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Postado
49 minutos atrás, Fcheic disse:

Kaio, compartilhe sua opinião sobre o tema, se para ti a reencarnação não faz sentido, o que a gente faz pelo resto da eternidade depois dessa vida?

 

PS: Quando compartilhar sua opinião, lembre-se que um ser pode viver 1 dia, 1 ano, 10 anos ou 80, e cada um desses é um ser independente que irá para o outro lado, e cada um deles terá que ter algo para fazer né. No exemplo de um bebê que morre com 3 meses de idade, precisaria existir uma "babá espiritual" porque ele não envelheceria. E se a ideia é de que se envelhece, como está um ser que já morreu há mil ou dez mil anos?

 

Não é um teste ou um desafio, gosto de suas ideias, quero saber  o que pensa em relação a isso.

  Bom, expliquei-me mais detalhadamente no outro tópico (Religião). Para mim não faz sentido por contrariar algumas convicções que, tanto racionalmente quanto por fé, adquiri base para sustentá-las.

  E, além do mais, não vejo nenhum real motivo para crer na existência da reencarnação, além de, quiçá, psicológicos.

  PS: Não entendi muito bem o PS, se puder explicá-lo de forma diferente, agradeço.

2 minutos atrás, Fcheic disse:

Só para constar, a ideia não é necessariamente começar tudo novamente, mas começar com outras experiências.

Vir em uma família rica e depois em uma pobre, para entender vários lados sobre o dinheiro

Vir morando em uma fazenda e depois em uma favela, e entender as diferenças

 

Não parece justo a ideia de que eu nasci em uma família de classe média, e alguém nasceu lá na África e vai passar fome, e alguém nasceu lá na Inglaterra na família real, e alguém nasceu e vai ser estuprado e espancado pelo próprio pai.

Ninguém quer nascer na ultima opção né, e quem nasce, porque merece carregar uma cruz dessa?

Passamos por todas as formas de amor e dor, para entender o valor de todas as coisas. Uma cruz não deve ser mais pesada que a outra, então carregamos todas as cruzes em tempos diferentes.

  Não digo começar tudo novamente no sentido de repetir a mesma vida, como em um ouroboros, mas sim no sentido de que sempre a realidade sempre será a terrena, que é repleta, e sempre será, de sofrimentos.

  Para mim, Kaio (como se minha opinião valesse algo, haha), o certo seria cada um ser julgado de acordo com as oportunidades que lhe foram oferecidas ao longo da vida. Caso fosse encaixar reencarnação nisso, diria que elas deveriam ser finitas, digamos.

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Postado (editado)
17 minutos atrás, Kaio_Amaral disse:

Não digo começar tudo novamente no sentido de repetir a mesma vida, como em um ouroboros, mas sim no sentido de que sempre a realidade sempre será a terrena, que é repleta, e sempre será, de sofrimentos.

  Para mim, Kaio (como se minha opinião valesse algo, haha), o certo seria cada um ser julgado de acordo com as oportunidades que lhe foram oferecidas ao longo da vida. Caso fosse encaixar reencarnação nisso, diria que elas deveriam ser finitas, digamos.

Bom, o PS seria as hipóteses para explicar o que os seres com diferentes tempos de vidas fariam lá no outro lado. Mas entendo que não entraremos em um debate em relação a reencarnação, então é irrelevante.

No ouroboros (digo no sentido oculto ou alquimico) ou mesmo na roda de Sansara budista, os dois referindo-se a voltar em novas encarnações, as idéias da maioria das crenças reencarnacionistas é a mesma, temos sim um número finito de reencarnações, se não fosse assim, poderíamos ficar indefinidamente errando e não faria a menor diferença.

A experiência terrena seria apenas uma das várias experiências disponíveis em um Universo onde nos dias de hoje sabemos que a ciência já afirma que somente em nossa pequena galáxia existem mais de 50.000 planetas com condições e semelhanças para abrigar seres vivos, e se analisarmos a frase "a casa de meu pai tem muitas moradas" isso faz algum sentido. Mas é claro que é questão de interpretação.

A questão do julgamento é realmente uma das que mais me faz questionar a ideia de uma vida apenas, afinal, se não nascemos nas mesmas condições e nosso tempo de vida não é igual de ser para ser, como podemos ser julgados sendo e tendo oportunidades e imposições tão diferentes? Mas isso é questão de opinião.

 

De qualquer forma eu agradeço pelas suas respostas, que me fazem justamente questionar minhas próprias ideais, reforçando ou revogando-as.

Ganhei minha tarde irmão!

 

Editado por Fcheic
Postado
2 minutos atrás, Fcheic disse:

Bom, o PS seria as hipóteses para explicar o que os seres com diferentes tempos de vidas fariam lá no outro lado. Mas entendo que não entraremos em um debate em relação a reencarnação, então é irrelevante.

