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Olavo é o maior filósofo de todos os tempos?


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Talvez ele não leia faz 30 anos os clássicos dessa escola: Russel, Wittgenstein e etc.

 

Mas ele leu de cabo a rabo todos e não esconde informação de nada, e as críticas dele são muito bem fundamentadas e até meio óbvias quando você para pra pensar.

 

Agora quanto às discussões acadêmicas que eu disse, ele sempre acaba comentando em aula uma ou outra tese que ele viu no meio universitário americano - que no caso tem todo esse background da escola analítica.

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Olha esse Frango, dando moral para o Raso.

 

Já tive aulas sobre caras da Escola Analítica. Pode ser que ele não leia há muito tempo, mas ele disse que ficou estudando o Wittgenstein por bastante tempo e fez críticas bem fundamentadas a ele. Ele deve ter lido os principais cara da EA naquele tempo. Isso também não impede que ele não tenha lido indiretamente. Como esses caras são famosos, é possível ver vários comentários a eles por parte dos mais variados filósofos atuais.

 

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Pra mim ele fala muita besteira, mas nem tudo é descartável. Só é necessário separar o que faz sentido, o que não faz sentido, o que é besteira (ignorância e achismo) da parte dele. 

 

Só acho idiota os caras que idolatram ele, sendo que, como falei, ele fala bastante besteira tbm. Na verdade ele é um prato cheio pra quem gosta de conspirações, seria interessante ter um avô que contasse essas ESTÓRIAS malucas (misturadas com coisas reais) rs.

 

obs: Sobre a questão do Marxismo cultural eu concordo com ele

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Agora, Overisti disse:

Pra mim ele fala muita besteira, mas nem tudo é descartável. Só é necessário separar o que faz sentido, o que não faz sentido, o que é besteira (ignorância e achismo) da parte dele. 

 

Só acho idiota os caras que idolatram ele, sendo que, como falei, ele fala bastante besteira tbm. Na verdade ele é um prato cheio pra quem gosta de conspirações, seria interessante ter um avô que contasse essas ESTÓRIAS malucas (misturadas com coisas reais) rs.

 

obs: Sobre a questão do Marxismo cultural eu concordo com ele

 

Vamos lá, do alto da sua sapiência, nos diga que besteira ele diz.

 

Aliás, faça uma crítica da filosofia do Olavo que segue abaixo:

 

 

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23 minutos atrás, Zanfran disse:

 

Esse exemplo utilizou casos raros e que não tem muita relevância com o contexto atual. Antigamente havia maior rigidez na hora de publicar ideias. Agora é muito fácil propagar informações através da internet.


Quando tu me fala em acreditar em tudo, o que me vem a mente é a militância de esquerda. Me parece que eles não tem menor senso de realidade e apenas repassam a informação dita. E essa militância não começou com esse nível atual de imbecilidade, foi instaurada nos últimos anos. Isso nos mostra que já havia um certo controle na mente do povo. 

 

É muito fácil manipular outra pessoa, ainda mais quem está vulnerável, como os brasileiros que estão vivendo no caos. Só olhar os esquerdistas, seguidores do bolsonaro e afins, eles acreditam cegamente no que lhes é dito, pois acreditam que aquilo irá liberta-los da desgraça atual. Por isso tenho certo receio com formadores de opiniões, é difícil saber suas reais intenções. OBS: Isso não é uma crítica ao olavo, pois não tenho conhecimento amplo sobre o que ele fala.

 

Outra coisa, o conhecimento é adquirido através da dúvida, só busca o conhecimento aquele que tem dúvidas. Penso que se não duvidar/questionar o que lhe é dito, somente estará repassando informações. Sim, eu entendi o que o olavo quis dizer, mas expliquei de forma extrema, assim como a que ele apresentou.

 

OBS: Sei que isso foge ao tema principal do tópico, mas pelo menos é uma discussão, e não o que vimos nas últimas páginas. 

Epa, você já parou para pensar no método de educação esquerdista? Eles mandam duvidar de tudo, então se você acreditar em tudo, já estará se opondo a eles.

 

Além do mais, você me deu políticos como contra-exemplos. Estou falando de filosofia, intelectuais. Obviamente não é muito recomendável começar por Marx, Hegel, Kant, talvez não esteja preparado para aplicar esse método a eles. Mas com filósofos de estirpe clássica e tradicionalista você pode aplicar sem medo de ser trollado.

 

E o mais importante, o método de acreditar em tudo funciona pois você vai experimentar várias doutrinas diferentes. Você pode acreditar em tudo que o comunismo diz por exemplo porque amanhã você vai acreditar em tudo o que São Tomás de Aquino disser. E o tempo fará você fixar o que realmente é útil. Você fala do esquerdista que acredita em tudo, mas ele tentou acreditar em tudo que o Bostonaro diz?

