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Apostas esportivas e cassinos - brasileiros já gastam mais do que com comida


Dartagnan.

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Já tem um tempo que vêm circulando notícias sobre as tais bets, ou apostas esportivas, e quase todo mundo já deve ter tido contato, seja apostando ou vendo gente fazendo no trabalho ou outro convívio. Está em debate a forma de regulamentação e controle desse mercado. Como até pouco tempo, ainda fazia apostas também, e mais alguns colegas de trabalho, acompanhava o assunto, não sendo inocente, e nunca comprometia dinheiro que iria fazer falta. Mas já vi muita história triste, de gente que perde o controle, e fica devendo até a agiota pra apostar...

Acho que tem muita gente de olho no assunto, não exatamente ou somente por se preocupar com o dinheiro que os mais pobres (maioria dos que apostam) estão jogando, mas pelos outros mercados que estão perdendo (se você pensou Mega Sena e essas, acertou...as loterias oficiais estão perdendo mesmo).

Tem o Eduardo Moreira, que apesar de não gostar da pose de salvador de pobres que ele adora fazer não é de hoje (uma espécie de rico arrependido), produz bom conteúdo de vez em quando. Dia 19 de setembro agora, ele vai lançar um vídeo sobre bets, lavagem de dinheiro, relação de patrocínio e TVs, etc. Vou deixar link aqui.

E depois vou entrando em detalhes do porquê parei com as apostas (não foi só o lado financeiro). Achei uma experiência válida, mas realmente não era pra mim. Apostei ativamente por uns dois anos. Alguém aqui aposta ou tem história pra contar sobre?

 

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Já tive uma fase de apostar também e vi que não é pra mim, apostava de forma compulsiva, quando ganhava ficava empolgado e quando perdia apostava no desespero, no fim sempre perdia a grana e desisti cedo

 

Tu ainda ficou 2 anos nessa, parou pq?

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Em 16/09/2024 em 17:32, DiogoLacerda disse:

Já tive uma fase de apostar também e vi que não é pra mim, apostava de forma compulsiva, quando ganhava ficava empolgado e quando perdia apostava no desespero, no fim sempre perdia a grana e desisti cedo

 

Tu ainda ficou 2 anos nessa, parou pq?

Porque no primeiro ano principalmente, consegui ser bem lucrativo. Comecei com uma banquinha de R$ 20,00, pra tu ter uma ideia. Em uma semana, já tava com mais de R$ 120,00 (mais ou menos). E aí fui aumentando mais com o tempo. No futebol, se tiver as manhas certas, e entrar somente nos melhores jogos e times, é meio que fácil acertar apostas. Mas com o tempo, o olho vai crescendo...e justo em alguns jogos que eu aumentava a aposta, dava alguma zebra. Sou meio perfeccionista pra algumas coisas, então não tenho muita paciência pra isso. O bom apostador é aquele que ganha mais do que perde. Nenhum acerta 100% dos palpites. E outra que me tirou boa parte do lucro foram esses jogos de cassino, aí achei melhor parar, porque tava mudando minha rotina (inclusive nos treinos da academia). Hora de refeição, estudos, treino....percebi que tava ficando obcecado pelas apostas, então resolvi parar logo, antes que piore. Basicamente: custo de oportunidade. Porque é muito difícil jogar só um pouco e parar, às vezes até no futebol.

 

Mas só quem já jogou e conviveu com uma galera do meio sabe: dá sim pra tirar uma grana legal disso. Se ficar só no futebol, e esquecer jogo do tigrinho, aviãozinho (esse me viciou por um tempo), e todos esses de roleta virtual. Só tem que ter uma certa paciência, e um perfil específico pra isso. Eu jogava em times específicos, em que eu já conhecia os padrões: Flamengo, Vasco, Manchester City (nesse, nunca tomei red...só glória), PSG, River Plate, entre outros. 

 

Outro lance é que eu acabava assistindo os jogos com uma pressão que não achava cabível. Queria ver os jogos pra me divertir, porque afinal é esporte. Botei muita coisa na balança antes de decidir. 

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Em 15/09/2024 em 09:30, Dartagnan. disse:

Alguém aqui aposta ou tem história pra contar sobre?

Tenho um brother que fez uma grana absurda nessas paradas, acho que jogando principalmente em bingo. Eu sei que vai parecer mentira, mas o cara chegou a uns 50k, aí perdeu quase tudo, depois ainda conseguiu chegar a algo perto de 100k. Não falo com ele faz uma cara, mas imagino que a essas alturas ou parou, ou perdeu quase tudo (ou ainda quase tudo e algo mais...). Eu não jogo, nunca joguei e nunca vou jogar por ser racional demais pra essas merdas, falando mais especificamente de jogos de azar. Em apostas esportivas imagino que dê pra ganhar uma grana se o cara manja, mas também não é o meu caso porque tenho interesse mínimo pela absoluta maioria dos esportes.

