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Porque praticar uma alta ingestão de proteínas


Lucas, o Schrödinger

Posts Recomendados

48 minutos atrás, Gabriel Gama disse:

 

 

Se o único fator para o aumento do ácido úrico for a proteína, então muito provavelmente você é portador de insuficiência renal, porque em pessoas saudáveis, não portadores de insuficiência renal, uma dieta hiperproteica não faz aumentar os níveis de ácido úrico.

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44 minutos atrás, {..mAthEUs..} disse:

 

Se o único fator para o aumento do ácido úrico for a proteína, então muito provavelmente você é portador de insuficiência renal, porque em pessoas saudáveis, não portadores de insuficiência renal, uma dieta hiperproteica não faz aumentar os níveis de ácido úrico.

 

Hm, entao voce esta dizendo que pessoas saudaveis conseguem suportar qualquer dieta 4g ou mais de proteina por kg corporal sem aumentar a quantidade de excretas nitrogenadas no sangue? claro que existe um limite filhao. Eu tenho o meu. Só tenha cuidado em achar que nao tem e se danar a fazer dieta 5g proteina por kg, uns 3 meses tu troca teus rins pela maquininha de dialise do sus, ta filé.

 

ate pq, pelo menos ate onde sei, o que sobra da sintese proteica, é filtrado pelos rins e posto pra fora do organismo pela urina (o excesso) no caso... Entao se eu consumo muito mais do que necessito, logo a conta esta errada e vai sim exceder, por tanto gerar mais excretas que serao filtradas e postas pra fora... Me parece uma conta bem simples.

 

E não, nao sou portador de insuficiencia renal, ate pq o aumento de acido urico nao é o UNICO FATOR que causa insuficiencia renal. Fiz o teste de filtracao glomerular e, graças a Deus, nada.

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12 minutos atrás, Gabriel Gama disse:

 

Hm, entao voce esta dizendo que pessoas saudaveis conseguem suportar qualquer dieta 4g ou mais de proteina por kg corporal sem aumentar a quantidade de excretas nitrogenadas no sangue? claro que existe um limite filhao. Eu tenho o meu. Só tenha cuidado em achar que nao tem e se danar a fazer dieta 5g proteina por kg, uns 3 meses tu troca teus rins pela maquininha de dialise do sus, ta filé.

 

ate pq, pelo menos ate onde sei, o que sobra da sintese proteica, é filtrado pelos rins e posto pra fora do organismo pela urina (o excesso) no caso... Entao se eu consumo muito mais do que necessito, logo a conta esta errada e vai sim exceder, por tanto gerar mais excretas que serao filtradas e postas pra fora... Me parece uma conta bem simples.

 

E não, nao sou portador de insuficiencia renal, ate pq o aumento de acido urico nao é o UNICO FATOR que causa insuficiencia renal. Fiz o teste de filtracao glomerular e, graças a Deus, nada.

Apesar de eu não discordar de você,  a formação de ácido úrico é mais fácil por via de frutose (digo isso por experiência própria, de quem quase teve gota), o alto consumo de proteína não impactou no meu ácido úrico subir não, ele se manteve. mas quanto a ureia, concordo, mas isso deve ser analisado de individuo para individuo, mas via de regra, de 2 a 2,5g de proteína é uma ótima média, não vejo o porque passar disso, se a pessoa não use esteroides.

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Em um dos estudos citados no post inicial o Jose Antonio avaliou uma dieta com mais de 3g/kg de proteinas e os indicadores de função renal não foram comprometidos.

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8 minutos atrás, lucasf21 disse:

Apesar de eu não discordar de você,  a formação de ácido úrico é mais fácil por via de frutose (digo isso por experiência própria, de quem quase teve gota), o alto consumo de proteína não impactou no meu ácido úrico subir não, ele se manteve. mas quanto a ureia, concordo, mas isso deve ser analisado de individuo para individuo, mas via de regra, de 2 a 2,5g de proteína é uma ótima média, não vejo o porque passar disso, se a pessoa não use esteroides.

 

Obrigado por complementar man, é isso aí mesmo que voce falou. 

"individualidade biologica"

 

mas essa discussao me fez pensar, 2 semanas antes de fazer o exame, eu estava fazendo uso de um antiinflamatorio melocox, sera que essa porra sobrecarregou ? Minha dieta nem era tao hiperproteica assim...

1 minuto atrás, Shrödinger disse:

Em um dos estudos citados no post inicial o Jose Antonio avaliou uma dieta com mais de 3g/kg de proteinas e os indicadores de função renal não foram comprometidos.

justamente isso man, depende da pessoa que foi avaliada.

 

o MEU organismo, com as medidas e peso que tenho hoje, nao suportaria eu acho. Mas se foi um "atleta"? 

 

como eu falei, e o amigo falou: indivualidade biologica.

