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Eu não tive intenção de debochar ou insultar ninguém por ser Espírita, então peço sinceras desculpas se me interpretaram dessa forma.

Minha intenção era simplesmente expor um ponto que me parece flagrantemente contraditório na doutrina kardecista e que quase ninguém discute. As pessoas gostam de travar debates sobre questões que requerem um grande conhecimento prévio com muito estudo de metafísica (o qual, infelizmente, pouquíssimos tem tempo e paciência para obter). Assim, questões como a "Natureza da Alma", a "Natureza do Espírito", a "Natureza da Vida após a Morte", etc, são discutidas na base do "achismo" relativista de cada um (aquela coisas de "pra mim alma é isso", "pra mim espírito é aquilo", etc, etc), ninguém se entende realmente, e no final todos permanecem com as mesmas concepções iniciais.

 

Vejam que a indagação que formulei no meu post não se propõe a apresentar um conceito meu de reencarnação, de alma, de espírito, ou coisas do gênero (até porque essas discussões seriam estéreis) mas sim a apontar uma incoerência, ou, no mínimo, uma aparente improcedência na "narrativa" Espírita.

 

Vocês não conseguem perceber a imensa incoerência na ideia de que, ao longo de milhares de anos, não houve nenhuma explicitação da reencarnação nos ritos e tradições dos povos cristãos, e que, de repente, em 1857, aparece um sujeito chamado Allan Kardec que subitamente nos lega uma obra imensa constando detalhes tão minuciosos da vida após a morte, da reencarnação, etc..?

 

O que essa narrativa sugere é que os povos antigos eram tão inferiores que não entenderiam uma ideia simples como a reencarnação após a morte, e que a humanidade pós 1857 teria dado um salto evolutivo estratosférico para que finalmente a reencarnações fosse revelada em sua inteireza nas obras de Allan Kardec e seus seguidores.

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Postado (editado)
10 horas atrás, vizerdrix disse:

Eu não tive intenção de debochar ou insultar ninguém por ser Espírita, então peço sinceras desculpas se me interpretaram dessa forma.

Minha intenção era simplesmente expor um ponto que me parece flagrantemente contraditório na doutrina kardecista e que quase ninguém discute. As pessoas gostam de travar debates sobre questões que requerem um grande conhecimento prévio com muito estudo de metafísica (o qual, infelizmente, pouquíssimos tem tempo e paciência para obter). Assim, questões como a "Natureza da Alma", a "Natureza do Espírito", a "Natureza da Vida após a Morte", etc, são discutidas na base do "achismo" relativista de cada um (aquela coisas de "pra mim alma é isso", "pra mim espírito é aquilo", etc, etc), ninguém se entende realmente, e no final todos permanecem com as mesmas concepções iniciais.

 

Vejam que a indagação que formulei no meu post não se propõe a apresentar um conceito meu de reencarnação, de alma, de espírito, ou coisas do gênero (até porque essas discussões seriam estéreis) mas sim a apontar uma incoerência, ou, no mínimo, uma aparente improcedência na "narrativa" Espírita.

 

Vocês não conseguem perceber a imensa incoerência na ideia de que, ao longo de milhares de anos, não houve nenhuma explicitação da reencarnação nos ritos e tradições dos povos cristãos, e que, de repente, em 1857, aparece um sujeito chamado Allan Kardec que subitamente nos lega uma obra imensa constando detalhes tão minuciosos da vida após a morte, da reencarnação, etc..?

 

O que essa narrativa sugere é que os povos antigos eram tão inferiores que não entenderiam uma ideia simples como a reencarnação após a morte, e que a humanidade pós 1857 teria dado um salto evolutivo estratosférico para que finalmente a reencarnações fosse revelada em sua inteireza nas obras de Allan Kardec e seus seguidores.

Veja bem, vou te dar uma resposta simples em relação a isso. Você esta se prendendo muito ao espiritismo. Então vamos citar hindus, budistas, indígenas, africanistas, egípcios e povos pagaos em geral. A maioria deles com escrituras,crenças e ensinamentos muito antes dos cristãos falando sobre reencarnação, e ai? Só não argumente com algo do tipo " Não ta na biblia" Porque a igreja como ta nos vídeos do kaio, achar que isso eh argumento para desbancar outra crença para mim eh coisa de gente sem argumento. Quando a coisa aperta, ja to acostumado com "Não ta na biblia, não é de Deus, é o que o diabo quer, e por ai vai. 

