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Tudo que há hoje no universo academia/fisiculturismo de muito foi evoluído. Após pesquisar-se muito e, principalmente experimentar, uma, das muitas conclusões que foram tiradas é a da teoria da adaptação. Teoria tal qual por muito prega que o músculo, tende a adaptar-se a um determinado estímulo após um determinado tempo. Há testes que provam que 18 dias seguidos da mesma ação, a tornam um hábito. Logo, isso confirma o pressuposto conclusivo anterior. Paradoxo, não?

Vamos usar como exemplo uma pessoa que vive na região equatoriana do globo e, recebe um convite de trabalho na região norte-americana. Entre muitas hipóteses, podemos citar que tal sentirá as diferenças de temperatura a ultrapassar o Trópico de Câncer. Os primeiros dias, poderão ser muito sensíveis para esse indivíduo, mas com o passar do tempo, se houver insistência, o corpo se adaptará e, tratará isso como “normal”. Logo, se ela voltar para a região de onde veio, voltará a sentir o incômodo, mas por parte do calor.

Com os músculos, nada é muito diferente de nosso exemplo. Quando se dá um estímulo contínuo a tal, seja esse com cargas, repetições, amplitude, exercícios, séries e seqüências, a tendência é normal é a adaptação para superação daquela situação específica. Logo, o músculo não precisará de mais força do que o necessário apenas para aquilo. E um hábito não traz mudanças significativas, certo?

Agora vamos para o que realmente interessa nesse artigo: Três variações para colocar em seu treino. São variações de exercícios comuns, mas que podem ser muito úteis para o desenvolvimento muscular.

Desenvolvimento para ombros com barra em pé:

Execução:

- Em pé, com as costas eretas, joelhos semi-flexionados e mãos em pronação.

- Inspirar no desenvolvimento da barra e expirar no movimento contrário

- Barra na altura da clavícula.

- Braços na largura suficiente para formar um ângulo de 90º com o cotovelo e o ate-braço.

Músculos utilizados: Deltóide – Feixe anterior, porção média, Feixe clavicular e trapézios.

Tríceps – Vasto medial e porção longa.

Rosca alternada com contração contínua na fase concêntrica:

Execução:

- Sentado em banco 90º.

- Um haltere em cada mão mantido em semi-pronação, inspirar na flexão e expirar na fase excêntrica.

- Fazer uma pequena rotação na fase concêntrica.

- Manter o halter que está na fase excêntrica em 90º (flexão) forçando uma semi-contração.

-O movimento, na fase concêntrica deve ser feito desde o início.

Músculos utilizados: Bíceps – Bíceps Braquial e braquial, Braquioradial.

Deltóide – Feixe anterior.

Rosca testa ajoelhado na polia baixa:

Execução:

- Um banco a sua frente para apoio dos cotovelos

- Mãos afastadas cerca de 15-20cm na barra RETA.

- Joelhos no chão e testa levemente colocada sobre o banco.

- Mãos pronadas.

- Flexão do cotovelo até a cabeça.

- Extensão total dos cotovelos.

Músculos utilizados: Tríceps – Vasto Medial, Porção longa.

Conclusão:

Variações são importantes não só para diversificar o treinamento e não cair em monotonia, mas principalmente para ocasionar novos estímulos ao músculo evitando adaptações.

É importante sempre, SEMPRE e SEMPRE evitar preconceitos quanto a exercícios e, experimentar fazê-los. Lembre-se que não é NECESSARIAMENTE necessário (curioso isso, não?) sentir o músculo “rasgar” ou “queimar” durante o treino. Alguns estímulos não necessariamente causam essas reações musculares.

Bons treinos!

Este artigo foi escrito por: Marcelo Sendon

Leia mais: dicasdemusculacao.com/tres-variacoes-para-seu-treino

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