Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Powebuilding vs Treino Padrão Hipertrofia


thewomanizer

Posts Recomendados

Publicidade

A questão central não é que treino FullBody seja um treino lixo, mas tão somente que é apenas mais uma metodologia comum dentre tantas outras existentes, não devendo ser encarado como o santo graal da hipertrofia.

Nos livros e artigos tudo é muito bonito, a teoria sempre é simples, objetiva e clara, parece que tudo vai ser a mil maravilhas na hora de partir pra prática, e que ganhar músculos vai ser fácil e rápido.

No entanto, a realidade é outra. 

Cansei de ver caras nesse fórum com treinos a la Fernando Sardinha, super convencionais tipo  ABCDE, FSt-7, SST, GVT, etc, tendo o mesmíssimo desenvolvimento estético e atlético que o FullBody guy, (muitas vezes sendo ainda melhor).

Isso quer dizer que eu defenda treinos ABCD?

Não! Eu mesmo treinei nesses sistemas por quase 5 anos e meus resultados sempre foram pífios. Apenas quero apontar que nem sempre a ciência é tão onisciente como muitos tendem a crer, por mais sofisticados que sejam os instrumentos a disposição dos estudiosos, a realidade dos fatos sempre será imensamente mais complexa do que os esqueminhas teóricos que eles utilizam para interpretá-la.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

22 horas atrás, lsezm disse:

O seu conceito de intensidade e método vem de algum autor especifico ou algo do tipo? Pq em todos livros que eu li (e discussões sobre o assunto) o conceito de intensidade é sempre relacionado a porcentagem em relação a uma repetição máxima, quanto mais próximo da 1RM, mais intenso (quando o volume aumenta a intensidade desce e vice-versa). Os bodybuilders que trouxeram pro público em geral o conceito errado de intensidade, por isso existe essa confusão.. Mudanças no tempo de descanso, na velocidade de excêntrica/concêntrica, rest n pause, drop set etc. tem outra denominação que não é intensidade.


Mas tudo bem, sem tornar isso numa discussão de significados e considerando os termos que você usou, eu te pergunto o seguinte:

 

Se método é o conjunto formado pela seleção de seleção de exercícios/volume dos treinos/frequência de treinos (entre outras variáveis) como você pode afirmar que sobrecarga progressiva é o que importa e não o método? Pois sem manuseio do que você entende por método num espaço de tempo (então periodização) não há sobrecarga progressiva nenhum (com exceção dos bem iniciantes).

 

A não ser que eu tenha feito confusão em relação aos termos eu não vejo sentido nisso, sinceramente.


 

Intensidade não existe apenas em exercícios de musculação, não faz sentido ter essa visão limitada. Existe sim esse conceito de intensidade como % de 1 RM, originado pelo treinamento de levantamento de peso olímpico, e difundido por múltiplos livros, assim como existe o conceito de intensidade do esforço, e a esse me refiro por ser mais amplo (e ele não foi inventado e disseminado por fisiculturistas)

 

Dito isso, a periodização é uma maneira de manter o corpo apto a atender sobrecarga progressiva e não o fator determinante da evolução. Quando digo que o método não determina a evolução quero dizer que treine você HIT, 5/3/1, etc, mas progrida com a sobrecarga (mais uma repetição, mais carga, etc) em longo prazo, os resultados tendem a ser os mesmos. Justamente os atletas de PL, levantamento olímpico, ginástica olímpica, evoluem fazendo os mesmos exercícios todo o tempo. Periodizam para manter o corpo capaz de atender a sobrecarga e não para evoluir diretamente.

 

http://www.bodyrecomposition.com/training/what-is-training-intensity.html/

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 hora atrás, Pollopollo disse:

Intensidade não existe apenas em exercícios de musculação, não faz sentido ter essa visão limitada. Existe sim esse conceito de intensidade como % de 1 RM, originado pelo treinamento de levantamento de peso olímpico, e difundido por múltiplos livros, assim como existe o conceito de intensidade do esforço, e a esse me refiro por ser mais amplo (e ele não foi inventado e disseminado por fisiculturistas)

 

Dito isso, a periodização é uma maneira de manter o corpo apto a atender sobrecarga progressiva e não o fator determinante da evolução. Quando digo que o método não determina a evolução quero dizer que treine você HIT, 5/3/1, etc, mas progrida com a sobrecarga (mais uma repetição, mais carga, etc) em longo prazo, os resultados tendem a ser os mesmos. Justamente os atletas de PL, levantamento olímpico, ginástica olímpica, evoluem fazendo os mesmos exercícios todo o tempo. Periodizam para manter o corpo capaz de atender a sobrecarga e não para evoluir diretamente.

