Este é um post popular. M2a 45 Postado Outubro 12, 2010 às 18:25 Este é um post popular. Postado Outubro 12, 2010 às 18:25 (editado) ENZIMAS Enzimas são pequenas moléculas de proteínas, impossíveis de serem manufaturadas sinteticamente em laboratório, sem as quais a vida seria inoperante. A elas cabe promover e acelerar (catalisar) todas as reações químicas do organismo e as comunicações intracelulares protagonizadas pelo sistema endócrino. Por isso se diz que tão necessário quanto o trabalho manual dos operários para edificar uma casa é a ação enzimática para a construção e vitalidade do organismo animal e vegetal. São as enzimas que determinam a qualidade do funcionamento dos órgãos, tecidos, células e do andar, digerir, dormir, falar, procriar, raciocinar, respirar etc. Segundo o Dr. Edward Howell, autor de Enzyme Nutrition: Através das enzimas podemos calcular a energia vital de um organismo. O que chamamos vitalidade, força vital, energia vital, atividade vital, energia nervosa, força, resistência vital, energia de vida etc., são sinônimos de atividade enzimática, valor enzimático, energia enzimática, vitalidade enzimática ou conteúdo enzimático. Pela dificuldade em manter suas estruturas tridimensionais no meio de todas as reações químicas que acontecem dentro de uma célula (cada célula é portadora de umas 100.000 enzimas), muitas têm pouco tempo de vida e se degradam com facilidade. Principais Funções das Enzimas Reduzir a barreira de energia que mantém os átomos afastados entre si, impedindo-os de: - entrar em reação espontânea; - induzir outras reações etc. Desestabilizar a molécula para que ela possa ser: - decomposta em seus elementos constituintes; - transformada em outra substância etc. Promover: - a neutralização de radicais livres; - a regeneração celular e tissular; - a respiração e metabolismo celular; - a síntese do DNA, RNA, novas células, moléculas etc.; - a reparação do DNA, células e tecidos danificados; - a remoção das células cancerígenas, envelhecidas, despedaçadas, vírus, bactérias, toxinas etc. No caso de qualquer deficiência ou disfunção enzimática, os processos metabólicos a ela relacionados serão debilitados e irão gerar disfunções e processos degenerativos. A Natureza das Enzimas • Alimentares Presentes nos alimentos crus, pouco cozidos, germinados e fermentados. Teorica-mente, as primeiras responsáveis pela decomposição dos alimentos são extermi-nadas pela temperatura elevada (pasteurização), manipulação (alimentos industria-lizados), radiação (microondas), metais pesados, conservantes etc. • Digestivas Produzidas e secretadas pela boca, estômago, pâncreas, vesícula e intestinos, ajudam a finalizar a decomposição dos alimentos para que seus elementos constituintes se tornem biodisponíveis e tentam garantir que cheguem aos intestinos como macromoléculas e não venham a produzir focos inflamatórios. Dependem do status nutricional, do grau de poluição do organismo, dos níveis de estresse físico, emocional e mental, das condições do código genético e do meio ambiente intra e extracelular e corpóreo. • Metabólicas Produzidas pelo próprio organismo, atuam sobre o metabolismo do sangue, linfa, células, neurônios, órgãos, tecidos etc. Dependem não apenas do status nutricional, do grau de poluição do organismo, dos níveis de estresse físico, emocional e mental, das condições do código genético e do meio ambiente intra e extracelular e corpór-eo, como também da demanda imposta pelo processo digestivo que, devido À deficiência das enzimas digestivas, pode “convocá-las” em detrimento do desempenho das funções que lhes cabem. As Enzimas Digestivas As enzimas digestivas têm origem nos alimentos, nas secreções digestivas e, quando necessário, na suplementação alimentar. A partir do momento em que o alimento entra na boca, supõe-se que as enzimas comecem a agir sobre eles para que suas moléculas sejam decompostas em seus elementos constituintes e se tornem biodisponíveis, passíveis de serem absorvidas pela mucosa do trato gastrintestinal e membranas celulares. Inicialmente, os alimentos repousam na parte superior do estômago – setor cardíaco ou fúndico –, entre 30 e 90 minutos, de acordo com o tempo necessário para serem fundidos pelas enzimas dos alimentos e da saliva, a pitialina, que atuam sobre os carboidratos. A pepsina, secretada pelo estômago para decompor as proteínas, aparece aos poucos. Nessa fase não existe movimento peristáltico nem a presença do ácido clorídrico, que só aparece na hora de inibir a ação das enzimas e promover o movimento peristáltico, que ajuda a homogeneizar o bolo alimentar, que passa a ser submetido à corrosão desse ácido. A exposição dos alimentos a essa primeira ação enzimática determina o quanto de enzimas metabólicas será drenado do pâncreas e, muitas vezes, de outras partes do organismo, e de nutracêuticos absorvidos dos alimentos. Dependendo da qualidade e quantidade das enzimas presentes na saliva e nos alimentos, somos capazes de digerir até 60% dos amidos, 30% das proteínas e 10% das gorduras nessa primeira fase. Sob o ponto de vista do organismo, o processo digestivo é o de maior prioridade. O estímulo que os alimentos exercem sobre o potencial enzimático do corpo é de tal ordem que, quando necessário, drena uma quantidade de enzima muitas vezes superior a que lhe caberia, em detrimento de outros metabolismos que, embora vitais, passam a ser de menor importância até que os alimentos pelo menos atinjam o intestino grosso. Tão logo o bolo alimentar chega ao intestino delgado, o pâncreas precisa liberar enzimas digestivas em quantidade suficiente para que a decomposição dos alimentos e a biodisponibilidade de seus elementos constitutivos sejam alcançadas. Isso significa que quanto mais pré-digeridos os alimentos aí chegarem, menos enzimas o pâncreas será obrigado a produzir e secretar. Se os alimentos se apresentarem com um grau de decomposição incompatível com o início dessa última fase da digestão, o pâncreas terá de despender um esforço descomunal para produzir enzimas em quantidades maiores do que a sua capacidade normal, para que pelo menos parte dos alimentos possa ser decomposta. Havendo a necessidade de enzimas em quantidades que excedem a capacidade de produção do pâncreas, enzimas metabólicas são drenadas de outras partes do organismo e transformadas em digestivas, representando trabalho extra para o pâncreas. Quando essa situação se torna crônica, paulatinamente o pâncreas aumenta de tamanho, como um músculo exercitado. No que diz respeito à digestão, não faz diferença alguma se o pâncreas está secretando enzimas de origem metabólica ou não. O aumento do volume do pâncreas talvez também não venha a causar maiores danos. Quem mais sofre com o confisco das enzimas metabólicas são os outros órgãos e tecidos (artérias, cartilagem, cérebro, coração, ligamentos, nervos, pulmões, rins, tendões etc.), cuja desaceleração metabólica diminui a plenitude do desempenho de suas funções, sistemas envolvidos (cardíaco, hepático, hormonal, nervoso, reprodutivo, respiratório, imunitário etc.) e reações mentais, psíquicas e emocionais. Para se manter a qualidade de vida em altos níveis e garantir uma longevidade com qualidade, é indispensável, desde sempre, economizar enzimas durante a digestão, pois isso se reverte em grandes ganhos para outros processos metabólicos. • A qualidade do sono é muito melhor e dorme-se menos. • A recuperação da saúde, do equilíbrio homeostático do organismo e as respostas a situações de estresse são mais rápidas. • As comunicações hormonais, neurais e as respostas do sistema imunológico são mais eficientes, precisas e instantâneas. • O organismo se torna menos vulnerável à invasão de microrganismos patogênicos e ao acúmulo de células cancerosas sob a forma de tumores. • Os processos de restauração e revitalização do DNA, das células, dos órgãos, dos tecidos e dos sistemas são acelerados. • Os processos inflamatórios, alérgicos, auto-imunes, degenerativos e as disfunções metabólicas tornam-se mais raros. • Vive-se com mais vitalidade, com maior sensação de bem-estar e um bom humor mais estável. A Suplementação Enzimática Nos casos de deficiência enzimática, elas podem ser adquiridas através da suplementação