Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Você vai tomar a vacina do Covid?


tmz

Você vai tomar a vacina do Covid?  

344 votos

  1. 1. Você vai tomar a vacina do Covid?

    • Sim
      263
    • Não
      81


Posts Recomendados

1 minuto atrás, Dartagnan. disse:

Tirando o repouso, alimentação e isolamento, e outros que são pontos pacíficos.

 

Acho que remédios para aliviar sintomas são pontos pacíficos também, pra quase todas as doenças. Até com uma gripe comum a gente toma antitérmicos, analgésicos, etc. De novo, a crítica não é quanto à isso, é contra remédios usados de forma "preventiva" e que nem função de aliviar sintomas têm. Aí entram cloroquina, vermífugos e outras bobagens...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Publicidade

Mais uma notícia do mundo real, essa pra quem ainda acha que as mortes são sensacionalismo, os que pensam que "segundo a mídia, hoje só se morre de covid", os que acham que "as pessoas morreriam de qualquer jeito", etc:

 

https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2021/04/alta-da-covid-19-causa-recorde-de-sepultamentos-em-porto-alegre-ckmy8mvuz00c001980ly2ngxw.html

 

Sepultamentos e cremações triplicaram em Porto Alegre, em comparação ao mesmo período no ano passado.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

7 minutos atrás, Alex Ruiz disse:

Acredito que só se divulga que outros países apostam basicamente em distanciamento social e vacina, porque é NISSO que qualquer país sério no mundo está realmente apostando. Acompanho quase diariamente as notícias da Espanha, que é minha segunda casa, e provavelmente vou voltar para lá quando a poeira baixar, e simplesmente NUNCA se fala em tratamento precoce. É vacina, distanciamento, medidas de higiene, e ponto. A meta europeia é 70% da população vacinada até junho.

 

Agora vamos para mais notícias do mundo real:

 

https://politica.estadao.com.br/blogs/estadao-verifica/autoridade-sanitaria-de-portugal-diz-que-ivermectina-nao-serve-no-combate-a-covid-orgao-rejeitou-peticao-de-medicos-a-favor-da-droga/

 

https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2021/03/22/interna_internacional,1249265/agencia-europeia-desaconselha-ivermectina-contra-a-covid-19.shtml

 

https://jovempan.com.br/noticias/mundo/oms-recomenda-que-ivermectina-nao-seja-usada-em-pacientes-com-covid-19.html

 

https://www.correiodopovo.com.br/notícias/mundo/órgão-dos-eua-emite-alerta-sobre-uso-de-ivermectina-contra-covid-19-1.583674

 

Se a cloroquina já caiu no esquecimento, parece que o vermífugo tá no mesmo caminho.

Sim. A ivermectina vem sendo menos prescrita. Alguns médicos ainda passam pelo custo x benefício. O medicamento é inofensivo pra maioria das pessoas, mas em caso de positivo para o vírus, ele PODE (ou não) ajudar o paciente. 

 

Tenho alguns amigos espanhóis. Eles mencionam que o país também vai muito mal no combate ao vírus, principalmente em termos de Europa. 

 

Melhores exemplos de combate ao vírus ainda estão na Ásia.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Supermoderador
4 minutos atrás, Dartagnan. disse:

Eu vou reforçar meu último ponto. Os médicos continuam a prescrever os medicamentos que você diz que são ineficazes justamente por observarem melhora na MAIORIA dos pacientes, dos mesmos retornando ao posto/hospital. Casos de piora ou óbito existem pelos mais variados motivos, que não os medicamentos. Nem tinha mencionado que muita gente chega no hospital sem ter feito um teste Covid antes (nem todo o posto faz), ou quando faz, também fica em casa, mas sem tomar medicação alguma. Ou isso, ou vai correndo pra drogaria tentar comprar antibióticos sem receita.

