sagatjm2 Postado Outubro 4, 2022 às 23:17 Postado Outubro 4, 2022 às 23:17 (editado) Pelo que andei pesquisando, progesterona é um "percursor" de testosterona e outros hormônios esteroides. Ainda com o que andei lendo, ou ela se converte em testosterona ou androstenediona. Não sei sobre taxa de conversão ou coisas do tipo. Sei que há a questão de ser metabolizado no fígado. Sei que seria muito mais fácil tomar testosterona injetável, mas demanda de receita para comprar, ao contrário da progesterona. E o preço não é tão alto, dependendo da conversão e etc. Eu li nesse artigo: https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/download/57903/60959/73921 e neste, apesar de ser direcionado a calvície: http://www.medicinacomplementar.com.br/biblioteca/pdfs/Doencas/do-0746.pdf Faz algum sentido ou nenhum? Editado Outubro 4, 2022 às 23:18 por sagatjm2
Vitor_TW Postado Outubro 4, 2022 às 23:58 Postado Outubro 4, 2022 às 23:58 Não cara, vai dar cagada. Multiplica os colaterais da testo por 10 e soma mais uns novos. Definitivamente não. Rfl19 reagiu a isso 1
Stein Postado Outubro 5, 2022 às 10:23 Postado Outubro 5, 2022 às 10:23 Em 04/10/2022 em 20:17, sagatjm2 disse: Faz algum sentido ou nenhum? não amigo.. apenas não ..
garrido_farmaceutico Postado Outubro 6, 2022 às 11:50 Postado Outubro 6, 2022 às 11:50 não é tão simples assim
cassioramos.cr Postado Outubro 6, 2022 às 12:40 Postado Outubro 6, 2022 às 12:40 (editado) Aí vai a explicação... Por mais que se haja um caminho metabólico para que um hormônio ou nutriente seja convertido em outro, é necessário que várias reações enzimáticas ocorram e é justamente aí que está o ponto. Essas reações são dependentes de vários fatores e, então, a gente não pode, muitas vezes, dar um hormônio esperando que ele seja convertido exatamente pra aquilo que queremos. O ideal é fazer uma interpretação correta para que se tenha a melhor abordagem. Vou dar um exemplo: mulheres que possuem baixos níveis de testosterona e que também relatam baixa libido. Nesse caso, é muito comum a reposição de testosterona. Porém, sabe-se que maior parte de testosterona que uma mulher produz é justamente derivado da conversão de dehidroepiandrosterona (DHEA), um outro hormônio pertencente a cascata de hormônios derivados do colesterol. Ora, se você sabe disso, o correto, antes de sair dando testosterona para essa mulher é checar seus níveis de DHEA-s, um metabólito estável do hormônio DHEA. Se este estiver baixo (e provavelmente estará, ainda mais em mulheres de mais idade), então o ideal é repor o DHEA e não a testosterona. Nesse caso, você estará, provavelmente, corrigindo, ao mesmo tempo, tanto a deficiência de DHEA como também a de testosterona. No entanto, como não há nada garantido, os níveis de testosterona e de DHEA-s precisarão ser conferidos posteriormente a fim de se avaliar se os níveis encontram-se adequados ou se ainda será necessário fazer algo diferente, como ajustar a dosagem do DHEA ou até mesmo considerar a reposição de testosterona. No caso da dúvida do dono desse tópico, certamente não teria como esperar algum sucesso nessa abordagem, tendo em vista, que, nos homens, a grande maior parte de testosterona é sintetizada diretamente nos testículos através da ação do LH sobre as células de Leydig. A conversão de progesterona para testosterona acaba sendo insignificante para contribuir com os níveis de testosterona num homem. Spoiler Agora um outro ponto importante que ninguém mencionou: a progesterona pode diminuir a conversão de testosterona, pela enzima 5 alfa reductase (5ar), em dihidrotestosterona (DHT). Sabe-se que a testosterona pode ser convertida tanto em DHT pela 5ar como também para estradiol pela aromatase. Um caminho menos comum é a testosterona ser convertida para androstenediona pela enzima 17-beta-hidroxiesteroide desidrogenase, esta que é uma via de mão dupla. Enfim, toda vez que se inibe ou diminui a ação de uma via, tende-se a direcionar mais daquele substrato para a outra via ou ainda, também é possível que o mesmo permaneça, em maior parte, sem conversão. No caso da testosterona, diminuindo sua conversão pela 5ar, mais testosterona poderá ser convertida para estradiol ou ainda, permanecer como testosterona e, consequentemente, aumentar os seus níveis plasmáticos. A mesma coisa acontece quando se usa, por exemplo, um inibidor de aromatase e você pode ter maiores níveis de testosterona e/ou de DHT. Por mais que tenhamos essas possibilidades, nesse caso, ainda valerá a pena continuar preferindo usar a própria testosterona. Editado Outubro 6, 2022 às 12:56 por cassioramos.cr Vitor_TW, AlemãoVazquez e Lucas, o Schrödinger reagiu a isso 3
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