 

E sobre a dúvida, ela é overrated. Ela passou a ser valorizada a partir de Descartes, mas na antiguidade ela não era tão valorizada. Muito se fala do espírito crítico de Sócrates, mas quem leu os diálogos platônicos percebe que não há tantas perguntas assim. A maioria das perguntas de Sócrates é se o seu interlocutor concorda com uma exposição ou não. A filosofia não é necessariamente pautada na dúvida, alias, ela não começou desse modo e durante a maior parte da sua existência ela viveu sem valorizar tanto a dúvida.

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8 hours ago, danilorf said:

Uma pequena contribuição minha acerca da polêmica newtoniana envolvendo o querido teacher:

 

"[...] Outro exemple de como o provincianismo temporal é danoso à inteligência é a concepção moderna sobre a física aristotélica e a newtoniana.

 

Na Idade média, a classe culta, em geral, aceitava a idéia de Aristóteles de que uma pedra cai ao chão porque existe uma espécie de 'desejo' de repouso. A pedra tenderia ao centro da Terra porque ela iria repousar no encontro com essa massa material maior.

 

Depois veio Newton, que expressou a queda dos corpos em termos da lei da gravidade, dizendo que a matéria atrai a matéria na razão direta das massas e na razão inversa das distâncias. E a partir dessa fórmula conseguiu descrever movimentos cósmicos enormemente complexos que não puderam ser descritos antes pela falta de instrumentos matemáticos.

 

Mas, na concepção atual, impera a idéia de que Newton impugnou o que Aristóteles disse, e que todo o pensamento posterior construído com base nas obras deste não passa de lenda. Só que essa visão fecha a imaginação para toda a riqueza do que produziu o filósofo.

 

Acontece que o que Aristóteles explica quando fala do 'desejo natural' é uma causa, enquanto o que Newton diz com a lei da gravidade é apena a descrição do fenômeno. O primeiro se refere ao porquê, o segundo ao como. Não existe um conceito matemático de causas, pois uma causa é um conceito de ordem metafísica que supõe uma visão integral da estrutura da realidade e uma hierarquia de fatores dentro dela.

 

Guardadas as devidas proporções, ambas estão dizendo a mesma coisa. Um no plano das causas ontológicas, o outro no plano da descrição fenomênica. Querer julgar a validade de um em relação ao outro é o que Edmundo Husserl chamava de 'metabasis eis allo genos'.

 

Se tomamos como único conhecimento verdadeiro a física newtoniana, imediatamente reduzimos a nossa cosmovisão para a de um mundo material descritível por movimentos matematizáveis, e tudo fora disso passa a ser lenda, invenção cultural, etc. Mas a física é um recorte, e a matemática se aplica a ela pois esse recorte eliminou tudo o mais que não fosse matematizável. Veja o empobrecimento intelectual que isso não causou.

 

Mais ainda, a partir do momento em que as leis de Newton passam a determinar a forma geral da cultura, o que acontece é que a psique individual se torna o único outro pólo de certeza que se pode apelar. De um lado temos Newton e de outro Descartes. 'Eu sei que o mundo funciona matematicamente' e 'eu sei que penso, logo existo'; essas são as minhas únicas certezas. Quer dizer, eu sei que existo, e aquilo que se me impuser como evidência provada eu aceitarei como verdadeiro, tudo o mais sendo apenas fantasia. E a loucura chega ao supra-sumo quando Kant diz que tudo o que nos vem do mundo exterior é um caos e que nossa mente ordena isto."

 

[...]

 

"Basicamente, Aristóteles diz que é próprio das coisas buscarem o seio da Terra para repousarem. Faz parte do que as coisas são, da substância delas.

 

Newton diz que não é um desejo das coisas, mas sim uma força que a matéria maior exerce sobre a menor, portanto, uma força externa aplicada aos corpos.

 

Mas a lei da inércia diz que os corpos tendem ao repouso, a não ser que uma força externa a ponha em movimento.

 

Daí podemos ver que o 'desejo natural' não vai contra essas duas leis de Newton. Aristóteles diz que é da substância das coisas repousarem, assim como diz a própria lei da inércia."

 

 

Não vai contra, mas se vc tivesse que transmitir esse conhecimento... como vc faria?

Pq por mais bacana que seja tentar analisar as coisas de um ponto de vista mais amplo, aplicar alguns conhecimentos de maneira não matemática é impossível...

 

Não creio que isso causa um empobrecimento intelectual, nossas capacidades são limitadas, nosso tempo é limitado, não dá pra tentar entender tudo.. Uma maneira de otimizar isso, é direcionar o conhecimento, afunilar o campo de estudo de um indivíduo...