No ouroboros (digo no sentido oculto ou alquimico) ou mesmo na roda de Sansara budista, os dois referindo-se a voltar em novas encarnações, as idéias da maioria das crenças reencarnacionistas é a mesma, temos sim um número finito de reencarnações, se não fosse assim, poderíamos ficar indefinidamente errando e não faria a menor diferença.

A experiência terrena seria apenas uma das várias experiências disponíveis em um Universo onde nos dias de hoje sabemos que a ciência já afirma que somente em nossa pequena galáxia existem mais de 50.000 planetas com condições e semelhanças para abrigar seres vivos, e se analisarmos a frase "a casa de meu pai tem muitas moradas" isso faz algum sentido. Mas é claro que é questão de interpretação.

A questão do julgamento é realmente uma das que mais me faz questionar a ideia de uma vida apenas, afinal, se não nascemos nas mesmas condições e nosso tempo de vida não é igual de ser para ser, como podemos ser julgados sendo e tendo oportunidades e imposições tão diferentes? Mas isso é questão de opinião.

 

De qualquer forma eu agradeço pelas suas respostas, que me fazem justamente questionar minhas próprias ideais, reforçando ou questionando-as.

Ganhei minha tarde irmão!

 

  Bom, realmente o julgamento soa como quase impossível. Para mim, ai é que entra a figura de Deus, como sua onissapiência, para realizar o julgamento.

 

  Digo o mesmo, Fcheic!

Postado (editado)
7 horas atrás, Kaio_Amaral disse:

  Se a vida é insignificante, e quando eu morrer eu for para outra vida, em um ciclo sem fim, não seria para sempre?

 

  Ou entendi errado, e tu pressupõe um fim ao ciclo?

Quando eu disse que eu vejo a vida como insignificante, eu quis dizer que pra mim depois de morrer tanto faz apagar ou não as memórias de tudo que você viveu, tudo se torna insignificante depois de morrer, todas as dificuldades que foram superadas e tal, mas não necessariamente todos vivam de forma insignificante, não sei se ficou confuso a explicação, é um pouco difícil tirar isso da cabeça e colocar com palavras, cada vida seria um novo recomeço pra você viver de forma diferente.

Editado por Cpt Jack
Postado
1 minuto atrás, Cpt Jack disse:

Quando eu disse que eu vejo a vida como insignificante, eu quis dizer que depois de morrer tanto faz apagar ou não suas memórias que pra mim tudo que você viveu se torna insignificante depois de morrer, todas as dificuldades que foram superadas e tal, mas não necessariamente todos vivam de forma insignificante, não sei se ficou confuso a explicação, é um pouco difícil tirar isso da cabeça e colocar com palavras, cada vida seria um novo recomeço pra você viver de forma diferente.

  Ah sim, mas pense comigo: Qual o significado disso tudo?

 

  Falo para você olhar de uma perspectiva maior. Como "o significado da vida".

Postado

Espiritismo como doutrina codificada existe a meros 160 anos, ao passo que a doutrina cristã deita raízes em tradições orais e escritas iniciadas com os apóstolos de Jesus Cristo, as quais já perfazem mais de 2 mil anos.

 

É muito inverossímil a ideia de que Deus, desejoso de que a humanidade entendesse Sua vontade e que se portasse de acordo com Ela, esperasse tanto tempo para relevar Sua palavra, sobretudo em se tratando de um tema tão crucial quanto à vida após a morte.

 

Pior ainda, é crer que somente em 1857, por intermédio de Allan Kardec, "espíritos desencarnados" (e não a Vontade Divina ou o Espírito Santo), subitamente, decidissem revelar tantos detalhes da vida após a morte. Quem já leu O Livro dos Espíritos no mínimo achou surreal a quantidade de detalhes que são explicados a respeito da "vida desencarnada". 

 

Olha as "revelações" que encontramos no Livro dos Espíritos, que supostamente seria uma transcrição de conversas feitas entre Kardec e os espíritos desencarnados:

 

                                        [KARDEC]: "Depois da morte, o Espírito do falecido chega a assistir o próprio enterro (velório)?

                                       [ESPÍRITO]: "Muito frequentemente o assiste. Mas algumas vezes não percebe o que se passa, se ainda estiver pertubado.

                                       ?

 

Velho, com tanta coisa pra um espírito explicar para um mortal, vocês acham mesmo que ele ia perder tempo falando do que a porra do espírito do falecido ia fazer ou deixar de fazer na hora do enterro??

