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Olavo é o maior filósofo de todos os tempos?


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@Crespo1978 por favor, crie um tópico pra postar as capas da Revista Teen.

Estou com saudades.

Vou fazer, mas queria uma opinião deveria ser só da revista teen ou libera geral?

Sobre o tópico, li pouco sobre Olavo, mas foi em um dos seus vídeos que me fez começar a pesquisar e deixar de ser esquerdistas.

O COF tem um custo ridículo, e eu deveria para de preguiça e fazê-lo, embora tenha uma vida corrida com minha empresa e família.

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A filosofia mais antiga (grega, escolástica, nominalista, etc.) era responder perguntas. A filosofia moderna (iluminista) é fazer perguntas. Hoje, a duvida tem mais importância que a certeza. O que é um absurdo. Em nome de um "espírito crítico", você abre tanto a cabeça que o cérebro acaba caindo pra fora.

 

Chesterton escreveu sobre isso:

 

"A modéstia se moveu para o órgão da ambição. A modéstia se tornou o lugar da ambição; onde nunca significou ser. O homem duvidava sobre si, mas não sobre a verdade; isto foi invertido. Hoje em dia a parte do homem que afirma, é exatamente a parte que ele deve duvidar de si mesmo. A parte que ele duvida é exatamente a parte que ele não deve duvidar." The Divine Reason

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15 minutos atrás, John Reaper disse:

 

 

Isso é empobrecimento, porque a partir do momento que você esqueceu uma coisa você está mais pobre intelectualmente.

 

Quanto ao resto que você disse, rapaz, tu complica muito as coisas pra um negócio que é bem simples:

 

17 minutos atrás, John Reaper disse:

Guardadas as devidas proporções, ambas estão dizendo a mesma coisa. Um no plano das causas ontológicas, o outro no plano da descrição fenomênica. Querer julgar a validade de um em relação ao outro é o que Edmundo Husserl chamava de 'metabasis eis allo genos'.

 

Uma coisa não anula a outra. 

 

Foi a mal a resposta curta, kkkkkkkkkkkkkkkkk, é que não estou com muita paciência pra ficar ler muitas objeções pobres (mesmo que eu saiba que você seja um cara bem intencionado). Da próxima vez tento manter a atenção um pouco maior, como eu fiz no tópico da religião.

 

 

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3 minutes ago, danilorf said:

Isso é empobrecimento, porque a partir do momento que você esqueceu uma coisa você está mais pobre intelectualmente.

O conhecimento não foi esquecido, foi direcionado...

 

 

4 minutes ago, danilorf said:

Quanto ao resto que você disse, rapaz, tu complica muito as coisas pra um negócio que é bem simples:

 

 

Uma coisa não anula a outra.

 

N disse em nenhum momento que anula... Meus pontos eram sobre transmitir o conhecimento, aplicação do conhecimento e se isso é ou não empobrecimento intelectual...

 

 

Mas se vc n leu, eu n posso fazer nada...

 

Boa noite pra vc..

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1 hora atrás, vizerdrix disse:

Eu to pensando em fazer esse COF porque sou muito zero a esquerda em Fil, daí peguei uma matéria na universidade chamada "Filosofia Geral e Metafísica", onde o professor fará um semestre sobre Aristóteles, Platão, Descartes, Spinoza e Leibniz (pra esse filósofo ele vai tirar metade do semestre porque disse ser mais importante).

Até agora só comecei a ler Aristóteles, mas to com medo de ler um negócio e entender completamente errado. Talvez Filosofia seja uma disciplina que não dê pra aprender sozinho né, precisa de uma orientação.

 

Olavo diz que os maiores gênios da humanidade foram Leibnitz e Aristóteles, os dois sujeitos mais informados em seus respectivos tempos. A posição de seu professor é respeitável, mas eu tenho duas críticas a fazer sobre essa posição. Primeiro quero comentar sobre a organização dos escritos de Leibnitz. Ele é um filósofo reativo e escrevia conforme os problemas que surgiam no dia-a-dia. Além do mais, ele sabia que seus escritos poderiam suscitar a vontade de que pessoas os perseguissem. Então ele escondeu muitos dos seus escritos que só foram achados no século XIX ou mesmo XX. A segunda crítica dessa opção é que Leibnitz é relativamente pouco influente historicamente, até pelo que eu já disse sobre a organização de seus escritos. Os filósofos que te dariam uma perspectiva histórica maior, que te dariam uma base para encarar praticamente qualquer filosofia são Platão e Aristóteles. Todos os filósofos de alguma forma dialogam com eles.