alimentar. Terapias enzimáticas já são hoje bastante desenvolvidas e utilizadas, com “surpreendentes” resultados, por profissionais da saúde mais informados e, certamente, frustrados diante das limitações da medicina ortodoxa fármaco-dependente. A Aloe Vera Como Suplemento Enzimático O processo digestivo, a exposição ao calor, o trabalho intelectual, os exercícios físicos, o ato sexual ou qualquer ação do organismo consome enzimas. O segredo, no entanto, é nutri-las devidamente e poupá-las o máximo possível para que não produzam desequilíbrios que tornem o organismo vulnerável a doenças e processos degenerativos ou que se esgotem, nos levando à morte. A riqueza enzimática do gel da Aloe vera certamente contribui para sua fama de alimento tonificante e de “santo remédio” contra a má digestão. Ingerido como aperitivo antes das refeições ou como um digestivo logo após as mesmas, o gel da Aloe vera se não elimina pelo menos ameniza os problemas de acidez, inflamação e infecção microbiótica. As mudanças na vida daqueles que o adotam como alimento funcional são surpreendentes. Livrar-se dos antiácidos, dos analgésicos e dos antiinflamatórios, os três fármacos mais consumidos pela população mundial, é o maior presente para quem até hoje deles dependeram por falta de compreensão da causa e de uma solução mais saudável e reversiva, não paliativa. Se ainda pouco se sabe sobre as enzimas, que dirá sobre a função das 92 identificadas na Aloe vera. A maioria dos benefícios hoje creditados às terapias enzimáticas, porém, é bastante semelhante àqueles que há centenas de anos lhe são atribuídos. Muitas das enzimas alimentares, ao contrário do que as teorias nutricionais têm postulado, não são destruídas pelo ácido clorídrico, mas sim inativadas até que as secreções alcalinas e a mudança de pH, a partir do duodeno, venham reativá-las. O processo de estabilização do gel da Aloe vera também precisa ser baseado na inativação temporária de suas enzimas. A Aloe vera, além de enzimática, é rica em matéria-prima necessária à síntese de enzimas endógenas – aminoácidos, co-enzimas e cofatores enzimáticos (vitaminas e minerais) – em altíssimo grau de biodisponibilidade, devido ao estado de hidrolisação em que se encontram. Melhor prova do altíssimo potencial enzimático da Aloe vera encontra-se no fato dela ser, há milênios, reconhecida por seu potencial de acelerar: As três fases do processo digestivo – digestão, assimilação e eliminação das fezes. • A reconstituição do colágeno e da elastina da pele, mucosas, tendões, ligamentos... • A neutralização dos radicais livres e o reparo dos danos que tenham causado. • O combate aos processos inflamatórios e infecciosos. O interesse por garantir a boa digestão e economizar enzimas deve ser cultivado desde a mais tenra idade, adotando-se como hábito de higiene, tal qual lavar os dentes após as refeições, a ingestão de: - 1 colherinha de café do gel de Aloe vera, tão logo a criança comece a comer alimentos cozidos e processados. - 1 cálice de licor, para os adultos glutões. A cada um há de descobrir o que mais convém a seu filho e a si próprio. Para verificar a ação de proteção enzimática do gel da Aloe vera em caso de exposição à radiação, um grupo de cientistas egípcios observou o antioxidante enzimático, superóxido dismutase (SOD), nos tecidos dos pulmões, rins e fígado dos animais. Após a exposição à radiação, verificaram não apenas que seus níveis foram normalizados como também os da glicose no sangue, sem que os de insulina tenham se elevado. Ao que os pesquisadores concluíram que a relação sinérgica entre os elementos constituintes da Aloe vera são de grande importância para que a integridade do status dos antioxidantes no organismo humano e animal sejam mantidos. Se elementos estranhos, como elementos químicos, metais pesados ou qualquer agente gerador de radicais livres como os que hoje contaminam os alimentos e o meio ambiente, encostam nas paredes do trato gastrintestinal, o sistema imunitário precisará convocar um batalhão de enzimas antioxidantes para ajudá-lo. E a Aloe vera também será de grande auxílio nesse quesito. Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo - Edição Esgotada - TEXTO COMPLETO EM: Clique aqui Suplementação com Pancreatina Pancreatina Farmacologia básica - Os extratos pancreáticos quer na forma de pó, quer em comprimidos são constituídos pelas principais enzimas pancreáticas como as lipases, as amilases e as proteases. São equivalentes à produção pancreática normal, indispensável à digestão, pois que o processo de digestão utiliza essas enzimas para absorção dos alimentos. Essa ação fisiológica representa a base de utilização farmacológica e implica-se na necessidade de reposição de tais enzimas, como classicamente acontece na pancreatite crônica com insuficiência pancreática. A pancreatina pode ser quantificada em gramas ou em unidades, devendo-se atentar para que as doses sejam adequadas. Em termos de pancreatina em gramas, como exemplificação, utilizam-se doses que variam de 3 a 12gr ou até mais, conforme grau de insuficiência pancreática. Este grau de insuficiência pode ser estimado pela perda de gordura fecal (esteatorréia), indicativa de insuficiência de lipase, enzima que digere os lipídios. É preciso calcular a equivalência entre unidades e gramas de pancreatina. É utilizada por via oral. Dosagem – São dependentes da forma de apresentação e de cada caso. A propósito da farmacologia básica, este aspecto já está comentado, podendo servir à orientação médica. Indicações – Insuficiência pancreática, esteatorréia, distúrbios digestivos que necessitem de suplementação de enzimas pancreáticas, principalmente a pancreatite crônica, podendo ter indicação em certas fases da pancreatite aguda. Em associação pode ser útil em certas dispepsias. Contra Indicações - efeitos colaterais e interação medicamentosa – Considerada a indicação correta, dependente do diagnóstico bem apurado, praticamente não há contra-indicação. Denominação genérica – Pancreatina. Fonte: Clique aqui OBS Minha: Nos Eua é comum encontrar suplementos específicos a base de pancreatina, no brasil, necessário mandar manipular, etc, recomendo consulta médica. Editado Outubro 12, 2010 às 20:19 por M2a Eduardoo, surf, Aless e 2 outros reagiu a isso 5
jbwh 0 Postado Outubro 12, 2010 às 19:25 Postado Outubro 12, 2010 às 19:25 Poxa vida... Que texto ótimo!!! Encontrei um bom vendedor no mercado livre da melhor marca atualmente. http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-157748686-suco-aloe-vera-gel-_JM Edita no texto para possivel referencia!! Um abraço e valeu novamente pela dica.
Tomelirola 75 Postado Novembro 29, 2010 às 22:27 Postado Novembro 29, 2010 às 22:27 Eu tenho babosa aqui em casa. Será que rola comer a meleca direto da planta?
baianoricardo 1 Postado Dezembro 1, 2010 às 02:37 Postado Dezembro 1, 2010 às 02:37 Alguém aqui no forum já vem fazendo o uso do Aloe Vera ou algo semelhante??!
Ralf 0 Postado Fevereiro 19, 2011 às 16:15 Postado Fevereiro 19, 2011 às 16:15 Ressucitando, assunto interessante...
juliodmmc 0 Postado Junho 24, 2011 às 16:19 Postado Junho 24, 2011 às 16:19 Tbm na dúvida de qual melhor, Nowfoods Super Enzymes x Aloe vera ou Champion: Digestive Enzymes(http://www.bodybuilding.com/store/cn/digestiveenzymes.html)
marc01 218 Postado Dezembro 28, 2011 às 23:40 Postado Dezembro 28, 2011 às 23:40 Excelente artigo!!! Muito obrigado pela contribuição
jonasdecorte 4 Postado Janeiro 3, 2012 às 19:37 Postado Janeiro 3, 2012 às 19:37 Já que foi citada, vale lembrar que há um tempinha a Anvisa proibiu a Aloe Vera no Brasil. http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/anvisa-proibe-bebidas-e-alimentos-base-de-aloe-vera.html Ótimo tópico, valeu o compartilhamento.
Supermoderador Aless 4675 Postado Janeiro 31, 2012 às 18:22 Supermoderador Postado Janeiro 31, 2012 às 18:22 Muito interessante o texto. Isso vem de encontro com as recomendações de quem segue a WD de consumir suplementação específica. Imagina comer 3000Kcal em 2-4 horas?
marc01 218 Postado Janeiro 31, 2012 às 18:33 Postado Janeiro 31, 2012 às 18:33 Só resta saber se realmente vale a pena suplementar né....
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