 

http://www.bodyrecomposition.com/training/what-is-training-intensity.html/

 

    Bom, no assunto que estamos discutindo intensidade tem relação a 1rm. Esse outro conceito de intensidade foi disseminado sim por fisiculturistas, não inventado.

 

"Quando digo que o método não determina a evolução quero dizer que treine você HIT, 5/3/1, etc, mas progrida com a sobrecarga (mais uma repetição, mais carga, etc) em longo prazo, os resultados tendem a ser os mesmos."

 

O método determina a evolução sim pois se o método for falho não haverá mais uma repetição, não haverá mais carga (sobrecarga), você vai estagnar provavelmente eternamente e só vai dar passos pra trás e possivelmente conseguir uma lesão. Prova disso é a periodização linear, a grande maioria das pessoas depois de um tempo não evolui absolutamente nada.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

4 horas atrás, vizerdrix disse:

Cansei de ver caras nesse fórum com treinos a la Fernando Sardinha, super convencionais tipo  ABCDE, FSt-7, SST, GVT, etc, tendo o mesmíssimo desenvolvimento estético e atlético que o FullBody guy, (muitas vezes sendo ainda melhor).

Isso quer dizer que eu defenda treinos ABCD?

Não! Eu mesmo treinei nesses sistemas por quase 5 anos e meus resultados sempre foram pífios. Apenas quero apontar que nem sempre a ciência é tão onisciente como muitos tendem a crer, por mais sofisticados que sejam os instrumentos a disposição dos estudiosos, a realidade dos fatos sempre será imensamente mais complexa do que os esqueminhas teóricos que eles utilizam para interpretá-la.

 

Pra começar, a grande maioria das pessoas que tem shape bom está hormonizada, fazendo ela full body ou não. Se nem pessoas que já fizeram vários ciclos (olha a área de esteróides) tem shape decente, imagina o resto. Essa é a verdade. Eu não vejo problema nenhum em fazer fst-7, sst e gvt em full body. Já perdi as contas de quantas vezes eu fiz gvt por exemplo, isso em full body. ABCDE sim é um treino muito merd@ pra naturais justamente porque a infrequência dele dificulta absurdamente a progressão (qualquer tipo de progressão, não to falando só de peso na barra) e por você empurrar muito mais do que puxar. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

17 horas atrás, lsezm disse:

Eu cansei de ler pessoas que ficaram mais de UM ANO sem progredir no terra usando periodização linear,

Tem várias pessoas que ficam mais de um ano sem progredir em N exercícios com N periodizações diferentes. Se isso for o parâmetro, todo tipo de periodização que se conhece é falho.

18 horas atrás, Norton disse:

Veja num fórum desse tamanho perde-se demais nessa tentativa de passar somente uma visão de treino ou de dieta. Agora tem até panelinha hater seguindo em cada tópico, patético. Ganharíamos muito se cada um montasse seu próprio treino, ou dieta, por mais afastados da corrente mainstream que seja. Tantas preocupações na vida vou ficar montando um treino que não gosto, calculando rm, baixando o volume para chegar numa frequência decente, pesando comida, passando fome... O interessante é que para natural essa papagaiada não tem nem comprovação científica, vemos resultados excelentes mas em hormonizados e atletas. Falta prática demais complicam muito algo simples. Se tem exemplos a seguir são dos antigos estes tem a comprovação, o resultado. Se é o treino mais eficaz na face da terra não é importante, fico com o que funciona.

O mais interessante é que até onde se sabe, os artigos são feitos em pessoas naturais, na prática, onde final se tem a comprovação - ou não. Mas sempre tem alguém que fala "sem comprovação científica".

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

12 minutos atrás, debew disse:

Tem várias pessoas que ficam mais de um ano sem progredir em N exercícios com N periodizações diferentes. Se isso for o parâmetro, todo tipo de periodização que se conhece é falho.

O mais interessante é que até onde se sabe, os artigos são feitos em pessoas naturais, na prática, onde final se tem a comprovação - ou não. Mas sempre tem alguém que fala "sem comprovação científica".