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3 horas atrás, Shrödinger disse:

 

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The effects of a high protein diet on indices of health and body composition - a crossover trial in resistance- trained men.

 

Antonio J, Ellerbroek A, Silver T, Vargas L, Peacock C. J Int Soc Sports Nutr. 2016 Jan 16;13:3. [PubMed]

 

BACKGROUND: Eight weeks of a high protein diet (>3 g/kg/day) coupled with a periodized heavy resistance training program has been shown to positively affect body composition with no deleterious effects on health. Using a randomized, crossover design, resistance-trained male subjects underwent a 16-week intervention (i.e., two 8-week periods) in which they consumed either their normal (i.e., habitual) or a higher protein diet (>3 g/kg/day). Thus, the purpose of this study was to ascertain if significantly increasing protein intake would affect clinical markers of health (i.e., lipids, kidney function, etc.) as well as performance and body composition in young males with extensive resistance training experience. METHODS: Twelve healthy resistance-trained men volunteered for this study (mean ± SD: age 25.9 ± 3.7 years; height 178.0 ± 8.5 cm; years of resistance training experience 7.6 ± 3.6) with 11 subjects completing most of the assessments. In a randomized crossover trial, subjects were tested at baseline and after two 8-week treatment periods (i.e., habitual [normal] diet and high protein diet) for body composition, measures of health (i.e., blood lipids, comprehensive metabolic panel) and performance. Each subject maintained a food diary for the 16-week treatment period (i.e., 8 weeks on their normal or habitual diet and 8 weeks on a high protein diet). Each subject provided a food diary of two weekdays and one weekend day per week. In addition, subjects kept a diary of their training regimen that was used to calculate total work performed. RESULTS: During the normal and high protein phase of the treatment period, subjects consumed 2.6 ± 0.8 and 3.3 ± 0.8 g/kg/day of dietary protein, respectively. The mean protein intake over the 4-month period was 2.9 ± 0.9 g/kg/day. The high protein group consumed significantly more calories and protein (p < 0.05) than the normal protein group. There were no differences in dietary intake between the groups for any other measure. Moreover, there were no significant changes in body composition or markers of health in either group. There were no side effects (i.e., blood lipids, glucose, renal, kidney function etc.) regarding high protein consumption. CONCLUSION: In resistance-trained young men who do not significantly alter their training regimen, consuming a high protein diet (2.6 to 3.3 g/kg/day) over a 4-month period has no effect on blood lipids or markers of renal and hepatic function. Nor were there any changes in performance or body composition. This is the first crossover trial using resistance- trained subjects in which the elevation of protein intake to over four times the recommended dietary allowance has shown no harmful effects. SPONSORSHIP: None listed.

 

Study strengths

 

This study breaks ground since it’s the first randomized crossover intervention examining the effects of a genuinely high protein intake (>3 g/kg/day), and it’s also the first to do this while including progressive resistance training as well as assessing a range of clinical parameters (including glucose, lipids, and renal function). The subjects were resistance-trained, which minimizes the confounding potential of novice or

 

As seen above, although the mean changes (average changes of the groups) were not significant between the normal and high protein condition, it’s interesting to note the individual responses. 2 of the 11 subjects gained fat mass in the high- protein condition (while the rest showed vary degrees of reduction), and 2 of the 11 subjects in the high-protein condition gained fat-free mass in the (while the rest showed pretty flat lines, indicating minimal difference). These relatively deviant responses are common in study samples, and they merely underscore the importance of bearing in mind that the results reported in research represent the group mean, but still may not necessarily apply to the individual. This is where personal trial and error comes into play. Research findings, if applied to practice, are best seen as relatively objective starting points from which to make changes if necessary. Individuals may sometimes be hypo- or hyper-responders rather than fit neatly into the presumptions of the data.

 

Another interesting and useful aspect of this study was the case- reporting of markers of kidney function in the two subjects with the highest protein intakes (table here). Despite protein intakes of 4.66 and 6.59 g/kg in the high-protein conditions, all renal parameters (blood urea nitrogen, creatinine, glomerular filtration rate, and ratio of BUN to creatinine) remained within normal reference ranges. In addition to these null findings, no adverse changes were seen in blood lipids, glucose, or hepatic function. These results strongly challenge the age-old lore that protein intakes above the current ‘official’ recommendations are cause for health concern. In this study, protein intakes in the high- protein group averaged approximately 4 times the RDA of 0.8 g/kg.