Editado por Fcheic
Postado
6 horas atrás, Fcheic disse:

Veja bem, vou te dar uma resposta simples em relação a isso. Você esta se prendendo muito ao espiritismo. Então vamos citar hindus, budistas, indígenas, africanistas, egípcios e povos pagaos em geral. A maioria deles com escrituras,crenças e ensinamentos muito antes dos cristãos falando sobre reencarnação, e ai? Só não argumente com algo do tipo " Não ta na biblia" Porque a igreja como ta nos vídeos do kaio, achar que isso eh argumento para desbancar outra crença para mim eh coisa de gente sem argumento. Quando a coisa aperta, ja to acostumado com "Não ta na biblia, não é de Deus, é o que o diabo quer, e por ai vai. 

Sim, na verdade eu concordo plenamente com você, inclusive ressaltei que não sou nem católico e nem espírita.

Aliás, digo mais, pra mim é mais lógico crer no hinduísmo, no budismo, nas tradições indigenas, etc, do que no próprio espiritismo, pelo simples fato de que essas crenças advém de tradições milenares ao contrário do espiritismo (o qual existe a menos de um quarto de milênio). Por outro lado, não é coisa de idiota crer em espiritismo, ninguém é pior ou melhor do que ninguém por ter essa ou aquela crença religiosa (ou por não ter crença religiosa alguma).

Apenas na minha opinião pessoal há mais motivos lógicos para apostar em outras crenças reencarnacionistas, de modo que o debate sobre o fenômeno em questão (na minha opinião!!) deveria priorizar o entendimento destas crenças, e não as do Espiritismo, apesar de se tratar de uma doutrina mais popular.  

Postado
18 horas atrás, vizerdrix disse:

 

Vocês não conseguem perceber a imensa incoerência na ideia de que, ao longo de milhares de anos, não houve nenhuma explicitação da reencarnação nos ritos e tradições dos povos cristãos, e que, de repente, em 1857, aparece um sujeito chamado Allan Kardec que subitamente nos lega uma obra imensa constando detalhes tão minuciosos da vida após a morte, da reencarnação, etc..?

 

O que essa narrativa sugere é que os povos antigos eram tão inferiores que não entenderiam uma ideia simples como a reencarnação após a morte, e que a humanidade pós 1857 teria dado um salto evolutivo estratosférico para que finalmente a reencarnações fosse revelada em sua inteireza nas obras de Allan Kardec e seus seguidores.

No próprio livro dos espiritos você encontra a resposta para esse seu questionamento.

De fato eles afirmam que a civilização era ignorante e que não conseguiriam compreender direito a questão da reencarnação, tamanha ignorancia da humanidade que mais de 2000 anos depois dos ensinamentos de Jesus, poucos são os que conseguem ver o que foi dito. 

 

Essa não é uma exclusividade de agora e não se iniciou com a organização das ideias que O kardec fez, essas informações vem nos sendo dadas desde antes de cristo, você consegue ver isso em algumas obras de socrates, na cultura chinese que é anterior ao cristianismo e com o próprio cristo, que foi um dos grandes divulgadores dessa doutrina. No evangelho existem varias partes em que Jesus ou seus discipulos falam sobre as obras dos espíritos e sobre a reencarnação.

 

 

Postado (editado)

Existem aspectos das religiões contemporâneas que as tornam completamente impraticáveis.

 

Veja o catolicismo, por exemplo, de acordo com o entendimento da Igreja o ato de se masturbar é atentatório contra as Leis de Deus, de modo que se você se masturbou ao longo da sua vida e não se arrependeu deste ato então você condenou sua alma.

 

Outro exemplo: sexo antes do casamento. Se em algum momento de sua vida você transou com alguma ficante ou namoradinha sem a intenção prévia de passar pelo sacramento do casamento e não se arrepende de tão ato, você condenou sua alma.