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Em 16/09/2024 em 21:45, Dartagnan. disse:

Porque no primeiro ano principalmente, consegui ser bem lucrativo. Comecei com uma banquinha de R$ 20,00, pra tu ter uma ideia. Em uma semana, já tava com mais de R$ 120,00 (mais ou menos). E aí fui aumentando mais com o tempo. No futebol, se tiver as manhas certas, e entrar somente nos melhores jogos e times, é meio que fácil acertar apostas. Mas com o tempo, o olho vai crescendo...e justo em alguns jogos que eu aumentava a aposta, dava alguma zebra. Sou meio perfeccionista pra algumas coisas, então não tenho muita paciência pra isso. O bom apostador é aquele que ganha mais do que perde. Nenhum acerta 100% dos palpites. E outra que me tirou boa parte do lucro foram esses jogos de cassino, aí achei melhor parar, porque tava mudando minha rotina (inclusive nos treinos da academia). Hora de refeição, estudos, treino....percebi que tava ficando obcecado pelas apostas, então resolvi parar logo, antes que piore. Basicamente: custo de oportunidade. Porque é muito difícil jogar só um pouco e parar, às vezes até no futebol.

 

Mas só quem já jogou e conviveu com uma galera do meio sabe: dá sim pra tirar uma grana legal disso. Se ficar só no futebol, e esquecer jogo do tigrinho, aviãozinho (esse me viciou por um tempo), e todos esses de roleta virtual. Só tem que ter uma certa paciência, e um perfil específico pra isso. Eu jogava em times específicos, em que eu já conhecia os padrões: Flamengo, Vasco, Manchester City (nesse, nunca tomei red...só glória), PSG, River Plate, entre outros. 

 

Outro lance é que eu acabava assistindo os jogos com uma pressão que não achava cabível. Queria ver os jogos pra me divertir, porque afinal é esporte. Botei muita coisa na balança antes de decidir. 

O meu caso foi parecido, quando eu ganhava eu me empolgava e começava a apostar em jogos de times que eu nem conhecia, campeonatos aleatórios e acabava perdendo, tudo isso pela ansiedade de apostar logo, ao invés de esperar os melhores jogos 

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O debate neste caso é, de certa forma, parecido com a questão dos impostos sobre alimentos que fazem mal a saúde, sobre o SUS, sobre o combate a violência, a pobreza, endividamento etc. Que é: até que ponto vale tutelar comportamentos de risco? Até que ponto um certo fenômeno deixa de ser um problema individual e passa a ser um problema coletivo. Apesar dos coachs de internet insistirem que é fácil responder, pois via de regra eles saem pela via da mudança individual, de mindset, não é uma questão trivial.

Agora, jogar poker, aposta esportiva, até vai, de chorar é o cara jogar tigrinho...

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Em 17/09/2024 em 07:58, Verdura disse:

O debate neste caso é, de certa forma, parecido com a questão dos impostos sobre alimentos que fazem mal a saúde, sobre o SUS, sobre o combate a violência, a pobreza, endividamento etc. Que é: até que ponto vale tutelar comportamentos de risco? Até que ponto um certo fenômeno deixa de ser um problema individual e passa a ser um problema coletivo. Apesar dos coachs de internet insistirem que é fácil responder, pois via de regra eles saem pela via da mudança individual, de mindset, não é uma questão trivial.

É uma boa pergunta.

 

Sou favorável a que, em geral, as pessoas tenham suas próprias experiências. Em vez de não fazer algo porque fulano falou que é ruim, isso e aquilo. Falando de casos gerais, não de exemplos extremos, em que o bom senso é suficiente. Um exemplo próximo nosso aqui: pessoas que usaram AEs, e depois de um tempo se arrependem e acabam preferindo não usar mais. Foi a vivência deles, de acordo com o perfil de cada um, etc. Pra outras pessoas, atletas que visam o profissionalismo, atores, etc, já são outro perfil, e pra esses talvez valha a pena continuar o uso. Botam na balança o quanto a vaidade ou o ganho financeiro compensam, e vai de cada um.

 

No caso específico das apostas, no Brasil tava de fato meio largado o negócio (em relação a impostos por exemplo). Nesse caso, até por não ser exatamente um capital produtivo (o peso é muito mais no marketing esportivo), penso que a regulamentação tem que ser rigorosa. O brasileiro em geral já não tem uma educação financeira básica, e não estava exposto a tanta opção de cassino em casa (até o pessoal do jogo do bicho sentiu...).

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