 

Olavo diz que a vontade de entender um filósofo perfeitamente, entendê-lo historicamente, é nociva a filosofia. Ele recomenda que você faça sua própria interpretação, que você leia e veja que experiências são semelhantes as suas, quais ideias você se interessou mais e que gostaria mais de desenvolver. Claro que essa não deve ser sua interpretação final, é a sua interpretação inicial. Alias, não tem como começar pela interpretação final no início, né? rsrs, então relaxe, leia a seu modo, pode até mesmo viajar e usar sua imaginação de início. Sem esse estudo prévio, você não vai entender nada da visão histórica de Aristóteles.

 

E se for para começar com algum cara, recomendo que leia todos os diálogos de Platão. É um começo interessante.

1 hora atrás, Crespo1978 disse:

Vou fazer, mas queria uma opinião deveria ser só da revista teen ou libera geral?

Sobre o tópico, li pouco sobre Olavo, mas foi em um dos seus vídeos que me fez começar a pesquisar e deixar de ser esquerdistas.

O COF tem um custo ridículo, e eu deveria para de preguiça e fazê-lo, embora tenha uma vida corrida com minha empresa e família.

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Eu faço curso integral e não tenho tempo de semana. No final de semana tenho que fazer trabalho e estudos da faculdade. Mesmo assim consigo fazer uma aula por semana tranquilamente. A aula geralmente é de 1 hora e meia o áudio, e a versão escrita costuma ter por volta de 30 páginas.

 

_________

 

 

Tenho uma sugestão a fazer a vocês que possuem interesse pelo Olavo e que pretendem fazer o COF. Testem esse curso de história da filosofia antes. Pelo que me lembre, são 32 aulas de aproximadamente 2 horas. Foi um curso que me abriu a mente para Olavo e foi onde em passei a admirá-lo.

https://archive.org/details/HistoriaDaFilosofiaOlavoDeCarvalho

Editado por Visitante
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1 hora atrás, John Reaper disse:

O conhecimento não foi esquecido, foi direcionado...

 

Não, nesse caso não tem como você falar que foi direcionado, porque simplesmente perdeu-se a noção do que se queria dizer originariamente e passou-se a interpretar com o sentido distorcido que adquiriu na modernidade. 

 

Citar

N disse em nenhum momento que anula... Meus pontos eram sobre transmitir o conhecimento, aplicação do conhecimento e se isso é ou não empobrecimento intelectual...

 

Se o conhecimento não é transmitido corretamente, então houve perda intelectual. Isso é simples e não tem discussão. 

 

Uma coisa que acontece muito hoje em dia é que o pessoal não sabe diferenciar o que é Ciência e o que é Técnica, e julgam a "superioridade" do nosso tempo a partir dos avanços técnicos que nós obtivemos, ignorando que no campo do conhecimento apodítico - como o entendia Aristóteles - nós não avançamos nada, e até mesmo recuamos. Parece ser o seu caso.

 

A Ciência como ideal teleológico busca explicar um conjunto de fenômenos por um conjunto de leis comuns e que expliquem o todo desse conjunto. Por exemplo, a física newtoniana tem lá um conjunto de leis que explica o movimento dos corpos na escala macroscópica.

 

Já a Técnica nunca pode ser reduzida a um princípio comum que explique todo o aparato. Por exemplo, um computador; ele é composto de plástico - que é estudado pela química -, ele tem circuitos eletrônicos - que são estudados pela eletrônica e circuitos eletrônicos -, ele tem a linguagem binária, tem a tela de cristal... Enfim, você não pode explicar de maneira nenhuma um produto da técnica em vistas de um conjunto de leis comuns que unifica tudo.

 

A técnica visa um resultado, visa produzir um resultado na (ou controlar) a natureza. 

 

Dou como exemplo: uma coisa é você explicar o que é a morte. Outra coisa é você produzir o resultado morte (dar uma martelada na cabeça de alguém e etc.)

 

Então, como eu disse antes, o pessoal julga a "superioridade" do nosso tempo pelos avanços na Técnica. Só que, no campo dos porquês, nós estamos muito aquém do que estava o pessoal pra trás da modernidade.