As pessoas podem dizer que antigamente os caras faziam de tudo, pensavam sobre tudo e bla bla bla... Mas se fosse possível medir a quantidade de informação que uma pessoa possui, vc ia ver que um cara que está na vanguarda de um campo de estudo qualquer atual tem uma quantidade igual, ou até maior de informações do que os "faz tudo" da vida..

 

Pq da mesma maneira que é importante que haja alguém que saiba filosofar, é no mínimo igualmente importante que haja alguém que saiba calcular..

 

Oq ele diz nos parágrafos 5 e 6, e sobre isso causar um empobrecimento intelectual.... Isso n é empobrecimento, isso é direcionamento...

Eu poderia passar dias falando sobre coisas que esse cara não faz a mínima idéia, assim como ele passaria ainda mais dias falando sobre coisas sobre as quais eu n faço a mínima idéia... n pq somos burros, mas simplesmente pq estamos caminhando em direções diferentes do conhecimento...

Colocando qualquer diferença de capacidade de aprendizagem de lado, se ele quiser saber as coisas que sei, ele vai ter que passar 11 anos estudando o que eu estudei, e se eu quiser saber o que ele sabe, eu terei que passar sei lá quantas décadas estudando o que ele estudou.. isso além de indesejável é inviável..

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25 minutos atrás, Shapudo disse:

Epa, você já parou para pensar no método de educação esquerdista? Eles mandam duvidar de tudo, então se você acreditar em tudo, já estará se opondo a eles.

 

Além do mais, você me deu políticos como contra-exemplos. Estou falando de filosofia, intelectuais. Obviamente não é muito recomendável começar por Marx, Hegel, Kant, talvez não esteja preparado para aplicar esse método a eles. Mas com filósofos de estirpe clássica e tradicionalista você pode aplicar sem medo de ser trollado.

 

E o mais importante, o método de acreditar em tudo funciona pois você vai experimentar várias doutrinas diferentes. Você pode acreditar em tudo que o comunismo diz por exemplo porque amanhã você vai acreditar em tudo o que São Tomás de Aquino disser. E o tempo fará você fixar o que realmente é útil. Você fala do esquerdista que acredita em tudo, mas ele tentou acreditar em tudo que o Bostonaro diz?

 

E sobre a dúvida, ela é overrated. Ela passou a ser valorizada a partir de Descartes, mas na antiguidade ela não era tão valorizada. Muito se fala do espírito crítico de Sócrates, mas quem leu os diálogos platônicos percebe que não há tantas perguntas assim. A maioria das perguntas de Sócrates é se o seu interlocutor concorda com uma exposição ou não. A filosofia não é necessariamente pautada na dúvida, alias, ela não começou desse modo e durante a maior parte da sua existência ela viveu sem valorizar tanto a dúvida.

 

Os exemplos que citei foram os que o Torf já havia citado e que eu possuo um conhecimento mínimo sobre.

 

Quando eu digo que o esquerdista acredita em tudo, eu quis dizer que ele acredita em tudo que seu mentor fala. E temos que considerar que os jovens brasileiros são uns preguiçosos intelectualmente. Acreditam no que lhes convem e fazem daquilo uma verdade universal. A falta de seu argumento lógico não é motivo para questionar seus pensamentos. Esses "jovens" até são vistos aqui no fórum.

 

Mas o método da dúvida também irá te forçar a ler ambos lados, pois você ficará curioso sobre outras opiniões. Se tu acreditas em tudo, como tu fazes a distinção do que será útil ou não? A distinção não seria teu consciente questionando a validade da teoria? Não acredito que algo vá para o limbo apenas por ir.

 

Se tu achas que não buscamos conhecimentos através da dúvida, como tu achas que buscamos?  Não digo daqueles que questionam tudo por prazer, mas sobre aquela dúvida inicial que instiga a busca do conhecimento. Se essa dúvida não existisse, penso que ninguém viria ao fórum hipertrofia para buscar conhecimento sobre treinos e nutrição ou os filósofos tradicionalistas não criariam suas teorias.

 

Meu pensamento é que a filosofia se iniciou em torno de questões existenciais e para explicar acontecimentos "divinos".  A dúvida faz parte do ser - obviamente que aliada com crenças pre-existentes ou com as que resultam dos questionamentos.

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Eu to pensando em fazer esse COF porque sou muito zero a esquerda em Fil, daí peguei uma matéria na universidade chamada "Filosofia Geral e Metafísica", onde o professor fará um semestre sobre Aristóteles, Platão, Descartes, Spinoza e Leibniz (pra esse filósofo ele vai tirar metade do semestre porque disse ser mais importante).

Até agora só comecei a ler Aristóteles, mas to com medo de ler um negócio e entender completamente errado. Talvez Filosofia seja uma disciplina que não dê pra aprender sozinho né, precisa de uma orientação.

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