 

E o que dizer das relações homossexuais? Pra Igreja, se você é homossexual sua única alternativa será passar O RESTO DA VIDA SOZINHO (considerando que você seja um indivíduo que não nutre quaisquer atrações pelo sexo oposto).

 

Como vocês podem ver, as religiões atuais (catolicismo, protestantismo, espiritismo, etc) não buscam um "meio termo", ou uma proporcionalidade no usufruto dos prazeres da carne, mas sim uma abstinência absoluta e radical de tudo que é prazeroso e agradável nessa vida. Assim, os fiéis são obrigados a ignorar a hipocrisia de sua própria conduta e as hipocrisias da sua crença, pois do contrário passaram a vida enclausurados numa censura religiosa infindável e irracional, na qual a insanidade, a depressão e o suicídio serão consequências inafastáveis.

 

E não, não sou ateu.

....

Já ia esquecendo, outra transgressão das Leis de Deus: divórcio. Sim, se sua mulher te trair, ou quiser te matar, ou quiser matar seus filhos, você não pode se separar dela, posto que o sagrado matrimônio é indissolúvel, não podendo ser rompido por "meras conveniências" dos cônjuges.

 

(Existem outros inúmeros exemplos , mas foi apenas pra mostrar que pra ser um "cristão raiz" você necessariamente não pode viver no séc. XXI.)

Editado por vizerdrix
Postado
4 horas atrás, vizerdrix disse:

Existem aspectos das religiões contemporâneas que as tornam completamente impraticáveis

Concordo contigo velho! Algumas religiões arrebanham fiéis pregando o medo e a castidade, usando o famoso "ou é de Deus ou do diabo"
Se essas teorias estiverem certas, quando morrer eu to fudido de verdade

 

Sou divorciado, sou "macumbeiro", toquei bronha pra kct, perdi a virgindade com 13 anos, usei drogas uns 10 anos da minha vida, acho que só nunca me relacionei com o mesmo sexo, e eu não me arrependo de absolutamente nada. Todas as minhas experiências e erros me levaram a ser quem sou hoje e estou muito bem com isso.

E mais, eu creio em Deus, não creio em diabo, satanás, cabrunco ou afins e tento ser o mínimo ou nada dependente de Deus para viver.

Eu tenho um corpo perfeito, tenho saúde, sou inteligente. Com isso consegui conquistar um bom emprego, tenho uma noiva linda, me relaciono bem com minha família e não tenho mais vícios. E isso conquistei tudo sozinho, com as armas que Deus me deu pra lutar, não foi nada rezando e pedindo pra ele, foi no estilo: Vai lá e se vira!

Essa é a minha ideia e a minha visão, e como eu disse, se minhas crenças e convicções estiverem erradas... to fudido. Mas sou eu quem vou me foder, não venham dar sermão.

Postado
1 hora atrás, Fcheic disse:

Sou divorciado, sou "macumbeiro", toquei bronha pra kct, perdi a virgindade com 13 anos, usei drogas uns 10 anos da minha vida

Acho que tu não chega nem no Purgatório desse jeito kkkkkkkk

...

O lance das drogas é outra parada non-sense da Igreja Católica. Todo mundo sabe que Jesus bebia vinho, o que nos leva a crer que também podemos consumir essa bebida sem cair em pecado (desde que moderadamente). Até aí, tudo bem..

 

Por outro lado, quando se trata de masturbação a regra já é diferente. Masturbação NUNCA é permitida, (afinal é luxúria, é depravação, etc).

 

Logo, para a Igreja, embebedar-se não é pecado (mesmo levando em consideração que o álcool turva os sentidos, deturpa o raciocínio, acentua a libido, incentiva comportamentos agressivos e violentos, etc), mas tocar uma punheta ofende a Deus.

 

Eu fico imaginando o sofrimento que deve ser passar um gay cristão. O sujeito não pode trepar com quem ele quer; tem que casar com quem ele não quer pra "cumprir a vontade de Deus" E NÃO PODE NEM TOCAR UMA BRONHA PRA ALIVIAR O TESÃO.