 

Mesmo a ciência existente mais perfeita que existe hoje, a física quântica, não sabe direito do que eles estão falando e porque os fenômenos que eles descrevem acontecem daquele jeito; a única coisa que eles sabem é descrever probabilisticamente a trajetória das partículas sub-atômicas.

 

E me diga: onde isso é conhecimento? Você tem aí um monte de dados que você não faz idéia do que seja apenas. E mais, com base nesse "conhecimento" - que na verdade é um problema; é um ponto de partida para o conhecimento verdadeiro - proclamam a superioridade da nossa sociedade, e dizem que não é preciso estudar os antigos, que tem que afunilar o conhecimento e tudo mais - exatamente o que você disse.

 

Mas acontece, meu caro John, que essa foi justamente a proposta inicial da modernidade. E ela não deu certo.

 

O que também não significa que precisamos jogar tudo isso fora. Se nós assentarmos essas coisas em bases ontológicas mais concretas, como Husserl propõe, aí sim teremos avançado no conhecimento. Se não, é que nem um macaco (a ciência) cortar o próprio galho (a ontologia, cosmologia, metafísica e etc.) que está sentado. O bicho uma hora vai se estatelar.

Editado por danilorf
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5 minutos atrás, John Reaper disse:

Ngm quis responder minha questão sobre o "empobrecimento" intelectual... q triste...

Pera lá, estou fracionando as respostas, vou responder um pouco a cada post, se mandar uma muito grande de uma vez, ninguém lê.

1 hora atrás, Zanfran disse:

 

Os exemplos que citei foram os que o Torf já havia citado e que eu possuo um conhecimento mínimo sobre.

 

Quando eu digo que o esquerdista acredita em tudo, eu quis dizer que ele acredita em tudo que seu mentor fala. E temos que considerar que os jovens brasileiros são uns preguiçosos intelectualmente. Acreditam no que lhes convem e fazem daquilo uma verdade universal. A falta de seu argumento lógico não é motivo para questionar seus pensamentos. Esses "jovens" até são vistos aqui no fórum.

 

Mas o método da dúvida também irá te forçar a ler ambos lados, pois você ficará curioso sobre outras opiniões. Se tu acreditas em tudo, como tu fazes a distinção do que será útil ou não? A distinção não seria teu consciente questionando a validade da teoria? Não acredito que algo vá para o limbo apenas por ir.

 

Se tu achas que não buscamos conhecimentos através da dúvida, como tu achas que buscamos?  Não digo daqueles que questionam tudo por prazer, mas sobre aquela dúvida inicial que instiga a busca do conhecimento. Se essa dúvida não existisse, penso que ninguém viria ao fórum hipertrofia para buscar conhecimento sobre treinos e nutrição ou os filósofos tradicionalistas não criariam suas teorias.

 

Meu pensamento é que a filosofia se iniciou em torno de questões existenciais e para explicar acontecimentos "divinos".  A dúvida faz parte do ser - obviamente que aliada com crenças pre-existentes ou com as que resultam dos questionamentos.

Ah, então, entendi que alguns só acreditam no seu mestre, mas quando eu falo de acreditar em tudo e o que o Olavo diz, é acreditar até nos seus possíveis inimigos intelectuais. Ele afirma que aplica esse método de leitura aos livros marxistas que seria o extremo oposto dele. Ele tenta reviver aquelas informações descritas pelos comunistas, faz força para acreditar, mas de tanto fazer força uma hora, ele percebe que é simplesmente impossível que o comunismo seja verdadeiro.

 

Se você lê uma coisa sempre questionando, você não vivencia ela intimamente. O método da aceitação faz com que você tente viver uma filosofia no seu nível existencial. A dúvida existe no nível mental. Então se você ficar no nível da dúvida, só irá articular palavras entre palavras.

 

Como dizia Santo Tomás de Aquino, contra fatos não há argumentos. O que se faz com um fato? Você não argumenta ou questiona um fato, você o percebe. Olavo propõe um empirismo à moda antiga. No sentido moderno, empirismo apenas percebe a forma sensível das coisas. O empirismo de Aristóteles percebe as formas inteligíveis também. É uma 

 

Acredito que você tenha feito uma confusão. A dúvida não é o sentimento de ignorância que temos. É perfeitamente possível que você sinta que não sabe tanto e vá atrás procurar saber sem haver nenhuma dúvida. A dúvida coloca que um conhecimento que você tem talvez não seja verdadeiro. Não existe dúvida de nada, mas de alguma coisa. Às vezes ela é necessária, mas nem sempre. Enfim, sugiro que faça o curso para entender melhor esses pontos, é um pouco complicado te explicar.