 

Novamente, os medicamentos NÃO CURAM, isso é óbvio. Não existe cura para Covid. Isso depende de quais sintomas ou não o paciente apresenta. Quem sabe o que fazer é o médico que está todo o dia na realidade dos hospitais.  Ainda não vi qual sugestão os mesmos deveriam seguir no lugar do que fazem. Tirando o repouso, alimentação e isolamento, e outros que são pontos pacíficos.

 

Vou ter que discordar em parte do seu comentário. "Ver melhora" em uma doença que a grosso modo mata 3% dos infectados (media global), seria em 100 pessoas 97 pessoas melhorando/sobrevivendo (sem ou com alguma necessidade de internação) e 3 morrendo, isso deturpa muito a impressão de que medicamento xyz causou melhora (causa-efeito) pois não exclui o fator de que "provavelmente iria melhorar sem fazer nada".

 

O que existe de pesquisa comparando com placebo (Ou não usar nada) já mostrou que cloroquina, azitromicina e ivermectina não ajudam seja antes ou durante tratamento. Isso pensando em qualidade de evidencia vale mais do que "eu vi" dos médicos, mas aparentemente muito médico não aprendeu isso na faculdade ou como comentaram aqui no tópico, talvez tem viés político no meio mas eu penso mais na possibilidade da pessoa não saber metodologia científica alguma mesmo.

 

Tem também recentes relatos do pessoal de UTI que pessoas chegam para ser internadas não apenas com covid mas colaterais que foram ligados aos tratamentos precoces, então é mais problema pra ser resolvido pela equipe médica e potencialmente aumentaria o risco de morte (se pegar aqueles casos de hepatite, etc de quem se entupiu de ivermectina)

 

Citar

  Ainda não vi qual sugestão os mesmos deveriam seguir no lugar do que fazem.

Isso é uma desgraça mesmo, essa discordância entre entidades médicas chega a ser ridícula. Eu não consegui ver tanta confusão em outros países comparado com o brasil nisso, o que me leva a pensar que ou basicamente todas entidades médicas do mundo estão erradas em não recomendar os remédios de de tratamento precoce e as "rebeldes" do brasil estão certas, ou o contrário....

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

3 minutos atrás, Dartagnan. disse:

Tenho alguns amigos espanhóis. Eles mencionam que o país também vai muito mal no combate ao vírus, principalmente em termos de Europa. 

 

Melhores exemplos de combate ao vírus ainda estão na Ásia.

 

Tiveram um pico bem feio no início do ano, mas agora deram uma controlada. A incidência acumulada de 14 dias (dado que eles usam para medir) baixou de 950 casos diários/100 mil habitantes em janeiro, para 150 casos/100mil habitantes hoje. Agora outros países como Itália e França tão em pior situação.

 

Os espanhóis, apesar de no geral serem muito mais educados e instruídos que os brasileiros, também são muito festeiros e gostam de estar na rua. Isso atrapalha bastante a situação. É torcer para baterem as metas de vacinação.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

3 horas atrás, Dartagnan. disse:

Os médicos continuam a prescrever os medicamentos que você diz que são ineficazes justamente por observarem melhora na MAIORIA dos pacientes, dos mesmos retornando ao posto/hospital.

(...)

Casos de piora ou óbito existem pelos mais variados motivos, que não os medicamentos.


Destaquei essas duas partes do que você falou. Sobre a primeira, a maioria dos pacientes é óbvio que a gente vai observar melhorar, pois vão melhorar de qualquer jeito. A mortalidade do vírus é próxima de 1%.

 

Sobre a segunda parte, é justamente por isso que precisa de estudos com controles de variáveis comparando dois grupos homogêneos, um com o remédio e outro com placebo. E os estudos que foram feitos assim mostraram que esses remédios não funcionam.