 

Daí vem aquele camarada de batina mandar aquela velha frase "A cada um é dada a cruz certa, do tamanho certo, blablabla", que basicamente pode ser invocada pra defender qualquer falta de lógica nos dogmas, sobretudo  com o  verniz do "Deus age por meios misteriosos".

Postado
6 horas atrás, vizerdrix disse:

....

Já ia esquecendo, outra transgressão das Leis de Deus: divórcio. Sim, se sua mulher te trair, ou quiser te matar, ou quiser matar seus filhos, você não pode se separar dela, posto que o sagrado matrimônio é indissolúvel, não podendo ser rompido por "meras conveniências" dos cônjuges.

 

(Existem outros inúmeros exemplos , mas foi apenas pra mostrar que pra ser um "cristão raiz" você necessariamente não pode viver no séc. XXI.)

Dentre tudo o que você falou eu vou citar só uma coisa, o casamento. 

 

Dentro destes exemplos que você deu o divórcio é completamente aceitável.

Postado
11 horas atrás, vizerdrix disse:

 

 

Como vocês podem ver, as religiões atuais (catolicismo, protestantismo, espiritismo, etc) não buscam um "meio termo", ou uma proporcionalidade no usufruto dos prazeres da carne, mas sim uma abstinência absoluta e radical de tudo que é prazeroso e agradável nessa vida. Assim, os fiéis são obrigados a ignorar a hipocrisia de sua própria conduta e as hipocrisias da sua crença, pois do contrário passaram a vida enclausurados numa censura religiosa infindável e irracional, na qual a insanidade, a depressão e o suicídio serão consequências inafastáveis.

 

 

Queria poder montar uma resposta mais completa, mas anda me faltando tempo para isso...

Novamente vou te aconselhar a ler tanto o evangelho quanto o livro dos espiritos. Agora sobre o assunto, no libro dos espiritos, não me lembro de cabeça qual a questão (e me falta tempo para acha-la), em uma das respostas a espiritualidade diz sobre isso e responde mais ou menos assim;

" Que esse mito infundado (o inferno) que foi criado e ensinado pelos nossos religiosos, é grande causa de afastamento das pessoas dos ensinamentos de Deus. Que uma vez que a pessoa tem inteligencia suficiente para analisar esse mito, logo consegue concluir que é infundado e que não tem logica, por isso, se uma das maiores premissas da religião não tem sentido, como continuar acreditando no restante?"

 

A imagem do inferno criada pela igreja, ela foi desenvolvida como meio de controlar as pessoas através do medo. Muito do que temos hoje pela igreja se da devido ao entendimento inadequado do evangelho ou pela ganancia de alguns religiosos da igreja antiga.

 

Quanto a sexo drogas e rock'n roll, como todos sabemos, tudo em excesso faz mau. E vicios, todos tem que ser combatidos.

Um casal homossexual pode ter uma vida sexual muito mais correta que um casal hétero, grande exemplo é o tanto de casamentos héteros em que os homens traem sempre que possível a esposa e em alguns casos que ate mesmo tem uma segunda casa.

 

 

 

 

Vejo suas criticas todas contra as premissas religiosas tradicionais e fico meio assim de entender se de fato você esta colocando junto o que você julga ser o ponto de vista do espiritismo (como no trecho citado) ou se apenas está a criticar coisas que ja deveriam ser "batidas" para todos a tempos.

 

 

5 horas atrás, lukao1993 disse:

Dentre tudo o que você falou eu vou citar só uma coisa, o casamento. 

 

Dentro destes exemplos que você deu o divórcio é completamente aceitável.

Por incrivel que pareça ainda tem algumas vertentes evangelicas mais conservadoras que são contra o divorcio. Tive um inquilino que mesmo a mulher dele tendo deixado ele a mais de um ano ele dizia que não podia ficar com outra mulher, pois Deus não permitia isso uma vez que ele tinha se casado com ela.

O doido do inquilino e outros doidos se baseiam num dizer de Jesus " Se deus uniu, o homem não separa". 

 

Porem como praticamente todos os dizeres antigos, não podem ser tomados ao pé da letra como os religiosos mais radicais fazem.

 

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