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opa, ja tinha feito essa pergunta aqui uma vez e mudaram o foco do tópico então resolvi pesquisar um pouco mais e mesmo assim ainda não encontrei algo sobre.. gostaria de saber se há possibilidade de arginina ser prejudicial a saúde, visto que mexe com vasos sanguineos etc, e também qual seria a dosagem máxima indicada?

Agradeço desde já..

Abraços

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o fato da arginina causar a vasodilatação não torna ela prejudicial à saúde. E já foi relatado doses de 30g diárias sem malefícios, o único problema de manter uma dose dessas é o preço que geralmente sai em torno de R$ 0,35/g do produto. Acredito que uma dosagem boa e efetiva seria 3g pré-treino e 3g antes de dormir.

opa, ja tinha feito essa pergunta aqui uma vez e mudaram o foco do tópico então resolvi pesquisar um pouco mais e mesmo assim ainda não encontrei algo sobre.. gostaria de saber se há possibilidade de arginina ser prejudicial a saúde, visto que mexe com vasos sanguineos etc, e também qual seria a dosagem máxima indicada?

Agradeço desde já..

Abraços

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Não vejo por que tomar arginina antes de dormir... pra ficar ligadão durante o sono? Arginina deve ser ingerida imediatamente antes do treino, entre 2 à 6 gramas para ter efeito. Simplificando, arginina te dá mais disposição, tira aquela sensação de preguiça e desmotivação.

Postado

Uma dosagen boa é a que o Felipe passou ae em cima

a arginina tbm está relacionada a vários mecanismos de remocao da fadiga e restos metabolicos, além de potencializar o óxido nitrico, ainda que nao seja na forma A-AKG mas mesmo assim dá uma melhorada no lance da vascularizacao e entumescimento muscular (pump), além de ter um grande efeito sobre a imunidade, conjugando com glutamina e vitamina C vc pode ficar com BF quase zerado que nao vai ficar doente, e um grande impecilio a candidatos a shape legal é essa questao de que logo a imunidade começa a baixar, seja em ciclos de bulk ou preparações para contest

perto de campeonato usa-se tbm 3g ao acordar, junto com vitamina C e glutamina

abraço

Postado

comecei essa semana a tomar um eferveceste de targifo antes do treino e como a dosagem de arginina nao eh alta, nao da pra senti muita diferenca, mas ate q da uma disposicao no pos

vo tenta pega um potinho de 100g de arginina agora nas ferias pra ve se vai se daora mesmo

Postado

nao amigo,nao e pra ficar ligadao...hahahahhahaa

e pra otimizaçao do gh...

ate tem endocrino que receita pra quem deseja crescer...

abraços

Arginina pra otimização do GH?!??!?!??!!?!?!?!?

Tomei durante um ano manipulada, receitada pelo meu endócrino, para combater a fadiga.

comecei essa semana a tomar um eferveceste de targifo antes do treino e como a dosagem de arginina nao eh alta, nao da pra senti muita diferenca, mas ate q da uma disposicao no pos

vo tenta pega um potinho de 100g de arginina agora nas ferias pra ve se vai se daora mesmo

Tem o Targifor sem vitamina C, onde cada comprimido tem 1.5 gr. Eu uso este, tomando dois comprimidos antes do treino, o que dão 3 gr. Não consigo mais ficar sem, a diferença é sensível.

Postado

Arginina pra otimização do GH?!??!?!??!!?!?!?!?

Verdade sim!

A teoria do uso de arginina como suplemento provavelmente se originou em um teste clínico comumente utilizado para analisar a resposta de GH, o qual induz um aumento significativo e reprodutível nos níveis deste hormônio através da infusão de arginina. A partir deste procedimento clínico, deu-se um salto gigantesco e se passou a afirmar que o uso oral de arginina promove efeitos anabólicos.

Um dos estudos mais citados pelos vendedores de suplementos foi feito em 1982 por BESSET et al, onde se verificou que a administração de altas doses de aspartato de arginina por 5 dias resultou em um aumento significativo do pico de hormônio do crescimento durante o sono.

Em um estudo anterior, ISIDORI et al (1981) haviam verificado que a ingestão concomitante de 1200 mg de arginina e 1200 mg de lisina promovia um aumento significativo nos níveis de GH em homens jovens, no entanto, para infelicidade dos vendedores de arginina, a ingestão da mesma quantidade de arginina isoladamente não produziu efeitos significativos.

A única evidência encontrada a favor dos suplementos a base arginina e ornitina vem de um estudo de 1989, onde ELAM et al analisaram os efeitos da suplementação de arginina + ornitina (1 g/dia de cada) durante 5 semanas em homens participantes de um programa de treinamento de força e encontraram resultados favoráveis em termos de força e massa muscular durante a suplementação.

Apesar de algumas referências positivas, o acúmulo de referências posteriores mostrou que a suplementação de arginina e ornitina era ineficiente e poderia até mesmo ter efeitos deletérios na liberação de GH, além de alguns efeitos colaterais.