 

Esse é o X da questão, e ainda o fato de não haver estudos de longo prazo. A realidade é bem semelhante ao que acontece na nutrição, com as pesquisas baseadas em questionários sobre hábitos alimentares. Fato é que as pessoas mentem. Esses estudos no máximo servem para levantar hipóteses, não são ensaios clínicos randomizados, o nível de base científica é muito baixo não podendo afirmar causa e efeito.

Editado por Norton
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Em 30/06/2017 at 17:59, Norton disse:

baixando o volume para chegar numa frequência decente

 Se dá muita importância para frequência atualmente, eu mesmo realizo um FB3x, mas hj já se vê coachs sugerindo treinos fullbodys feitos 5-6 vezes na semana, usando-se um baixo volume.

Por outro lado EU sempre fico encanado com esse aumento de frequência e diminuição de volume e  até intensidade às vezes que tem sido pregado, não estou afirmando nada, mas com pouco volume diário , por mais q se dê mais estímulos quantitativamente, provavelmente nunca será dado um estímulo muito forte e que realmente precise de uma adaptação... É como se vc parasse de fazer uma corrida de 1h por semana e passasse a correr todo dia 9 min (dando 63 min total), qual geraria uma resposta adaptativa maior? Ou seja, até q ponto vale a pena diminuir a "qualidade" do estimulo, exaurir o músculo quase que ao máximo, a intensidade (sem ser no sentido da % do RM) para aumentar a frequência dos estímulos, mas com estímulos mais "leves"?

 

Não sei se ficou claro, são ideias difíceis de se explicar...

 

 

 

Editado por thewomanizer
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Tirando a parte mitológica e romantizada.

Desde a Grécia antiga já se é usada uma periodização ou estrutura para um melhor rendimento e evolução no treinamento.

Posteriormente pós jogos Olímpicos modernos(Pièrre de Coubertin), metodologias  passaram a ser estudadas e posto em pratica.(Final do Sec XIX)

Esses sujeitos pós 1900 tinham sim conhecimento(mesmo que arcaico) de alguma metodologia de treinamento. 

Quem tiver interesse: A periodização do treinamento desportivo: histórico e perspectivas atuais

É um assunto que considero importante para qualquer esporte e que vale a pena gastar um tempo lendo e pesquisando.

Editado por Born4Run
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 hora atrás, thewomanizer disse:

 Se dá muita importância para frequência atualmente, eu mesmo realizo um FB3x, mas hj já se vê coachs sugerindo treinos fullbodys feitos 5-6 vezes na semana, usando-se um baixo volume.

Por outro lado EU sempre fico encanado com esse aumento de frequência e diminuição de volume e  até intensidade às vezes que tem sido pregado, não estou afirmando nada, mas com pouco volume diário , por mais q se dê mais estímulos quantitativamente, provavelmente nunca será dado um estímulo muito forte e que realmente precise de uma adaptação... É como se vc parasse de fazer uma corrida de 1h por semana e passasse a correr todo dia 9 min (dando 63 min total), qual geraria uma resposta adaptativa maior? Ou seja, até q ponto vale a pena diminuir a "qualidade" do estimulo, exaurir o músculo quase que ao máximo, a intensidade (sem ser no sentido da % do RM) para aumentar a frequência dos estímulos, mas com estímulos mais "leves"?

 

Não sei se ficou claro, são ideias difíceis de se explicar...

 

 

 

 

O interessante é utilizar variados estímulos se possível no mesmo treino, como faziam os antigos. Não abro mão de alta frequência com alto volume e claro treinamento voltado a força também, com progressão sem a frescuragem atual, para justamente conseguir aumentar a carga nos exercícios de altas repetições inclusive. O grande problema é se especializar demais num único sentido, seja força, hipertrofia, condicionamento. O segredo é saber dosar para não sair do objetivo, assim cada quesito do treino ajuda noutra função,  para mim o foco deveria em ser o melhor possível em tudo. Além disso os atletas de verdade treinavam as particularidades de suas modalidades esportivas. Então mesmo treinando visando isso tudo não chegamos perto do esforço deles, ao menos temos mais tempo para nosso objetivo. Não somos atletas hormonizados não vejo porque ter como regra ou objetivo treinar como um, ainda mais quando o objetivo deles é bem diferente do nosso.

Editado por Norton
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
×
×
  • Criar Novo...