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A ração do Dória para pobres


Dartagnan.

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Soluçao é dar "sabe-se la´o que"...fabricado "por sabe-se la´quem" que dizem que parece ser nutrutivo e que acaba com "a fome".

Quem é questiona automaticamente deseja que passem fome...e que nao procurem outros meios para  solucionar problemas de disperdicio, lixo(poluiçao)...

Parece correto o raciocino.

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Eu cheguei a ter um certo embate com um amigo sobre essa polêmica. Ele se agarra demais à essa questão 'moral' por assim dizer, e eu me considero muito prático. Mata a fome? Alimenta alguma coisa? Vou pra dentro e não tem essa....tipo chinês, que mesmo com dinheiro come de tudo que vcs imaginam. Ele fica com discurso passional de 'Oh, mas tão dando restos pros pobres'....

 

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45 minutos atrás, Dartagnan. disse:

Eu cheguei a ter um certo embate com um amigo sobre essa polêmica. Ele se agarra demais à essa questão 'moral' por assim dizer, e eu me considero muito prático. Mata a fome? Alimenta alguma coisa? Vou pra dentro e não tem essa....tipo chinês, que mesmo com dinheiro come de tudo que vcs imaginam. Ele fica com discurso passional de 'Oh, mas tão dando restos pros pobres'....

 

 

Desejar que os pobres tenham o que comer por si só já é algo moral. A questão é que nós temos que ser pragmáticos. Não adianta ficar sonhando com o paraíso socialista porque esse dia nunca irá chegar. As coisas devem ser feitas na medida do possível da melhor forma possível.

Editado por Zé Ninguém
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O prefeito João Doria concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (18) para esclarecer dúvidas relacionadas à recém sancionada lei que cria a Política Municipal de Erradicação da Fome e de Promoção da Função Social dos Alimentos (PMEFSA). A política ainda está em elaboração e tem como principal objetivo a redução do desperdício de alimentos no município. A Prefeitura quer  garantir que esses alimentos, hoje desperdiçados, cheguem à mesa das famílias em situação de vulnerabilidade social.

“É uma iniciativa que propõe a redução do desperdício de alimentos em uma cidade que tem o maior padrão de consumo do país e onde o desperdício é equivalente à dimensão da sua riqueza. Apenas nas feiras livres da cidade, são 160 toneladas de alimentos jogadas fora por dia, não estou nem me referindo aos restaurantes. No país, são 44 mil toneladas de alimentos desperdiçados anualmente, fora o que não se contabiliza”, afirmou o prefeito João Doria.

 

Como determina a lei, será feito um diagnóstico sobre a segurança alimentar, usando a rede de assistência social da Prefeitura. A partir dos dados coletados, técnicos da Prefeitura vão traçar um plano de ação, em conjunto com a sociedade e com o setor privado.

 

“A nossa prioridade é desenvolver um plano para a distribuição de alimentos in natura para a população de São Paulo. Nós queremos que as pessoas, em primeiro lugar, comam alimentos in natura, mas é possível o aproveitamento de alimentos, que são muitas vezes desperdiçados, com práticas de reaproveitamento existentes em algumas indústrias”, diz a secretária municipal de Direitos Humanos, Eloisa Arruda.

 

Dentro do projeto em elaboração, está prevista uma  parceria entre a Prefeitura e a Plataforma Sinergia, que destina alimentos de boa qualidade e dentro do vencimento para a produção do Allimento, uma farinha nutritiva que poderá ser entregue às famílias que enfrentam carências nutricionais. A Prefeitura avalia quem receberá o produto, que pode ser adicionado às refeições ou utilizado no preparo de outros alimentos, como pães, snacks, bolos, massas e sopas.

 

“O Allimento é uma farinha com nutrientes que pode ser transformada em um novo produto, como um pão. Se você fizer um mingau, por exemplo, e adicionar o Allimento, você pode ter um mingau altamente proteico, rico em sais minerais e vitaminas. A gente sabe que as pessoas precisam de alimentos, mas a farinha serve para complementar a alimentação”, disse a nutricionista Francine Lopes.

