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  • 2 semanas depois...
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Bodybuilder Feminino: Patricia Mello

Atleta, personal e modelo. Patrícia Mello é muito mais do que isso quando o assunto é o mundo da musculação e fitness no Brasil. Colecionadora de títulos a paulista de nascimento é uma pioneira e exemplo dentro do universo Figure. Ela foi a primeira brasileira a vencer um mundial (em 2002 na Grécia, pela Nabba). Não “satisfeita” com sua conquista, ela também venceu o Miss Universe em 2004 na Inglaterra, foi vice-campeã Sulamericana em 2005 pela IFBB, bicampeã brasileira pela Nabba, campeã brasileira pela IFBB e quarta colocada no Mundial da Espanha em 2006. Um currículo para ninguém questionar sua capacidade e competência.

Patrícia, que é formada em Artes Cênicas pela EAD/Usp e hoje atua como personal trainer e atleta figure, treina na academia Nautilus, em Santo André. Moradora em outra cidade do ABC Paulista, em São Bernardo, ela divide o tempo entre os treinos, dieta e trabalho. Além das competições, é claro. Confira abaixo uma entrevista exclusiva para o site Portal do Ferro.

(M / PF) – Como você definiria sua identidade profissional hoje? Quem é Patrícia Mello no “mundo”?

(Patrícia Mello) Um grão de areia frente ao Oceano. Exatamente assim que me vejo e me sinto, mas não pense que acho que isso seja ruim, pelo contrario, tenho ciência que durante esse período praticamente dedicado quase exclusivamente para vida esportiva, eu aprendi muito, errei e acertei algumas vezes e sem duvida alguma amadureci como atleta e principalmente como pessoa, mas também sei que ainda tenho muito a aprender, conhecer, acertar e a errar também, porque acredito que errar faz parte do processo desde que seja feito com inteligência.

(M / PF) – Você contou em depoimentos passados que já se envolveu com outras atividades onde a expressão corporal é central, como o teatro. Quais foram e em que fases da vida? O que você trouxe delas como bagagem?

(Patrícia Mello) Bem, e verdade sempre estive envolvida com atividades relacionadas ao físico, corpo. Hoje consigo ver com clareza algumas coisas que eram feitas quase que de forma intuitiva, dividida em duas linhas de comportamento. Na primeira eu tinha (tenho) um fascínio pela exposição, em tudo que me pré-dispunha a fazer eu queria me destacar de alguma forma com intuito inconsciente de ser notada, e ou parabenizada. Até mesmo com coisas simples, como ir bem na escola, só pelo prazer das professoras me elogiarem pra minha mãe. Na segunda linha de raciocínio trabalhei como modelo infanto juvenil, depois adolescente, ou seja, ramo que competição praticamente diária. Na verdade o desafio sempre foi meu maior incentivo, foi assim quando eu entrei na faculdade de artes cênicas, mesmo com todo mundo dizendo que nunca entraria na EAD. Eu entrei, me formei, e descobri que realmente existe um mundo paralelo na carreira que até então era o sentido da minha vida, algo além de talento, talvez algo parecido com sorte, estar no lugar certo, com indicação certa. Obviamente tudo que estou dizendo parece despeito, mas na verdade é que toda regra tem exceção e eu descobri que eu não era a exceção. Mesmo tendo trabalhado por muitos anos como dançarina na noite, modelando, fazendo trabalhos de figuração, ficando em cartaz várias vezes com teatro de tablado, acabei percebendo que persistia em algo que não teria possibilidade de me fazer feliz, uma vez que eu não estaria satisfeita em fazer pontas, figurações para o resto da vida em nome da arte e sem um puto no bolso, ou com poucos putos – como muitos amigos meus vivem hoje. Muitos desses amigos me dizem que eu não amo a arte e sim as coisas que eu queria que ela me proporcionasse. Pode ser que seja isso sim, mas eu não posso amar algo nem ninguém mais do que eu mesma. Em resumo, como aprendizado de outras atividades: disciplina, desafio, paixão e entrega.

(M / PF) – Como foi sua trajetória esportiva antes do bodybuilding e musculação?

(Patrícia Mello) Ainda pequena eu tinha problemas respiratórios e a conselho medico ingressei na natação, eu não gostava muito porque não tinha idade ainda para participar de competições internas naquela escola. Houve melhora depois de algum tempo, mas por incrível que pareça me livrei de todas as minhas quatro bombinhas diárias, e mais um tanto de outros métodos em dias de crise depois que ingressei nos treinos de musculação, as crises que eram periódicas foram ficando menos frequentes até sumirem completamente.

(M / PF) – O que é o bodybuilding (e suas variantes)? É um esporte, é uma atividade de palco, é estética, é um cruzamento entre elas, é o que, para você?

(Patrícia Mello) Bem o Bodybuilding ou Fisiculturismo é uma modalidade esportiva que tem como critério de julgamento a idealização de um físico harmônico, simétrico e proporcional em linhas gerais. Sem dúvida é uma modalidade que preza pela estética dentro dos padrões ditados por cada categoria dentro da modalidade, e sem duvida não deixa de ser um show. Para mim é um espetáculo feito ao vivo de forma única.

(M / PF) – Fale um pouco sobre as modalidades de esportes de “muscularidade” para mulheres (Figure, fisiculturismo feminino, fitness, etc). Quais são eles e como você fez sua escolha?

