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Acabei de assistir este vídeo do Pinduca sobre cutting, no qual, basicamente, ele defende o ciclo de carbo e até mesmo o jejum em razão do baixo estímulo da insulina, que inibe a queima de gordura. Ou seja, ele parte do pressuposto de que ao comermos carboidratos estimulamos a insulina e nesse período não queimamos gordura, então, quanto menos tempo ficarmos sem carbo, mais queima de gordura.

 

Tudo bem, fez super sentido pra mim isso, mas a quantidade de carbo também não tem relação com esse estímulo da insulina? Quero dizer, e até mesmo perguntar, o tempo que ficaremos estimulando a insulina deve ter ligação direta com a quantidade de carbo consumida, então na prática não acaba ficando tudo igual? Exemplificando...

 

No dia de baixo carbo ele vai estimular bem pouco a insulina, mas no dia de carbo alto vai estimular pra krl, então não é a mesma coisa que comer uma quantidade de carbo linear, claro, na quantidade adequada para o cutting (nem 100g de carbo, nem 400g de carbo, mas 200g de carbo)?

 

Mesma coisa em relação ao jejum, durante a maior parte do dia vc n vai estimular quase nada a insulina, mas quanto for comer vai ficar um longo período estimulando, não acaba se anulando?

 

Enfim, sou leigo no assunto, talvez tenha errado alguns termos e até mesmo no raciocínio, mas acredito que a ideia tenha sido captada, ficando a reflexão sobre o tema. 

 

 

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Em 16/12/2021 em 10:17, frxavier disse:

Mesma coisa em relação ao jejum, durante a maior parte do dia vc n vai estimular quase nada a insulina, mas quanto for comer vai ficar um longo período estimulando, não acaba se anulando?

 

A função do ciclo de carbos é enganar o metabolismo, fazer ele não entrar em estado de alerta devido ao déficit calórico.

 

A fisiologia por trás do ciclo de carboidratos é a seguinte:

 

Imagina o músculo como um tanque de glicogênio. Nos dias low carb você queima mais do que repõe, mas no dia high carb você repõe só o suficiente pra encher o músculo...Se o carbo vai pro músculo, ele não vai pro tecido adiposo virar gordura.

 

Dentro disso tem duas outras coisas, o momento de ingestão do carbo e o efeito glucagon-glicose.

 

Nutrient Timing:

 

Tanto os músculos, fígado e tecido adiposo possuem receptores de insulina. 

Porém, após o exercício físico intenso(treino com cargas elevadas), os receptores de insulina nos músculos estão mais ativos e "caçando" glicose. Por isso que vários bodybuilders consomem achocolatado, sucrilhos, carbo simples no pós-treino. Nesse momento o carbo tem a menor das menores chances de virar gordura, mas tem um limite...

 

Efeito glucagon-glicose:

O glucagon é um hormônio antagonista da insulina e é liberado quando há pouca glicose disponível no organismo.

Iniciando a gliconeogênese, ele começa a queimar os estoques de energia (glicogênio e gordura).

 

Porém ao ingerir proteínas temos o estímulo de glucagon, que freia a liberação de insulina gerando um pico menor do que seria sem a presença desse hormonio. Por isso se recomenda ingerir proteínas em todas as refeições.

 

Bônus: nada vira gordura mais fácil do que a combinação de carbo + gordura saturada.

 

Conclusão:

 

Estoques de glicogênio cheios = ambiente favorável ao acumulo de gordura

Estoques de glicogênio vazios = ambiente desfavorável ao acumulo de gordura

 

Ingestão de carbo simples no pós treino = menor chance de virar gordura

Ingestão de carbo simples sem treino = maior chance de virar gordura

 

Ingestão de carbo + proteína + fibras = pico de insulina menor

Ingestão de carbo puro = maior pico de insulina possível

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