados com doses maiores ou iguais a 10.000 UI de vitamina D por dia.

4) tivemos vários casos de pessoas já portadoras de cálculos formados há anos, com crescimento progressivo, mantidos imóveis na pélvis renal (ou seja, ao nível do local de "saída" da urina dos rins) que tiveram os cálculos mobilizados pelo aumento do fluxo de urina, em consequência da hidratação abundante e do consequente aumento do volume de urina formado. Como resultado, o calculo que se encontrava parado ao nível da pélvis renal, sem provocar dor (pois o grande volume da pélvis pode acomodar vários cálculos volumosos) é mobilizado seguindo o fluxo urinário para o ureter, por onde cálculos maiores do que 6 mm em geral simplesmente não passam (necessitando litotripsia por ultrassom) e cálculos de 3-6 mm podem provocar cólica intensa por ocasião da sua passagem. Em outras palavras um cálculo pré-existente de 10 mm parado há meses ou anos na pélvis renal é mobilizado pela hidratação abundante levando à situação descrita.

5) A hidratação abundante evita a formação de novos cálculos e também o aumento do volume de cálculos pré-existentes, qualquer que seja a natureza do cálculo (de oxalato ou outra); no entanto, pode deslocar cálculos parados na pélvis renal, desencadeando a cólica ureteral, conforme descrito no item anterior;

6) A adição de riboflavina (vitamina B2 - que provoca a coloração amarelo-ouro na urina) ao tratamento em doses elevadas em nossa experiência pessoal evita a formação de novos cálculos e também o aumento do volume de cálculos pré-existentes;

7) Não há qualquer mínimo sentido na seguinte afirmação: "O urologista disse-me que o problema não é o excesso de cálcio no organismo, mas sim a falta. Disse-me tb que as pessoas erroneamente fazem dieta restrita de cálcio por receios de cálculos renais. E é aí que reside o problema de calcificação, que na falta de cálcio, o organismo o retira do sangue e dos ossos."

Na realidade, a prioridade máxima do organismo é a de preservar a concentração de cálcio no sangue dentro de uma variação normal: não pode haver excesso nem falta de cálcio na corrente sanguínea para evitar-se, por exemplo, a ocorrência de arritmias cardíacas. Se o cálcio estiver sendo mobilizado em excesso do osso ou retirado em excesso do alimento (laticínio) presente no intestino, verifica-se a tendência ao aumento da concentração de cálcio no sangue. Para que esse aumento não ocorra (evitando-se a arritmia), o excesso de cálcio (seja originário do osso ou do alimento presente no intestino) é eliminado na urina; se estiver em concentração elevada na urina, o cálcio pode provocar a formação de cálculos ou mesmo depositar-se nos rins, prejudicando a função renal (nefrocalcinose); para evitar que isso ocorra, solicitamos que os pacientes recebendo altas doses de vitamina D evitem o excesso (!) de cálcio na alimentação: não ingiram laticínios (inclusive iogurtes) nem alimentos artificialmente enriquecidos com cálcio. Os demais alimentos (inclusive aqueles que levam leite em sua preparação, como purê de batatas, pães, bolos, biscoitos) devem ser ingeridos para evitar-se a falta de cálcio. Portanto, não há "falta de cálcio": apenas evita-se o excesso (o que ocorreria em face de uma dieta normal associada a altas doses de vitamina D). No caso específico, as doses de vitamina D sequer são altas: 10.000 UI por dia é uma dose fisiológica (!), que todo o adulto deveria tomar para prevenção de um grande número de doenças graves, incluindo hipertensão, diabetes, doença cardiovascular, câncer e diversas outras. É de fato a dose que aconselho a todos os meus familiares e aos familiares de pacientes para prevenção."

Editado por Carcacinha
  • 3 semanas depois...
Postado

Assisti, o vídeo penso que o Dr. Cicero esta com a razão, os testes que foram feitos no Brasil só usaram doses de no máximo 800ui por isso não tiveram resultados efetivos, quando na verdade o consumo diário para qualquer pessoa é de 10000ui!

  • 2 meses depois...
  • 5 semanas depois...
Postado

Como moro no nordeste (sol é o que não falta) e todos os dias saio pela manhã~tarde, levo sol por uns 20~30 minutos por dia. Então devo estar pegando os 10000IU tranquilo.

  • 4 semanas depois...
Postado

só pra dar um update, depois de 4 meses tomando 10000IU por dia meu nível hoje está em 78ng/ml (peso 80kg)

até onde eu sei, é importante tbm aliar o magnesio com o uso da vit.D ! depois coloco o video que eu vi

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