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Postado
Em 12/12/2021 em 14:18, Crotoniate disse:

Seguindo nesse raciocínio, pra alguém que quer perder peso, faz diferença o número de refeições por dia (considerando mesmos macros e adesão à dieta)?

Diretamente nenhuma.

 

Mas tem q se adequar à rua rotina, trabalho, estudo, atividades, preferências e em alguns casos até saciedade.

 

Tem pessoas que não gostam de comer pela manhã, ou não fazem jantar, por conta do trabalho não podem fazer colação e/ou lanche.

Fala pra um professor parar a aula pra comer uma marmita, um gari fazer 6 refeições ou um Uber ou caminhoneiro.

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Postado (editado)

Então mesmo que a pessoa não faça atividade nenhuma após se alimentar com carboidratos simples, esses carboidratos não irão ser estocados como gordura?

 

Porque eu vi em alguns vídeos é que após se alimentar de carboidratos a insulina direciona a glicose ao tecido adiposo. 

Editado por Terres/RS
  • Supermoderador
Postado
Em 13/12/2021 em 05:40, Terres/RS disse:

Então mesmo que a pessoa não faça atividade nenhuma após se alimentar com carboidratos simples, esses carboidratos não irão ser estocados como gordura?

 

Porque eu vi em alguns vídeos é que após se alimentar de carboidratos a insulina direciona a glicose ao tecido adiposo. 

Essa é o modelo furado de "obesidade por insulina de carboidratos". Isso aí começou com o pessoal sem noção com discurso lowcarb e anti-açucar, por exemplo, jornalista Gary taubes e o cientista dele Ludwig.

Até hoje o Ludwig produz pesquisa defendendo o tal modelo, mesmo esse modelo falhando quando é comparado com outros tipos de dieta...

Postado
Em 13/12/2021 em 05:40, Terres/RS disse:

Então mesmo que a pessoa não faça atividade nenhuma após se alimentar com carboidratos simples, esses carboidratos não irão ser estocados como gordura?

 

Porque eu vi em alguns vídeos é que após se alimentar de carboidratos a insulina direciona a glicose ao tecido adiposo. 

 

Se o balanço energético for positivo, a ingestão de alimentos que resultem em superavit de proteina, de gorduras ou de carboidratos poderá ser estocada na forma de gordura no tecido adiposo.

 

image.png

 

Qual o problema da deturpação desta informação que você viu/ouviu?

A real mensagem a se preocupar:

  • há, de fato, um problema que, surge e desaparece, na ingestão de açúcar quando acima de 10% do VET (Valor Energético Total) da dieta. Duas latas de coca-cola "normal" já batem este limite.
  • O açúcar (sacarose) é composto pela ligação de moléculas de glicose e de frutose. Porém, o corpo humano processa a frutose no intestino delgado e, quando em excesso, este tipo de molécula é direcionado para o fígado pela veia portal. Lá chegando é convertido em gordura. O problema "surge"
  • Porém, estando em deficit, a primeira coisa que o corpo faz é buscar estoques de gordura em tecidos nos quais não deveria haver, por exemplo, no fígado. E, ao longo do dia, esta gordura é oxidada para se transformar em energia. O problema "some"
  • Logo, mesmo ingerindo-se mais do que 10% de açúcares na dieta, quando se está em deficit calórico, o corpo se livra desta condição
    • Só que o contrário disso também é verdade. Há um experimento com nome esquisito chamado "The Guru Walla Experiment" (*) onde, em superavit, foi possível o surgimento de esteatose hepática (fígado gorduroso) em poucas semanas comendo carboidratos refinados

 

(*) doi: 10.1093/ajcn/56.3.483

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