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Dismenorréia: Como Aliviar a Dor das Cólicas Menstruais

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A Dismenorréia (Dismenorreia), também conhecida como cólica menstrual, é uma condição médica ginecológica caracterizada por uma dor uterina grave durante a menstruação. Pode ser primária ou secundária, dependendo da existência ou não de alterações estruturais do aparelho reprodutivo. A dismenorréia pode caracterizar diferentes tipos de dor, incluindo afiada, latejante maçante, enjoativa, ardorosa ou aguda. A dismenorreia pode preceder a menstruação por vários dias ou pode acompanhá-la, e geralmente desaparece à medida que o sangramento diminui. Também pode coexistir com perda sanguínea excessivamente pesada, conhecida como menorragia.

A dismenorréia primária é aquela que ocorre sem que haja lesões nos órgãos pélvicos. Geralmente, ocorre nos ciclos menstruais normais e logo após as primeiras menstruações na adolescência, podendo cessar ou reduzir significativamente quando a mulher atinge a faixa dos 20 e poucos anos. Em alguns casos isso só ocorre após a gravidez. É causada pelo aumento da produção de prostaglandinas pelo útero, que provocam contrações uterinas dolorosas.

A dismenorréia secundária está relacionada a alterações do sistema reprodutivo, sendo a endometriose a causa mais comum. Outras causas da dismenorréia incluem leoimiomia, adenomiose, cistos ovarianos e congestões pélvicas. A presença do DIU também pode causar dismenorréia.

O principal sintoma da dismenorréia é a dor concentrada no abdômen, na região do umbigo ou na região suprapúbica do abdômen. Também é comumente sentida no abdômen direito ou esquerdo. A dor pode irradiar para as coxas e região lombar. Outros sintomas da dismenorréia podem incluir náuseas e vômitos, diarréia ou constipação, dor de cabeça, tontura, desorientação, hipersensibilidade à luz, som, cheiro e toque, desmaios e cansaço. Os sintomas da dismenorréia geralmente começam logo após a ovulação e podem durar até o fim da menstruação. Isso ocorre porque a dismenorréia é frequentemente associada com alterações nos níveis hormonais no organismo que ocorrem com a ovulação. O uso de certos tipos de pílulas anticoncepcionais pode prevenir os sintomas da dismenorréia, vez que pílulas para controle de natalidade podem interromper a ovulação. (ref http://en.wikipedia.org/wiki/dysmenorrhea). Em estados de fragilidade emocional, a dor menstrual pode ser ainda mais grave.

Durante o ciclo menstrual da mulher, o endométrio engrossa para se preparar para uma potencial gravidez. Após a ovulação, caso o óvulo não seja fertilizado, o tecido interno do útero não se torna necessário, sendo assim expelido. Compostos moleculares chamados de prostaglandinas são liberados durante a menstruação, devido à destruição das células endometriais e a liberação dos seus resíduos. A liberação de prostaglandinas e outros mediadores inflamatórios no útero causa a contracção do útero. Estas substâncias são fator importante na dismenorréia primária. Quando há contração da musculatura uterina, eles constringem o suprimento de sangue para o tecido do endométrio, que, por sua vez, se divide e morre. O tecido endometrial morto saem através do colo do útero e são expelidos para fora do corpo pela vagina. Tais contrações são responsáveis pelas dores sentidas durante a menstruação.

Vários suplementos nutricionais têm sido indicados como eficazes no tratamento da dismenorréia, incluindo os ácidos graxos ômega-3, magnésio, vitamina E, zinco e tiamina (vitamina B1). Além disso, o uso de terapias e plantas medicinais podem significar um alívio significativo da dor.

Ômega-3 – A pesquisa indica que um mecanismo subjacente a dismenorréia é um desequilíbrio entre anti-inflamatórios, vasodilatadores eicosanóides derivados de ácidos graxos ômega-3, e pró-inflamatórias, vasoconstritores – (Xu L, Liu SL, Zhang JT – 2005). Vários estudos têm indicado que a ingestão de ácidos graxos ômega-3 podem reverter os sintomas da dismenorréia, diminuindo a quantidade de FA de ômega-6 nas membranas celulares. A mais rica fonte dietética de ácidos graxos ômega-3 é encontrado em óleo de Linhaça.

Magnésio – A Ingestão oral ingestão de magnésio também tem sido indicado no alívio das dores.

Vitamina E – Um estudo randomizado e controlado demonstrarou que a ingestão oral da vitamina E alivia a dor da dismenorréia primária e reduz a perda de sangue.

Zinco – Uma revisão de estudos de caso indicaram que o zinco, em 1-3 doses de 30 miligramas dado diariamente por 1-4 dias antes do início da menstruação, impede a praticamente todos os sintomas cólicas cólicas menstruais.

Tiamina (Vitamina B1) – A ingestão de tiamina (vitamina B1) foi demonstrada para prestar auxílio com mulheres com dismenorréia e apresentou efeito curativo em 87% dos casos.

Antiinflamatórios – Os antiinflamatórios não-esteroides (AINE) são eficazes no alívio da dor da dismenorréia primária, mas podem ter efeitos colaterais como náusea, dispepsia, úlcera péptica e diarréia. (in W, Wang X, Xu D, Zhao A, Zhang Y.

Terapias (Acunpuntura) – Várias terapias não-medicamentosas para dismenorréia têm sido estudadas, incluindo a acupuntura comportamental e a acupuntura quiropraxia. A acupuntura e acupressão são usados para tratar dismenorréia. Uma revisão sistemática 2006 concluiu que nenhuma evidência global sugere que a manipulação da coluna é eficaz para o tratamento da dismenorréia primária e secundária. Outra método de alivio da dores de cólica é a aplicação de uma garrafa com água quente diretamente na área afetada. As terapias comportamentais assumem que o processo fisiológico subjacente a dismenorréia é influenciada por fatores ambientais e psicológicos, e que a dismenorréia pode ser tratado eficazmente por meio de processos físicos e cognitivos que se concentram em estratégias de enfrentamento para os sintomas ao invés da alteração dos processos subjacentes. Uma revisão sistemática 2007 encontrou algumas evidências científicas de que as intervenções comportamentais podem ser eficazes, mas que os resultados devem ser vistos com cautela devido à má qualidade dos dados.

Chás e Plantas Medicinais – Vários chás medicinais e extratos de ervas são utilizados tradicionalmente para aliviar cólicas menstruais. As ervas naturais que relaxam os músculos, conhecidas como antiespasmódicas, contêm fitoquímicos que facilitam espasmos musculares e ajudam a relaxar o útero. Muitos destas ervas também possuem um suave efeito sedativo, acalmando os nervos ao mesmo tempo que aliviam as cólicas menstruais.

Fonte: http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/tratamento-natural-dismenorreia.html

Quando achar algo mais para acrescentar editarei o tópico.

Abraços,

MarinhoBF

  • 6 meses depois...

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