 

Presente ao evento, o cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, defendeu o programa. “A farinha é o produto deste alimento. Eu fico ofendido quando se diz que é ração, comparando que seria uma ração animal e seria dada aos pobres, como desprezo aos pobres. Desprezo ao pobre é lhe negar o alimento. Desprezo ao pobre é a fome, é a insensibilidade diante da possibilidade dele se alimentar quando o alimento existe e é descartado”, afirmou Scherer.

 Ações em andamento

 

A Prefeitura tem ações em andamento relacionadas à segurança alimentar. A questão está prevista, inclusive, no Plano de Metas, por meio do projeto “Alimentando SP” (meta 37).

 

Entre as ações contidas no plano, estão:

- aumentar a captação de alimentos junto às iniciativas privadas parceiras e nos espaços públicos (feiras livres, mercados e sacolões);

- garantia da oferta de alimentos orgânicos ou produzidos de forma agroecológica em feiras livres, mercados e sacolões, em todas as 32 regiões;

- aumento do atendimento ao número de produtores rurais pelo Programa de Assistência e Extensão Rural;

- o oferecimento de cursos e oficinas gratuitas sobre educação alimentar e nutricional à população que, só este ano, já beneficiou 2.627 pessoas.

Além disso, a Prefeitura tem programas em andamento de incentivo a hortas urbanas. A Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo abrirá 150 vagas para capacitar pessoas em situação de rua a trabalhar em hortas. Serão concedidas bolsa de R$ 984 durante a capacitação.

Uma das parcerias será com Instituto Cidadão Sustentável para empregar os capacitados em hortas urbanas, cuja parte da produção será revertida para populações em situação de vulnerabilidade social no município.

 

Com ajuda de recursos da Fundação Banco do Brasil, a Secretaria Municipal de Educação também vai dobrar o número de unidades educacionais com hortas. No fim de 2016, eram 351. Agora, já são 509 unidades. Esse número chegará a 792 escolas com a utilização de recursos do convênio.

Também nas escolas, a Prefeitura ampliou o uso de orgânicos na merenda. Neste ano, a secretaria já aumentou em 80% a compra desses produtos.
 

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2 horas atrás, RAFABRAVE disse:

o que mais tem nesses restaurantes populares (R$ 1,00) são pessoas que nao precisam estar comendo ali.

 

É sim quem tem grana adora sentar ao lado de moradores de rua, desfrutar de um ambiente acolhedor frequentado por gente bem vestida e cheirosa.

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Eu mesmo já fui umas 2 vezes nesse restaurante popular. Tem um aqui em Niterói. Tudo bem, eu fui mais por curiosidade e não porque precisava. Mas acho totalmente válido se a grana tiver curta, se o cara trabalha lá perto, enfim...tantas coisas. 

 

Basicamente é que nem refeição de escola pública. 

 

Quando for a SP mês que vem, vou tentar catar um pouco desse troço aí...?. Se a distribuição for pra geral...faço um bandejão sinistro depois.

 

E é o que falaram aí, pô é até um ponto algum humanista ficar bolado porque só estão dando restos perto do vencimento, ainda que liofilizados. Mas também, quem tá realmente necessitado fica ponderando essas coisas?? Eu mesmo, que adoro qualidade em tudo, aprendi a viver no bom e no ruim. Se a comida não for boa o suficiente pra algum necessitado, gente de classe média sem essas frescuras aproveita de boa....não tem problema.

Editado por Dartagnan.
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"“É uma iniciativa que propõe a redução do desperdício de alimentos em uma cidade que tem o maior padrão de consumo do país e onde o desperdício é equivalente à dimensão da sua riqueza. Apenas nas feiras livres da cidade, são 160 toneladas de alimentos jogadas fora por dia, não estou nem me referindo aos restaurantes. No país, são 44 mil toneladas de alimentos desperdiçados anualmente, fora o que não se contabiliza”, afirmou o prefeito João Doria."

 

FIM!

Problematizaram o resto...(e o multivitaminico)

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