(Patrícia Mello) Em todas as categorias citadas teremos como regras básicas: simetria, harmonia e proporcionalidade.

Fisiculturismo: Não se difere do julgamento do fisiculturismo masculino a não ser pelo brilho e graciosidade das participantes desta modalidade. Requisitos apresentados a atletas de ponta desta categoria: Volume, simetria, proporção, definição, graça, simpatia e beleza.

Figure Nabba: As garotas podem ter volume muscular (um pouco menor que as fisiculturistas), definição extrema, alem de proporção, simetria, charme beleza. Nesta entidade a competição acontece em dois rounds, poses compulsórias ou obrigatórias, e coreografia livre.

Figure IFBB ou Body Fitness IFBB: Bem, nesta entidade não é permitido volume e nem definição muscular exacerbado, a garota precisa ser musculada, com certa definição, porém sem estriações. Continua valendo simetria e proporção, além de desenvoltura no palco. Esta modalidade é constituída de três rounds, todos apenas para avaliação de físico sem coreografia.

Fitness: além do round de apresentação de físico incluindo todas as regras básicas, também exige da atleta a apresentação coreográfica com movimentos obrigatórios que analisam, força, equilíbrio.

(M / PF) – Nos Estados Unidos cresce o mercado de “fitness models”, uma alternativa ao tradicional mercado de estética “magra”. Você acha que essa é uma tendência que pode se expandir para o Brasil?

(Patrícia Mello) Acredito que sim, aliás temos que ter esperanças. Mas acredito realmente nisso, há cinco anos quem poderia imaginar essa febre fitness? Quem poderia imaginar matérias em telejornais sobre academias lotadas, sem que os praticantes fossem chamados de bombados? Talvez o caminho esteja mais fácil agora porque pela própria cultura do homem brasileiro que gosta de mulheres de tipo gostosa, sarada, acho que isso também pode ajudar a impulsionar a mulherada a treinar e vice versa.

(M / PF) – Ainda nesse tema de modelos, você mencionou em outras ocasiões que teve experiência na área. Qual a sua opinião sobre a estética dominante no mundo da moda? Que valores e princípios de saúde ela dissemina?

(Patrícia Mello) Bem este ramo que trabalhei desde de muito cedo também me ensinou coisas que carrego até hoje como a disciplina, não existe modelo sem disciplina. O problema é justamente o excesso de disciplina, a indústria exige um padrão e agora com toda mídia voltada para o assunto, as agências podem exigir exames e tudo o mais. O problema talvez não seja só a pressão das agências mas também a pressão que a modelo se impõe em prol da industria que movimenta bilhões, e como a modelo se vê mediante a possibilidade de adquirir dinheiro, fama, reconhecimento. Sem dúvida existe o exagero em todas as partes que envolvem a profissão: da modelo na maioria das vezes sem muito alicerce, até em função da idade, das agências que prezam muito mais os lucros (existem exceções), e da indústria que exige padrões quase inalcançáveis pra se auto valorizar, daí temos um problema, o mundo descobriu que existem muitas garotas que conseguem atingir até bem mais que os padrões exigidos pela industria, e muitas dessas seguidas de morte, que respingou diretamente na indústria. Observação interessante, as modelos mais bem pagas são mais “cheinhas” ou mais gostosas (obviamente dentro do padrão).

(M / PF) – E a estética musculosa? Como foi a sua transição para ela? Que tipo de transformação interna você associa a essa transição?

(Patrícia Mello) Acredito que a mesma determinação que leva muitas modelos a passarem fome em prol de um objetivo tão radical quanto, e às vezes podem ser fatais. Desculpe a sinceridade, mas não se transforma um físico, com respeito ao biótipo de cada um da noite para o dia, em ambos os casos a transformação a qualquer preço pode ser perigosa, portanto o melhor é ter acompanhamento depois de uma profunda análise pessoal de valores, prós e contra, impactos na vida de cada um.

Bem foi bem depois que havia decidido que não iria mais trabalhar com teatro, estava triste e não via sentido nas coisas, entrei na academia pra me livrar daquele shape de modelo fora de peso, depois de alguns meses a galera da academia me convidou pra assistir um campeonato, fui como quem vai ao cinema. E quando entrou a categoria feminina de fisiculturismo me apaixonei, saí do evento com a cabeça virada e decidida, eu queria competir. Um ano depois, no mesmo lugar onde assisti meu primeiro campeonato, eu comecei a competir só que na categoria Figure ao invés do Fisiculturismo Feminino, porque a Nabba tinha banido esta modalidade no Brasil. Desta vez eu deixei que a vida escolhesse por mim, até mesmo por falta de parâmetro, e hoje acredito que nada acontece por acaso.

(M / PF) – Você já sofreu preconceito por ser musculosa? De onde vem a idéia por trás da frase “muito músculo, pouco cérebro”?

(Patrícia Mello) No começo sim, parece absurdo mas as coisas mudaram um pouco de cinco anos pra cá. A minha mudança foi grande porque eu era muito magrela, mas não demorou muito pra muitas pessoas me reconhecerem e enfiarem o rabo no meio das pernas. Quando ganhei o Mundial na Grécia em 2002, qualquer impressão negativa aos olhos de algumas pessoas sumiu ou simplesmente se omitiu; posição peculiar de pessoas frustadas.

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