 

O fato de médicos continuarem a prescrever os remédios só por que ELES observam melhora só prova que eles não entendem nada de medicina baseada em evidências, como lembrou o Krebs. E o presidente do CFM só tá lá pra defender interesses de médicos, inclusive dos ruins. Veja o que a associação brasileira de infectologia (ABI), que é quem tem mais estudo sobre como tratar covid, fala sobre a eficácia desses medicamentos. A ABI não recomenda.

 

Você sabia que as pessoas que bebem café tem mais câncer de pulmão do que as que não bebem? Esse é um dado real. Mas não significa que café cause câncer. O que acontece é que quem fuma costuma beber mais café. Citei esse fato como exemplo de que estudos observacionais por si só não provam nada. Eles servem no máximo pra formular hipóteses. Pra provar as coisas você precisa de ensaios clínicos com controle das variáveis, grupos homogêneos, com randomização, com critérios rígidos de inclusão e de exclusão, um grupo controle com placebo, ser no mínimo duplo cego (dá pra ser até triplo cego), etc, etc, como eu já disse. Mera observação do médico não prova nada. Serve no máximo pra formular hipóteses, e a ampla maioria das hipóteses formuladas assim obviamente vai estar errada. A essa altura do campeonato, com tanta informação de qualidade disponível, só tem médico que ainda não sabe disso por que ele escolheu ficar na ignorância. Ele está sendo negligente com a sua atualização acadêmica mesmo. Então apenas procure médicos melhores. Profissional ruim tem em toda profissão.

Editado por Pimpolhoman
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Outro exemplo engraçado de como estudos observacionais por si só não provam nada:

https://www.researchgate.net/publication/227763292_Storks_Deliver_Babies_p_0008


Esse cara fez uma brincadeira em 1990 para provar que cegonhas entregam bebês. Ele mostrou que existe uma forte correlação estatística na Europa entre a população de cegonhas e taxa de natalidade. Foi observado que onde as populações de cegonhas eram cada vez maiores, a taxa de natalidade era cada vez maior. Essa tendência era tão clara que o p desses dados deu apenas 0.008, o que significa que há uma chance de apenas 0,8% dessas relações terem se formado ao acaso.

 

Ou seja, ele provou que cegonhas entregam bebês? Não, né. A gente não é burro. A explicação plausível para essas observações VERDADEIRAS dele é que as população de cegonhas são maiores nas regiões rurais, ao mesmo tempo que são nas regiões rurais que as pessoas costumam ter mais filhos, mas por outros motivos, não por causa das cegonhas.

 

Essa brincadeira é um exemplo de como estudos observacionais não provam nada. Eles servem no máximo para formularmos uma hipótese. Mas para colocar essa hipótese à prova, precisamos de estudos com controle das variáveis.

 

A maioria dos estudos dos remédios ineficazes de covid que mostraram algum nível de evidência eram estudos observacionais. Por exemplo, tu pegar uma lista de pacientes admitidos em um hospital, olhar quais tomaram cloroquina e quais não tomaram, e ver o que aconteceu com eles no final. Alguns estudos assim relacionaram a cloroquina com finais melhores. Porém, também era observado que os pacientes que tomaram cloroquina eram por exemplo mais jovens, ou tinham menos comorbidades (ninguém dá cloroquina para doentes cardíacos né), ou também tomaram dexametasona enquanto o outro grupo não tomou (um remédio que melhora o quadro da covid em pacientes internados), e por aí vai. Assim, sem controle desses fatores de confusão você não tinha como saber se os pacientes com cloroquina tiveram melhora por causa da cloroquina E por causa desses outros fatores, ou se foi SÓ por causa desses outros fatores. Pra saber, só com estudos mais rigorosos que vieram mais tarde, e que provaram que não funciona. Kit covid não funciona.

