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Postado
Em 10/07/2023 em 18:03, Guetta disse:

O mínimo que se espero do cara que faz uso de testo é que ele treine com frequência, mantenha um rotina de treinos aeróbicos, uma alimentação regrada, sono regulado, hidratação boa, além de visitar o médico com regularidade.

 

Esse indivíduo é 1 em 100

 

Em 06/07/2023 em 14:34, adaounder disse:

Uma coisa que não sei se existe uma forma de mensurar ou não, levando em conta o fator individualidade, é o quanto uma dose tida como segura/baixa de testo prejudica a saúde cardiovascular do cidadão e em quanto tempo os danos necessitam de intervenção 

Tipo, de forma geral, com a famosa 1 dura por semana, em quanto o coração hipertrofia num ponto de correr risco de um avc ou coisa parecida, falando de alguém que treina, faz dieta e mantem o cuidado com cardio etc?

 

Eu conversei com meu cardiologista sobre o que pode ser feito pra evitar surpresas, e é o seguinte:

  • Coração é um músculo, é igual motor, alguns podem nascer com um motor de Parati e outros com um motor de Fuscão 1600.
  • Dose segura = Dose de reposição. Nossos corpos sabem trabalhar com níveis fisiológicos, acima disso o corpo começa a sofrer algumas adaptações para a mudança.
  • Coração é o pico do iceberg. Vc consegue enxergar ele com exames de imagem, o perigo está na pressão alta por longos períodos somado a fatores como o acumulo de placas de gordura nas artérias, e isso não tem como ver em exame. Se uma placa de gordura se soltar, pode provocar um Acidente Vascular.
  • Outro fator é trombose, sangue mais grosso e sob pressão tende a formar trombos mais facilmente. Isso não tem como prever em exames, pq mesmo com tudo regulado ainda existe a chance. Por isso exames de trombofilias e coagulação são úteis.

 

 

  • 4 meses depois...

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Postado
Em 19/01/2022 em 08:22, carlosfelipe.bas disse:

Conclusão:

 

Sei que há um custo de saúde com o uso pontual ou crônico de esteroides, e que esse custo é dose/tempo-dependente. Porém também precisamos considerar na equação os fatores subjetivos que possuem efeito direto no aumento da longevidade do indivíduo.

 

Excelente conteúdo, mas senti falta de mais profundidade.

 

@carlosfelipe.bas essa reflexão é algo que tenho feito. Infelizmente, poucos profissionais estão dispostos a travar esse tipo de discussão de forma aberta. Por exemplo, ontem eu fui a um endocrinologista que segue a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia: SBEM. Essa sociedade é veemente contra o uso de esteroides anabolizantes. Mas receita sibutramina (?).

 

Eu tenho uma filosofia mais ampla sobre saúde/doença que é o conceito de dose/resposta. Obviamente, uma dose suprafisiológica vai trazer consequências. Isso é inevitável.

 

Porém, é preciso analisar os ganhos de curto/médio prazo. Considerando que a vida da gente não é algo concreto e estanque, mas dinâmica e mutável, precisamos buscar aquilo que nos faça viver a maior parte do tempo bem conosco mesmo e com o nosso entorno.

 

Se para me sentir melhor, performar e entregar o que espero de cada área da vida eu precisar de um medicamento (por exemplo, os medicamentos psiquiátricos que uso): foda-se, eu vou usar.

 

O mesmo vale para EAs.

 

Eu usei durante 8 anos de forma consistente EAs em doses normais (sem exageros) e em 2020 eu cessei o uso por conta da pandemia. Em 2022 meu Eixo HTP estava zerado. E não me acho uma exceção ou alguém abençoado geneticamente, muito pelo contrário.

 

Logo, na minha humilde visão, a diferença entre remédio e veneno, saúde e doença está no risco/retorno e dose/colaterais.

 

Simples assim.

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