FOGELHOLM et al (1993) administraram, por quarto dias, um combinado de L-arginina, L-ornitina, e L-lisina (2 g/dia de cada) e analisaram os níveis de GH e insulina em levantadores de peso. Os resultados mostraram que os picos de GH e insulina eram similares com a ingestão dos suplementos ou placebo, concluindo que os aminoácidos não afetavam a variação fisiológica dos hormônios, questionando seu valor ergogênico. No mesmo ano, LAMBERT et al (1993) compararam a concentração sérica de GH em fisiculturistas durante quatro situações: 1) placebo; 2) 2,4 g arginina/lisina; 3) 1,85 g ornitina/tirosina e 4) 20 g de BovrilR. Os resultados mostram que as concentrações de GH não são alteradas por nenhum dos suplementos.

Em 1994, WALBERG-RANKIN et al analisaram os efeitos de 10 dias de suplementação de arginina (0,1 g/ kg corporal) em pessoas submetidas a uma dieta hipocalórica e um programa de treinamento de força. De acordo com os resultados, o aminoácido não promoveu melhoras na composição corporal, balanço nitrogenado, resposta de GH ou força.

Quanto à ornitina, os resultados não foram muito diferentes. Em um estudo de BUCCI et al (1990) foram testadas doses de 40, 100 e 170 mg/kg de ornitina em fisiculturistas e verificou-se que somente a dose mais alta (cerca de 14 gramas para uma pessoa de 82 quilos) produziu um aumento significativo na concentração de GH, ainda assim, a elevação foi menor que a encontrada durante o sono, levando os autores a questionarem a significância de um aumento tão pequeno e curto. Outro grave problema é que a ingestão de doses tão elevadas causou cólicas estomacais e diarréias em todos os indivíduos testados.

GATER et al (1992) avaliaram e compararam os efeitos da suplementação de arginina/lisina (132 mg/kg de massa magra), Exceed (1 lata e meia) e placebo, na composição corporal, força e níveis de IGF-1 de jovens praticantes treinamento de força. Ao final de um período de 10 semanas, os autores não encontraram diferenças nos ganhos de força, massa muscular e níveis basais de IGF-1 entre o grupo que recebeu arginina/lisina e o grupo que recebeu placebo.

Esses insucessos fizeram com que FREIDEL & MOORE (1992) fossem bem diretos ao afirmar que:

“É questionável se aminoácidos em doses toleráveis podem promover uma resposta de hormônio do crescimento, e se o aumento no hormônio do crescimento será significativo em termos de estímulo de IGF-1 ou trará qualquer benefício na composição corporal ou efeito ergogênico em pessoas normais. A conclusão razoável tirada dos dados disponíveis é os que atletas não devem gastar dinheiro algum nesses suplementos”.

É interessante ver que a ineficiência desses suplementos já foi comprovada há mais de 10 anos, mas ainda há propagandas insistindo no contrário. Mais recentemente, diversos estudos seguiram comprovando a ineficiência dos “secretagogues de GH”.

SUMINSKI et al (1997) compararam 4 situações: 1) placebo + treinamento de força; 2) arginina e lisina (1.500 mg de cada) + treinamento de força; 3) placebo e; 4) arginina e lisina (1.500 mg de cada). Os resultados não mostraram diferenças nos níveis de GH após o treinamento de força realizado com ou sem a ingestão dos aminoácidos (situações 1 e 2), mas houve aumento nos níveis basais do hormônio após a ingestão de arginina e lisina em repouso (situações 3 e 4).

Posteriormente, MARCELL et al (1999) mostraram resultados menos animadores ao usar a arginina isoladamente. Neste estudo, os autores investigaram o efeito da suplementação oral de arginina (5 gramas) em jovens e idosos, em repouso e durante treino de força. De acordo com os resultados, a suplementação de arginina não resultou em aumentos da concentração de GH em repouso e poderia, inclusive, prejudicar sua liberação durante o exercício resistido.

Novamente, em 1999, houve uma posição oficial sobre o tema. Desta vez, WILLIAMS (1999) publicou um artigo intitulado “Fatos e falácias de supostos suplementos ergogênicos de aminoácidos” onde relata que os dados indicam que a suplementação de arginina, ornitina ou lisina, separadamente ou combinadas, não aumentam o efeito do exercício sobre o GH, força ou potência.

No ano seguinte, WIDEMAN et al (2000) verificaram que a infusão de arginina não produziu melhoras na performance de um teste de 30 minutos. Apesar deste estudo mostrar que a infusão de arginina gera uma ligeira elevação de GH durante o exercício, não há nenhum estudo comprovando que isto ocorra com o uso oral dos aminoácidos.

É comum se consumir arginina, lisina e ornitina antes dos treinos de força por acreditar que isso acentuaria a liberação de GH e, supostamente, aumentar os ganhos de força e massa muscular. No entanto, a quantidade de aminoácidos a ser ingerido para que se tenha tal efeito produzem dores de estômago e diarréia. De acordo com CHROMIAK & ANTONIO (2002) não há nenhum estudo cientifico adequadamente conduzido que mostre que a suplementação oral de aminoácidos antes de treino de força seja capaz de induzir a liberação de GH, assim como não há provas que tais suplementos promovam melhores resultados em termos de força e massa muscular. A dupla de autores concluíram sua revisão de forma clara, afirmando que “o uso de aminoácidos específicos para estimular a liberação de GH por atletas não é recomendado”.

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