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Essa é pros chatos que ligam de algum cara gritar, "uhar", gemer no treino...

Melhor seria se cada um cuidasse só do seu e pronto, e, na boa, se tá escutando grito do cara do outro lado da academia, é pq não tá concentrado no próprio treino.

Ahhhh antes que venham falar: "é pra atleta de Judô" durrrrrrrrrrrr vá chupar parafuso pra ver se vira prego... trabalhar no limite é igual em qualquer esporte...

vamos ao que interessa:

A Influência do Grito do Kiai na Produção de Força Muscular e no Sinal Eletromiográfico em Um Atleta de Judô

Por: Aurélio Alfieri Neto

INTRODUÇÃO:

Atletas de várias modalidades desportivas que utilizam da potência muscular gritam durante a execução do movimento, geralmente no momento de maior força. Este grito é muito utilizado em artes marciais como karate, Shaolin kung-fu e judô. Os atletas de arte marcial usam o grito para promover suas performances aumentando a força e a técnica. Atletas de judô, geralmente no ato de realização das técnicas gritam, este grito é conhecido no esporte como kiai, que literalmente significa "convergência de espírito" que expressa a harmonia entre o corpo e a mente. Alguns autores sugerem de forma empírica a existência do aumento de força na execução de movimentos de explosão muscular combinados com o grito do kiai, completando que este grito torna os músculos abdominais tensos pelo esforço extra e concentra a força para o instante específico da ação de derrubar o adversário. Ainda não foram verificados na literatura estudos sistematizados que comprovem o aumento de força ou do sinal eletromiográfico durante o grito do kiai.

METODOLOGIA:

Os objetivos deste estudo de caso foram de verificar a produção de força isométrica com e sem o grito do kiai e verificar a ativação elétrica muscular, por meio da eletromiografia (EMG) de superfície em exercícios isométricos com e sem o grito do kiai, em um atleta de judô, com 6 anos de prática da modalidade, escolhido de forma voluntária. Um dinamômetro isométrico crown dorsal e um eletromiógrafo de superfície bipolar, posicionado na musculatura extensora lombar (íleo costal lombar) direito e esquerda, foram utilizados para coletar três movimentos com e três movimentos sem o grito do kiai, sendo coletados simultaneamente a força muscular isométrica e o sinal eletromiográfico gerado pelos extensores da coluna.

RESULTADOS:

Analisando as respostas de força para todas as contrações isométricas com e sem o grito do kiai pode-se verificar que o menor valor obtido com o grito do kiai foi apenas 2,4% menor que o maior valor obtido pelas contrações com o grito do kiai.

De acordo com os resultados de força obtidos através de contrações isométricas com e sem o grito do kiai é possível observar que as contrações isométricas que foram realizadas com o grito, tiveram maiores respostas de força do que as contrações isométricas sem o grito do kiai.

Os valores RMS obtidos pela EMG, da musculatura extensora lombar esquerda com a utilização do grito do kiai apresentaram a média de 0,83±0,26, enquanto a respostas sem o grito foram de 0,57±0,22. Portanto o sinal EMG obtido com o grito do kiai foi maior. Os valores RMS, da musculatura extensora lombar direita, foram: 1,00±0,39 com o grito e 0,99±0,53 sem o grito, demonstrando uma pequena variação entre os valores RMS para o segmento direito.

Já que o aumento do valor RMS está associado com o recrutamento de novas unidades motoras, sugere-se que o aumento da força verificado durante a execução do gesto com o grito do kiai está relacionado com o recrutamento de novas unidades motoras no grupo muscular extensor lombar esquerdo.

CONCLUSÕES:

Diante dos dados e levando-se em consideração as limitações da pesquisa pode-se concluir que:

Na dinamometria isométrica encontraram-se diferenças entre as contrações voluntárias isométricas máximas com e sem o grito do kiai, sendo que com o grito as respostas foram maiores.

No sinal RMS a única diferença encontrada foram na musculatura extensora lombar esquerda, mostrando que com o grito do kiai o sinal apresentou-se mais forte.

Sugere-se que se realizem estudos com amostras maiores, escolhidas de forma aleatória, e a inclusão de mais grupamentos musculares.

fonte: http://cev.org.br/biblioteca/a-influencia-grito-kiai-producao-forca-muscular-no-sinal-eletromiografico-um-atleta-judo

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Postado

Bom, eu como mulher, tenho bastante vergonha em gritar. Uma vez o grito saiu sem querer todo mundo olhou, fiquei muito envorganhada, eu gostaria muito de gritar nos treinos hsuahsuahsuahsuh acho que me daria mais força na hora dos exercícios principalmente o agachamento. :lol:

Postado

o wood, grita sem medo, na minha academia, mulher que treina sério geme e até da uns gritos qndu necessario q o pessoal que eh do pump entende e admira, só quem vai ironizar são a frangalhada q dura 3 meses e os tiu

  • 1 mês depois...
Postado

o wood, grita sem medo, na minha academia, mulher que treina sério geme e até da uns gritos qndu necessario q o pessoal que eh do pump entende e admira, só quem vai ironizar são a frangalhada q dura 3 meses e os tiu

alem de gritar tu tbm tem o estimulo das garotas gemendo :lol:

brinks

Postado

Ultimamente eu estava tendo uns problemas na academia, pelo fato do meu treino ter mudado, esta mais tenso, estou pegando mais peso, comecei a saltar uns grunindos, e tem uma galera que fica tirando a maior onda da minha cara, chegou uma hora que eu mandei todo mundo para a ponte que partiu, mas ai depois eu vi que era besteira eu esquentar a cabeça, e continuo treinando com seriedade, grunindo igual a um ogro, e deixando os comentarios da galera de fora, vou para academia como se não estivesse ninguem lá.

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