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Postado (editado)
Em 22/11/2024 em 15:03, Lucas, o Schrödinger disse:

Eu não sei se é realmente o dobro, só tracei linhas no gráfico e ficou parecendo isso…

Exagerou um pouco, fazendo uma leitura mais precisa achei ~1,9 contra ~1,2 de média e ~0,2 de intervalo de confiança:
 

Spoiler

Mx1A613Ux.png


Então seria ~60% de ganho pra 100% maior ingestão de proteína, mas isso em média. Considerando o desvio como 0,1 (se o intervalo de confiança é 0,2, deve ficar bem por aí), a distribuição fica assim:

Citar

p8-3entTY.png


No fim eu não cheguei a traçar, mas se colocar junto a curva de 2 ou 2,5 g/kg, vai cair na meiota ali, ou da meiota a um pouco pra cima, e ter uma sobreposição grande entre as curvas.

Editado por Super Ogro

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Postado
Em 22/11/2024 em 15:03, Lucas, o Schrödinger disse:

Eu não sei se é realmente o dobro, só tracei linhas no gráfico e ficou parecendo isso… acho q a interpretação que fica é mais ou menos aquela da dose resposta e eu acho q essa dose resposta diminui a partir de certo momento, algo ali na faixa de 1,3-1,6 e os ganhos ficam cada vez menores com os aumentos de proteína, embora não seja exatamente isso que vemos no gráfico H da meta.

O gráfico H brilha nos olhos pela tendência traçada.

 

Minha intenção é terminar a leitura mais tarde e dependendo da conclusão planejar um teste por dois meses metrificando alguns pontos interessantes para comparação com um consumo de 2g/kg que é a proporção que utilizo hoje. 

Postado
Em 22/11/2024 em 15:23, Super Ogro disse:

Então seria ~60% de ganho pra 100% maior ingestão de proteína, mas isso em média. Considerando o desvio como 0,1 (se o intervalo de confiança é 0,2, deve ficar bem por aí)

Seu gráfico ficou bem melhor kkkkk

 

Mesmo assim, achei 60% muita coisa. Se for isso, é uma diferença absurda. Testa aí 2,2 (que é o padrão) versus 3,0.

 

Em 22/11/2024 em 15:24, CDR disse:

Minha intenção é terminar a leitura mais tarde e dependendo da conclusão planejar um teste por dois meses metrificando alguns pontos interessantes para comparação com um consumo de 2g/kg que é a proporção que utilizo hoje. 

Só acho dois meses muito pouco pra vc conseguir tirar uma conclusão boa. Se realmente quiser tirar uma conclusão decente, tenta uns 6 meses (não é fácil, mas faz esse sacrifício por nós kkkk)

Postado
Em 22/11/2024 em 15:32, Lucas, o Schrödinger disse:

Seu gráfico ficou bem melhor kkkkk

 

Mesmo assim, achei 60% muita coisa.

Para quem briga por pequenas porcentagens, 60% é ouro.

 

Em 22/11/2024 em 15:32, Lucas, o Schrödinger disse:

Só acho dois meses muito pouco pra vc conseguir tirar uma conclusão boa. Se realmente quiser tirar uma conclusão decente, tenta uns 6 meses (não é fácil, mas faz esse sacrifício por nós kkkk)

Dois meses daria para fazer uma análise rasa, consequentemente levando em consideração os 6 meses que você recomendou. Se eu for para frente com esse experimento eu abro um diário para fazer um relato.

Postado (editado)
Em 22/11/2024 em 15:51, CDR disse:

Para quem briga por pequenas porcentagens, 60% é ouro.

Duas coisas a considerar, primeiro que essa é a diferença média. Indivíduo a indivíduo, a diferença real pode ultrapassar 100% em alguns casos e ficar próxima a zero em outros. E a segunda é que esse tipo de estudo é correlacional, ou seja, a ideia é isolar o máximo de fatores possíveis e tentar identificar alguma associação entre dois (ingestão de proteína e ganho de massa magra, no caso), não necessariamente uma relação causal. É possível, por exemplo, que a ingesta de proteína mais alta também esteja associada a outros fatores que falharam em ser identificados, filtrados e indiretamente afetaram o ganho de massa magra nos estudos.

No final, com essa grande variação individual, o negócio é testar mesmo. Em déficit pode valer a pena ir além dos 2 g/kg e em superávit os 1,5 kg/kg podem ser suficientes. Alguns ficam estufados ou com a digestão ruim comendo muita proteína, outros não tem problema com isso. Ou ainda o contrário, se comer pouca proteína fica sentindo fome. Testa uns meses de cada e vê como o corpo e a rotina respondem.

Editado por Super Ogro
Postado
Em 22/11/2024 em 16:49, Super Ogro disse:

Duas coisas a considerar, primeiro que essa é a diferença média. Indivíduo a indivíduo, a diferença real pode ultrapassar 100% em alguns casos e ficar próxima a zero em outros. E a segunda é que esse tipo de estudo é correlacional, ou seja, a ideia é isolar o máximo de fatores possíveis e tentar identificar alguma associação entre dois (ingestão de proteína e ganho de massa magra, no caso), não necessariamente uma relação causal. É possível, por exemplo, que a ingesta de proteína mais alta também esteja associada a outros fatores que falharam em ser identificados, filtrados e indiretamente afetaram o ganho de massa magra nos estudos.

No final, com essa grande variação individual, o negócio é testar mesmo. Em déficit pode valer a pena ir além dos 2 g/kg e em superávit os 1,5 kg/kg podem ser suficientes. Alguns ficam estufados ou com a digestão ruim comendo muita proteína, outros não tem problema com isso. Ou ainda o contrário, se comer pouca proteína fica sentindo fome. Testa uns meses de cada e vê como o corpo e a rotina respondem.

Saquei...

 

Não é nada certo, mas se eu fizer esse teste vou aderir sua sugestão para futura comparação.

Postado

Deixar registrado esses dois estudos aqui, feitos em bodybuilders:

 

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31618421/

 

Citar

Conclusions: A breakpoint protein intake of ∼2.0 g·kg-1·d-1, which maximized whole-body anabolism in resistance-trained men after exercise, is greater than previous IAAO-derived estimates for nonexercising men and is at the upper range of current general protein recommendations for athletes. The capacity to enhance whole-body net balance may be greater than previously suggested to maximize muscle protein synthesis in resistance-trained athletes accustomed to a high habitual protein intake.

 

Nesse aqui a faixa encontrada foi do ponto de quebra de 2,01g/kg até o limite superior do intervalo de confiança  de 2,38g/kg. 

 

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30779631/

 

Citar

The EAR for protein and the upper 95% confidence interval were 2.1 and 2.6 g·kg-1·day-1, respectively. 

 

Nesse segundo a faixa encontrada foi do ponto de quebra de 2,1g/kg até o limite superior do intervalo de confiança  de 2,6g/kg. 

 

 

 

Postado

Mais importante de tudo nesse ótimo tópico não é dizer pras pessoas que comer mais proteína por kg é melhor e sim abrir as mentes que andam bitoladas em dogmas de que única coisa certa é 1,8-2g/kg e comer mais é só desperdício, burrice, queimar dinheiro e etc

 

Negócio é testar em si, ve como corpo reage e aí ver a sua estratégia.

 

eu me dou melhor com proteína na casa de 2,5-3, tenho amigo que foram pra quase 4g/kg e colocaram shapes de competição, enquanto tenho outro amigo que come salsicha e mortadela e tem 45cm de braço com abdômen marcado

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