 

 

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33 minutes ago, danilorf said:

 

Deixa eu tentar explicar o meu ponto de outra maneira...

 

Faça uma analogia entre conhecimento e dados na memória de um computador.. dados que levam um determinado tempo para serem transferidos e que ocupam um espaço determinado em uma memórica com capacidade limitada..

 

Quantos anos o Olavo de Carvalho demorou para ter o conhecimento que ele tem hoje? 40 ? sei lá...

Quanto anos meu ex-professor de espectroscopia molécular demorou para ter o conhecimento que ele tinha? Acho que uns 40 tbm...

 

Demorou 4 décadas para que cada um desses caras conseguisse arquivar todo esse conhecimento..

Depois do conhecimento básico láááá atrás, cada um deles tomou um caminho diferente por 40 longos anos, pra chegar onde chegou no seu campo de estudo..

 

O Olavo n vai conseguir chegar onde meu professor estava no campo de estudo dele, sem que ele dedique ao menos umas 3 décadas pra isso... E meu professor também n vai conseguir chegar onde o Olavo está sem que dedique também o mesmo período de tempo...

 

Uma terceira pessoa, não vai conseguir chegar onde os dois estão, sem que se dedique da mesma maneira...

 

Acho que vc já entendeu onde eu quero chegar, não há espaço, nem tempo, para que uma pessoa consiga chegar na vanguarda de diversas áreas do conhecimento... Vc pode argumentar que quase 400 anos atrás os caras conseguiam estar na fronteira do conhecimento em todas essas áreas, mas hoje a fronteira está muito além do que era (ao menos no campo da ciência)....

Usando o exemplo que vc citou... Simplesmente não dá para um indivíduo estar na fronteira do conhecimento da física quântica e também possuir um conhecimento absurdo da filosofia da ciência...

 

É por isso que o conhecimento se afunila, como consequência, e não como causa...

Se vc pegasse o Olavo lá atrás, e martelasse química na cabeça dele, ele não estaria onde está hoje no campo da filosofia... e em paralelo, se vc pegasse meu ex-professor e martelasse filosofia na cabeça dele, ele não saberia o que sabe da química...

 

Longe de mim dizer que um campo do conhecimento é mais digno de estudo do que o outro... São todos igualmente necessários, mas um único indivíduo não tem a capacidade de estudar todos com o mesmo afinco..

 

É por isso que eu digo que o conhecimento n foi perdido, e nem está sendo transmitido incorretamente.... Não há um empobrecimento intelectual, há um direcionamento, e sem esse direcionamento nenhum campo do conhecimento vai evoluir...

 

Pode até ser, que em função do meio de vida que nós levamos hoje, que as pessoas sejam meio que instintivamente direcionadas ao campo da ciência, e isso acaba defasando a evolução das outras áreas...

Mas isso já é outro problema..

 

 

eh nóis..

 

 

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10 minutos atrás, John Reaper disse:

 

 

Entendi seu ponto, e concordo com o que você disse sobre diferentes pessoas se dedicarem a diferentes assuntos. Porém a questão é bem simples: um físico hoje ignora questões da sua área de conhecimento que já foram ditas e estudadas antes - se não ignora, atribui um sentido totalmente distorcido ao que tinha sido produzido anteriormente. Por exemplo, eu não creio que a questão "o que é matéria?" seja irrelevante para a física, mas tem muito físico por aí que ignora completamente o status quaestionis da coisa - que é um ponto fundamental dessa ciência - e sai operando a ciência como um macaco que foi adestrado a andar de bicicleta. Entendeu o que eu quis dizer? Eu não disse que um cara que se interesse por física deva estudar ciência política, filosofia do direito e coisas assim; mas dentro do campo de estudo que ele escolheu pra si, ele não pode e não deve se dar ao luxo de ignorar o status quaestionis do que ele se propôs a entender; e nem pode se conformar com produtos colaterais que essa ciência produziu, ainda que não tenha atingido o seu objetivo principal.

 

Sobre a questão da física, veja esse vídeo, e perceba que o cara realmente sabe do que está falando e não ignora a evolução da discussão sobre o tema:

 

 

Editado por danilorf
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