 

O pior é que o livro todo é escrito dessa forma, são perguntas feitas pelo Kardec que são prontamente respondidas pelo espirito da maneira mais simplista (pra não dizer infantil) possível, o que nos leva a formular a pergunta mais óbvia nessa situação: SE ERA TUDO TÃO SIMPLES ASSIM, PORQUE CARALHOS SÓ EM 1857 DEUS MANDOU MEIA DÚZIA DE ESPÍRITOS EXPLICAR A PORRA TODA PARA UM RELES PEDAGOGO FRANCÊS QUE NEM ERA TÃO CONHECIDO ASSIM????

 

Isso pra não falar também dos inúmeros contorcionismo linguísticos e hermenêuticos empregados em O Evangelho Segundo o Espiritismo para forçar a ideia de que a Bíblia teria passagens onde "figurativamente" (ou até metaforicamente) poderia-se induzir da existência de uma reencarnação, os quais não resistem a uma simples análise fria dos textos canônicos em questão.

 

Por fim, e antes que venham enxer o saco, ressalto que não sou nem católico e nem espírita, sou apenas uma pessoa de bom senso.

Postado

Segundo a minha opinião (e desejo que ninguém comece a acreditar no que eu digo aqui) a evolução dos seres é lenta e progressiva ao passo de que a evolução consciencial também o é. Quando o homem primitivo vê o raio que desce dos céus em um dia de chuva, ele toma isso como uma mensagem divina e passa a reverencia-lo. Quando o homem cria mais consciência racional do que intuitiva, ele busca explicações através da razão para tal fenômeno e com o avanço da ciência ele passa a ver esse fenômeno de um outro ponto de vista. Ao meu ver nem o homem primitivo e nem o cientista estão errados em suas percepções, pois são pontos de vista diferentes falando sobre a mesma coisa.

Você pode considerar Deus como existente pela perfeição de tudo o que existe e da sincronicidade de todos os fenômenos, ou simplesmente explicar de maneira cientifica que as células são programadas através de processos químico e biológicos para formarem um ser vivo. Nenhuma das explicações está errado ou certa (na minha opinião) são apenas perspectivas diferentes.

Eu acredito na reencarnação por motivos pessoais aos quais não serviria de nada explicar, pois são experiências únicas e pessoais que carrego comigo. Depois dessas experiências eu acabei buscando estudar religiões e concordo com vários aspectos de cada uma delas, mas não com tudo o que elas pregam ou afirmam. Hoje eu sigo o ritual umbandista mas não me considero alguém que tem uma religião, pois existem coisas lá como em qualquer outra religião as quais eu não concordo. Eu sigo o ritual porque sinto de maneira direta e prática a manifestação de outras energias e gosto de senti-las. Busco com o que aprendo lá, colocar esses aprendizados em prática no dia a dia para me aperfeiçoar como pessoa. Se não fosse por isso eu não perderia meu tempo indo lá. Se você segue qualquer tipo de religião e essa não te ajuda a se tornar alguém melhor consigo mesmo e com os outros, desculpe, mas você perde tempo em segui-la. Se você enquanto católico, espirita, budista ou o que for, continua condenando a crença do seu semelhante, continua preso em vícios, sendo uma pessoa mesquinha, desprezível, cheia de magoas e rancor, sem harmonia em casa, no trabalho e em seus relacionamentos, a sua religião não está lhe servindo de nada. Mas o problema não é ela, é você. A religião é um meio e não um fim. Eu conheço várias pessoas que não possuem nenhuma religião, mas são seres espetaculares, muito mais elevados consciencialmente do que muito "religioso" por ai.

 

O próprio livro dos espíritos de Kardec realmente tem várias contradições e lacunas em aberto, assim como a bíblia tem e assim como qualquer outro livro que tenta explicar questões espirituais tem. O fato é que não devemos acreditar em tudo que vemos ou ouvimos, devemos buscar nossas próprias experiências e conclusões baseando-se no que temos como ponto de partida (bíblia, livro dos espíritos dentre outros).

Ao meu ver o nosso nível de consciência não está preparado para entender a maioria dessas questões. Julgarmos que nossa espécie possui uma inteligência avançada é mentir para nós mesmos, estamos só engatinhando ainda no processo da evolução.

Penso que por isso é que a 2000 anos foi aberto um livro para explicar uma parte da espiritualidade, depois em 1857 foi aberto mais uma, os avanços científicos desde então já mostram mais algumas bases que podem evidenciar alguns fenômenos antes não explicados, mas ainda não estamos preparados para saber de muita coisa. Ainda nem aprendemos a viver em harmonia com nós mesmos, quem dirá entender o que existe no pós tumulo, ou no Universo, ou em quem o comanda.

Atacar a opinião alheia já é por si só mostrar o quanto ainda temos que aprender.

Esse tópico busca saber se você acredita ou não na reencarnação, e com base no que você tem sua opinião, não busca mudar a cabeça de ninguém, nem atacar a crença alheia e nem converter ninguém a uma nova crença.

Como eu disse, para isso já existem as religiões!

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