 

And now for perhaps the most interesting finding, which was the lack of significant difference in body composition between the normal and high-protein conditions. Here are the reported nutrient intakes:

 

And here are the body composition results, this time expressed as group means rather than individual data:

 

A highly intriguing finding is the lack of significant differences in body composition between normal and high-protein conditions despite a significantly higher intake in the high- protein group (by 369 kcal). Adding to this interesting finding is the lower fat mass in the high-protein group compared to baseline, although this difference did not reach statistical significance. Once again, we see a case of the “disappearing” protein, as observed in previous research by the same investigators.1,2 On a provocative note, The authors pointed out – as I did earlier – that 9 of the 11 subjects in the high-protein group showed a decrease in fat mass. They speculated that the study may have been underpowered (too few subjects) to detect a statistically significant loss of fat mass in the high-protein group – implying that a type II error (false-negative result) could have occurred. Bear in mind that this occurred in the group that was assigned significantly more calories.

 

So, how did the protein calories seemingly disappear? The authors propose 4 potential mechanisms: 1) increased thermic effect of exercise (TEE), 2) increased non-exercise activity thermogenesis (NEAT), 3) higher thermic effect of feeding (TEF), and inhibition of lipogenesis in the liver.3 I would add to these speculations that the additional protein consumed in the high-protein condition induced greater satiety,4 thereby driving down the intake of the other macronutrients, and thus reducing total caloric intake. It’s possible that this decrease was unconscious, and thus not reflected in the dietary records. Either that, or the subjects actually over-reported protein intake (purposely or not) in order to appease the demands of the research personnel. Another possibility is that the potential for the high-protein group to have experienced higher fecal energy losses.5

 

The findings of the present study extend the consistent body of literature showing that increased dietary protein is an effective modality for fat loss and/or the control of fat gain. In addition, it’s apparent that clinical concerns traditionally attributed to high-protein diets (particularly kidney dysfunction) are not likely a concern in folks without pre-existing disease

 

 

O mais surpreendente foi que o grupo high protein ganhou massa muscular (média de 1,2kg em 4 semanas) mesmo com um déficit de 40% do GCD. O grupo de controle (1,2g/kg de proteína) não ganhou massa muscular. O grupo high protein também perdeu mais gordura. Isso reforça a ideia de alta ingestão de proteína com déficits calóricos agressivos.

 

 

 

Essa parte do texto eu discordo completamente e digo mais ainda : EU DUVIDO que isso aconteceu, só acredito vendo. A nao ser que o cara esteja blindado com AE's,pq um cara NATURAL com deficit de 40% do CGD ganhar 1,2kg de massa magra eu DUVIDO. Só acredito vendo. 

 

Em relação ao resto do tópico concordo plenamente, alta ingestão de proteina ajuda na recomposição corporal e do meu ponto de vista é super benefico independente do objetivo : cutting ou bulking. E muito interessante essa parte do 'protein desappearing'. Acho que precisaria de mais relatos para se confirmar tal hipotese mas é algo bem interessante.

 

Deixo a seguinte questão para os que igual eu, acompanham o forum a mais de 4-5 anos : Engraçado né como 'a ciencia' e a opiniao do forum muda e evolui em questão de dois tres anos. Quem nao lembra a dois tres anos atras que bulking bom era 1g-kg gordura, 2g-kg prot e resto carbo (nego enfiava 500-600g carbo e ficava roliço) e agora temos topicos excelentes falando de particionamento de kcals, de superavits com gordura predominantemente nos macros, relatos de superavits com proteina alto, artigos sobre recomposicao corporal e etc. 

 

 

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Bem, interessantissimo, vou acompanhar a discussão, porém, concordo com todos no quesito de que :

"... O mais surpreendente foi que o grupo high protein ganhou massa muscular (média de 1,2kg em 4 semanas) mesmo com um déficit de 40% do GCD. O grupo de controle (1,2g/kg de proteína) não ganhou massa muscular. O grupo high protein também perdeu mais gordura. Isso reforça a ideia de alta ingestão de proteína com déficits calóricos agressivos.  ... " 

 

Só se aplicaria em casos onde se é obeso e sedentário, ou que está com muito AE pela simples matemática...

Eu tenho um GCD estimado em cerca de 3,200kcal com meus 100kgs e 1,91 ... 60% seriam 1920kcal que já seria menos do que minha TMB (que eu acho burrice dieta abaixo da TMB).. mas nessa linha, se eu fizesse uma dieta de 5g/kg, já seriam 2000kcal, então já não teria 40% déficit, além do simples fato de ter que me alimentar 100% de proteína pura, o que acho muito improvável de ser mantido... então, vejo que uma dieta hiperproteica com 40% déficit seria na verdade uma dieta 100% proteica, que realmente acho que pra um natural com um bf < 20%  que já treina, não conseguiria ganhar massa magra.

Fora isso, não tenho argumentos pra questionar ;D

 

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Abordagem completíssima e muito bem feita do assunto, que ao meu ver é um dos nossos próximos passos para a evolução.. assim que passar meu fim de semana de competição pretendo entrar mais afundo para debatermos e aprendermos juntos. Excelente @Shrödinger.

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