Editado por Pimpolhoman
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

2 horas atrás, Pimpolhoman disse:

O fato de médicos continuarem a prescrever os remédios só por que ELES observam melhora só prova que eles não entendem nada de medicina baseada em evidências, como lembrou o Krebs. E o presidente do CFM só tá lá pra defender interesses de médicos, inclusive dos ruins. Veja o que a associação brasileira de infectologia (ABI), que é quem tem mais estudo sobre como tratar covid, fala sobre a eficácia desses medicamentos. A ABI não recomenda.

 

Mera observação do médico não prova nada. Serve no máximo pra formular hipóteses, e a ampla maioria das hipóteses formuladas assim obviamente vai estar errada. A essa altura do campeonato, com tanta informação de qualidade disponível, só tem médico que ainda não sabe disso por que ele escolheu ficar na ignorância. Ele está sendo negligente com a sua atualização acadêmica mesmo. Então apenas procure médicos melhores. Profissional ruim tem em toda profissão.

Eu defendo os médicos nessa por entender que eles estão trabalhando num cenário praticamente de guerra. O que eles fazem não é perfeito, e nunca vai ser se for depender do ideal. 

 

Isso que você falou do presidente do CFM entraria no nível de quem tá botando política no meio e com os negacionismos desse pessoal mais doido. Acho que fica parecendo conspirações, não vou entrar no mérito das intenções dele. Eu acredito que o que ele disse é o que realmente acredita. Com respeito, discordo de você nessa parte.

 

A observação dos médicos serve pra trabalhar com os pacientes o melhor possível. Veja que estou reforçando o cenário principalmente de hospitais PÚBLICOS. Se for esperar todo ideal apontado nos estudos, a rede pública simplesmente para. Mas aí entraríamos nos problemas estruturais do Brasil, o SUS, e tudo que depende da nossa política (ruim na maioria das vezes). Na rede particular já é um cenário um pouco diferente.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

6 horas atrás, krebz disse:

Vou ter que discordar em parte do seu comentário. "Ver melhora" em uma doença que a grosso modo mata 3% dos infectados (media global), seria em 100 pessoas 97 pessoas melhorando/sobrevivendo (sem ou com alguma necessidade de internação) e 3 morrendo, isso deturpa muito a impressão de que medicamento xyz causou melhora (causa-efeito) pois não exclui o fator de que "provavelmente iria melhorar sem fazer nada".

 

O que existe de pesquisa comparando com placebo (Ou não usar nada) já mostrou que cloroquina, azitromicina e ivermectina não ajudam seja antes ou durante tratamento. Isso pensando em qualidade de evidencia vale mais do que "eu vi" dos médicos, mas aparentemente muito médico não aprendeu isso na faculdade ou como comentaram aqui no tópico, talvez tem viés político no meio mas eu penso mais na possibilidade da pessoa não saber metodologia científica alguma mesmo.

 

Tem também recentes relatos do pessoal de UTI que pessoas chegam para ser internadas não apenas com covid mas colaterais que foram ligados aos tratamentos precoces, então é mais problema pra ser resolvido pela equipe médica e potencialmente aumentaria o risco de morte (se pegar aqueles casos de hepatite, etc de quem se entupiu de ivermectina)

 

Isso é uma desgraça mesmo, essa discordância entre entidades médicas chega a ser ridícula. Eu não consegui ver tanta confusão em outros países comparado com o brasil nisso, o que me leva a pensar que ou basicamente todas entidades médicas do mundo estão erradas em não recomendar os remédios de de tratamento precoce e as "rebeldes" do brasil estão certas, ou o contrário....

Não é só um 'vi dos médicos'. Eu trabalho com dados tanto dos hospitais quanto das drogarias. Nesses há o histórico dos pacientes.

 

Sobre a cloroquina, concordo. Mas editei o post falando sobre porque não tinha entrado nesse medicamento.

 

A discordância entre entidades também estou a entender....mas brabo mesmo eu acho a gente querer usar alguma autoridade pra confirmar algum ponto, quando a própria OMS já mudou as diretrizes várias vezes. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
×
×
  • Criar Novo...